quinta-feira, outubro 30, 2003

As cheirosinhas estão a chegar a Poiares..........................






Vai ser bonito vai.....farda ja existe em Poiares para o Cartaz.....aproveita-se a da Confraria da Chanfana e colocam-se uns out doors na Rotunda dos Placards

Uma vergonha...para quem não tem vergonha nenhuma......

Um cemitério abandonado pela caturrice de 2 "Prusidentes" democraticamente eleitos pelo povo " como fazem sempre questão de referir.

Para o que estavamos guardados.

Para mostrar obra, ha uns 4 anos, os "Prusidentes" resolveram degladiar-se para fazer umas obras para o alargamento do cemiterio das Lavegadas.

Manda um, manda outro e não se entendem. Com puro humor negro ate fazem questão de não se entenderem.
_____________

.....um dá Musica..........o outro dá Pontapes (para não dizer outra coisa..)


Para vergonha da população das Lavegadas ainda se encontra aberto e em estado de abandono o referido cemiterio sem convicção de ninguem de quando é que os "Prusidentes" se entenderão para acabar as obras.

Recentemente uma matilha de cães invadiu o cemitério da freguesia das Lavegadas, levando à vandalização de várias sepulturas, sendo que uma delas ficou à beira da profanação.



Comentários cá do je..........

Não ha duvida que só em Poiares isto é possivel.

O Prusidente dos prusidentes ate tem uma cassete gravada e repete.........os habitantes de Poiares são um povo maravilhoso que sabe interpretar os valores do 25 de Abril que são os valores da solidariedade e do humanismo.....

É preciso ter lata.........nem em Africa.

Mas será que não aparece por aí um Lavegadense que dê uma lapada no focinho destes prusidentes?

Já não ha homens como antigamente....


O que fez a festa da Chanfana.......

O Zézito ficou tão satisfeito depois de ter sido entronizado na chanfana que já não reparava no que dizia......

Assim o Zézito quis proporcionar à sua esposa, uma noite inesquecível, no dia do primeiro aniversário do casamento.

Resolveu, então, convidá-la para jantar e actuar de acordo com o que via os outros maridos fazerem...

Estando já no restaurante, observou então o casal mais próximo e viu o homem pegar no açucareiro e dizer para a mulher:

- "Açúcar, meu torrãozinho?"

O Zézito achou aquela frase fascinante! Olhando para outro casal numa mesa mais adiante, viu o cavalheiro tirar uma colher de mel dum frasco e dizer para a esposa:

- " Mel, minha abelhinha?"

Mais uma vez, o Zézito achou fantástica, aquela frase. Por fim, tirou um pedaço de chanfana do seu prato, olhou confiante e profundamente nos olhos da sua jovem mulher e disse:

- "Chanfana, minha cabra?"

quarta-feira, outubro 29, 2003

Os Velhos no Meio dos Pinheiros ..........................

Um dos aspectos mais interessantes da entrevista que o Presidente da República concedeu anteontem ao PÚBLICO/RTP/Rádio Renascença está na tentativa de demonstrar que Portugal existe para lá do processo judicial da Casa Pia.
Jorge Sampaio tentou demonstrar que essa existência é real em muitos domínios de sucesso mas também noutros onde não conseguimos sair da cepa torta, como a educação, a saúde e a economia. Sobretudo, Sampaio não ignorou um país rural, interior, penalizado por todo o tipo de misérias que está expressivamente ilustrado na ideia que deixou sobre os incêndios: " Se podemos tirar alguns ensinamentos dos trágicos incêndios do Verão é que há um outro Portugal que o país urbano redescobriu. Estão lá os velhos, no meio dos pinheiros. Tiveram uma derrocada absoluta nas suas vidas e nós temos que recompor isto".

Estão lá os velhos, no meio dos pinheiros... É verdade, nessas imagens terríveis está um país que só merece a atenção do tal Portugal urbano de cada vez que há uma tragédia. Foi assim com os dramas e as mortes cíclicas dos incêndios, das quedas das pontes, dos acidentes de viação com autocarros. É assim em cada caso de abuso sexual e morte de crianças.

A desprotecção social é um dos aspectos mais chocantes do tempo em que vivemos, uma época em que os dirigentes políticos mais depressa se acotovelam para discursar na inauguração de um estádio de futebol do que se empenham em aparecer junto de quem sofre. As inaugurações de estádios rendem votos, as políticas para um interior despovoado de eleitores não rendem nada. Essa é a realidade cruel de uma política calculada em função da densidade populacional e de eleitores e não de um ideal de um desenvolvimento igual para todos. Os discursos sobre o interior, na verdade, não passam hoje de uma retórica inútil na esmagadora maioria dos programas e intenções de campanha eleitoral.

É por ser essa a atmosfera da cultura dominante que esses velhos, de que nos fala Sampaio, "estão lá no meio dos pinheiros", sozinhos, abandonados e desprezados. Eles são o depositário do imenso desprezo que o esquecimento do interior comporta. Mas eles são também uma metáfora do mesmo povo desprezado pelos srs. gestores da EDP que vão transferir para o bolso dos contribuintes o custo dos despedimentos (da "reestruturação"...) que estão a congeminar. Ou os srs. da Docapesca que vão despedir sem apelo nem agravo umas centenas de trabalhadores por causa da Taça América que há-de vir. À cautela, despede-se as pessoas e depois logo se vê. Palavras para quê...

Ver o Publicopor Eduardo Damaso.

O Governo despreza o Distrito de Coimbra................

Enquanto Aveiro tem dois poderosos governantes, Coimbra tem um “um e meio”. A contabilidade é feita, para explicar por que é que o PIDDAC deste distrito é inferior ao do primeiro em 70%

O deputado Vítor Baptista, justificou ontem o “vergonhoso” Plano de Investimento e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) para Coimbra com o défice de representação do distrito no executivo de Durão Barroso.
«O distrito de Coimbra está muito mal representado no Governo», afirmou Baptista, comparando-o com o de Aveiro, que tem no Governo Marques Mendes e Paulo Portas - cabeças de lista do PSD e do PP por este círculo eleitoral, nas últimas legislativas - e vai receber mais 121 milhões de euros de PIDDAC (mais 70,6%).
Em conferência de Imprensa para analisar o Orçamento de Estado e o PIDDAC de 2004, o deputado Fausto Correia recorreu à ironia ao falar da representação do seu distrito no Governo: “Coimbra tem um governante e meio”, afirmou, considerando, implicitamente, que o secretário de Estado da Administração Interna, Luís Pais de Sousa, conta como uma unidade, e o secretário de Estado do Trabalho, Luís Pais Antunes, como meia, por não ter residência no distrito.
O PIDDAC de 2004 acentua, de facto, um ciclo de desinvestimento em Coimbra iniciado este ano.
Como frisou Baptista, entre 1995 e 2002, o PIDDAC para o distrito veio sempre a aumentar, chegando, no ano passado, aos 218 milhões de euros. Já o PIDDAC de 2003, o primeiro a ser elaborado pelo Governo em funções, dotou Coimbra de 211 milhões de euros. Seguindo a tendência decrescente, o do próximo ano vai contemplar o distrito com 171 milhões de euros, o que corresponde a uma diminuição de 19%, relativamente a 2003.
O líder da Distrital de Coimbra não se cansou de recorrer a números para sublinhar a ideia de que «o Governo despreza Coimbra», com o PIDDAC de 2004: «O investimento per capita no distrito será de 387 euros, quando a média nacional é de 566 euros» (menos 32%).
Para Baptista, «sempre que o PSD é Governo no país, Coimbra é penalizada e prejudicada. (…). Distritos como Aveiro, Braga, Faro, Lisboa, Porto, Santarém e Setúbal têm investimentos superiores a Coimbra», comparou.

PIDDAC aumentará desemprego

O distrito de Coimbra - onde as últimas legislativas ditaram uma vitória do PS sobre o PSD por 800 votos - viu a sua taxa de desemprego aumentar em 35%, entre Janeiro e Julho de 2003, quando, no resto do país, o crescimento foi de 28,4%.
Ora,a diminuição do investimento público, em 2004, não só vai acentuar o problema do desemprego no distrito, como vai diminuir o seu poder de compra (ligeiramente inferior à média nacional) e contribuir para o envelhecimento da população, face à incapacidade de fixar na região os recém-licenciados da Universidade de Coimbra.
Diminuir o investimento público para combater o défice das contas do Estado não é uma estratégia adequada ao desenvolvimento do país, considerando que o que faz falta é cortar em despesas desnecessárias e implementar medidas eficazes de combate à fraude fiscal.



segunda-feira, outubro 27, 2003

Ambiente - Rouquidão cívica............


Obter informação, participar nas decisões e aceder à justiça em matéria de ambiente. Eis o objectivo de uma convenção agora ratificada. Para a tão necessária «Perestroika» na nossa Administração e o cumprimento da mais brilhante invenção europeia: a democracia
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Parabéns! Desde Agosto deste ano somos todos membros da Convenção de Aarhus. Para um país como o nosso, é uma excelente notícia. Mas quantas pessoas conhecem o «contrato» em causa? E sabem o que foi assinado? Aarhus é o quê? Uma seita? Uma galáxia? Uma marca?

Nenhuma dessas coisas. Trata-se de uma cidade dinamarquesa, onde a UE assinou um compromisso dedicado a estimular as formas de participação da sociedade civil no governo ambiental dos seus países, concretamente sobre três pontos cruciais: acesso à informação, participação pública na tomada de decisões e acesso à justiça em questões ambientais.

Há muito que a Europa, por meio de directivas e lançando mão de recursos tecnológicos modernos («e-government», simulação de projectos...) vem cumprindo um programa persistente de dinamização e modernização da vida democrática, com medidas concretas de desimpedimento burocrático, transparência nos actos administrativos e acesso dos cidadãos a formas de intervenção nas decisões administrativas que os afectam directamente.

Ajudar a cumprir a mais brilhante invenção política da Europa - a Democracia - é afinal o objectivo da convenção agora ratificada por Portugal, e que já entrou em vigor. O Conselho Nacional do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CNADS) promoveu na Gulbenkian um primeiro debate sobre os seus conteúdos. Mas falta saber o que está preparado tanto na sociedade civil como na Administração Pública, para que a dita convenção não passe de mais uma legislação transposta directamente de Bruxelas para o «Diário da República», e deste para a gaveta.

O balanço da participação e informação cívicas, ao cabo de quase 30 anos de democracia, é muito negativo. O país tem um grande défice informativo. Se é verdade que as pessoas têm hábitos de inércia na busca de informação e na participação, também não vêem a sua vida facilitada em nada. Quando se querem informar deparam com sucessivos bloqueios, obstruções e opacidades.

O Estado ainda hoje não cumpre a sua função de levantar e organizar informação. Apesar de existir desde 1990 uma Lei de Acesso aos Documentos Administrativos (LADA) e uma Comissão para o mesmo acesso - a CADA -, os resultados de ambas são ínfimos. Continuamos com os mais baixos índices de militância associativa da UE. Não se cultivou nem treinou o hábito de participar, dando às pessoas a sensação de que a batota, o amiguismo e a cunha são sempre mais eficazes... O Estado tem-se limitado a cumprir proformas legislativos, como a consulta pública, mas não lança medidas sérias e efectivas para que as pessoas se envolvam nas decisões desde o início.

ANOREXIA CÍVICA




A uma longa sujeição bovina de «come e cala», seguiram-se décadas em que nada de eficaz foi feito para curar a anorexia cívica da maior parte da sociedade civil portuguesa. Fora o carreirismo partidário, olha-se com desconfiança quem se meta em coisas da política ou do poder. As próprias associações cívicas que se não dediquem exclusivamente à caridade ou ao futebol são enxotadas como moscas ou esmagadas como pulgas.

O país pode já não estar amordaçado, mas ninguém se lembrou de lhe recuperar as cordas vocais. Quando não está totalmente afónico, está pelo menos rouco e, de quando em vez, solta umas fífias que espanta os decisores. Por isso, a nossa democracia sofre bem mais do que muitas outras democracias no Ocidente. E essas preocupam-se muito mais do que nós com os perigos reais de desvitalização face ao poder descomunal das forças globais e, muito particularmente, à concentração e capacidade manipulatória dos grandes impérios mediáticos.

Continua-se a impedir aos cidadãos o acesso às informações sobre os actos administrativos; a desmotivar o interesse pela envolvente dos problemas em causa; a calendarizar as consultas públicas obrigatórias para as épocas mais desfavoráveis - Agosto ou Natal; e até a subverter-lhes os resultados, executando decisões superiores no completo desprezo pelo resultado das poucas consultas realizadas. Chegou-se ao cúmulo de proibir as sessões públicas, como no caso da última legislação sobre a avaliação de impacto ambiental.

DEIXEM-NOS PARTICIPAR!



Veja-se o que sucede com o simples acesso à informação. A Liga para a Protecção da Natureza demorou meses a obter da Direcção Regional de Economia de Lisboa o número de licenciamentos de pedreiras de Ourém, ou o parecer do Parque Natural da Madeira sobre a instalação de um duvidoso radar no Pico do Areeiro (que ainda não conseguiu). A Quercus esperou meses para ler o contrato de privatização da cimenteira da Arrábida solicitado ao Ministério das Finanças; ou para aceder ao processo de uma estrada em pleno Parque Natural do Douro Internacional, ou da urbanização Nova Setúbal em montado de sobro.

Razões? Bloqueio da informação. Resultados? Passa o tempo útil de intervir. Como desabafava Helena Freitas, ex-presidente da LPN, na Gulbenkian, ao fim de anos deste calvário, corre-se «o risco da indiferença». Isto são as associações. Agora imagine-se o cidadão comum. O Estado não pára de mandar a sociedade civil lá para baixo, enquanto ele governa lá em cima. Nem de considerar qualquer barulho que lhe chegue aos ouvidos como um entrave ao seu direito olímpico a governar súbditos. «Deixem-nos Trabalhar!». Pois sim. «Deixem-nos Participar!»

Todos os inquéritos revelam uma vontade generalizada de maior participação e de mais informação. Ainda que mantidas em estado de asfixia, as associações multiplicaram-se. Ensaiaram-se petições populares. Começaram a surgir protestos públicos espontâneos e listas de abaixo-assinados. As queixas à CADA quadruplicaram entre 1997 e 2001, tal como aumentaram as queixas às instâncias comunitárias e os apelos aos «media».

A situação é insustentável, porque vai no sentido oposto a tudo quanto vem sendo feito na UE, desde a Agenda Local 21 (que obriga os municípios a mudarem o estilo de governação, no sentido de envolver os munícipes); até à Convenção de Aarhus e às novas directivas sobre acesso à informação.

Para mudar, são precisos reforços nos mecanismos de obtenção, tratamento e divulgação da informação na Administração Pública sobre ambiente e território. Neste sentido, o próprio PR, ao apresentar a Convenção de Aarhus na Gulbenkian, alertou para o absurdo de «uma administração central que dispõe de menos de 1% do seu orçamento para administrar o ambiente, ordenamento e cidades».

O RISCO DA INDIFERENÇA



O CNADS propõe, entre outras coisas, generalizar e divulgar balanços ambientais do país, das autarquias e das empresas. Igualmente, é preciso criar condições práticas que promovam a consulta e acompanhamento dos planos e projectos em todas as suas fases, de modo a que as pessoas não apanhem o «filme» só no fim, evitando incompreensões e reacções negativas. O processo participativo tem de começar cedo.

É preciso criar instituições especializadas na resolução de conflitos ambientais e na obtenção de consensos, multiplicando e desenvolvendo para o ambiente a experiência positiva de formas de justiça como os tribunais arbitrais, os tribunais específicos, os juízos de paz. Além das Provedorias de Ambiente.

A participação pública não é nenhum bicho de sete cabeças. Outros países podem fornecer-nos exemplos de expedientes eficazes para inverter esta situação. À escala municipal, os casos são inúmeros. Em várias cidades europeias e americanas, já não passa pela cabeça dos autarcas que os cidadãos não intervenham em decisões de escala local que afectem a sua vida quotidiana - tais como o destino de um espaço público devoluto, a passagem de estradas ou a construção de um túnel. Fechar ruas do centro de Paris passou por um processo participado. Construir túneis rodoviários em Barcelona, também. O destino a dar a um espaço livre na cidade de Seattle, idem.

Faz parte das regras da democracia e constitui condição essencial para combater a sementeira contrademocrática que tem grassado no país. Quem semeia obstáculos colhe a indiferença pública. E a indiferença pública é a última coisa que acontece antes de uma democracia colapsar.



Texto de Luísa Schmidt
Ilustrações de Luís António / WHO




Inaceitável
É inaceitável que a Câmara Municipal de Lisboa (CML) obstrua, ilegal e sistematicamente, o acesso de um cidadão - que para mais preside a uma associação cívica, a CIDAMB - à informação sobre processos públicos com interferências graves e determinantes na vida dos habitantes e utentes da cidade de Lisboa.

Foram pedidas informações sobre os processos do túnel do Marquês, do Parque Mayer, das urbanizações do Benfica, do Casino, da autopublicidade camarária. Todos foram recusados, levando José Sá Fernandes a recorrer ao Tribunal Administrativo. Só com a justiça à perna, é que, alguns meses depois, a CML vai largando mão de informações básicas. É uma vergonha para o presidente da CM que os seus serviços não executem actos da mais elementar transparência administrativa.

Entretanto, ganho o acesso a estas informações por força do tribunal, há coisas que ficam irremediavelmente perdidas: preciosos meses de espera durante os quais se criaram factos consumados eventualmente irreversíveis.

A gravidade chega ao ponto de ter sido dificultado o acesso a uma deliberação sobre alterações ao regulamento do Plano Director Municipal (PDM) que vai ter consequências graves no ordenamento urbano de Lisboa - tal como o aumento dos índices de construção e a transformação de usos. Tudo isto à revelia do actual processo de revisão do PDM de Lisboa. No mínimo é suspeito, além de poder ser impugnável.

Estes factos são tanto mais graves quanto acumulam antecedentes no Ministério Público. Este, nos últimos três anos vedou ao mesmo advogado da mesma associação o acesso à informação acerca do imbróglio de um loteamento na envolvente do Palácio da Ajuda (Rua das Açucenas). Além disso, não deu seguimento às queixas apresentadas sobre a destruição de imóveis classificados numa cidade património mundial como é o Porto (devido à Ponte do Infante); o sórdido historial dos loteamento na praia do Abano; a nauseante boçalidade de destruição da Quinta da Bacalhoa - monumento nacional desde 1910; e as urbanizações dos terrenos do Benfica.

A função do Ministério Público é ser «advogado geral» do interesse público. Será?



Alerta
No mesmo ano em que Portugal ratifica uma Convenção onde o acesso a dados e informações é uma peça basilar de toda a vida cívica, política e económica dos países europeus, o Instituto Nacional de Estatística (INE) toma a infeliz decisão de condicionar o acesso a grande parte dessa informação, justamente àqueles que mais necessitam dela e que maior proveito poderão trazer ao país no seu tratamento: os cientistas e investigadores.

Após alguns anos, durante os quais, num gesto de produtiva colaboração (e segundo um acordo com a Fundação de Ciência e Tecnologia), facultou gratuitamente os seus dados para fins científicos, o INE vem agora inverter a situação e reclamar o pagamento desse acesso inviabilizando pela base uma das coisas de que o país mais precisa: conhecimento. Tudo isto depois de ter recebido uma quantia elevada da FCT para criar uma plataforma tecnológica que permitisse, a prazo, o acesso remoto dos investigadores e recuperar informação histórica.

Advinha-se por detrás disto não uma má intenção, mas mais uma triste consequência da chamada «salvação» das contas públicas. Contudo, por este caminho, rapidamente passaremos da desaceleração do desenvolvimento ao regresso à pedra lascada.

Espera-se que a nova equipa do Ministério da Ciência e Ensino Superior, que julgamos mais esclarecida, não demore a emendar este mau passo.



Aprovado
A sociedade civil pode estar muito esmagada, mas está longe de estar morta. Um grupo de cidadãos interessados em que o litoral do país não se transforme todo ele num lixo imprestável desencadeou um abaixo-assinado protestando contra uma sucessão de trafulhices que ameaçam o Parque Natural do Sudoeste Alentejano (www.petitiononline,com/sudoeste). E já recolheu mais de 15 mil assinaturas!

Que interpretação farão deste facto os presidentes do parque, das autarquias, do Instituto de Conservação da Natureza, bem como o secretário de Estado de Ordenamento do Território, o ministro do Ambiente e o primeiro-ministro? E perante a dimensão inusitada desta lista de assinaturas — suficientes para legalizar três partidos — , que não parou ainda de crescer, terá o PR algo a comentar sobre este facto? E que destino se lhe irá dar? O de Bruxelas ou o da dignidade pátria nacional?

sexta-feira, outubro 24, 2003

Viveiristas associam-se .......Miranda do Corvo, Coimbra, Lousã, Góis e Poiares

Mapa da Região

Miranda do Corvo, Coimbra, Lousã, Góis e Poiares produzem dois terços das plantas de viveiro comercializadas no país. Motivo para os profissionais do sector destes concelhos se associarem.

Actualmente, são 141 os viveiristas legalizados na região da Beira Litoral, representando qualquer coisa como 65% da actividade a nível nacional. Pertencem aos concelhos de Miranda do Corvo, Coimbra (sobretudo freguesia de Ceira), Lousã, Góis e Poiares. Muitos herdaram a profissão de pais e avós, pelo que este é um sector com importância em termos do património cultural, económico e social de algumas famílias da zona.
Diz a inspectora fitossanitária da Direcção Regional de Agricultura da Beira Litoral (DRABL), Fernanda Franca, que o próprio número de inscrição junto da Direcção Geral da Protecção das Culturas (DGPC) – que serve de cartão de visita e para contactos comerciais nos locais de venda (mercados e regiões vocacionadas para instalação de pomares industriais) – chega a ser um legado familiar. Confirma o produtor Sebastião Lopes da Graça que «há aldeias inteiras a trabalhar nisto».

A Presidente da Câmara de Miranda do Corvo Fátima Ramos alertou para o problema da concorrência espanhola, considerando que «associados [os viveiristas] mais facilmente podem progredir», conseguindo ainda «maior capacidade reivindicativa».
Paralelamente, a autarca aproveitou para anunciar a quinta edição da Feira da Árvore, que este fim-de-semana decorre em Semide, com mais de 20 expositores presentes no pavilhão gimnodesportivo desta freguesia: «Mais uma ajuda na promoção do sector e uma forma de publicitar algo que é nosso».


Comentarios cá do je.........

Como Poiares já é a capital do artesanato ( do palito....) e capital universal da chanfana (das cabras sem rebanhos)....podia-se agora com isto, candidatar-se à capital do pêssego.......não lhe ficava nada mal.

Depois criava-se a Confraria do Pessego e da Pessega.....com umas vestimentas feitas de pele de pessego e chapeus com caroços para espantar as moscas.

Esperem-lhe pela pancada. Ainda nos vamos candidatar a confrades do Pessêgo...e depois convidamos os confrades da Ameixa e da Nespera.

in Diario de Coimbra

quarta-feira, outubro 22, 2003

“O Governo é o reflexo da "incultura" geral que atravessa o país”
Foi um “guerreiro” contra o Estado Novo. É um democrata respeitado por todos. Teve alguns inimigos, mas nenhum chegou à sua idade: 103 anos! Por isso «já morreram todos», disse com uma gargalhada Fernando Valle em entrevista que concedeu ao Diário de Coimbra, na sua casa, em Coja. Com uma lucidez invejável, Fernando Valle relembra parte do seu passado, fala do presente e aborda o futuro, que «está nas mãos dos jovens».
Até hoje a pior doença que teve foi «uma febre tifóide» e raramente tomou medicamentos, «exceptuando uma aspirinazita» que toma todos os dias. Todos os dias, também, faz o seu passeio a pé, vai à vila de Coja, ao “Café Abaneza”, onde toma o pequeno almoço e lê os jornais para se manter informado. Aos 103 anos ainda tem os seus prazeres gastronómicos e não dispensa um bom bife, tenrinho, «bem temperado», e um bom tinto do Dão, «que é muito bom!». Tão bom que, confessa com um largo sorriso, «de vez em quando já tenho apanhado um bom alegrete». Para «imitar os grandes», começou a fumar aos 15 anos e só parou aos 80 «por causa do catarro». Não tem segredos para explicar a sua longevidade, mas conta durar mais «uns anitos», e, por isso, afirma não pensar na morte

Ainda os Codigos Postais.............

Ha uns dias enviei uma carta que não levava os 7 digitos do Codigo Postal para um cliente da zona da Grande Lisboa.

Levou 11 dias a chegar ao seu destino. Modernices.

O nome , endereço de policia e os 4 digitos que lá estavam....estavam correctos.

Verificou-se pelos carimbos.....que andou a passear pelas estações de Abrantes, Santarem e Vila Franca de Xira...........ate pensei que tinha ido na cheia do Tejo.

Mas sempre chegou.....valha-nos isso.

Pensamos que a culpa não seja dos CTT de Poiares....onde foi metida.

Assim, vamos aqui dar-vos o link dos Codigos Postais deste País, para que consultem sempre que tenham necessidade de enviar correspondência.

Codigos Postais , mas depois de entrar no site dos CTT vá ate aos Codigos.

segunda-feira, outubro 20, 2003

VI Feira Distrital do Mel Certificado, da Castanha e da Noz..........

A Rua Ferreira Borges em Coimbra poderia ter vivido no passado fim de semana o dia mais doce do ano, não fosse o mau tempo, que terá afastado alguns dos potenciais visitantes e compradores da VI Feira Distrital do Mel Certificado, da Castanha e da Noz.

Ainda que este ano a quantidade de mel não abunde – na região demarcada da Serra da Lousã registou-se uma quebra de 25 toneladas, em 2002, para 19 toneladas -, a qualidade continua a ser a principal preocupação dos apicultores.
A ampliação do número de produtores com o selo da certificação é um dos objectivos da Lousamel, que, nesse sentido, celebrou com as 10 autarquias da região demarcada de denominação de origem “Mel da Serra da Lousã (Arganil, Góis, Lousã, Miranda do Corvo, Pampilhosa da Serra, Penela, Vila Nova de Poiares, Castanheira de Pêra, Figueiró dos Vinhos e Pedrogão Grande) um protocolo.

O acordo assinado, prevê que cada Câmara Municipal contribua com cerca de 105 mil euros para a realização de um programa de assistência técnica e incentivo à produtividade.
A contratação de dois técnicos, a aquisição de uma unidade móvel de extracção do mel em zonas difíceis e a ampliação da central de recolha do mel na Lousã, são outras das medidas previstas.


Comentários cá do je......

Vamos ver quem cumpre. Poiares tem obrigação de cumprir.

Revisão do PDM preocupa autarcas.....em Poiares não........

Mas isto passa-se noutro concelho. Novas democracias.........

A comissão permanente da Assembleia Municipal visitou mais duas freguesias, a de Alhadas e Santana, tomando conhecimento dos principais problemas dos autarcas locais.
A revisão do PDM continua a ser o “calcanhar de Aquiles” para o desenvolvimento do interior e Daniel Santos diz que, provavelmente, «chegou a hora de se dar um murro na mesa»

Tem sido assim, desde o início do mandato. Elementos da Assembleia Municipal, representantes dos vários partidos e que integram a comissão permanente efectuam, de três em três meses, uma visita a diversas freguesias, ficando a conhecer os problemas, as dificuldades, as aspirações e até aspectos da história das diversas localidades.
No sábado foi a vez de mais duas freguesias, a de Alhadas, onde os problemas na sua maioria são «reincidentes», como nos explicou o presidente da junta. Jorge Oliveira centrou-se, no entanto, na Casa da Renda, um belo edifício histórico mas «a entrar em ruínas», nos casos de saneamento, como no Carvalhal «que ainda não funciona», na Serra de Alhadas e no Farol e também no projecto de reabilitação do Arnal, para zona de lazer..........


Vale a pena ler o que vem no Diario de Coimbra

Comentarios cá do je...........


Em Poiares ????....mas qual PDM qual carapuça.....
Haverá ainda Assembleia Municipal?...ou os elementos que a compõem ainda são a voz do dono?

domingo, outubro 19, 2003

Um adeus sentido a Ferrer Correia........

A presidência da AAC terá sido a primeira que ocupou, sem desconfiar que um dia seria reitor da Universidade de Coimbra, mas também o primeiro reitor honorário.
Pelo meio, distingue-se como jurisconsulto, entra na administração da Fundação Calouste Gulbenkian e ocupa o lugar da presidência.
Depois, volta a Coimbra e é na Fundação Bissaya Barreto que desenha aquilo que entende que devem ser as Ciências Jurídicas. Tarefas da vida de um homem.
Ferrer Correia morreu com 91 anos

O professor que não gostava de homenagens acabou por se render, no ano passado, àquela que lhe dedicaram na sua terra. A Escola Básica Integrada Ferrer Correia imortalizou-o numa estátua com dois metros de altura. Ferrer Correia resistiu, mas acabou por se render no Senhor da Serra (Miranda do Corvo), porque «este não é só o lugar onde nasci, mas também o berço dos meus antepassados: meu pai e meu avô paterno. Estão aqui as minhas raízes. E prezo-me de não ter jamais atraiçoado a minha origem. Venho do povo daqui». (Ferrer Correia) – início do discurso que leu no dia da sua homenagem no Senhor da Serra, a 14 de Setembro de 2002.
Ferrer Correia morreu quinta-feira à noite, numa clínica privada de Coimbra.

quinta-feira, outubro 16, 2003

Metro Mondego contemplada com três milhões de euros .............

O Orçamento de Estado para 2004 atribui à Metro Mondego mais do dobro da verba cabimentada no último PIDDAC. Um sinal político de que o eléctrico rápido entra nos carris e poderá tonar-se realidade

A proposta de lei de Orçamento de Estado para 2004, entregue no Parlamento, contempla a Metro Mondego com uma verba de três milhões de euros, um sinal de que há vontade política em avançar com o eléctrico rápido em Coimbra, Miranda e Lousã.
A verba referida, em muito superior a anteriores dotações em PIDDAC (Plano de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central), abre portas ao lançamento da obra e do respectivo concurso internacional.

As Grandes Opções do Plano para 2004 prevêem, em matéria de transportes ferroviários, o prolongamento do Metro de Lisboa até ao aeroporto, o do Metro do Porto até Gondomar, assim com o lançamento do projecto Metro Mondego.

in Diario de Coimbra-desenvolvimento

José Neves superou a concorrência ............

A dupla José Neves e Luís Encarnação, ao volante de um Ford Sierra Cosworth, triunfou o Rali Laboratório Silva & Monteiro, oitava prova pontuável para o Troféu Regional do Centro da especialidade. Tratou-se da quinta vitória da temporada da formação “Ferdipedra”, o que lhe permitiu aproximar-se de Luís Mota e Ricardo Domingos, líderes da competição, no contexto absolutos, dupla que terminou a prova do Clube Motorizado de Poiares na terceira posição, atrás de Manuel Marques e Joaquim Alvarinhas

A dupla José Neves e Luís Encarnação voltou a revelar-se implacável ao volante do Ford Sierra Cosworth, viatura que, apesar da idade, teima em prosseguir a sua marcha triunfal. Na oitava prova pontuável para o Troféu Regional de Ralis do Centro, o Rali Laboratório Silva & Monteiro, a competitividade do carro da marca oval ficou mais uma vez demonstrada.
Se há algo que é característico de José Neves é, inevitavelmente, a sua forma – pelo menos espectacular – de curvar. Para além disso, o piloto de Góis “naturalizado” em Vila Nova de Poiares e “radicado” na Lousã, tem empregado atributos quanto baste no sentido de mostrar serviço e, a avaliar pela exibição concludente no “Laboratório Silva & Monteiro” e pelo actual momento de forma do Ford Sierra Cosworth, a receita mágica para o triunfo sem mácula foi encontrada.


Classificação
1.º José Neves/Luís Encarnação
(Ford Sierra Cosworth) 35m34,3s
2.º Manuel Marques/Joaquim Alvarinhas
(Ford Escort Cosworth) a 20,1s
3.º Luís Mota/Ricardo Domingos
(Opel Kadett GSI) a 1m50,7s
4.º António Marques/Pedro Lourenço
(Peugeot 309 GTI) a 2m34,8s
5.º José Almeida/David Almeida
(BMW 325i) a 2m56,3s


Merece ser lido o que vem no Diario de Coimbra

segunda-feira, outubro 13, 2003

Atenção às Portarias que sairam......

Havera alguem que esclareça... ou que chame a atenção para estas Portarias ?

DR 237 SÉRIE I-B de 2003-10-13


Portaria n.º 1193/2003. DR 237 SÉRIE I-B de 2003-10-13
Ministérios das Finanças, da Economia, da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, da Educação, da Cultura e da Segurança Social e do Trabalho
Regula o processo de reconhecimento dos artesãos e das unidades produtivas artesanais e ainda a organização e funcionamento do Registo Nacional do Artesanato.


Portaria n.º 1194/2003. DR 237 SÉRIE I-B de 2003-10-13
Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas
Regulamenta as condições de aplicação das taxas e estabelece o respectivo montante e condições de pagamento nos termos do artigo 41.º do Decreto-Lei n.º 205/2003, de 12 de Setembro.


Portaria n.º 1195/2003. DR 237 SÉRIE I-B de 2003-10-13
Ministérios da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas e das Cidades, Ordenamento do Território e Ambiente
Altera e republica o Regulamento de Aplicação da Subacção n.º 3.1, «Instalação de Organização de Produtores Florestais», da acção n.º 3, «Gestão sustentável e estabilidade ecológica das florestas», da medida AGRIS, aprovado pela Portaria n.º 1109-G/2000, de 27 de Novembro.


Portaria n.º 1196/2003. DR 237 SÉRIE I-B de 2003-10-13
Ministérios da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas e das Cidades, Ordenamento do Território e Ambiente
Altera e republica o Regulamento de Aplicação da Acção n.º 1, «Diversificação na Pequena Agricultura», da medida AGRIS, aprovado pela Portaria n.º 1109-E/2000, de 27 de Novembro.


Portaria n.º 1197/2003. DR 237 SÉRIE I-B de 2003-10-13
Ministérios da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas e das Cidades, Ordenamento do Território e Ambiente
Altera e republica o Regulamento de Aplicação da Subacção n.º 6.1, «Caminhos Agrícolas e Rurais», da acção n.º 6, «Caminhos e electrificação agro-rurais», da medida AGRIS, aprovado pela Portaria n.º 1109-I/2000, de 27 de Novembro.


Portaria n.º 1198/2003. DR 237 SÉRIE I-B de 2003-10-13
Ministérios da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas e das Cidades, Ordenamento do Território e Ambiente
Altera e republica o Regulamento de Aplicação da Subacção n.º 3.2, «Apoio à Constituição e Instalação de Prestadores de Serviços Florestais», da acção n.º 3, «Gestão sustentável e estabilidade ecológica das florestas», da medida AGRIS, aprovado pela Portaria n.º 1109-C/2000, de 27 de Novembro.


Portaria n.º 1199/2003. DR 237 SÉRIE I-B de 2003-10-13
Ministérios da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas e das Cidades, Ordenamento do Território e Ambiente
Altera e republica o Regulamento de Aplicação da Acção n.º 5, «Gestão de Recursos Hídricos e Emparcelamento», da medida AGRIS, aprovado pela Portaria n.º 1109-F/2000, de 27 de Novembro.

Futebol - Taça da AFC

A ADPoiares segue em frente.........

Com o condão de lutador e de indomável insurreição. A ADPoiares foi uma equipa atrevida, aterradora, resoluta e não entrou em danças macabras.


A.D.Poiares 2 - Meruge 1


Poiares



Gonçalo, Tó, Carlão, Miguel, Joel, Tavares, Chelito (cap.), Armando, Ricky, Simões e Pimpão.
Substituições: Miguel por Asdrúbal (20m), Chelito por Miranda (46m) e Tavares por Telmo (75m).
Suplentes não utilizados: Dani, Bico, Marco e André Pimpão.
Treinador: Marcelino.

Campo Fernando Lima, em Poiares.
Assistência: cerca de 80 espectadores.
Árbitro: Fernando Baptista.
Ao intervalo: 0-0.
Marcadores: Sócrates (57m), Pimpão (85m) e Miranda (95m).
Acção disciplinar: cartão amarelo para Artur (49m), Pimpão (68m), Bobo (90m), Asdrúbal (94m) e Marco (95m).

Com o condão de lutador e de indomável insurreição. O Poiares foi uma equipa atrevida, aterradora, resoluta e não entrou em danças macabras. Sofrimento e espírito de sacrifício em prol de um rosário de paciência aglutinador que muitas dores de cabeça deu ao Meruge que não mexeu uma palha do seu “palheiro”.
Na primeira parte, muita cabeça no ar e saliva gasta em seco com o Poiares a assumir as despesas do jogo e a não dar tréguas a um Meruge que pretendia tirar partido do erro opositor e desmanchar a cadeia bem presa dos pensamentos do Poiares. Estavam reunidas as condições para a reflexão da insaciável vontade dos locais e a submissão dos forasteiros.
De vistas largas e de profundo amanhar de terreno, o Poiares começava a montar a tenda junto das areias doces do Meruge e, aqui, as equipas davam início a um vaivém de operações sem prenúncios de perigo. De um lado, o Poiares com um futebol rendilhado e de visão aguçada; do outro o Meruge mergulhado em ideias acidentadas espalhadas ao acaso. Promessas de manutenção de meios mais consequentes eram um desafio para depois do descanso.
No segundo tempo, o balançar das equipas ganhou mais ritmo e poder de síntese. Nesta fase, o Poiares dispôs da oportunidade de uma grande penalidade e desperdiçou com Rui a travar o remate de Simões. A semente da persistência ficou no ar e o tempo era suficiente para desfavorecer o protagonista.
Contra a corrente, Sócrates, aos 57 minutos, abre o marcador e “põe os pontos no is” ao Poiares. Um golo com amargura e angústia lançou os “bons” da casa para uma figura de peito feito e de relativo crescendo a trabalhar alucinadamente. Recorria-se a uma chamada de melhor concentração para atingir um Meruge que, segundo a segundo, estava preso por arames. E, de uma golpe de insubmissão, o Poiares fez a reviravolta no marcador quando, aos 85 e 94 minutos, Pimpão e Miranda, de castigo máximo, permitiram aos donos da casa seguir em frente na competição.
Arbitragem arrojada.


in Diario de Coimbra -João Ventura

domingo, outubro 12, 2003

Os Concelhos nossos vizinhos............

Distrito de Coimbra

Arganil




Coimbra




Góis




Lousã




Miranda do Corvo




Penacova

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sábado, outubro 11, 2003

O autarca de Oliveira do Hospital, Mário Alves, meteu “cunha” pelo IC 6 ....

As acessibilidades são o maior “calcanhares de Aquiles” do concelho e o edil não poupou críticas ao “desleixo” dos vários governos

Apesar da “comunhão” política com o actual Governo, o social-democrata Mário Alves, autarca de Oliveira do Hospital, não deixou de aproveitar a ocasião de ter no seu concelho, no Dia do Município, o secretário de Estado Adjunto do Ministro da Presidência, Feliciano Barreiras Duarte, para mandar alguns recados ao ministro das Obras Públicas Acessibilidades são os “cavalos de batalha” do autarca.
Mário Alves não teve papas na língua e aproveitou a “experiência” da visita do secretário de Estado, «que sentiu na pele as dificuldades em chegar a Oliveira do Hospital».
Mário Alves começou por salientar a paciência dos munícipes e das pessoas que têm de se deslocar à sua cidade, «um batalhão de resistentes», e, por isso, apelou a Feliciano Duarte para que o Governo «olhe para o IC 6», para o troço de cerca de 20 quilómetros desactualizado há décadas.

Não se justifica o esquecimento do Poder Central em matéria de acessibilidades aos concelhos do Interior. «Espero que os 20 quilómetros entre Catraia dos Poços e Oliveira do Hospital pelo IC 6 possam vir a ser uma realidade», sublinhou o autarca, considerando existir, actualmente, um maior estrangulamento da região devido à estagnação nas acessibilidades, designadamente nos Itinerários Complementares (IC) 6 e 7, e nas Estradas Nacionais 17 e 342, que «enfraquecem» a rede de transportes públicos e intra--regional.

Comentários cá do je.......

Ah ganda homem......... pois não é com pontesinhas da Portela nem com alargamentosinhos da estrada até ao Entroncamento que se desenvolvem as regiões do interior dos concelhos de Poiares, Miranda do Corvo, Gois e Arganil.
Isto é so gastar dinheiro sem resolver o problema....gastaram-no há uns 15 anos, depois há uns 5 anos e agora o que lá andam a fazer.
Com todo esse dinheiro gasto......tinha-se feito obra para o futuro.
Ponha-se os olhos em quem fez a Estrada da Beira no inicio do Sec. XX em que tinha o perfil que tem hoje...quando apareceram os primeiros carros...nas Beiras.
Mas ainda acreditam em teimosos.

Deputado Cruz Silva ouvido no DIAP ...ate que enfim.......

Assim vão os politicos e os negocios.........

O Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Coimbra ouviu esta semana o deputado do PSD Cruz Silva, suspeito de realizar negócios simulados com a Câmara de Águeda

Fontes ligadas ao processo disseram que Cruz Silva foi interrogado por um magistrado do DIAP, na terça-feira, sendo esta a primeira vez que o deputado, eleito por Aveiro, prestou declarações como suspeito da autoria de vários crimes de peculato.
Enquanto dono da firma Unicola, Cruz Silva terá realizado negócios simulados com a Câmara Municipal de Águeda, liderada pelo também social-democrata Castro Azevedo.
As facturas que originaram uma investigação da Polícia Judiciária de Aveiro foram passadas em 1998 e 1999, algumas à Câmara e outras aos Serviços Municipalizados e com valores entre os 2.500 e 4.000 euros mensais.
Algumas das facturas das vendas simuladas, sempre a dinheiro, eram emitidas em feriados e domingos.
Uma denúncia terá dado origem à investigação, que atingiu também a Arsol, firma de S. João da Madeira (liderada pelo presidente da Junta de Freguesia local, o social-democrata Joaquim Mateus) supostamente envolvida em negócios similares com a autarquia de Águeda.
Castro Azevedo auto-suspendeu o mandato de presidente da Câmara e apresentou-se para depor no Tribunal de Águeda, a 20 de Janeiro deste ano, mas Cruz Silva recusou prestar depoimentos presenciais aos magistrados, escudando-se numa polémica decisão da comissão de Ética da Assembleia da República, que condicionou o levantamento da sua imunidade parlamentar.
Só quatro meses depois, quando o deputado do PS Paulo Pedroso pediu o levantamento da imunidade, para facilitar as investigações do processo de pedofilia da Casa Pia, é que Cruz Silva escreveu uma carta ao Tribunal de Águeda, disponibilizando- se, pela primeira vez, a «prestar as declarações e esclarecimentos que tenham por necessários».
O deputado do PSD manifestava na carta disponibilidade para depor «na data, hora e local» que os órgãos da justiça tivessem por conveniente, mas já em Julho escusou-se a depor presencialmente no DIAP de Coimbra.
Esta atitude levou o deputado João Cravinho a admitir uma revisão da imunidade parlamentar, separando comportamentos associados à condição de deputado dos do foro particular.
A 28 de Maio, o líder parlamentar do PSD, Guilherme Silva, defendera que era preferível o seu correligionário Cruz Silva depor por escrito do que «simplesmente não depor».

Um Observatório para a Beira Serra ......

E Poiares não entra nestas coisas.....ate parece que ninguem nos quer como parceiros. Será que a Dueceira não tem coragem?

Durante o mês de Setembro as autarquias que integram a ADIBER uniram esforços para a preparação do II Congresso da Beira Serra.
A apresentação do Observatório da Beira Serra foi uma das novidades desta iniciativa que visa concertar estratégias para o futuro

Os concelhos de Arganil, Góis, Oliveira do Hospital e Tábua, que integram a ADIBER – Associação de Desenvolvimento de Góis e da Beira Serra, prepararam, ao pormenor, o II Congresso da Beira Serra, depois de reflectirem sobre as conclusões aprovadas no Congresso de 2001. Em Tábua, José Cabeças, presidente da ADIBER, e os autarcas Ivo Portela e Mário Alves, deram a conhecer as linhas mestras deste segundo congresso com objectivos significativos.

Qualificar a formação de quadros intermédios, adequar a insuficiência e falência de alguns modelos de formação profissional, estruturar a criação de um plano regional integrado de formação profissional, ordenar o território, designadamente a floresta lucrativa e sustentável, incentivar a criação de empresas e de postos de trabalho, «factores de fixação da população jovem e activa», a reintegração das populações mais idosas em actividades de apoio, a necessidade de um “lobby” regional da Beira Serra, foram, entre muitos outros, os grandes objectivos deste congresso.

Entre os desafios para o futuro é – conforme salientou Mário Alves -, essencial o «envolvimento intermunicipal de “lobbying”» para garantir a concretização dos IC 6 e 7, das Estradas Nacionais 17 e 342, a Estrada do Pinhal e o Metro de Superfície (até Vila Nova do Ceira).

O leque de prioridades para o desenvolvimento da Beira Serra é vasto, e, neste congresso, debateu-se, também, «a criação urgente» de um grupo de trabalho para “reconverter” «o individualismo colectivo» e «atenuar os custos da interioridade» para as empresas locais e as perdas de competitividade, mas um maior envolvimento «da sociedade civil» e dos “migrados” da Beira Serra «incentivando o seu retorno activo às origens» foi outra das prioridades debatidas no congresso da ADIBER, que pretende igualmente implementar instrumentos de luta contra o abandono e despovoamento das aldeias, incentivando o cooperativismo.

sexta-feira, outubro 10, 2003

Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC)....



Ora toma....do que é que estavam à espera.

Agora é que Poiares se vai desenvolver. Se não o fôr....é porque já ninguem nos liga. Nem com côr nem sem côr.
De certeza que não vai ser esta CCDRC que vai trabalhar para que se faça uma estrada de futuro em substituição da velhinha Estrada da Beira.

Como é uma Comissão de remendos....só virá para remendar.

COIMBRA - PS contra nomeações na CCDRC.... Em causa a exclusão dos autarcas socialistas

A Federação Distrital do PS de Coimbra acusou o PSD de ter "governamentalizado" a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) ,ao ter recusado aos autarcas socialistas a sua representatividade na direcção do órgão.
Os socialistas afirmam que o PS representa cerca de 30 por cento dos autarcas no Conselho da Região e lembram que apesar de ter apenas quatro presidências de câmara, o Partido Popular conseguiu uma vice–presidência na CCDRC. " Estamos em presença de uma vergonhosa repartição que não dignifica o Governo", conclui o PS.
Os socialistas consideram ainda que com a presidência de Paulo Pereira Coelho do PSD, Coimbra está a "perder importância regional, em claro benefício de Aveiro com dois vice-presidentes, um do PSD e outro do PP" Na perspectiva da Federação Distrital do PS, "dirigir a comissão de coordenação só com PSD e o PP não é mais do que impedir a vigilância democrática do PS, de forma a fazerem os arranjos e favorecimentos em proveito da maioria".


Comentários cá do je...............

Coimbra está a perder importância regional...pois está. Mas alguem tem duvidas.

Com tão abençoados politicos que por cá andam...ainda vai ser pior.
Esperem-lhe pela pancada.

Recolha de lixo mais barata para munícipes .....???

Parece que agora vai............

Com a criação das empresas municipais...em que uma delas vai passar a assegurar a recolha e transporte de resíduos sólidos urbanos em todo o concelho....será verdade que se vai pagar menos?

Para iniciar esta há que investir no reforço da sua capacidade operacional, nomeadamente através da criação de brigadas técnicas vocacionadas para a recolha e transporte de lixo e da aquisição de um conjunto de modernos equipamentos.

Campanhas de sensibilização

Para atingir a redução de custos prevista com a passagem do serviço para a empresa municipal há que apostar na obtenção de bons índices de rentabilidade, tirando partido dos modernos recursos de que dispora através de uma redistribuição dos contentores pelo concelho e da redefinição dos circuitos de recolha, segundo um planeamento elaborado previamente para se conseguir maior rapidez na execução das operações.

A empresa municipal irá programar a construção de plataformas com estruturas de segurança em aço inox para os contentores do lixo, estruturas que não só evitam a sua deslocação como facilitam o trabalho de esvaziamento.
Irá intensificar campanhas de sensibilização sobre os procedimentos a adoptar na deposição dos resíduos sólidos urbanos, uma vez que este é também um factor com grandes implicações nas despesas de funcionamento.

Alertar para a necessidade de se proceder a um correcto acondicionamento dos lixos nos contentores e de se evitar a colocação de detritos não apropriados, tais como entulhos, electrodomésticos, vidros, papel e cartão, aparas de jardim, pois tais situações oneram significativamente as operações.

Nesta fase de transição da recolha e transporte de resíduos sólidos urbanos para a sua esfera de actividade, deve-se apelar à compreensão dos munícipes para eventuais falhas que possam ocorrer no serviço e solicitar que lhe sejam comunicadas todas as situações anómalas através de uma linha azul que disporá para o efeito.





Metade dos portugueses lê jornais regionais .........


Um em cada dois portugueses lê jornais regionais, preferindo os títulos semanais, adianta um estudo sobre o sector que a Marktest e a AIND-Associação Portuguesa de Imprensa apresentaram esta semana.
A análise, a que a agência Lusa teve acesso, mostra que mais de metade (50,9 por cento) dos leitores conhece e lê jornais regionais, um valor que fica aquém dos cerca de dois terços de portugueses (64,7 por cento) adeptos dos títulos nacionais.
Apesar da diferença, os resultados deste estudo vão possibilitar uma «revolução» no sector da imprensa, avançou o presidente da associação de imprensa, João Palmeira.
O conhecimento das audiências dos títulos regionais permite que os anunciantes «olhem» para a imprensa regional como um veículo no qual investir, explicou o responsável.
«Os planeadores [do investimento publicitário] passam a contar com mais 42 jornais, além dos nacionais» para colocar os anúncios das várias marcas, adiantou.
De acordo com João Palmeira, a «revolução» não irá apenas atingir a imprensa. Também a televisão pode passar a disputar anunciantes com os jornais, o que actualmente não acontece.
«Com a introdução destes títulos [regionais] a percentagem de pessoas que lêem jornais aproxima-se das que vêem um programa de televisão», referiu, admitindo que «no primeiro ano vai fazer imensa diferença porque os preços da publicidade nos jornais regionais ainda são muito inferiores aos da televisão ou mesmo aos dos [jornais] nacionais».

Segundo mostra a análise da Marktest - designada por Bareme Imprensa Regional - os semanários são os títulos regionais preferidos pelos que lêem jornais locais.
Castelo Branco é o distrito onde são lidos mais semanários regionais, sendo os escolhidos por cerca de dois em cada três apreciadores destes títulos. Santarém, Leiria, Vila Real e Aveiro são também distritos com muitos leitores de jornais regionais semanais, apesar de só em Santarém o hábito de leitura destes títulos ser seguido por mais de metade da população.
Os quinzenários, bimensários e trimensários são mais lidos em Viana do Castelo e Bragança, com quase um quarto da população de cada distrito a consumir estes títulos, enquanto os grandes “devoradores” de diários regionais se encontram em Coimbra.
Quase metade da população de Coimbra aprecia os títulos regionais diários, sendo que em Évora e Braga também se encontram leitores destas publicações em cerca de um quarto dos habitantes.
O Bareme Imprensa Regional foi apresentado às agências e centrais de meios, empresas que planeiam a distribuição da publicidade paga pelos anunciantes.
O primeiro relatório irá divulgar as audiências das publicações regionais entre Janeiro e Julho deste ano e será distribuído gratuitamente às agências de meios graças ao investimento concedido pelo Estado.


quinta-feira, outubro 09, 2003

Agente da Brigada de Trânsito atropelado.....

Esta IP 3 continua a dar que falar..... mas mesmo assim, queremos a ligação ao IP3.

Um agente da Brigada de Trânsito da GNR de Coimbra foi esta manhã atropelado no IP-3, em Souselas.
O agente de 37 anos, que sofreu um traumatismo num pé, foi colhido por um táxi quando ajudava a mudar um pneu de um carro a uma condutora.
Segundo os Bombeiros de Brasfemes, foi depois transportado aos Hospitais da Universidade de Coimbra.
Entretanto, sensivelmente no mesmo local onde se verificou o atropelamento, registou-se ontem de manhã um outro acidente de viação que causou um ferido ligeiro.
Tratou-se de uma colisão entre um camião e um veículo ligeiro de mercadorias que provocou ferimentos no condutor do pesado, de 49 anos, residente na Suiça.
Este camionista foi também transportado aos Hospitais da Universidade de Coimbra, de acordo com os Bombeiros de Brasfemes.

segunda-feira, outubro 06, 2003

CONTROLO DAS AUTARQUIAS .......

Um dos grandes desafios da Quercus é a redução do ruído, que continua acima dos níveis máximos permitidos na maioria das zonas urbanas, sem que haja uma fiscalização exaustiva.
Outra proposta dos ambientalistas é o reforço financeiro do Ministério Ambiente, de forma a que haja “mais meios financeiros e pessoal para melhorar a capacidade dos serviços, principalmente ao nível regional”. Propõem também a articulação do Ambiente com outras pastas, como “o Equipamento, a Agricultura, a Economia, a Saúde e as Finanças”, para concretizar mais facilmente a política ambiental.
Os ambientalistas apontam o dedo à autarquias, considerando que “os Planos Municipais tendem a garantir sistematicamente uma expansão das áreas urbanas e urbanizáveis, em detrimento dos espaços naturais, verdes e de lazer”.
Para a Quercus, é necessário “abranger todo o país com planos regionais de ordenamento do território” e redefinir o “estatuto de Reserva Ecológica Nacional, de forma a definir melhor o território que deve ser classificado”.
A Quercus propõe a mudança do “regime de financiamento das autarquias” que por se basear “em grande parte nas receitas da contribuição autárquica e do imposto de sisa”, há “a tentação para qualquer município promover a construção acima daquilo que é sustentável e desejável no seu contexto social, económico e paisagístico, em particular no litoral”.
A Quercus sugere a elaboração de uma nova lei de finanças locais que redefina o financiamento das autarquias.

"Núcleo fundador" da Área Metropolitana de Coimbra inclui 14 autarquias......

Catorze concelhos assumiram-se no fim do mês como "núcleo fundador" da futura Área Metropolitana de Coimbra (AMC), cabendo aos Presidentes das Câmaras promover o processo de adesão junto das assembleias municipais.

A iniciativa é "aberta à participação de outros municípios" que cumpram os requisitos legais, segundo uma declaração subscrita por 13 autarcas — a que deverá juntar-se o líder do executivo municipal de Soure — presentes numa reunião promovida por Carlos Encarnação, Presidente da Câmara de Coimbra.

Assinaram já o documento, além de Carlos Encarnação, que encabeça a lista, os Presidentes das Câmaras da Figueira da Foz, Miranda do Corvo, Cantanhede, Penacova, Mira, Montemor-o-Velho, Penela, Lousã, Góis, Condeixa-a-Nova e Vila Nova de Poiares, no distrito de Coimbra, e da Mealhada, no distrito de Aveiro.

"A legislação em vigor, que permite a constituição das áreas metropolitanas, constitui uma oportunidade a não perder para conjugar as políticas municipais e promover a efectiva descentralização", defendem.

Para os signatários da declaração, a criação da Área Metropolitana "é uma acção indispensável ao desenvolvimento equilibrado do todo que a constitui".

Cada Presidente de Câmara, tendo em conta que está "garantido o cumprimento dos requisitos exigidos" nos números 1 e 2 do artigo 3º da lei 10/2003, de 13 de Maio, deverá propor agora à respectiva Assembleia Municipal, através de deliberação do executivo, a intenção de integrar a AMC.

A mulher, o estudo e o vinho mudam a natureza do homem.....

Cantou Amália Rodrigues, num dos seus fados, que numa casa portuguesa, com certeza, haveria sempre pão e vinho sobre a mesa. Vem tal tradição de tempos imemoriais, do tempo dos fenícios, Ulisses e outros quejandos.
Mas foi com os romanos que os vinhedos se estenderam pelas nossas vastas terras, no aconchego soalheiro do nosso clima. E nós a ele nos afeiçoámos.

E sendo Portugal um país de vinho, não podiam os escritores passar ao lado do precioso néctar - recordamos o livro de Fialho de Almeida "O País das Uvas" - e deixar de escrever em letra redonda nas suas obras o amor e a estima que tanto lhe tinham.

Mas ao vinho, também o vulgo lhe dedicou preciosas homenagens, transmitidas de boca em boca às gerações seguintes, reflectindo-se em provérbios e rifões a personalidade de um povo e o conhecimento prático das vivências do ser português.

Hoje, os tempos são outros, e os templos de adoração do vinho vão aqui e ali encerrando portas para nunca mais abrir. Perde-se assim um pouco de Portugal. Longe vão os tempos do ramo de loureiro sobre as portas,quer na Vendinha, no Entroncamento e mesmo no centro da Vila, indicando que ali se bebia vinho... resta-nos a cultura popular que nunca faz esquecer o vinho e a sua sabedoria.

Para o ciclo do vinho, por exemplo, ficamos a saber que "no Dia de S. Matias - a 24 de Fevereiro -, começam as enxertias" e um alerta aos mais incautos, que "quem não poda em Março, vindima no regaço".
Por volta de 3 de Maio, "no Dia de Santa Cruz já a vinha reluz". Porém, andam os vinhateiros, devido aos desvarios atmosféricos, sempre em palpos de aranha, e "até S. Pedro, há o vinho medo". Contudo, "por Santa Marinha - a 18 de Julho -, vai ver a tua vinha, e qual achares, tal a vindima". Sossegam-se as almas e os espíritos.

Correm serenos os dias, preparam-se os pipos e os cestos e já "por S. Lucas - a 18 de Outubro -, sabem as uvas". Dez dias depois, a 28 de Outubro, "por S. Simão e S. Judas, colhidas são as uvas". Segue-se o lagar e a pisa e lá para o dia 11 de Novembro, "Dia de S. Martinho, prova o teu vinho", acompanhado pelas castanhas assadas, conhecidas também por "batata medieval", juntamente com as favas.
Outros informam que "em dia de S. Martinho, mata teu porco e prova teu vinho", pois a carne nunca foi muito desapegada da bela pinga. Uma nota final sobre quem deve trabalhar os vinhedos: "a vinha escave-a quem quiser, pode-a quem souber e cave-a o seu dono", nem mais.

Tanta tradição provocou no vinho grande estima junto dos homens e não há mesa, de rei ou vilão, que não tenha por lá o seu gomil, que "quem tem bom vinho, tem bom amigo". E sobre a qualidade dos amigos, surge aquele conselho: "azeite, vinho e amigo, o mais antigo". Uma última advertência: "quem é amigo do vinho, de si mesmo é inimigo".

A receita para um bom repasto apercebe-se através do rifão "carne que baste, vinho que farte e pão que sobre", ou então, "carne de hoje, pão de ontem e vinho de outro verão fazem o homem são".
Quanto ao melhor vinho, há a indicação de que devemos escolher "azeite de riba, mel do fundo e vinho do meio" ou "pão com olhos, queijo sem olhos, vinho que salte aos olhos".

Muita da sabedoria popular foi bebida no vinho, que lhe fornece matéria quanto baste, e, entre outras advertências, também apareceram provérbios terapêuticos.
"Bebe vinho branco de manhã, e, à tarde, tinto para teres sangue" ou "bom vinho faz bom sangue". Um outro afiança que "para bom caminho, bom vinho". Uma das receitas de longevidade é sugerida no seguinte anexim: "quem se lava com vinho, torna-se menino".

Curiosamente, as relações entre o vinho e a mulher são das mais favoráveis. Muitos dos provérbios alertam os homens para certos perigos:
"a mulher e o vinho tiram o homem do seu juízo";
"vinho e moça, peral e faval, maus são de guardar";
"nem mulher casada, nem vinha vindimada";
"mulher janeleira, uvas na parreira";
"mulher, vinho e cavalo, mercadoria que engana".
Para terminar, apregoam os avoengos ditados que "do vinho e da mulher livre-se o homem se puder". Outros são mais favoráveis ao belo sexo, exibindo uma farronca tão característica do homem mediterrâneo, como por exemplo, "à mulher e à vinha o homem dá alegria".

Mas, por ora, fiquemo-nos por aqui, que muito mais haveria para dizer, é certo, já que a sabedoria popular é tão antiga como o vinho, mas também porque "quem de vinho fala, sede tem".

A Ginja nos remédios caseiros..........mas cuidado, não se enfrasquem .....

Pelo espaço cibernético abundam sítios dedicados a todo o tipo de medicinas e mezinhas. Há para todos os gostos e para todas as crenças, utilizando também todo o tipo de ingredientes.
Como a Ginja é o que interessa, encontrámos uma receita caseirinha para combater as aziagas solturas ou, como antigamente se soía dizer, as escorrenças:
Para combater as diarreias, infusão de casca de canela, de casca de romã, de pontas de silvado, de erva-cidreira e de araçá roxo, para além do cozimento de arroz e de aguardente de ginja, quando o mal não tem um aspecto grave.

Mas os efeitos terapêuticos da Ginja são mais vastos. Não querendo repetir aqui o que já escrevemos sobre a Ginja, vamos tentando encontrar outras aplicações medicinais.
Certo dia, numa entrevista em directo num canal de televisão, uma espectadora telefonou para o programa, atestando a veracidade de uma das nossas afirmações:
- que a ginja era um bom purificador do sangue.
Contou a espectadora que o seu filho, quando adolescente, padecia daquele mal que dá pelo nome de acne, que lhe enxameava todo o rosto. Foi a vários médicos e não conseguiu resolver o problema, até que uma vizinha lhe aconselhou uma visita à loja de um grego que vivia ali no bairro.
Esquecemo-nos de dizer que esta história se passou na África do Sul, onde a espectadora foi emigrante. Acto contínuo, a senhora visitou o grego que lhe receitou um chá à base de raiz de ginjeira. Remédio santo.
O petiz ficou com carinha de anjo.

Comentários cá do je..........

Anjinhos somos nos todos....já não ha ginjas nem na Ervideira nem em S.Miguel.
Temos de arranjar umas mezinhas com folha de eucalipto.

O melhor é ver se vai chover.......

Já que os fogos acalmaram....vamos mas é prepararmo-nos para as chuvas.

Para que as obras não se atrasem mais, convem ver como o tempo se vai comportar nos proximos tempos.
Depois digam que não sabiam. A previsão desta semana é animadora.
Aqui está o tempo que vai fazer

Mas se gostarem mais de ver as nuvens atraves do satelite....não hesitem em consultar este site....

Um homem.....lá da Serra do Vilar

O homem sobe a serra e vira-se para Deus e pergunta-lhe:
- Deus porque fizeste a mulher tão bonita?
Deus respondeu:
- Para que tu gostasses dela!
- Mas então porque a fizeste tão burra? (Perguntou o homem.)
E Deus respondeu:
- Para que ela pudesse gostar de ti!

e mai nada! oras....

O homem vira-se para Deus e pergunta-lhe:
- Deus porque fizeste a mulher tão bonita?
Deus respondeu:
- Para que tu gostasses dela!
- Mas então porque a fizeste tão burra? (Perguntou o homem.)
E Deus respondeu:
- Para que ela pudesse gostar de ti!



e mai nada! oras....

domingo, outubro 05, 2003

Levantamento de Rancho na Assembleia Municipal.....

Na ultima Assembleia Municipal houve levantamento de rancho com a oposição a levantar-se e a deixar a sopa na mesa.

O Oficial de Dia não teve pulso e deixou que o cabo rd ( reademitido ), convidado para o repasto tivesse assambarcado a melhor paparoca.

Assim não vale. Alem de um levantamento de rancho ser coisa seria, que ate obrigava a encerrar o quartel, o Oficial de Dia não cuidou convenientemente dos seus soldados dando a imagem dum quartel de maltrapilhas.



Ate pareciam os franceses quando fugiram do Buçaco e acamparam na primeira noite em terras de Poiares.

sábado, outubro 04, 2003

Quando derem por ela...se calhar vai-se passar em Poiares......

As obras nas Piscinas cobertas continuam paradas.

Ainda se vai inaugurar primeiro a Piscina descoberta.

Será que se passou alguma coisa de importante?...ou este buraco vai dar à Ribeira?

Isto não se passou em Poiares.....

Mas já falta pouco......

Ha quem confunda o Emplastro.......pois aparece no meio de politicos...e alistou-se....


Em resposta ao burburinho levantado com a recente ida do "Emplastro" à TV, os autores deste blog esclarecem os seguintes pontos:

1- Este é um blog de humor sobre um ícone da nossa sociedade e não um blog a fazer troça de alguém com deficiências mentais.
2- Nenhuma das aparições do Emplastro, quer em programas de televisão, quer nas radios quer na imprensa, é da nossa responsabilidade.
3- Não estamos de acordo com este tipo de aparições televisivas e repudiamos qualquer tipo de exploração mediática do Emplastro com fins lucrativos ou promocionais.
4- O nosso blog tem o dever de apoiar todas as iniciativas que promovam o bem-estar do Emplastro. Por esse motivo, tal como foi anunciado anteriormente, aceitámos linkar o site duma conta bancária para quem quiser ajudá-lo.

http://contafernando.no.sapo.pt

Dada a impossibilidade em acompanhar todas aparições do Emplastro, pedimos a todos que tenham imagens ou informações relacionadas com ele que nos enviem para o e-mail:

emplastro2003@netcabo.pt

.....mas se tem duvidas...consulte Isto aqui e ria-se à vontade