terça-feira, outubro 26, 2004

Adiber perdeu apoios... porque não cedeu a pressões

José Cabeças assume a presidência da Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra (ADIBER) há uma década. Confiante no valor do mundo rural, garante que o futuro do país passa pelo desenvolvimento local.
A ADIBER nasceu há 10 anos. Fundada por uma dezena de homens que acreditavam - e talvez ainda acreditem, com algumas desilusões pelo caminho - que o desenvolvimento local se faz com as pessoas. Presidente da direcção desde o início, José Cabeças faz um balanço positivo mas vai confessando que terá havido muita utopia (da sua parte) em alguns projectos que apoiou para a região da Beira Serra. Criada para Góis, mas alargada a Tábua, Arganil e Oliveira do Hospital, na altura em que assumiu a gestão do Leader II, os homens da Adiber começam, passado uma década, a fazer contas ao futuro. É que, se a Comunidade Europeia fechar a torneira dos fundos e o Estado português não encontrar uma alternativa, a maioria das associações de desenvolvimento local correm sérios riscos de desaparecer.

A ADIBER nasceu em 1994, pela união de um grupo de pessoas que percebeu que no âmbito do III Quadro Comunitário de Apoio havia ajudas substanciais para entidades não públicas que poderiam drenar, na altura, para o concelho, um conjunto de apoios que tinham a ver com a parte infra?estrutural no âmbito do desenvolvimento local e que era a melhoria das profissões ligadas ao artesanato, aos produtos endógenos e das potencialidades locais. Decidimos - os nove fundadores - constituir uma associação de desenvolvimento para tentar ir buscar esses apoios onde a Câmara, como entidade pública não podia, e que se destinavam a apoiar projectos que elas próprias pudessem apresentar no âmbito da valorização das potencialidades locais e também dos recursos humanos.
Por outro lado, havia a possibilidade também de captar um conjunto de técnicos que pudessem ser importantes para desenvolver um projecto integrado, na altura com a Câmara.

Nem a Grande Área Metropolitana, nem as CCDR?s vão resolver nada porque elas vão continuar a gerir?se pelos mesmos princípios e que é o de resolver os problemas dos locais onde está muita gente.
O interior ficará sempre esquecido porque somos menos e porque temos tendência a sermos cada vez menos e temos menos força.
Só há uma altura em que o interior é importante, é nas autárquicas porque para os partidos tanto vale uma câmara de um grande centro urbano como de um pequeno concelho. Mas este interior só tem futuro garantido quando Coimbra se preocupar com ele. Porque é que Coimbra se preocupa tanto com as ligações à Figueira da Foz, é para empurrar mais pessoas para lá?
Porque é que não se preocupa com o interior e decide empurrar as pessoas para o verde, para a montanha, para o lazer e ajudar os cidadãos da grande cidade a combater o stress e as doenças nervosas?

Miranda do Corvo - Entrega de computadores às escolas


A Câmara Municipal de Miranda do Corvo vai equipar 11 escolas do 1.º ciclo do ensino básico com 26 novos computadores, impressoras multifunções e respectivo software.
A distribuição começou ontem a ser feita nas salas com mais de 11 alunos, tendo a presidente e o vice-presidente da autarquia estado na Escola Ferrer Correia, no Senhor da Serra. Através da realização deste investimento a Câmara Municipal vai levar a várias dezenas de crianças do concelho a oportunidade de um contacto mais precoce com as tecnologias informáticas, refere uma nota enviada à imprensa. Com esta medida, a autarquia pretende também contribuir para o desenvolvimento e a formação dos jovens, sabendo-se da importância que as novas tecnologias têm no dia-a-dia. Este projecto obteve comparticipação financeira através do PRODEP III.

domingo, outubro 24, 2004

POIARES ? Bombeiros acusam INEM de engano

Mais uma historia triste entre Jaime Soares e o INEM.

Ainda pensavamos que se estaria a falar do acidente de Vale de Vaz. Afinal de quem foi a culpa? Do condutor que morreu ou do menino do Subaru que não soprou no balão ou do comandante dos Bombeiros que andava a sonegar informações conforme dizia o INEM?
Estamos a ver que a culpa dos acidente ainda foi do INEM.

Os Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Poiares acusaram ontem o INEM de ter dado indicações incorrectas sobre a localização de um acidente, mas o organismo refutou os erros, sustentando?se nas gravações das chamadas.
O alerta foi dado às 19H20 [de quinta?feira] para o quartel dos BV de Poiares, de onde saíram três viaturas e 11 bombeiros, para acorrer a um acidente grave em Vale de Vaz, de acordo com as informações prestadas pelo INEM, lê?se num comunicado divulgado pelo gabinete de imprensa da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários locais. Quando se deslocava para o acidente, e porque ficava em caminho, a corporação apercebeu?se que o acidente tinha ocorrido não em Vale de Vaz, conforme o INEM tinha informado, mas sim na recta que liga Vila Nova de Poiares à EN-17, que fica a 400 metros do seu quartel, adianta a nota.
Mais uma vez é de lamentar o erro grave do INEM que, ao fornecer dados de localização incorrectos, poderia ter originado uma situação com contornos mais graves, o que felizmente não veio a acontecer, refere ainda o comunicado encomendado.
De acordo com o tal Jaime Soares que se envolveu com o tal acidente de Vale de Vaz onde ainda não se sabe quem foi o culpado das mortes, os bombeiros foram induzidos em erro pelo INEM e encaminhados para um local um pouco mais à frente completamente diferente, a quatro quilómetros do sítio onde se dera o acidente.
Como é natural, uma fonte oficial do Instituto Nacional de Emergência Médica sabendo das guerrilhas politicas que Jaime Soares lhes tenta mover ja ha muito tempo, refutou as acusações, afirmando que se houve má identificação do local, não foi do INEM. Não houve erros de localização da parte do INEM, o que pode ser comprovado nas gravações das chamadas.
A situação foi perfeitamente identificada e os meios accionados para o local correctos, adiantou a mesma fonte.
Mais um tiro de polvora seca dada pelo político da Distrital do PSD.
Haja decoro e vergonha.
Do sinistro verificado quinta?feira à noite, uma colisão entre um veículo ligeiro e um pesado de mercadorias, resultaram danos materiais e um ferido ligeiro.


sábado, outubro 23, 2004

Adeus João Moreno ....



João Moreno partiu e a Académica ficou, irremediavelmente, mais pobre. A Briosa chora o adeus de um símbolo. Um líder carismático que, infelizmente, não pôde terminar o seu terceiro mandato

O dia 23 de Outubro de 2004 ficará, certamente, na memória de todos aqueles que gostam da Académica. João Moreno, presidente do clube, faleceu na madrugada de ontem vítima de doença prolongada, situação que já se vinha arrastando durante o último ano e que o impossibilitou de dar um maior contributo ao emblema do seu coração.
Apesar da dura batalha que travou, Moreno nunca esqueceu a sua Briosa, demonstrando um amor e uma enorme fidelidade, mesmo em alturas difíceis da sua vida.
É inequívoco que a Académica perdeu uma das suas maiores figuras.
Um presidente a quem ninguém ficava indiferente, um líder carismático, mas, acima de tudo, um homem solidário e com um grande coração. Com ele? parte também um pouco da história do emblema losangolar.
Nascido a 27 de Janeiro de 1931, em Almeirim, este médico de 73 anos cruzou-se, pela primeira vez, com o clube da cidade do Mondego ainda na década de 50. Entre 1955 e 1958 foi membro da Secção de Futebol nomeado pela Direcção Geral, tendo convivido directamente com o Mestre Cândido de Oliveira.
Entre 1969 e 1971 assumiu as funções de vice-presidente sob a presidência de Adolfo Mesquita, subindo depois ao cargo mais alto do clube em 1971 exercendo, em simultâneo, as funções de médico da secção. Esta foi, de resto, a primeira de três ocasiões distintas em que assumiu o lugar de líder do clube.
A segunda foi em 22 de Dezembro de 1978 e a última, mais recentemente, a 17 de Março de 2003 (meses antes foi indigitado como presidente da Comissão de Gestão), mandato que acabava em 2006, mas que, infelizmente, não poderá terminar.
Figura incontornável do universo academista, João Moreno (pai de três filhos e casado com Maria Teresa Moreno), um dos 17 presidentes desde 1961, destacou--se também a nível profissional enquanto reputado cirurgião e presidente do Centro Hospitalar de Coimbra, tendo também feito parte do Conselho de Administração da Fundação Bissaya Barreto, instituição presidida pelo seu genro Viegas Nascimento.

Moreno nunca foi ao novo estádio

Tal como aconteceu com o antigo presidente Paulo Cardoso e o médico Francisco Soares, também o corpo de João Moreno esteve durante o dia de ontem no Pavilhão Eng. Jorge Anjinho e foram muitos aqueles que passaram pela sede do clube para darem um último adeus a um verdadeiro símbolo da Académica, realçando-se, para além dos membros da Direcção, as presenças de Carlos Beja, Santana Maia e das equipas seniores de futsal e andebol da Briosa.

quinta-feira, outubro 21, 2004

Confraria do Leitão nasce em Novembro...na Mealhada

Mais uma confusão vai nascer com a Confraria do Leitão. O mesmo que a da Chanfana.
É qu o leitão assado como o conhecemos e designamos da Bairrada....não é originario da Bairrada.
Este tipo de leitão é originario da Boavista perto de Leiria.
Foi o pessoal daquela zona que ia trabalhar nas vindimas para a zona da Bairrada que levou aquela "moda "...e assim apareceu o Leitão da Bairrada.

Mais uma vez Jaime Soares se vê envolvido na confusão das Confrarias....é preciso ter azar.
Já está formalizada e prestes a ser oficializada a Confraria do Leitão da Mealhada. Apadrinhada por Jaime Soares, da Confraria da Chanfana e dirigente do PSD, a associação tem como principal objectivo a valorização da gastronomia do concelho, particularmente o leitão, dar a conhecer as antigas técnicas de produção e premiar os melhores profissionais

Até parecia mal a "sala de jantar da Europa", com tanta tradição gastronómica, não ter uma confraria, refere João Peres, o impulsionador da Confraria do Leitão da Mealhada, que da ideia passou à sua concretização e agora, depois de formalizada, deverá ser oficializada já no próximo mês de Novembro, depois da assinatura da escritura.
O padrinho é Jaime Soares, da Confraria da Chanfana e os fundadores são as juntas de freguesia do concelho, a Escola Profissional, a Caixa de Crédito Agrícola e a Adega Cooperativa da Mealhada.
Promover a defesa e divulgação do património gastronómico do concelho, em geral, e, em especial, do leitão da Mealhada é o grande objectivo da confraria. De acordo com os estatutos, a confraria propõe-se organizar festas, recepções, banquetes, reuniões e manifestações similares, assegurando a genuinidade dos produtos e sua confecção, apoiando a elaboração e divulgação de trabalhos sobre a gastronomia local e, em especial, do leitão da Mealhada, designadamente sobre a sua história e antigas técnicas de produção, bem como de técnicas conducentes ao aumento das suas qualidades gastronómicas.
A Confraria do Leitão da Mealhada deverá também realizar conferências e passeios culturais, divulgar as virtudes e tradições ligadas ao leitão da Mealhada e organizar concursos a fim de premiar periodicamente os melhores profissionais de gastronomia, no âmbito da confecção e dos serviços que complementem, bem como entidades individuais ou colectivas que tenham concorrido de forma relevante para promover a gastronomia do concelho e da região da Bairrada.
Estabelecer relações com outras confrarias portuguesas ou estrangeiras e colaborar com órgãos locais, regionais, nacionais ou internacionais de turismo, em todas as acções tendentes à divulgação e promoção da gastronomia são outros dos objectivos desta confraria.

Utentes do IP3 ameaçam processar o Governo .

A Associação de Utentes e Sobreviventes do IP3 ameaçou ontem responsabilizar judicialmente o Governo, por negligência, em todos os acidentes com consequências mortais que ocorram nos locais mais perigosos deste itinerário principal

Em nota à Imprensa, aquela associação lamenta a morte de um jovem no ponto mais negro do IP3 - A24, num acidente ocorrido segunda-feira de manhã no cruzamento de Oliveira do Mondego.
Recorda que em Julho deste ano enviou ao primeiro-
-ministro uma carta identificando os locais mais perigosos do IP3 e reclamando urgência na resolução dos principais problemas de segurança, nomeadamente a conclusão dos nós de Oliveira do Mondego, Cunhedo e Alto das Lamas; a conclusão e rectificação da descida do Botão; a rectificação da entrada e saída do IC7 e IC12 para o IP3; e alargamento para quatro faixas do troço entre Trouxemil e Viseu.
A associação refere ter alertado para o perigo que a chegada das primeiras chuvas representa nestes locais de risco, recebendo do primeiro-ministro a resposta de que o problema tinha sido submetido à consideração do Ministério das Obras Públicas.
No entanto, acrescenta, até hoje nada se fez e lamentavelmente aconteceu aquilo que esta associação não queria ver: mais um acidente trágico, com mais uma vida perdida, muito sofrimento e muitos custos para as famílias e para o Governo.
Começamos a ficar cansados de ver tantas mortes nestes pontos, cansados de alertar o Governo para estes problemas e para as suas promessas, diz a Associação de Utentes e Sobreviventes do IP3, adiantando que vai a partir de agora responsabilizar este Governo por negligência, por todos os acidentes que tenham consequências mortais que ocorram nestes locais, junto dos tribunais, em conjunto com os familiares das vítimas.
Anunciou também que vai realizar o mais breve possível algumas iniciativas de protesto face a estes problemas e à eventualidade de portagens nesta via.








Utentes do IP3 ameaçam processar o Governo .

A Associação de Utentes e Sobreviventes do IP3 ameaçou ontem responsabilizar judicialmente o Governo, por negligência, em todos os acidentes com consequências mortais que ocorram nos locais mais perigosos deste itinerário principal

Em nota à Imprensa, aquela associação lamenta a morte de um jovem no ponto mais negro do IP3 - A24, num acidente ocorrido segunda-feira de manhã no cruzamento de Oliveira do Mondego.
Recorda que em Julho deste ano enviou ao primeiro-
-ministro uma carta identificando os locais mais perigosos do IP3 e reclamando urgência na resolução dos principais problemas de segurança, nomeadamente a conclusão dos nós de Oliveira do Mondego, Cunhedo e Alto das Lamas; a conclusão e rectificação da descida do Botão; a rectificação da entrada e saída do IC7 e IC12 para o IP3; e alargamento para quatro faixas do troço entre Trouxemil e Viseu.
A associação refere ter alertado para o perigo que a chegada das primeiras chuvas representa nestes locais de risco, recebendo do primeiro-ministro a resposta de que o problema tinha sido submetido à consideração do Ministério das Obras Públicas.
No entanto, acrescenta, até hoje nada se fez e lamentavelmente aconteceu aquilo que esta associação não queria ver: mais um acidente trágico, com mais uma vida perdida, muito sofrimento e muitos custos para as famílias e para o Governo.
Começamos a ficar cansados de ver tantas mortes nestes pontos, cansados de alertar o Governo para estes problemas e para as suas promessas, diz a Associação de Utentes e Sobreviventes do IP3, adiantando que vai a partir de agora responsabilizar este Governo por negligência, por todos os acidentes que tenham consequências mortais que ocorram nestes locais, junto dos tribunais, em conjunto com os familiares das vítimas.
Anunciou também que vai realizar o mais breve possível algumas iniciativas de protesto face a estes problemas e à eventualidade de portagens nesta via.








Utentes do IP3 ameaçam processar o Governo .

A Associação de Utentes e Sobreviventes do IP3 ameaçou ontem responsabilizar judicialmente o Governo, por negligência, em todos os acidentes com consequências mortais que ocorram nos locais mais perigosos deste itinerário principal

Em nota à Imprensa, aquela associação lamenta a morte de um jovem no ponto mais negro do IP3 - A24, num acidente ocorrido segunda-feira de manhã no cruzamento de Oliveira do Mondego.
Recorda que em Julho deste ano enviou ao primeiro-
-ministro uma carta identificando os locais mais perigosos do IP3 e reclamando urgência na resolução dos principais problemas de segurança, nomeadamente a conclusão dos nós de Oliveira do Mondego, Cunhedo e Alto das Lamas; a conclusão e rectificação da descida do Botão; a rectificação da entrada e saída do IC7 e IC12 para o IP3; e alargamento para quatro faixas do troço entre Trouxemil e Viseu.
A associação refere ter alertado para o perigo que a chegada das primeiras chuvas representa nestes locais de risco, recebendo do primeiro-ministro a resposta de que o problema tinha sido submetido à consideração do Ministério das Obras Públicas.
No entanto, acrescenta, até hoje nada se fez e lamentavelmente aconteceu aquilo que esta associação não queria ver: mais um acidente trágico, com mais uma vida perdida, muito sofrimento e muitos custos para as famílias e para o Governo.
Começamos a ficar cansados de ver tantas mortes nestes pontos, cansados de alertar o Governo para estes problemas e para as suas promessas, diz a Associação de Utentes e Sobreviventes do IP3, adiantando que vai a partir de agora responsabilizar este Governo por negligência, por todos os acidentes que tenham consequências mortais que ocorram nestes locais, junto dos tribunais, em conjunto com os familiares das vítimas.
Anunciou também que vai realizar o mais breve possível algumas iniciativas de protesto face a estes problemas e à eventualidade de portagens nesta via.








sábado, outubro 16, 2004

Despiste cortou trânsito na Estrada da Beira


Devido às obras que nunca mais acabam, houve um despiste que cortou trânsito na Estrada da Beira.
O despiste de um táxi da Pampilhosa da Serra ontem de manhã, na estrada da Beira, cerca das 9h20m, provocou três feridos ligeiros e obrigou à interrupção do trânsito, numa das faixas, durante mais de uma hora.

O acidente ocorreu próximo da povoação de Segade, no concelho de Miranda do Corvo, numa curva com ângulo apertado. O veículo circulava devagar e, inexplicavelmente, entrou em despiste, acabando por se imobilizar na berma da estrada.
Posso garantir que a senhora vinha devagar quando o carro na curva começou a fazer peão, apontando o piso como a causa provável.
Aliás, vários automobilistas que se concentraram no local teceram duras críticas ao pavimento recentemente colocado naquela estrada por ter demasiada pedra à superfície.
Estes automobilistas contestam a falta de visão do responsavel em tentar recuperar esta EN.17 em vez que construirem uma nova via alternativa de ligação a Coimbra.
O dinheiro ali mal gasto nunca será a solução.
Apesar do aparato, os três ocupantes apenas sofreram ferimentos ligeiros, embora os Bombeiros Voluntários de Miranda do Corvo tenham demorado cerca de uma hora a retirar uma senhora idosa que ficou encarcerada.
Por este andamento, muitos mais acidentes ali se irão dar. A falta de sinalização e o estado como as obras são periodicamente interrompidas irão levar a isso.
Segundo apurámos, o táxi era propriedade de Carlos Alberto Carlota, sendo conduzido pela sua esposa que efectuava um serviço para um casal de idosos, da Pampilhosa da Serra para os Hospitais da Universidade de Coimbra.
Vou fazer uma exposição ao Instituto de Estradas por causa do pavimento», afirmou o proprietário do táxi, adiantando que a sua mulher, de 41 anos, era uma condutora experiente e que já ali passava regularmente há 14 anos.
Os Bombeiros de Miranda do Corvo deslocaram para o local 17 homens, quatro ambulâncias e um carro de desencarceramento. Nas operações de socorro participou também uma equipa do INEM.
O trânsito foi retomado nas duas faixas às 10h 45m.
Com a falta de sinalização provisoria, aconteceu aquele acidente em Vale de VAz onde houve duas mortes.Agora já ha sinalização provisoria, não se sabe ainda a verdade de quem foi o culpado desse acidente.Já se culpou um dos mortos que ja não se podia defender, mas parece que não foi ele o culpado.

terça-feira, outubro 12, 2004

Miranda do Corvo - Novo vice-Presidente

Reinaldo Couceiro assume vice-presidência da Câmara
Pedro Batalhão suspendeu as funções de vice-presidente e de vereador na Câmara Municipal de Miranda do Corvo, alegando motivos estritamente pessoais. O seu lugar será assumido pelo vereador Reinaldo Couceiro, enquanto Maria Fernanda França entra para o executivo

O vereador Reinaldo Couceiro vai passar a exercer as funções de vice-presidente da Câmara Municipal de Miranda do Corvo, após a cessação de funções de Pedro Batalhão que ontem, em conferência de imprensa, apresentou as suas motivações.
Sem grandes explicações, o ex-autarca alegou razões pessoais para suspender o exercício das suas funções, colocando de parte qualquer desentendimento com a presidente, Fátima Ramos, ou com qualquer vereador do executivo.
Quero deixar expresso que a minha suspensão de mandado não é uma rotura com a dr.ª Fátima, com o vereador Reinaldo Couceiro ou com Sérgio Sêco, os mesmos sabem que de uma forma leal e frontal podem e poderão sempre contar comigo em tudo o que não extravasar ou colidir com as minhas convicções.
A intervenção de Pedro Batalhão, que se limitou a ler a carta enviada à presidente da autarquia, centrou-se mais na análise política do concelho do que propriamente nos motivos que o levaram a abandonar o executivo.
Muito embora deixe de trabalhar nesta equipa continuarei empenhado no seu sucesso», sublinhou o ex-vice-presidente da autarquia, afirmando que aceitou candidatar-se por sentir obrigação de contribuir para a alterar o rumo do concelho, muito prejudicado pela gestão do anterior executivo municipal.
A presidente da Câmara, Fátima Ramos, enalteceu o apoio e dedicação demonstrada pelo seu número dois, afirmando que «não lhe foi fácil colaborar como o fez, conciliando a sua função autárquica com a sua intensa actividade profissional como engenheiro e administrador de uma importante empresa do sector da construção.
A autarca disse ainda que a sua «experiência profissional foi extremamente importante para o município, tendo contribuído para uma administração mais rigorosa.
As funções de vice-presidente serão confiadas ao vereador Reinaldo Couceiro que desde o início do mandato tem tido a seu cargo as obras públicas e a gestão de pessoal.
A professora Maria Fernanda Luís França, de Vale de Açor, irá ocupar o cargo deixado vago por Pedro Batalhão, dado que Carlos Rafael Pereira ? o nome seguinte da lista social-democrata ? não pode exercer as funções por ser funcionário da autarquia.

sexta-feira, outubro 08, 2004

Derrota Estrondosa - Jaime Soares perdeu mais uma vez......

Jaime Soares reconhece que o PSD não sai brilhantemente do processo, pelo facto de ter havido algum desrespeito de compromissos.
A sua falta de capacidade negocial que normalmente é feita em cim dos joelhos, deu nisto.
Mas, lembrando que o seu partido ficou com maioria simples na Assembleia Metropolitana, garante não estar arrependido de ter negociado com os socialistas. Não acredito que o PS se junte com a CDU para derrotar o PSD. Se isso acontecer, ameaça entrar por caminhos que enfrentarão qualquer frentismo de esquerda.

PS e CDU formam maioria.A inesperada votação na lista da CDU e o elevado número de abstencionistas de votos nulos e brancos colocou o PSD em desvantagem, apesar de presidir a dez das 16 câmaras da Grande Área Metropolitana de Coimbra

As votações realizadas anteontem em 16 assembleias municipais para a eleição dos 49 membros da Assembleia da Grande Área Metropolitana de Coimbra colocaram, inesperadamente, os partidos de esquerda em maioria:
o PS e a CDU tem 25 representantes, contra 24 do PSD e do PP.
O líder distrital do PSD, Jaime Soares, depois da asneira que cometeu e da falta de lucidez considera que é pura especulação falar-se num eventual frentismo de esquerda na Assembleia Metropolitana.
Apesar de presidir a dez das 16 câmaras municipais que integram a Grande Área Metropolitana de Coimbra (GAMC) ? o PS está no poder em seis -, o PSD só conseguiu eleger 23 representantes, a que se deverá juntar um eleito do CDS/PP nas futuras votações. Os socialistas elegeram os 22 representantes previstos, enquanto a CDU conseguiu três - mais um do que o esperado.
O PSD acabou por ser prejudicado pela estratégia de se apresentar a votos numa lista conjunta com o PS, contra a da CDU. Tendo em conta a representatividade destes três partidos nas 16 assembleias municipais, se cada um deles tivesse concorrido com a sua própria lista, o PSD deveria ter eleito 25 deputados, o PS os mesmos 22 e a CDU apenas dois, admite o líder distrital ?laranja?. A lei prevê que as contas finais sejam feitas segundo método de ?Hondt?.

Jaime Soares considera que a estratégia da lista bi-partidária, que negociou com o líder distrital socialista, Víctor Baptista, e com o presidente da Câmara de Condeixa, Jorge Bento, não surtiu o efeito desejado por falta de organização e de disciplina partidária.
Numa primeira análise, diz-se convencido de que as responsabilidades cabem, sobretudo, ao PS.
A diferença, segundo afirma Jaime Soares, no que admite ser uma análise simplista, resultará de votos de socialistas na lista comunista.Por outro lado, o presidente da Câmara Municipal de Poiares, aponta o dedo à elevada abstenção - 54 deputados, nas 16 assembleias.

Reconhece que, mesmo da parte do PSD, houve uma pequena grande falha em Miranda do Corvo, onde apenas votaram 13 dos 21 eleitores.

O autarca acaba assim por reconhecer que o PSD não sai brilhantemente do processo, pelo facto de ter havido algum desrespeito de compromissos.

Entao de quem é a culpa? Mas que leader temos nos?
Já parece o Alberto João que para certas coisas não dá.
Não é leader quem quer, só é leader quem pode.
Mas derrotas destas vão haver maais daqui para a frente. Estejam descansados.

sábado, outubro 02, 2004

MIRANDA DO CORVO -Água turva na Assembleia Municipal


A bancada do Partido Socialista acusou anteontem a presidente da autarquia de nada ter feito para melhorar a qualidade da água no concelho, durante uma sessão da Assembleia Municipal de Miranda do Corvo. Os socialistas pegaram nos argumentos de Fátima Ramos quando era vereadora da oposição para a atacar politicamente. Também a população de Casais de S. Clemente, localidade onde se realizou a reunião, se queixou do líquido que brota das suas torneiras

A qualidade da água de Miranda do Corvo foi tema de discussão na Assembleia Municipal que se realizou anteontem à noite na Associação Recreativa e Cultural de Casais de S. Clemente.
A bancada socialista acusou a presidente da Câmara de nada ter feito para melhorar a qualidade da água no concelho. Contrariamente àquilo que apregoou nas páginas dos jornais e nas sessões de propaganda política quando era da oposição, nada tem feito, sentenciou a porta-voz Conceição Rodrigues.
Fátima Ramos foi mesmo confrontada com artigos de opinião que escreveu em 1988, enquanto vereadora do PSD, onde acusava o então executivo de Jorge Cosme de vender um produto impróprio com risco para a saúde das pessoas e das crianças?.
Será que tem dificuldades de diálogo com os municípios vizinhos? Quase todos são da família política da actual maioria camarária, ou será, que só lhe interessa o diálogo e as parcerias com algumas instituições locais?, questionou o PS.
Na resposta, Fátima Ramos lembrou que Miranda não possui uma grande barragem, estando dependente de uma série de captações, o que não permite manter uma qualidade igual em todo o lado.
Em sua defesa evocou a limpeza periódica e a instalação de sistemas de cloro nos reservatórios, a divulgação das análises e a colocação de uma técnica da autarquia para supervisionar esta área.
Para a autarca, a situação só vai melhorar quando avançar o sistema de abastecimento em alta, embora afirme que não vai resolver todos os problemas do abastecimento público.
No entanto, considera que actualmente a qualidade é melhor do que era antigamente», sugerindo uma consulta às análises efectuadas periodicamente pelo laboratório que já as fazia no passado. Para ter uma situação boa vamos ter de esperar que o sistema avance, mas podem comparar a água agora com outros tempos, sublinhou.
Hoje limpa, amanhã turva

"A amostra está aqui, irrompeu uma voz do fundo da sala, mostrando uma garrafa de água da cor do barro. Coincidência ou não, esta questão era também o assunto que fez deslocar cerca de duas dezenas de pessoas à reunião.
De acordo com a população, desde há algum tempo que o precioso líquido aparece turvo nas torneiras, causando enormes transtornos. Não se admite que hoje esteja limpa e amanhã esteja turva, queixou-se António Tomás.
Que benefícios é que tiramos deste líquido que nos dá prejuízos nos electrodomésticos, acrescentou Vítor Fachada, o habitante que trouxe a garrafa com água imprópria.
Insatisfeita com a situação, Maria Dias Vicente advoga que no mês de Setembro nem devíamos pagar», enquanto Maria da Purificação desabafa: nem podemos tomar banho.
Fátima Ramos afirmou que a autarquia iria realizar todos os estudos necessários no sentido de resolver o problema e deixou também a garantia de questionar os serviços municipais sobre este assunto.

Tal como em Poiares o problema da agua é um problenma serio. Nesse concelho são as condutas podres que foram mal implantadas e que em muitas das vezes as roturas abaixo das piesometricas aspiram os inertes, barros e terras para a tubaria.
Por iso umas vezes é castanha outras castanha é, e é das aguas mais caras do país. É só fazer contas.
O que vale é que o povo é sereno, come e cala.
Só refilou quando plantou uma horta nas estradas de ligação à zona industrial. Ate deram grelos, pois daí a uns dias la estava o alcatrão.

sexta-feira, outubro 01, 2004

CONFRARIA DO RÂGUEBI - ?Confrarugbia? reuniu

Históricos da modalidade reúnem?se mensalmente para relembrar velhos momentos de glória. A vila da Lousã foi o local escolhido para o encontro do mês passado.

Dezenas de anos de vida dedicados ao râguebi levaram alguns dos históricos da modalidade a reunirem?se em grupo restrito, constituindo a strong>Confrarugbia. Esta CONFRARIA nascida em 1999, inicialmente com nove elementos, atingiu já o número limite de quinze (consagrado em Carta de Lei), tantos quantos são os atletas de uma equipa em campo.
São todos ex?jogadores e antigos ou actuais dirigentes de clubes ou da Federação Portuguesa de Râguebi.
Reúnem?se habitualmente à volta de farta mesa, em vários pontos do país, por convite de cada um dos confrades. Velhas glórias do râguebi como Picão de Abreu, José Redondo, Gaspar Ramos ou Raúl Martins são alguns dos que mantêm viva a chama de permanente convívio.
Segundo os Estatutos da Confrarugbia, todos tiveram que cumprir um ritual de admissão ao ingerir uma azeitona, (de forma o mais oval possível, sem caroço) e beber um pouco de vinho tinto. A saudação oficial entre confrarugbios é longa e boa vida, expressão que adquire uma especial importância pelo facto de apenas terem sido admitidos membros com mais de 50 anos. Só por morte de algum elemento actual, poderá haver nova admissão.
Embora em estilo bem disposto, os confrarugbios comprometem?se a afirmar a sua condição de ex?jogador com orgulho, defendendo sempre a modalidade. Afirmam?se como todos iguais, sem distinção quanto a clube de origem, internacionalizações, número de ensaios marcados ou incrivelmente falhados no passado.
A Confrarugbia voltou a reunir na Lousã, vila onde pontifica o Râguebi Clube, fundado há trinta anos por Jose Carranca Redondo, anfitrião do evento.
Na oportunidade foram relembradas velhas façanhas e rivalidades, tendo sido reconhecida a crescente importância de uma modalidade cuja selecção nacional obteve na última época o título de campeã europeia, frente à Rússia, em jogo disputado em Coimbra.