Dois deputados requereram à ministra da Cultura informação sobre o processo de recuperação do órgão do Mosteiro de Lorvão, que, há cerca de 15 anos se arrasta.
No requerimento, os deputados Fernando Antunes e Emídio Guerreiro lembram que, em 1991, o IPPAR deu início ao processo através de um ajuste directo.
Afinal resultou no desmanchar do órgão e na constatação que faltavam ou era preciso reparar inúmeros tubos do mesmo. Depois, desentendimentos com o organeiro deixaram o órgão com uma parte para cada lado e com grande parte do espólio e do processo organizativo do mesmo na posse daquele. O processo judicial que envolveu as partes (organeiro e IPPAR) terminou no final de 2005, com um acórdão do Supremo Tribunal de Justiça, que se espera ter encerrado o contencioso jurídico.
Neste contexto, Fernando Antunes e Emídio Guerreiro perguntam se o IPPAR vai assumir, finalmente, o restauro do órgão, pondo fim a este folhetim triste de quinze anos, e de que modo e quando pensa fazê-lo para um orçamento de restauro previsto em 400.000 euros. Ou seja, se avança, ainda em 2006, através de mecenato, dada a pequena dimensão e a ruralidade do concelho de Penacova. Ou se, objectivamente assume a sua inclusão em PIDDAC de 2007, sendo certo que, pelo exposto, a sua participação nunca deverá ser inferior a 80% dada a carência financeira de parceiros locais como as populações, a Associação Pró-Defesa do Lorvão, a Comissão Fabriqueira da Paróquia ou mesmo a Câmara Municipal de Penacova.
5 comentários:
O órgão foi para Souselas!?...
eh eh eh
o orgão de souselas foi aquele que o padre se aborbatou com o dinheiro e espetou numa festança com o caixote cheio de cornos para o povão.
o sr. padre conhecia as verdades da terra... e nunca mais lá pôs os pés.
eh eh eh
Um beijo para todas
Daquele que não vai em missas
Boa noite,
Tenho andado atrás da história e dos factos por detrás do órgão que não chegou a ir para Souselas e em que apreceu um caixote com... cornos. Alguém tem mais informações ou referências a este escândalo?
ÓRGÃO DE SOUSELAS! CURIOSO...
Também ando à procura da veracidade da mesma história mas, até agora, nada encontrei escrito sobre tal assunto.
Por transmissão oral, conheço duas versões do sucedido:
a) que o órgão vinha de Lisboa, de comboio, e que à passagem por Coimbra foi trocado por um caixote de cornos (uma partida de estudantes);
b) que o órgão nunca existiu, tendo o padre de Souselas desaparecido com o dinheiro das esmolas que se destinava à compra do dito órgão.
... faz lembrar a história do relógio do Alvito...
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