quarta-feira, novembro 29, 2006

Poiares - Continua a saga dos cães

Como em Poiares parece que não ha mais nada a fazer ou para fazer obra de legislatura, mantem-se o braço-de-ferro entre o mandatado da Câmara e a Agir .A autarquia de Poiares alargou o prazo, mas deu um segundo ultimato à Associação Agir Pelos Animais. Na véspera do dia “D”, tudo se mantém na mesma. Aguarda-se assim pelo 3º ultimato....Parece a guerra do Solnado.Os animais estão na Quinta da Moenda e a autarquia vai recorrer aos tribunais . Jaime Soares mantém-se intransigente e vai cumprir a deliberação que fez aprovar no executivo municipal, tomada por unanimidade, no passado dia 20. Ou seja, se a Agir não retirar os animais da Quinta da Moenda até amanhã, a Câmara vai «solicitar ao tribunal um mandado judicial para poder entrar nas instalações, cumprindo a lei, e retirar os animais». O presidente de Poiares afirmou ontem no meio da rua que não recua um passo relativamente à posição assumida pelos seus pupilos e, se amanhã os animais se mantiverem no local, «imediatamente a seguir vamos fazer o pedido ao tribunal». Afirmando que pretende agir em conformidade com o que lhe vai na cabeça e com os termos da lei, Soares defende a retirada dos animais da Quinta da Moenda, mantendo-os, de seguida, de quarentena durante o período recomendado num quintal. O autarca não vê quaisquer problemas na retirada dos animais e na sua transferência para o futuro canil municipal, que, afirma, está finalmente a ser restruturado para resolver o problema. Aliás, para Jaime Soares o “problema” reside sim nos animais, que «estão sem condições e sem licença» e representam uma ameaça em termos de saúde pública, pois estão numa «situação caótica» e se ficarem mais uns dias no quintal não virá mal ao mundo. Acusando a Agir de «prepotência», Soares reafirma que a associação transformou Poiares no «caixote do lixo», canalizando para ali cães vindos dos mais variados pontos do distrito, em particular de Coimbra. Relativamente à necessidade de dar tempo à associação para conseguir um espaço onde possa instalar os animais, o autarca Poiares, é taxativo: «não tenho nada a ver com isso. Poiares já sofreu demasiado com os meus caprichos e com os da Agir. Poiares já pagou uma factura que não deve», afirmam os incredulos poiarenses. «Em Poiares, os poiarenses tratam bem as pessoas e os animais, mas há situações que ultrapassam todos os limites», adiantam, apontando o “dedo” crítico aos responsáveis da autarquia e da associação, que «não souberam ter uma convivência salutar com os poiarenses».Por isso Jaime Soares afirma que irá «até às últimas consequências», dentro das suas competências e das competencias dos outros», o que passa, não apenas pelo mandado judicial que autorize a retirada dos animais, mas também pela queixa-crime e cível contra o presidente da autarquia e da Agir - também aprovada pelos poiarenses, «por tentativa de agressão entre funcionarios das duas entidades, insultos, enxovalhos e monstruosas mentiras.
“Saímos quando tivermos condições”. Se Jaime Soares não cede um milímetro, a Agir assume idêntica posição. «Saímos quando tivermos condições para sair e neste momento não temos», disse Samuel Vieira. Segundo aquele responsável, a associação recebeu várias ofertas de pessoas que, alertadas para a situação, disponibilizaram espaços, na zona de Coimbra e também de Condeixa. Todavia, «não conseguimos criar as condições de um dia para o outro», esclarece, sublinhando a necessidade de começar pela limpeza do terreno, uma operação que em termos logísticos é complicada, tendo em conta que «a Agir não tem funcionários». Actualmente, de acordo com Samuel Vieira, estarão cerca de duas dezenas de animais na Quinta da Moenda e, satisfeito, refere que no último mês, graças ao mediatismo do “braço-de-ferro” entre a associação e a autarquia, «demos mais cães» que nos últimos meses. Tambem já ofereceram alguns cães ao presidente, para ele mandar guardar as cabras para a chanfana, o que ele agradeceu, mandando-os amarrar no jardim em frente à Camara, para morderem tambem nas canelas dos tipos que lá vão fazer filmagens para o Portugal no Coração.Samuel Vieira explica que não existe nenhuma “birra” por parte da associação, afirma a legalidade da presença na Quinta da Moenda e sublinha que desde 1998 (a associação foi constituída em 1995) manifestam vontade de mudar para outro local. Reconhece os incómodos e queixas dos vizinhos e refere as muitas diligências feitas nesse sentido ao longo dos últimos anos, algumas das quais envolveram a própria autarquia. A “mudança” praticamente estava concluída, com a transferência para Montemor, «mas nunca deixaram de deixar cães na Quinta da Moenda», recorda, apontando para um número já muito inferior às duas centenas que ali conviveram noutros tempos.Todavia, na véspera do dia “D” Samuel Vieira é inflexível: «Não vamos sair quando o presidente quer, mas quando tivermos condições para o fazer», o que, acrescenta, «até pode acontecer muito em breve», mas «não vou fugir», diz, sublinhando que «não é uma questão de dar ou não dar o braço a torcer», mas de «reunir condições». Por isso vai aguardar, esperando que se a câmara for buscar os animais tenha condições para os recolher e manter em boas condições e afirma que o canil do município não reúne esses requisitos.
Assim, aguarda-se para ver onde Jaime Soares vai guardar agora os seus cães. Os cães como bem ele chama, de raça poiarense.

quinta-feira, novembro 23, 2006

LOUSÃ - Eleições na Misericordia

Antigos autarcas do PSD e PS disputam Misericórdia da Lousã
As eleições para os corpos gerentes da Misericórdia da Lousã vão ser disputadas amanhã pelo deputado do PS Horácio Antunes e o actual provedor, o social-democrata João da Franca, num sufrágio que irá decorrer entre as 21 e as 23h00
A disputa promete ser uma das mais renhidas de sempre, numa instituição com 937 «irmãos» (associados), reeditando um confronto entre PS e PSD, num município governado pelos socialistas desde 1983.
Em 1991, João da Franca, que chegou a ser candidato do PSD à Câmara Municipal, conquistou a provedoria da Santa Casa da Misericórdia, derrotando o socialista Luís Gonçalves, presidente da Assembleia Municipal desde 1983.
Ao longo dos últimos 15 anos, João da Franca foi sempre reeleito para o cargo, ganhando as sucessivas eleições aos adversários.
Concorro à Santa Casa da Misericórdia porque entendo que há muito a melhorar ao nível das respostas sociais e é preciso quem saiba organizar, projectar e realizar», disse Horácio Antunes, candidato da lista B.
Encabeçando a lista A, João da Franca, planeia ampliar o Lar de idosos, com a construção de um edifício com capacidade para 32 pessoas, cujo projecto está aprovado pelo Instituto da Segurança Social.
Horácio Antunes, ex-governador civil de Coimbra e
presidente da Câmara entre 1983 e 1999, foi eleito deputado à Assembleia da República em 2005.
Membro da Assembleia Municipal da Lousã, eleito pelo PSD, João da Franca cumpriu dois mandatos como presidente da Junta de Freguesia de Foz de Arouce, de onde saiu
derrotado pelo PS nas autárquicas de 2005.
Os dois candidatos vão ter pela frente uma lista de espera com cerca de 90 idosos e 170 crianças que aguardam por vaga nas valências da instituição.
A Santa Casa construiu um bloco para idosos há 25 anos e nunca mais conseguiu realizar obras. Há 25 anos que a lotação é praticamente a mesma, dando resposta muito fraca às solicitações, criticou Horácio Antunes.

O deputado socialista prometeu ainda a construção de uma Unidade de Cuidados Continuados que, na sua opinião, «já poderia estar concluída há sete ou oito anos atrás se tivessem sido apresentados projectos credíveis aos Ministérios da Saúde e Segurança Social».
Horácio Antunes adiantou ainda que, se for eleito, irá avançar com projectos até ao final de Dezembro para apresentar candidaturas que possibilitem a concretização dos seus objectivos.
Por seu turno, João da Franca adiantou que a ampliação do lar de idosos, orçada em 400 mil euros, «é o seu grande projecto para o próximo triénio».
«No entanto, não iremos descurar a aquisição de um espaço para a instalação de um serviço de Unidade de Cuidados Continuados e acamados e melhoria de todos os serviços», acrescentou o actual provedor.
Como obra marcante do seu último mandato, João da Franca destaca a construção da nova creche, inaugurada há cerca de ano e meio, com capacidade para 68 crianças.
A actual falta de respostas sociais da Santa Casa, que lhe é imputada pelo adversário, deve-se, na sua opinião, à explosão demográfica do concelho, «que se transformou num dormitório de Coimbra, sem que a Lousã estivesse preparada».
«Vai ser muito difícil nos próximos anos terminar com as listas de espera, a não ser que o Governo disponibilize verbas, o que actualmente não se vislumbra com os cortes orçamentais», referiu João da Franca.

quarta-feira, novembro 22, 2006

SERPINS - ganha jardim-de-infância

A Câmara Municipal da Lousã consignou ontem a construção do Jardim-de-
-infância de Casal de Santo António, em Serpins, numa cerimónia presidida pelo Director Regional de Educação do Centro.
A empreitada foi consignada à empresa Armando Rodrigues Lda. por 174.832 euros, dos quais 98.370,51 são comparticipados pela edilidade e 76.461,49 euros pelos fundos comunitários do FEDER.
A educação é uma aposta muito grande deste executivo, que, feitas as contas, investiu nos últimos anos cerca de 1,5 milhões de euros (300 mil contos) no sector sublinhou o presidente da autarquia, Fernando Carvalho.
Na sua intervenção, Fernando Carvalho criticou ainda aqueles que, na oposição, «fizerem política» com o encerramento de algumas escolas sem condições, dizendo que «hoje podemos oferecer melhores equipamentos e com maior capacidade”.
Com capacidade para 25 crianças, o Jardim-de-infância de Casal de Santo António sala de actividade, de prolongamento de apoio, gabinete, arrumos, instalações sanitárias, recreio coberto, parque de equipamentos de recreio e arranjos exteriores.
O Director Regional de Educação do Centro, Carlos Jorge Gomes, salientou a aposta educativa do executivo de Fernando Carvalho na qualificação e construção de espaços com qualidade para as crianças.
A Lousã é concelho que aposta de forma significativa na educação, dando condições para que as populações se fixem e as crianças tenham meios e instalações de qualidade. Segundo vereador Jorge Alves, responsável pelo pelouro da Educação da autarquia lousanense, o jardim-de-infância de Casal de Santo António, que vai ser construído em anexo à escola básica do 1.º ciclo, deverá entrar em funcionamento no próximo ano lectivo.

terça-feira, novembro 21, 2006

LOUSÃ - Associação de Turismo Sustentável muda-se para a Lousã


Associação de Turismo Sustentável muda-se de Lisboa para a Lousã
A Associação Portuguesa de Turismo Sustentável e Ecoturismo (ATECO) vai transferir a sua sede de Lisboa para a Lousã, anunciou hoje em Coimbra o presidente da autarquia, Fernando Carvalho.
Esta mudança é para nós um grande motivo de satisfação e o reconhecimento pelo trabalho que temos feito nestas áreas, disse o autarca na apresentação do Fórum de Turismo e Montanha, que vai decorrer na Lousã no dia 25 de Novembro, no salão maior do Hotel Mélia Palácio.
Segundo Fernando Carvalho, a ATECO vai dar apoio no programa do Ecomuseu da Serra da Lousã, que é uma das nossas bandeiras do turismo cultural, para além de trazer outras mais-valias ao ecoturismo e ao turismo sustentável.
O autarca mostrou-se bastante satisfeito com esta conquista, frisando que não é normal uma instituição deslocalizar a sua sede de Lisboa para outra parte do país.
O protocolo de transferência da sede, que será assinado no decorrer do evento pela ATECO e pela Câmara da Lousã, coloca um conjunto de obrigações aos dois outorgantes.
A presidente da ATECO, Maria João Burnay, explicouque uma das razões para a mudança se deveu «à centralidade» da Lousã no território nacional, que permite projectar as questões do turismo sustentável para todo o país.


Podemos considerar a Lousã o berço do turismo e do ecoturismo. Quem não se lembra dos cidadãos estrangeiros com preocupações ambientais que há várias décadas se começaram a fixar na serra da Lousã», frisou Maria João Burnay, salientando a abertura e sensibilidade da autarquia para aquelas questões e a existência de uma massa crítica muito interessante ao nível do turismo rural.
No decorrer do Fórum de Turismo e Montanha será também lançado o número seis da Revista Turismo e Desenvolvimento, sob o título “Turismo de Montanha”, editado pela Universidade de Aveiro, com base no I Congresso de Turismo de Montanha, que se realizou em 2005 na Lousã.
«Trata-se de uma revista científica, cujo projecto editorial tem três anos, dedicada exclusivamente ao turismo de montanha, com reflexões críticas sobre o desenvolvimento sustentável e o turismo», explicou Paula Mata, da Universidade de Aveiro, instituição que tem colaborado activamente com a autarquia lousanense em áreas como a ecologia, o ambiente e o turismo.
O Fórum de Turismo e Montanha vai contar com intervenções do governador civil de Coimbra, Henrique Fernandes, do presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, Alfredo Marques, do presidente da Região de Turismo do Centro e da Associação de Turismo do Centro, Pedro Machado, entre outros responsáveis ligados ao sector.
Durante o evento será também anunciada a data do II Congresso de Turismo de Montanha, a realizar em 2007.
Ainda relacionado com o turismo, o autarca Fernando Carvalho informou que dentro de quatro ou cinco meses deverá estar concluída a Pousada da Juventude da Lousã, que irá disponibilizar 60 camas.

MIRANDA DO CORVO - Doença vitimou Emídio Simões

O empresário mirandense Emídio da Costa Simões, de 69 anos, faleceu ontem de madrugada, vítima de doença prolongada, realizando-se hoje o seu funeral, às 11h00, para o cemitério de Miranda do Corvo.
Emídio da Costa Simões era sócio-gerente da empresa António Simões e Filhos L.da, uma fábrica de produção de abobadilhas cerâmicas, situada na Pisca, próximo de Vidual, na freguesia de Rio de Vide, que utiliza as mais avançadas tecnologias e exporta para Espanha.
Ao longo da sua vida foi um empresário e cidadão preocupado com o concelho de Miranda do Corvo, cujos problemas vivia com intensidade, tendo sido dirigente de várias colectividades, onde se destaca a sua paixão pelo Clube Atlético Mirandense, de que foi presidente por várias vezes, a primeira delas aos 18 anos de idade.
Foi um homem bairrista que ajudou as colectividades e participou na gestão de muitas delas, recordou o seu amigo Augusto dos Santos Paulo, antigo director do jornal Mirante.
Emídio Simões soube acompanhar as evoluções técnicas e aplicá-las à indústria, conntribuindo imenso para o progresso e desenvolvimento de Miranda do Corvo.

segunda-feira, novembro 20, 2006

SEMIDE - Recuperação do Convento


A presidente da autarquia de Miranda do Corvo, Fatima Ramos exortou ontem o Governo a intervir rapidamente na consolidação do claustro quinhentista do Convento de Semide, único monumento classificado do concelho. Recriando um cenário da época medieval na Praça José Falcão, com saltimbancos, jograis e jogralesas, a autarquia de Miranda do Corvo comemorou ontem a passagem dos 870 anos sobre a atribuição da Carta de Foral ao concelho. O dia era de festa, mas a presidente da Câmara Municipal de Miranda do Corvo, Fátima Ramos, aproveitou as comemorações para fazer reivindicações ao Governo. Na presença do adjunto do Governador civil, do delegado regional da cultura do centro e do director regional dos Edifícios e Monumentos do Centro, a autarca social-democrata desafiou o poder central a intervir rapidamente na consolidação do claustro quinhentista, que ruiu parcialmente no temporal de 25 de Outubro último. A recuperação do Convento de Semide estava prevista iniciar-se este ano, mas só deverá começar em 2007, devido a um despacho da Direcção-Geral do Orçamento que suspendeu vários projectos de obras públicas na região.
Recuando no tempo, décadas antes da atribuição da Carta Foral, Fátima Ramos lembrou que o castelo da vila foi destruído por um ataque árabe e que nunca foi mandado reconstruir, fazendo votos para que o Governo não deixe cair o Convento de Semide, que remonta ao século XII.As comemorações dos 870 anos começaram logo pela manhã com o hastear da bandeira nacional no edifício dos Paços do Concelho e um concerto com a Filarmónica Mirandense.O programa incluiu uma sessão solene durante a tarde, com a presença de Maria Helena Coelho, especialista em História da Idade Média, que contextualizou e analisou a Carta de Foral atribuída por Afonso Henriques em 1136.O documento continha normas de convivência entre os habitantes e destes com a entidade outorgante, constituindo um código de direito público através do qual se pretendiam regulamentar os tributos e as garantias dos cidadãos, incluindo as questões de justiça. A Carta de Foral de Miranda do Corvo foi atribuída à vila, mas a concessão passou por um casal de moradores, Marina e Uzberto, que segundo Maria Helena Coelho, integrava o grupo de nobres que gravitavam à volta de Afonso Henriques.Os festejos prosseguiram com um recital do cantor Nuno Guerreiro, acompanhado pelo maestro Augusto Mesquita, e a inauguração de uma réplica do pelourinho manuelino do século XVI, em frente ao edifício dos Paços do Concelho, executado pelo escultor Camarro, autor de várias estátuas espalhadas pela vila de Miranda do Corvo.

Jaime Soares continua a frente da Distrital do PSD


Jaime Soares, foi novamente eleito, para um terceiro mandato consecutivo, como presidente da Distrital de Coimbra do PSD.
Candidato único, por não ter aparecido mais ninguem, Jaime Soares só conseguiu 87 por cento dos votos nas eleições para a Comissão Política Distrital de Coimbra do PSD, que decorreram no passado sábado. A abstenção situou-se nos 49,2 por cento dos militantes com cotas em dia, dando assim uma afluência inferior a 10% dos militantes, o que prova o desinteresse dos militantes por estes candidatos presentes e ausentes.
Jaime Soares gostava que a participação tivesse sido maior mas já sabia que mais ninguem estava para concorrer. Com uma lista única encabeçada por si, os militantes naturalmente não apareciam, justificou o líder da distrital. Não obstante o nível da abstenção, para Jaime Soares os resultados não foram uma surpresa. "Pelo menos, os que foram votar não tinham outro remédio e os que não apareceram mostraram mais uma vez a falencia da politica distrital mostrando um cartão amarelo. É um facto inédito em Coimbra que, em três candidaturas e três mandatos, nunca tivesse aparecido uma lista opositora, tamanho é o desinteresse pela fraqueza dos politicos locais. Num distrito com pessoal de nivel e categorizadas, como é possivel que os partidos se arrastem com 5ª e 6ª escolhas?. É um sinal de desconfiança dos eleitores e militantes, sobretudo quando há gente de muito valor no distrito, com capacidade de intervenção e de dádiva..Neste que é o terceiro mandato ? e que será o último de acordo com o que está definido estatutariamente ? Jaime Soares garante que vai manter a vontade de lutar pelo partido e vai estar atento a todas as movimentações no país em termos de governação aonde se julga ser um expert."Queremos criar uma estratégia no distrito que leve a redefinir as políticas desastrosas deste governo e dos outros que por lá passaram. Queremos que o PSD seja, em 2009, uma alternativa forte e que o partido tenha a serenidade suficiente para voltar ao poder" com Marques Mendes ou outro qualquer. A recandidatura de Jaime Soares acontece porque mais ninguem se quis candidatar e escolheu um "futuro em unidade" como lema.
Nas eleições e completando a lista, foram ainda eleitos como vice-presidentes da estrutura, João Moura (presidente da Câmara Municipal de Cantanhede) e Fátima Ramos (presidente da autarquia de Miranda do Corvo, da chanfana).O ex-secretário de Estado adjunto do ministro da Administração Interna, Paulo Pereira Coelho, é presidente da mesa da assembleia distrital, tendo a seu lado, Fernando Antunes para vice-presidente, Maurício Marques (secretário) e Anabela Gaspar.Fernando Pedro Baptista continua como presidente do Conselho Jurisdição Distrital, com Hermano Almeida na vice-presidência, Jorge Veigas (secretário), Pedro Curvelo, Vítor Gaspar, Abílio Cardoso, Ramiro Ferreira Miranda, Graça Oliveira.Integram ainda a lista Pedro Machado (tesoureiro); Paulo Júlio, José Manuel Canavarro, José Elísio, Mário Alves, Ricardo Alves, Maria João Castelo Branco, Manuel António Domingues, Fernando Martinho, Luís Barreto, Carlos Lopes, Eduardo António Pereira, Pedro Manuel Henriques, Joaquim José Barraca, Nuno Alexandre Marques. E por inerência Cláudia Feteira, Paulo Jorge Leitão e José Alberto Coelho.
"in resumo DB"

quinta-feira, novembro 16, 2006

Poiares - Canil 2º episodio

Como se previa, ainda haverá mais episodios neste caso.
A Agir tem até ao final do mês para retirar os cães
Jaime Soares agastado por não cumprirem aquilo que quer,disse ontem que a associação ?Agir pelos Animais? não cumpriu o prazo para retirar os animais que acolhe na Quinta da Moenda, em Santa Maria, dando até ao final mês para que o faça.O veterinário municipal foi ao local e constatou que os cães continuavam presentes, pelo que autarquia resolveu dar mais 15 dias para que sejam retirados.«Eles não tiraram nada, pelo que vou accionar a parte legal e dar até ao fim do mês para tirarem os cães», disse o autarca, explicando que, uma vez que se trata de terrenos privados, vai ser necessária uma autorização judicial para os serviços da câmara entrarem e retirarem os cães, caso a associação não o tenha feito entretanto. So não disse que se retirar os cães, para onde os levará.
O prazo de cinco dias para que a Agir deslocasse os animais do local expirou ontem às 10h30, altura em que o veterinário municipal se deslocou ao local. Perante a impossibilidade de fazer algo mais que constatar o não cumprimento do aviso, cabe agora à autarquia solicitar ao tribunal a autorização necessária para que os seus funcionários possam entrar na quinta.Recorde-se que a Agir, com toda sua boa vontade ao recolher e proteger os cães abandonados criou anticorpos no concelho de Poiares, essencialmente no seu presidente que nunca pretendeu construir um canil em Poiares promovendo assim o despejo deles noutros concelhos. A Agir criou um abrigo no qual chegou a acolher 200 animais.Perante a pressão da população e de diversos órgãos autárquicos, nomeadamente o presidente da câmara e a Junta de Freguesia de Arrifana, os cães existentes foram retirados no início do Verão, mas, de acordo com Samuel Vieira, presidente da associação, as pessoas continuaram a abandonar animais no local, pelo que as crispações voltaram a agudizar-se no início desta semana.Na sequência desta ocorrência, Jaime Soares não sabendo como lidar com estas situações,reafirmou ontem a intenção de processar, cível e criminalmente, Samuel Vieira, «pelas difamações e tentativa de agressão a funcionários». Ora toma...
"Res.in DC"

segunda-feira, novembro 13, 2006

Poiares - Controversia com o canil

O abrigo para cães que a Associação Agir pelos Animais mantém em Santa Maria, Vila Nova de Poiares, é o centro da discórdia entre autarquia e defensores dos caninos. Uma situação que ontem descambou em ameaças e tentativas de agressão.Samuel Vieira, dirigente da Agir, é acusado por Jaime Soares de ter tentado agredir dois funcionários camarários que se deslocaram ao local onde estão recolhidas algumas dezenas de cães abandonados. De acordo com Jaime Soares, os dois funcionários da autarquia, a mandado dele deslocaram-se ontem ao local, em Santa Maria, com intenção de fotografar a situação em que se encontram os animais que, na óptica do edil, «estão ao abandono», com o objectivo de fazer chegar as imagens à Imprensa.
este abandono é quase tão grande como os cães abandonados pelo concelho de Poiares. O dirigente da associação terá tentado, logicamente impedir pelos seus meios a captação das imagens. Jaime Soares como um grande educador das massas, frisou que Samuel Vieira ainda terá dado um murro no espelho da carrinha em que se faziam transportar, num relato digno da populaça sub-saariana. «O senhor Samuel Macedo assumiu os actos à Polícia Municipal», disse o autarca, sublinhando que, na sequência desta ocorrência «vou accioná-lo judicialmente».Ora toma que é pra aprenderes.
O diferendo entre a Agir e a Câmara de Poiares tem cerca de 13 anos. Como não ha um canil no concelho, nem vontade de o criar porque dá grande despesa, maior que a dos outdoors da chanfana, a associação, sem fins lucrativos instalou--se na ?Quinta da Moenda?, junto à localidade de Santa Maria e foi recebendo animais abandonados até que, em Junho deste ano, teve que retirar os mais de 200 cães que estavam no local.
A verdade é que actualmente já estão no local algumas dezenas de canídeos, o que levou a autarquia a emitir um aviso para a retirada dos animais no prazo máximo de cinco dias, após o que são recolhidos pelos serviços municipais.
Samuel Vieira ripostou e enviou um comunicado à Imprensa onde manifesta repulsa pela atitude do autarca, acusando-o de ter inviabilizado a construção de um canil «adequado ao concelho».A Agir que «não faz recolha de animais, mas continuam deixá-los aqui e nós recolhemo-los, não os podemos deixar amarrados a uma árvore à espera que morram». Acusou a autarquia de prepotência e disse que «não deixa de ser estranho que quando tínhamos 200 animais, o veterinário municipal só detectou dois doentes, e o delegado de saúde só soube descobrir que não tínhamos esgotos, que é algo que em Poiares não existe».
Era bem feito que as pessoas fossem abandonar os cães à porta da Câmara amarrados ao trinco só para ver o que o Presidente faria.
Samuel Vieira acusa ainda a câmara de ter bloqueado o processo para a criação de um canil com condições. «Em 1998 adquirimos um terreno e até fizemos um projecto de impacto paisagístico, mas passado tempo disseram-nos que não podia ser porque iriam construir um bairro social lá perto», revelou, ironizando que, «como ainda não há bairro, deve ser uma promessa de todas as eleições».O dirigente da Agir relatou que «então propusemos a troca por um terreno mais deslocado, fomos lá ver e aceitámos, apesar de parecer que tinham escolhido para não aceitarmos». A aceitação do terreno proposto pela câmara parece ser o único ponto de concordância entre as partes, muito embora nunca se tenha concretizado a criação do canil, por razões que razão desconhece.
Por um lado Samuel Vieira vai dizendo que a autarquia não os recebe como já é habito , e por outro, Jaime Soares diz que é a Associação que não quer avançar.
?É um perigoso mentiroso?, esta frase lapidar não se sabe para qual deles é.
O edil de Poiares como um lidimo mandante ficou ?tocado? por ter tido conhecimento do comunicado da Agir através dos jornalistas e lançou que «o texto está eivado de grosseiras mentiras e o seu autor é um perigoso mentiroso, já que quer fazer passar para a opinião pública uma escabrosa, uma despudorada mentira».
Grande tirada sacada la dos alfarrabios da Risca Silva. Nem o Padre de Trancoso nem o Bandarra se enxergariam.

Nota : Isto vai continuar....ai vai vai. Para quando o 2º episodio do Canil de Poiares?

sexta-feira, novembro 10, 2006

POIARES - Explosão destruiu casa .Houve milagre

Ainda não se conhecem os porquês, mas a destruição marcou encontro, na última madrugada, com uma residência, em Poiares. Uma explosão destruiu uma casa e debaixo dos escombros, quase sem um arranhão, ficou o proprietário Manuel dos Santos, de 58 anos, residente na localidade de Vendinha, freguesia de Santo André, Vila Nova de Poiares, terá razões de sobra para agradecer aos céus. Isto porque escapou, praticamente ileso, de um acidente que lhe poderia ter custado a vida. Uma explosão, provocada por causas ainda desconhecidas, destruiu-lhe a casa enquanto dormia e os escombros caíram-lhe em cima. Valeu-lhe a mesinha de cabeceira, que criou um vão de respiração, e a sorte, que impediu que os tijolos, barrotes e telhas o esmagassem.
A casa ficou desintegrada, os Bombeiros de Poiares, que foram alertados para a situação às 2h30 da madrugada, por vizinhos de Manuel dos Santos. A primeira informação dirigida aos bombeiros apontava para uma explosão e consequente destruição da habitação, na localidade de Vendinha, e para o facto do proprietário e único habitante se encontrar, aos gritos, debaixo dos escombros.
O homem estava deitado na cama, com as pernas presas, debaixo de um amontoado de escombros, sendo a mesinha de cabeceira que acabou por salvar a vida de Manuel dos Santos.
Mais 30 bombeiros foram ao local, que permitiram acelerar a tarefa de retirar os escombros para recuperar a vítima.
Manuel dos Santos, reformado, divorciado, seguiu numa ambulância para os Hospitais da Universidade de Coimbra, onde após ter efectuado os necessários exames, pôde regressar, cerca das 5h00, a Vila Nova de Poiares, tendo apenas sofrido escoriações muito ligeiras.
Havia portas, janelas, tijolos e telhas espalhados por um raio de 40 metros de distância da casa, e os estilhaços da explosão provocaram alguns danos nas casas da vizinhança, para além de terem causado danos elevados em três viaturas que se encontravam estacionadas junto à casa, uma do proprietário e outras duas dos vizinhos.