terça-feira, julho 29, 2008

Roubos na LOUSÃ

Cinco jovens, todos menores, tinham em seu poder o equipamento
O Núcleo de Investigação Criminal da GNR da Lousã apreendeu quatro computadores, dois monitores, um videoprojector e várias caixas de gulodices que haviam sido furtados da Tipografia Lousanense, Escola Secundária e de um estabelecimento comercial daquela vila.
Segundo fonte do Destacamento da GNR da Lousã, os equipamentos encontravam-se na posse de cinco jovens, três deles com 17 anos, um com 15 e outro com 14 anos, residentes no concelho.
Os três jovens com mais de 16 de anos foram constituídos arguidos, enquanto o processo dos outros dois vai ser encaminhado para o Tribunal de Família e Menores de Coimbra.
O assalto à Tipografia Lousanense ocorreu em Junho, desconhecendo-se, no entanto, a altura em que se registaram os outros furtos, embora a GNR presuma que tenham sido «mais recentemente».
De acordo com a fonte do Destacamento, os computadores roubados na tipografia possuem um valor elevado, não só devido às características do hardware mas, sobretudo, pelos programas instalados para edição e impressão de livros.
O NIC descobriu ainda na vila da Lousã, segunda-feira, 16 pés de cannabis plantados, 13 deles com cerca de um metro de altura, desconhecendo, até ao momento, os seus proprietários.

terça-feira, julho 22, 2008

Frases Celebres

Frases

"O que seria de um partido político e de um concelho se algumas pessoas conseguissem chegar ao poder?"

Jaime Soares, Presidente da Comissão Política Distrital do PSD

segunda-feira, julho 21, 2008

Vila Nova de Poiares inaugurou ontem o Jardim à Raça Poiarense

Uma infra-estrutura «muito importante para o futuro», foi como Jaime Soares definiu o Jardim à Raça Poiarense, que ontem foi inaugurado junto à vila, numa zona que se pretende, venha a constituir uma nova centralidade.
O edil de Poiares salientou que se trata de uma obra «para os nossos netos», frisando, perante algumas dezenas de munícipes, que «esta obra é vossa e para utilizarem e chamarem de vossa, mas no entanto terei de ser eu
a preserva-la». foi pensado para todas as idades devido às várias valências que possui.
Com apoio do terceiro Quadro Comunitário de Apoio, ergueu um jardim multifacetado, com áreas verdes e passeios que rodeiam uma fonte central, ornamentada com uma escultura de grandes dimensões e jactos de água.
O espaço contempla ainda um anfiteatro, jardim infantil, bancos para repouso e três enormes jactos de água, que ganham grande visibilidade à noite, com a iluminação. A sombra ainda é pouca porque foram plantadas palmeiras jovens que parece que vinham contaminadas e que originou um comunicado sobre a doença das palmeiras.
Jaime Soares sabe que o projecto «é alvo de críticas por não terem sido usadas árvores mais tradicionais», mas sublinhou que «isso todos fazem» aoplantarem oliveiras, castanheiros, carvalhos,lodãos, olaias, platanos, amoreiras, faias, choupos, ibiscos, mas optou-se pelas arvores de que os macacos gostam de trepar e que são proprias para o jardim. «Também aqui pretendemos marcar a diferença», disse, defendendo que, «quando as palmeiras forem adultas este será um sítio magnífico para ver os macacos a subirem e a descerem».

Voltou a sublinhar que "o município não é de qualquer presidente, é de todos».

Assim o jardim é uma obra que se assume pela cumplicidade dos que vivem da política e dos cidadãos pagadores de impostos.

A construção do jardim ficou orçada em cerca de 1,5 milhões de euros, comparticipados a 65% pelo FEDER, ( ???? e o resto????) factor que não é alheio o facto de a honra de descerrar a lápide inaugural ter cabido a Alfredo Marques.

Alfredo Marques, que por inerência gere os fundos comunitários na área da CCDRC mostrou-se feliz com o resultado final «desta obra belíssima», manifestando «satisfação por partilhar este momento grande». O responsável da CCDRC afirmou ainda que «não poderia imaginar que iria surgir um jardim tão bonito» com o dinheiro que foi gasto

O responsável da CCDRC referiu ainda o trabalho de Jaime Soares nos esforços que tem feito para encontrar projectos multimunicipais, um dos paradigmas dos apoios do QREN. Alfredo Marques associou-se ainda «à luta quase ingloria da autarquia de Poiares para melhorar as acessibilidades», garantindo que tem tentado ajudar no que pode para melhorar a situação.

Jaime Soares deu um sonoro «que Deus o oiça!» , porque sabe como Poiares tem sido ultimamente posto de parte com as arruaças de que tem sido protagonista.


sexta-feira, julho 11, 2008

Concelhia e Distrital do PSD em "guerra"

A Distrital de Coimbra do PSD, presidida por Jaime Soares, iniciou esta semana uma contenda com a Concelhia de Oliveira do Hospital ao tornar público o apoio à recandidatura do actual presidente da Câmara, Mário Alves, às eleições autárquicas de 2009.

O anúncio feito por Soares de que a Comissão Nacional já decidiu recandidatar todos os presidentes de câmara que se mostrem disponíveis para o efeito - o autarca oliveirense já o fez - e que, por conseguinte, as estruturas nacional e distrital apoiam Mário Alves, não caiu bem na Concelhia, liderada por José Carlos Mendes, que já se tinha antecipado no anúncio de ele próprio se candidatar à Câmara de Oliveira do Hospital.
Numa nota de imprensa, Mendes não poupa Soares a quem diz não reconhecer "legitimidade, nem idoneidade moral e muito menos autoridade política".
Recorrendo à "legitimidade" que as duas vitórias consecutivas nas eleições internas do partido lhe conferem, a equipa de Mendes garante não permitir que "elementos estranhos à interna, queiram interferir com as suas decisões". "Recusamo-nos a aceitar lições de democracia, por parte de quem tem uma visão tão estreita e unilateral das regras que devem presidir ao normal relacionamento entre instituições e pessoas", adianta no comunicado.
"Só me ofende quem eu quero", reagiu Jaime Soares, ao mesmo tempo que recusou as acusações que lhe foram dirigidas, sublinhando que "as acções ficam com quem as pratica". O líder distrital do PSD considerou ainda "inadmissível que os assuntos internos do partido se discutam na praça pública, quando deveriam ser tratados dentro do partido".
Deixou bem claro que "as orientações do partido são de recandidatar todos os actuais presidentes de câmara, logo que não recaia sobre eles suspeitas de ilegalidades, nem máculas de qualquer género".

domingo, julho 06, 2008

"Abrir cursos com 20 alunos é um disparate absoluto!"

MARQUES DOS SANTOS, REITOR DA UNIVERSIDADE DO PORTO
Há coincidências. O reitor nasceu há 61 anos em Bolama (a família do pai, originária de Arganil, tinha um negócio na Guiné) e o Chic Dream, o restaurante onde ele almoça todos os dias, tem um cozinheiro guineense.
Apesar de um dos três pratos do dia ser guineense (frango à cafriela, que é primeiro grelhado e depois estufado), escolheu as sardinhas. Os anos que viveu na Guiné (onde nunca voltou) foram tão poucos que não lhe deixaram impressões digitais.
Engenheiro electrotécnico de correntes fortes, doutorado em microprocessadores, José Marques dos Santos não é homem para gastar dinheiro mal gasto. Quem lucra com isso é a Universidade do Porto (UP). Quando tomou posse, o reitor e os três "vices" tinham carro com motorista. Agora só há dois carros e estão ao serviço de toda a Reitoria.
O 17.º reitor da Universidade do Porto (UP) é pessoa de hábitos frugais. Quando vai a Lisboa, quase todas as semanas - "às vezes até mais de uma vez por semana" - usa o comboio. "É mais barato e aproveito o tempo de viagem para ir a trabalhar no computador", explica.
O barco que governa é grande. O Porto tem a maior universidade do País, com 29 mil alunos (dos quais dois mil estrangeiros), espalhados por 14 faculdades, uma escola de negócios e 70 centros de investigação. Mas Marques dos Santos tem-se desembrulhado bem. A sua universidade não está na lista das que estão em ruptura financeira.

sábado, julho 05, 2008

Calado que nem um rato...

Autarcas do PSD contra estratégia de Manuela


FRANCISCO ALMEIDA LEITE
Vários autarcas do PSD estiveram na última semana ao lado do secretário de Estado Adjunto das Obras Públicas e das Comunicações, na apresentação do IC3 e do IC8, e mostraram-se desagradados com as declarações de Manuela Ferreira Leite sobre a necessidade de cortes no investimento público. Ao DN, o secretário de Estado Paulo Campos confirma os encontros e diz que se destinaram a "dar a conhecer a Concessão do Litoral Interior, a que melhor encarna o espírito da reforma rodoviária deste Governo".
Da recepção que teve de autarcas como os de Pampilhosa da Serra, Arganil, Penela, Alvaiázere, Figueiró dos Vinhos, Ansião ou Tomar - todos concelhos com presidentes de câmara do PSD -, Paulo Campos destaca "uma boa recepção onde houve de tudo: muitos disseram que era o dia mais importante para o concelho, outros falaram em obras que esperavam há 30 anos". Ao DN, José Brito Dias, presidente da Câmara de Pampilhosa da Serra, eleito pelo PSD, resume o espírito: "Este concelho tem sido sempre indicado por todos os governos como uma prioridades nas acessibilidades e depois não se vê nada".
Agora, diz, "há a perpectiva de construções que interessam à Pampilhosa da Serra. A partir do momento em que sou eleito, tenho isso em conta e não é admissível que alguém venha dizer para pararem os investimentos rodoviários".
Na mesma linha, Álvaro Henriques Gonçalves, vice-presidente de Figueiró dos Vinhos, diz que as obras do IC3 e do IC correspondem "a uma velha aspiração do concelho". Sobre as palavras de Manuela Ferreira Leite, adianta: "Estamos contra um recuo neste tipo de decisões, porque nós temos que tratar do que está à nossa porta". José Ribau Esteves, antigo secretário-geral do PSD e presidente da Câmara de Ílhavo explica ao DN que até concorda "genericamente com as afirmações produzidas, o TGV de Lisboa ao Porto é absurdo porque só poupa 15 minutos e custa cerca de sete mil milhões de euros, mas é preciso ir ao pormenor. No pormenor ainda não conhecemos todo o alcance das declarações, nem sei se já é tempo de conhecermos".
O secretário de Estado Paulo Campos considera que a líder do PSD "não conhece bem os dossiers ou então está muito mal assessorada". E garante que das onze novas concessões (nove lançadas por este Governo), "não há afectação de verbas ao OE e as receitas, num período de vida útil de 70 anos, são superiores aos custos de construção, manutenção, financiamento e operação". Paulo Campos lembra que as estradas fazem parte do Plano Rodoviário Nacional, aprovado em 2000, com o apoio do PSD. |

Onde anda o Jaime Soares? Sumiu....
Deve andar a preparar a estrategia ou a sua retirada.

terça-feira, julho 01, 2008

Dispositivo de combate aos incêndios “está em prontidão”

O dispositivo de combate aos incêndios “está em prontidão” e “é maior do que em qualquer ano anterior”, garantiu esta terça-feira o ministro da Administração Interna no primeiro dia da fase Charlie.
Rui Pereira revelou que para esta fase, que se prolonga até 30 de Setembro, estão envolvidos “mais de 9.600 homens e mulheres, incluindo bombeiros profissionais e voluntários, membros das forças de segurança, SEPNA, GIPS, Forças Armadas, sapadores florestais e vigilantes”.
Em Viseu, o governante garantiu que para o combate aos incêndios está pronto “um conjunto de pessoas decididas e empenhadas para trabalhar em clima de coordenação e cooperação muito estreito”.
Rui Pereira alertou para o facto de “a grande maioria dos fogos florestais ter origem em comportamentos humanos, mais de 90 por cento”, pelo que “a sensibilização das pessoas continua a ser algo de essencial”.

O Nematodo arrasa os nossos Pinhais.

Todo o território português passou a ser considerado afectado pelo nemátodo do pinheiro. Legislação agora publicada a nível nacional e europeia dá conta desta classificação, que obriga ao tratamento a altas temperaturas de toda a madeira de pinho bruta que sair do país. Face a isto, os produtores questionam se o pinhal ainda tem futuro em Portugal.
A decisão foi tomada, como explica o próprio preâmbulo da portaria publicada na sexta-feira em Diário da República, porque "foi confirmada a presença deste organismo em alguns concelhos exteriores às actuais zonas de restrição". Entre as mais de 1600 amostras de pinheiros que estão a ser analisadas em laboratórios do Estado e de universidades, 26 já deram positivo como contendo o organismo. Entre estas, 22 foram no Centro e quatro no Sul. E os testes ainda decorrem.
A decisão de declarar todo o território afectado tem, segundo os proprietários, a vantagem de acabar com a especulação nos preços da madeira. João Soveral, da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), explica que os industriais lidavam com os produtores das zonas afectadas impondo-lhes preços mais baixos com o argumento de que, se não quisessem aceitá-los, iriam comprar noutra parte do país. Agora, já não será possível.
Na portaria aprovada, o Governo toma novas medidas aplaudidas pelos produtores, como a decisão de fazer um programa de erradicação contínuo, em vez de ser apenas em algumas épocas do ano. O envolvimento dos produtores e o facto de mencionar que o Plano de Desenvolvimento Rural vai ter em conta esta nova situação, antevendo apoios aos proprietários, são outras das decisões consideradas positivas. Ao mesmo tempo mantém medidas já em vigor, como é o caso da obrigação de erradicar as árvores afectadas. "Mas tudo dependerá da sua implementação", salvaguarda Luís Dias, da CAP.
A classificação de todo o território não deixa, no entanto, de ser mais uma machadada no ânimo daqueles que vivem do pinhal, que ocupa 23 por cento do total da floresta nacional. Já foi a espécie que mais povoou o país, tendo perdido essa posição para o sobreiro segundo o último inventário florestal, que dá conta da perda, em dez anos, de 265 mil hectares de pinheiro, muito devido aos incêndios. "Vem adensar o sentimento depressivo que se vive na fileira do pinho", diz João Soveral. "É um sector que já está economicamente de rastos e isto só vem desvalorizar mais o produto, o que terá impactos na gestão destas áreas, não se reinvestindo e deixando-as à mercê do fogo", receia.
Um problema antigo
Tudo começou em 1999, quando o organismo foi detectado na península de Setúbal. Nessa altura, a região foi considerada de restrição e tomaram-se medidas para tentar confiná-lo a esta área. Tudo culminou o ano passado, com a implementação de uma faixa de contenção fitossanitária, com três quilómetros de largura e mais de 430 de comprimento, que obrigou à remoção de todos os pinheiros bravos numa área total de 130 mil hectares.
O objectivo era tentar garantir que o insecto que transporta o nemátodo não voaria para fora da zona afectada. Mas, este ano, foram detectados novos focos em Arganil e Lousã, criando-se aí mais duas zonas de restrição. Nessa altura, o Governo decidiu proibir a exportação de madeira não tratada.
No entanto, os produtos em madeira bruta são os que menos pesam na balança comercial já que a maioria do que vai para fora são painéis e mobiliário que, no processo de fabrico, já são tratados. Põe em causa as paletes, que têm pouco valor acrescentado.
A Comissão Europeia, numa decisão de sexta-feira, considera que "as medidas adoptadas até agora são inadequadas e que não se pode continuar a excluir o risco imediato de propagação do nemátodo para fora de Portugal devido ao transporte de madeira, casca e vegetais susceptíveis". E diz que não há dados suficientes para confirmar que, em Portugal, há zonas isentas de nemátodo, salientando que "as medidas comunitárias e nacionais não são inteiramente aplicadas".
"O problema foi mal tratado desde o início", diz Luís Dias. "Nunca se devia ter permitido que circulasse madeira para fora da zona afectada, tendo sido preferível que se tivesse tratado sempre os materiais no local, sobretudo porque a zona, na altura, ainda era limitada", explica.
E agora? "Agora é uma tragédia, sobretudo porque isto evoluiu para uma região do país onde a propriedade é pequena, não se sabe quem são os donos porque não há cadastro, quem lá está depende do pinhal para viver e, em termos de relevo, é tudo muito mais complicado para as acções de erradicação", acrescenta Dias.
"Como é que eu vou dizer aos meus associados, a maioria de pequena dimensão, que vão ter de destruir o pouco que têm? As aldeias por esse país fora não têm voz, temos de chamar a opinião pública para o nosso lado porque, como povo, não podemos deixar que a nossa floresta continue por este caminho de autodestruição - são dois terços do nosso território que estão em causa", revolta-se Carvalho Guerra, presidente da federação Forestis.