Os Lambe Botas

Conhecida raça existente desde os primórdios da humanidade continuam a proliferar por aí encostados como lapas a tudo o que lhe cheira a poder ou esteja lá perto.
Só servem para atrapalhar e vivem felizes à custa dos outros. São altamente invejosos na proporção directa das suas incapacidades, ou seja: quanto mais incompetentes mais lambe-botas... não fazem nem saem de cima.
Vêm estas linhas a propósito dos que passam a vida a quadrilhar a vida dos outros. Não criam, não produzem e, para “matar” o seu inútil tempo, entretêm-se a atrapalhar a vida dos que trabalham.
Isto acontece aqui em Poiares e mesmo nas suas instituições.
Acontece nos partidos tambem desde o 25 de Abril. vejam o que aconteceu aqui. Quem foi o lambe botas que se agarrou ao poder?Aparecem sempre sem serem convidados para “cheirar” o que se vai realizando e que possa de algum modo colidir com a sua douta sapiência. Aí, não raro, valem-se dos lugares conquistados e lhes foram entregues,com o tremendo esforço de tanta bota lamber para tentar destruir o que outros se esforçam para erguer. O trabalho honesto e competente sempre incomodou este tipo de gente cuja inteligência se perdeu na névoa da inveja que ocupa os seus minúsculos cérebros e lhes turva a visão do que é realmente correcto. Não reparam nem acreditam que o mal que semeiam à sua volta, mais cedo ou mais tarde, lhes baterá à porta… é o ciclo da vida a repor a justiça da natureza!
Temos a noção que esses seres são difíceis de desaparecer pois enquanto existirem dirigentes que apreciem as botas bem lambidas e reluzentes, os lugares desses “lambedores profissionais” estarão sempre garantidos. Como a erva ruim, crescem e procuram minar e bufar tudo à sua volta. Insultam e tratam mal adversarios. São verdadeiros cheira cus. Não raro são “convidados” para lugares em que acabam por se destacarem, a maioria das vezes pela negativa. Quando isso acontece, quase rebentam de orgulho pela condição de “peso morto” que alcançaram. Nunca chegarão a descobrir que são como as prateleiras. Quanto mais altas mais inúteis. O pior é o estardalhaço que deixam para tras em que os outros terão de resolver.
É o que se irá passar em Poiares dentro de poucos anos. Que pena, tantos anos perdidos.