quarta-feira, agosto 22, 2012

O Protagonista

É uma vergonha o que se passa com o trambolho deste comandante da Liga dos Bombeiros.

Encomendou um relatorio, se calhar pago, para vir dizer mal das pessoas e das instituições de quem não gosta.

Saiu-lhe o tiro pela culatra. Ja nem os comandantes de bombeiros acreditam na boa fe deste presidente da Liga...e acusam-no mesmo de má fe.

Ja ninguem o quer por perto.Para nós Poiarenses isto envergonha-nos.Nunca pensamos que isto chegasse ao que chegou.

Veja na íntegra os seguintes documentos:

- Relatório da ANPC sobre o incêndio no Algarve

- Relatório da LBP sobre o incêndio no Algarve

- Comunicado dos Bombeiros do Algarve sobre o Relatório da LBP sobre o incêndio no Algarve

Leia e compare este caso vergonhoso

Como reagirá um “protagonista” agora chamado de “oportunista e com interesses ocultos”....

Como reagirá um “protagonista”, depois de tanto protagonismo, a um comunicado dos seus pares (Bombeiros) do Algarve.

Comunicado sobre o tal relatório (protagonista) encomendado pela LBP (que confirma ter havido "má coordenação e má estratégia" no combate aos incêndios que afetaram os concelhos de Tavira e São Brás de Alportel.), o tal que foi feito por uma pessoa credível, competente e capaz .... tão capaz que, contempla tudo o que ele próprio (“protagonista mor”) tinha dito uns dias antes sobre o assunto, sendo um relatório tão completo que até propõe como é que se deve fazer no futuro.

Um comunicado dos Bombeiros que estiveram lá que, “não se identificam com as declarações recorrentes da LBP, em nome dos “Bombeiros””, ... escrevem no ponto 1 do comunicado, bem como “não reconhecem “capacidade técnica, operacional e cientifíca ao relator”, escrito no ponto 2, etc.

Este comunicado de Bombeiros para Bombeiros e assinado por Bombeiros (como pode ser visto no documento colocado em anexo) termina por dizer que a conclusão (do relatório) “não se traduz em quaisquer mais valias para o futuro” e as recomendações “ Não nos oferece quaisquer garantias de sustentabilidade as conclusões, recomendações ou até análise sobre o desenrolar das operações. Custa-nos inclusive perceber ..................Como pode este relatório, que consideramos oportunista e com interesses ocultos (onde é que eu já li isto .... ), pôr em causa o trabalho de quase uma década, que muitas vezes é considerado exemplar para o resto do país.”

Cá ficamos a aguardar pelo seu próximo passo “protagonístico”, a nossa sorte é que este protagonismo todo é uma comenda ..... deixem-no “protagonizar” .... lá longe!

Nota. Por nós, ja não esperamos nada. Não surpreende em nada daquilo que se tem verificado nos ultimos 15 anos. Custa-nos dizer que os poiarenses acabam por ter o que merecm. Quem elege gente desta, tambem não merece mais.


domingo, agosto 12, 2012

GENERAL PIRES VELOSO DEFENDE UM NOVO 25 DE ABRIL

Contra "a mentira e o roubo institucionalizados".
O general Pires Veloso, um dos protagonistas do 25 de Novembro de 1975 que naquela década ficou conhecido como "vice-rei do Norte", defende um novo 25 de Abril, de raiz popular, para acabar com "a mentira e o roubo institucionalizados".
"Vejo a situação atual com muita apreensão e muita tristeza. Porque sinto que temos uma mentira institucionalizada no país. Não há verdade. Fale-se verdade e o país será diferente. Isto é gravíssimo", disse, em entrevista à Lusa .
Para o general, que enquanto governador militar do Norte foi um dos principais intervenientes no contra-golpe militar de 25 de Novembro que pôs fim ao "Verão Quente" de 1975, "dá a impressão de que seria preciso outro 25 de abril em todos os termos, para corrigir e repor a verdade no sistema e na sociedade".
Pires Veloso, 85 anos, considera que não poderão ser as forças militares a promover um novo 25 de Abril: "Não me parece que se queiram meter nisto. Não estão com a força anímica que tinham antigamente, aquela alma que reagia quando a pátria está em perigo".
"Para mim, o povo é que tem a força toda. Agora é uma questão de congregação, de coordenação, e pode ser que alguém surja" a liderar o processo.
E agora que "o povo já não aguenta mais e não tem mais paciência, é capaz de entrar numa espiral de violência nas ruas, que é de acautelar", alertou, esperando que caso isso aconteça não seja com uma revolução, mas sim com "uma imposição moral que leve os políticos a terem juízo".
Como solução para evitar que as coisas se compliquem, Pires Veloso defendeu uma cultura de valores e de ética.
"Há uma inversão que não compreendo desses valores e dessa ética. Não aceito a atuação de dirigentes como, por exemplo, o Presidente da República, que já há pelo menos dois anos, como economista, tinha obrigação de saber em que estado estava o país, as finanças e a economia. Tinha obrigação moral e não só de dizer ao país em que estado estavam as coisas", defendeu.
Pires Veloso lamentou a existência de "um gangue que tomou conta do país. Tire-se o gangue, tendo-se juízo, pensando no que pode acontecer. E ponha-se os mais ricos a contribuir para acabar a crise. Porque neste momento não se vai aos mais poderosos".
O general deu como exemplo o salário do administrador executivo da Eletricidade de Portugal (EDP) para sublinhar que "este Governo deve atender a privilégios que determinadas classes têm".
"Não compreendo como Mexia recebe 600 mil euros e há gente na miséria sem ter que dar de comer aos filhos. Bem pode vir Eduardo Catroga dizer que é legal e que os acionistas é que querem, mas isto não pode ser assim. Há um encobrimento de situação de favores aos mais poderosos que é intolerável. E se o povo percebe isso reage de certeza", disse.
Para Pires Veloso, "se as leis permitem um caso como o Mexia, então é preciso outro 25 de abril para mudar as leis", considerando que isto contribui para "a tal mentira institucionalizada que não deixa que as coisas tenham a pureza que deviam ter".
Casos como este, que envolvem salários que "são um insulto a um povo inteiro, que tem os filhos com fome", fazem, na opinião do militar, com que em termos sociais a situação seja hoje pior, mesmo, do que antes do 25 de Abril: "Na altura havia um certo pudor nos gastos e agora não: gaste-se à vontade que o dinheiro há de vir".
Quanto ao povo, "assiste passivamente à mentira e ao roubo, por enquanto. Mas se as coisas atingirem um limite que não tolere, é o cabo dos trabalhos e não há quem o sustenha. Porque os cidadãos aguentam, têm paciência, mas quando é demais, cuidado com eles".
"Quando se deu o 25 de Abril de 1974, disseram que havia de haver justiça social, mais igualdade e melhor repartição de bens. Estamos a ver uma inversão do que o 25 de Abril exigia", considerou Pires Veloso, para quem "o primeiro-ministro tem de arrepiar caminho rapidamente".
Passos Coelho "tem de fazer ver que tem de haver justiça, melhor repartição de riqueza e que os poderosos é que têm que entrar com sacrifícios nesta crise", defendeu, apontando a necessidade de rever rapidamente as parcerias público-privadas.
"Julgo que Passos Coelho quer a verdade e é esforçado, mas está num sistema do qual está prisioneiro. O Governo mexe nos mais fracos, vai buscar dinheiro onde não há. E, no entanto, na parte rica e nos poderosos ainda não mexeu. Falta-lhes mais tempo? Não sei. Sei é que tem de mudar as coisas, disse Pires Veloso".
Fonte:DN NOTÍCIAS)

quinta-feira, agosto 09, 2012

Bombeiro morre hoje num fogo florestal em Figueiró dos Vinhos

Ouvindo este parlapie que é sempre mais do mesmo para se lamentar mais uma morte.
os fogos Florestais não se combatem....previnem-se.

Vejam la o que foi feito de prevenção desde o ano passado ate agora, pelos nossos mais de 40.000 bombeiros.
O que anda a fazer este Presidente da Liga? a fazer discursos, tão estafados que todos sabem o que vai dizer?
Isto assim vai de mal a pior. se os bombeiros pensaram que isto ia melhorar com um presidente destes, enganaram-se redondamente e estão arrependidos.
Depois dos Ministros do Interior e da Saude muito softs lhe terem chamado mentiroso e trauliteiro, vamos ter de o aguentar durante este verão so com lamechices. Estamos mesmo tramados. ja não bastava a troika para nos atormentar, quanto mais aturar uma pessoa destas.
Bombeiro morre em fogo de Figueiró dos Vinhos (Paulo Cunha/Lusa

O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) lamentou a morte de um bombeiro que combatia o incêndio de Figueiró dos Vinhos , considerando que foi «um grande cidadão de Portugal» e que merece «o respeito da sociedade portuguesa».

Um bombeiro com 19 anos de serviço na corporação de Figueiró dos Vinhos morreu na tarde de hoje depois de ter ido atestar uma viatura de abastecimento de água.

«Perdeu-se um homem de 50 anos, motorista de profissão, que, com orgulho, muitas vezes deixava a sua casa, a família e os filhos, para ir prestar uma função cívica e ajudar a resolver os problemas de quem sofre», disse o presidente da Liga.

Para Jaime Marta Soares, «quando morre um bombeiro, morre um grande cidadão de Portugal, morre um homem que tem sentimentos muito nobres de grandeza, de um coração tão grande como o próprio mundo» e, por isso, «a sociedade portuguesa (...) deve curvar-se respeitosamente perante um grande homem que o país perdeu».

«Não sei se este homem não poderia ter fugido quando se apercebeu do fogo, mas o fogo também é traiçoeiro, é grande perante a pequenez do homem tal é a sua brutalidade», disse ainda Jaime Marta Soares.

O presidente da Liga reconheceu que, mesmo «os mais experientes e os mais capazes lutam muitas vezes contra armas muito mais poderosas e traiçoeiras e não conseguem evitar a perda de vidas».