"Há pessoas que ocupam cargos de relevo no Estado português que cometem crimes impunemente"
DN, 27 Janeiro 2008
"Um dos locais onde se violam mais os direitos dos cidadãos em Portugal, é nos tribunais"
SIC Notícias, 27 Junho 2008
"98% dos polícias à noite estão nas suas casa. É preciso haver polícias na rua à noite fardados"
Público, 27 Junho 2008
"Há centenas ou milhares de pessoas presas [em Portugal] por terem sido mal defendidas"
Público, 27 Junho 2008
"Vale tudo, seja quem for que lá esteja, desde magistrados a outros juristas, não se pode falar em justiça desportiva, mas em prevalência manifesta de interesses e de poderes"
RTP, 08 Julho 2008
"Eu não discuto com sindicatos. Os sindicatos querem é mais dinheiro e menos trabalho"
RTP, 10 Julho 2008
"Alguns magistrados pautam-se nos tribunais portugueses como os agentes da PIDE se comportavam nos últimos tempos do Estado Novo"
RTP, 10 Julho 2008
"Estão-se a descobrir podres que eram inimagináveis há meia dúzia de meses. E não é por efeito da crise. É por efeito da lógica do próprio sistema. Parece que o sistema financeiro só funciona com um pé do lado de lá da legalidade"
JN, 28 Dezembro 2008
"Uma senhora que furtou um pó de arroz num supermecado foi detida e julgada. Furtar ou desviar centenas de milhões de euros de um banco ainda se vai ver se é crime"
JN, 28 Dezembro 2008
"Pelos vistos, nenhum banco pode ir à falência"
Público, 30 Dez 2008
Num país anestesiado como o nosso, onde criminosos, corruptos e corruptores, políticos e doutores, ricos e poderosos estão tão bem defendidos por leis feitas à sua medida, quase nada nos indigna ou choca por muito tempo e, depois de deixar de ser notícia até é esquecido.
Portanto, as 10 frases mais polémicas de Marinho Pinto agitaram as águas turvas durante uns dias, salpicaram uns limpinhos (?), ofenderam outros, mas depois voltou tudo ao mesmo.
Ghandi conseguia manter-se limpo e não se ofender. Era uma excepção!
Como dizia o Pitigrili, "salvo o leitor e eu, são todos uns filhos da puta".
PS: vou ter que mandar estes comentários "sem filhos da puta", numa linguagem mais contida, para pessoas putativamente mais suceptíveis.
Desculpe-me se, no seu caso, me enganei na versão.
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