sexta-feira, abril 30, 2004

Semide comemora 850 anos da Carta de Couto


A comunidade paroquial de Semide realiza hoje à noite, no Mosteiro de Santa Maria, uma sessão comemorativa dos 850 anos da entrega da Carta de Couto ao abade João por D. Afonso Henriques

Faz hoje precisamente 850 anos que D. Afonso Henriques, primeiro Rei de Portugal, atribuiu a Carta de Couto ao Mosteiro de Semide, dotando-o de autonomia administrativa e financeira.
A efeméride é hoje assinalada com pompa e circunstância pela comunidade paroquial. «Não podíamos deixar passar esta data em claro», frisa Pedro dos Santos, padre da freguesia, lembrando que o documento foi entregue em 1154 ao abade João que era o superior do convento beneditino de Semide.
Segundo o pároco, «o couto dotava o mosteiro de autonomia administrativa e política sobre as povoações que foram crescendo à sua volta». Mais tarde, em 1514, Semide foi concelho através de foral concedido por D. Manuel I, tendo sido extinto em 31 de Dezembro de 1853.
A cerimónia será aberta pelo padre António Pedro dos Santos, por volta das 21 horas, seguindo-se a apresentação da carta de couto por Carlos Rodrigues Ventura, professor aposentado do Liceu José Falcão.
Antes da actuação do Coro Feminino Vox Aetherea e Coro D. Pedro Cristo, ambos de Coimbra, o doutor Manuel Augusto Rodrigues, professor aposentado da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, fará uma exposição histórica sobre o assunto.
Para esta cerimónia a comunidade paroquial de Semide nomeou uma Comissão de Honra que é constituída pelo Bispo de Coimbra, D. Albino Cleto, governador civil, Fernando Antunes, abade do mosteiro de Sinsverga, D. Luís Aranha, presidente da Câmara de Miranda, Fátima Ramos, presidente da Câmara de Meda, João Mourato, e presidente da Junta de Semide, João Carvalho.

sábado, abril 24, 2004

Pousada da Juventude da Lousã pronta no próximo ano


A Lousã terá uma Pousada da Juventude com 62 camas, anunciou o secretário de Estado da Juventude, Hermínio Loureiro, na inauguração do V Fim-de--Semana da Juventude, que está a decorrer no parque municipal de exposições. A obra vai custar mais de dois milhões de euros e deverá estar concluída no final do próximo ano

O secretário de Estado da Juventude, Hermínio Loureiro, anunciou na Lousã aquilo que já era esperado há algum tempo: a construção da Pousada da Juventude. A garantia foi dada durante inauguração da V Fim de Semana da Juventude da Lousã, numa cerimónia específica para a apresentação do projecto e das suas características.
O edifício vai nascer nos terrenos do desactivado parque de campismo e terá capacidade para albergar 62 pessoas, distribuídas por seis quartos duplos com sanitários privados, seis núcleos de dois quartos múltiplos com. Será dotado de sala polivalente para convívio e reuniões com bar, refeitório, esplanada e cozinha de albergue.
A obra será lançada a concurso no próximo mês de Junho, com o preço base de 2.361.106,00 euros, e, segundo Hermínio Loureiro, deverá estar concluída no final do próximo ano. «A pousada é já uma realidade virtual que vai passar a realidade efectiva», afirmou o presidente da Movijovem, entidade responsável pela rede nacional do turismo juvenil.
A construção da Pousada da Juventude da Lousã integra-se no «Plano Estratégico 2002-2006» que contempla a construção de 13 novas pousadas e a remodelação de outras tantas.
O presidente da Câmara, Fernando Carvalho, considerou a obra extremamente bonita, frisando que a Lousã é um concelho jovem que cresceu na última década quase 20%. «Temos tido muitas preocupações com a juventude e feito um enorme esforço na área da educação», afirmou.
Hermínio Loureiro realçou também a beleza arquitectónica do projecto, considerando que a secretaria de Estado da Juventude aposta na qualidade destes espaços, de modo «a torná-los vivos, dinâmicos e abertos».
Garantiu ainda que o Governo está profundamente empenhado em dar condições aos jovens e lembrou o recente programa aprovado que vai envolver 25 mil jovens na formação para as novas tecnologias.
O governante anunciou também a introdução de alterações ao Plano de Apoio ao Associativismo Juvenil (PAAJ) de modo a permitir mais oportunidades e possibilidades às associações de obter apoios.

quinta-feira, abril 22, 2004

Durão Barroso de mãos abertas




O primeiro-ministro inaugurou ontem a nova escola EB 2,3 Prof. Dr. Ferrer Correia, no Senhor da Serra, e anunciou várias obras para o concelho de Miranda do Corvo. Entre elas, destacam-se o arranque da construção de uma nova José Falcão, a continuação dos trabalhos de recuperação do Convento de Semide e a instalação da Agência para a Prevenção de Fogos Florestais. Mas do metro de superfície nem uma palavra disse

Durão Barroso foi ontem recebido em Miranda do Corvo, na Câmara Municipal, debaixo de protestos do Sindicato dos Professores da Região Centro que responsabilizaram o executivo pelas elevadas taxas de desemprego em Portugal entre os trabalhadores docentes.
O primeiro-ministro deslocou-se ao concelho, acompanhado pelos ministros da Educação e das Obras Públicas, para inaugurar a Escola EB 2,3 Prof. Dr. Ferrer Correia, no Senhor da Serra, uma obra iniciada e concluída no seu mandato, que representa um investimento superior a quatro milhões de euros.
«É um momento muito significativo inaugurar uma escola com o nome do saudoso e distinto jurista Ferrer Correia», sublinhou.
Depois de uma visita pelas novas instalações, acompanhado da presidente da Câmara, Fátima Ramos, e do presidente do Conselho Executivo, José Manuel Simões, o chefe do Governo anunciou uma série de investimentos para o concelho.
A começar pelas obras de remodelação na Escoala José Falcão, no centro da vila, que deverão arrancar ainda este ano. Trata-se de um investimento superior a quatro milhões de euros que permite acabar com os actuais pavilhões pré-fabricados.
Durão Barroso anunciou também um subsídio de 300 mil euros para a Associação para o Desenvolvimento e Formação Profissional construir uma residência assistida para 42 deficientes.
Garantiu ainda que durante este ano serão relançados os trabalhos de recuperação no convento de Semide, tendo para isso já reservados 650 mil euros.
A surpresa estava reservada para a parte final do discurso. No âmbito da descentralização de serviços, implantado pela coligação PP/PSD, Durão Barroso anunciou a instalação em Miranda do Corvo da Agência para a Prevenção de Fogos Florestais.
A instalação do metropolitano de superfície na linha da Lousã não mereceu nenhum comentário do primeiro-ministro, embora a presidente da autarquia, Fátima Ramos, tenha exigido a modernização do ramal ferroviário que liga Serpins e a estação de Coimbra B.
Recorde-se que há dois anos, Durão Barroso anunciou que a implantação do metro ligeiro de superfície na cidade de Coimbra e no Ramal da Lousã era uma das prioridades do Governo no domínio dos transportes terrestres.

quarta-feira, abril 21, 2004

Uma mão cheia de obras em Miranda do Corvo

Miranda do Corvo vai acolher a Agência para a Prevenção de Fogos Florestais.

Este foi um dos presentes que Durão deixou no Senhor da Serra. Mesmo a calhar.
Numa altura em que a contenção tem limitado o lançamento de algumas obras por parte da Câmara Municipal de Miranda do Corvo, as novidades ontem anunciadas por Durão Barroso para o concelho funcionaram como um verdadeiro balão de oxigénio. E não foram poucas. Miranda vai acolher a sede da Agência para a Prevenção de Fogos Florestais, vai receber quatro milhões de euros para os trabalhos de recuperação da Escola José Falcão, 650 mil euros para a reabilitação do Convento de Semide e ainda 300 mil euros para a construção, por parte da Associação para o Desenvolvimento e Formação Profissional (ADFP), de uma unidade residencial para pessoas deficientes.
As promessas foram feitas durante a inauguração da escola Ferrer Correia, no Senhor da Serra, e depois da presidente da Câmara de Miranda do Corvo, a social democrata, Fátima Ramos, ter feito uma série de reivindicações ao governante. Pediu investimentos na modernização do ramal ferroviário entre Lousã e Coimbra, a recuperação da escola José Falcão, e a conclusão da reabilitação do convento de Semide. Aos pedidos, o primeiro ministro só não respondeu á questão do futuro metro de superfície (ver caixa). “Não posso prometer mais nada, se não a presidente da câmara não teria outras reivindicações a fazer”, gracejou Durão Barroso.

sábado, abril 17, 2004

PENACOVA - Confraria entroniza sócios

A Confraria quer promover a lampreia e todos os pratos que fazem parte da ementa tradicional

Penacova acolheu o 1.º capítulo da Confraria da Lampreia. Um ritual de tradição, saber e sabor que vai ser apreciado por confrarias de todo o país e de Espanha.
A vila de Penacova vai ser invadida, hoje logo pela manhã, pelo colorido das confrarias portuguesas e espanholas. Trata–se do primeiro Capítulo da Confraria da Chanfana de Penacova que vai oferecer a todos os convidados - e curiosos - um programa recheado de surpresas.
A “festa” começa às 09H30 com um encontro no terreiro de Penacova e prossegue, pelas 10H00, com a tomada de posse dos órgãos sociais da confraria nas instalações da Escola Profissional Beira Aguieira.
Depois de apreciados alguns aperitivos, os participantes no evento seguem em desfile para a Igreja Matriz onde, pelas 11H30, o padre Joaquim - que esteve em Lorvão durante muitos anos - celebrará a eucaristia acompanhado pelo coro local. Um desfile que será marcado pelos trajes e estandartes próprios das diversas confrarias participantes.
Finda a missa, por volta das 12H30, terá início a cerimónia da entronização dos sócios–fundadores da Confraria da Lampreia. Uma cerimónia, que vai decorrer na Casa do Povo, e que vai obedecer a um ritual próprio onde não irá faltar o juramento dos sócios, a partilha (da lampreia, claro), e um brinde à confraria. Depois de tanta cerimónia e ritual, os convidados poderão sentar–se à mesa onde os espera uma ementa rica e natural e onde, como manda a tradição, a lampreia vai ser a rainha.
O repasto vai ser servido nas piscinas municipais e vai oferecer, ainda, peixinhos e enguias fritas, sopa e sobremesa do concelho. Apreciados os sabores, vamos à animação. E aqui, vai imperar o fado de Coimbra e a leitura de dois poemas à confraria e a Penacova. Quanto aos saberes, não há nada que enganar. A Confraria da Lampreia de Penacova tem como principais objectivos promover o convívio “porque a vida também é a arte do encontro”; divulgar os sabores e saberes tradicionais; promover e apoiar acções sobre os mais diversos aspectos ligados à restauração e turismo, como é o caso da formação profissional que é, segundo Manuel Flórido, “uma lacuna a nível nacional”.
“Nós vamos a restaurantes onde a cozinha até é muito boa, mas onde o atendimento deixa muito a desejar”, explicou, adiantando que é necessário sensibilizar os proprietários e os funcionários para a importância do serviço e não só. “É importante, por exemplo, que um empregado de mesa saiba dar sugestões sobre os melhores vinhos para os pratos escolhidos”, acrescentou.

Levar “a escada” até à assembleia da república

À formação e à valorização da gastronomia tradicional, a Confraria da Lampreia junta também outras preocupações cujas soluções são fundamentais para a preservação da tradição. Manuel Flórido aponta a questão da ponte–açúde em Coimbra onde se exige a instalação de uma escada que permita a subida da lampreia pelo Mondego até Penacova.
“Iniciámos, em conjunto com a Associação de defesa do Mondego e Afluentes e com os restaurantes do concelho, a recolha de assinaturas para usar o direito de petição e levar o assunto ao presidente da Assembleia da República para que seja discutido no Parlamento”, explicou.
Mas as iniciativas prometem não ficar por aqui. A confraria gostaria, também de promover fins–de–semana ou sábados gastronómicos durante todo o ano privilegiando as ementas tradicionais do concelho, como a lampreia, o arroz de míscaros, a chanfana, os peixinhos do rio fritos.
“E também avançar com a certificação da lampreia à moda de Penacova”, confessou.

sexta-feira, abril 16, 2004

Cancelado evento sobre Protecção Civil

O seminário “A Protecção Civil e os municípios”, organizado pelo Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil, agendado para ontem, no Centro de Artes e Espectáculos, foi cancelado, alegadamente por não ter havido entendimento com a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP).
Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, o presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Coimbra e presidente da Câmara de Vila Nova de Poiares, Jaime Soares, defendeu que “a oportunidade do seminário era nenhuma, já que o Presidente da República estava a levar a cabo uma iniciativa do género”.
Por outro lado, defendeu que a realização deveria ter sido articulada com as autarquias. “Mas tal não aconteceu, uma vez que, nas reuniões, só uma parte falou, o SNBPC, que sempre tentou ditar as regras do jogo”, afirmou.
Sabe–se ainda que a citada associação municipal sugeriu à organização que o evento tivesse lugar num concelho flagelado pelos incêndios florestais do Verão passado, tendo inclusive indicado a Sertã, mas Paiva Monteiro, presidente do SNBPC, terá insistido na Figueira da Foz.
Sem uma “imprescindível” articulação com as autarquias, “eu e o presidente da ANMP (Fernando Ruas) dissemos logo que não estaríamos presentes”, revelou Jaime Soares. Até porque, disse ainda, “não se tratava de um espaço onde as pessoas podiam discutir todos assuntos relacionados com o tema, como os municípios pretendiam fazer”.

Sensibilidade e bom senso
Com o cancelamento do referido seminário, opinou Jaime Soares, “prevaleceu o bom senso, por parte da organização”, notando, todavia, falta sensibilidade: “É preciso muita sensibilidade para se dirigir um serviço que envolva a sociedade civil, e eu penso que o general Paiva Monteiro não a tem, porque, agora, não está a comandar tropas...”, explicou.
Segundo Jaime Soares, Paiva Monteiro tem de proceder a uma “total descentralização, sem medo”. Por outro lado, exorta-o a escolher entre “lutar sozinho contra moinhos de vento ou contar os 45 mil bombeiros do país”.
Acerca dos motivos que levaram ao cancelamento do seminário, foi-nos avançado, contudo, que apenas foi adiado e que será realizado em data e local a determinar.


terça-feira, abril 13, 2004

Câmara de Miranda do Corvo candidata-se a novo GTL


A Câmara Municipal de Miranda do Corvo aprovou ontem por unanimidade uma proposta de candidatura para a criação de um novo Gabinete Técnico Local (GTL) para preservação das áreas envolventes ao Convento de Semide e ao Santuário do Senhor da Serra

A autarquia mirandense deliberou ontem apresentar ao Programa de Recuperação de Áreas Urbanas Degradadas (PRAUD) uma candidatura para constituição de um GTL para a recuperação e salvaguarda dos núcleos habitacionais, históricos e culturais do Senhor da Serra e de Semide.
«Ambas as aldeias do Senhor da Serra e de Semide possuem núcleos habitacionais históricos e culturais com monumentos nacionais, designadamente o Santuário do Divino Senhor e o Mosteiro de Santa Maria», refere a candidatura.
Acrescenta ainda que existem naqueles locais «habitações com características arquitectónicas interessantes e ruas que pelo seu conjunto constituem um valor histórico-arquitectónico que interessa preservar, assim como paisagens envolventes de ocupações humanas de cariz cénico, histórico e cultural, em que se pretende a conservação da natureza e da paisagem».
A criação do GTL de Semide/Senhor da Serra tem como objectivo a elaboração de Planos de Pormenor e Salvaguarda e projectos de reabilitação de espaços comuns e recuperação de edifícios.
De acordo com a Câmara Municipal, é de grande importância a preservação do património existente, uma vez que se verifica acentuada degradação nos edifícios e precárias condições de habitabilidade nos referidos núcleos, «integrados num município de carácter rural, com fracos rendimentos».
As bases da candidatura apoiam-se na necessidade de estancar a desertificação destas zonas e assegurar melhores condições de vida da população, tendo em consideração o enquadramento paisagístico.
A candidatura a apresentar ao PRAUD prevê a constituição de uma estrutura com três arquitectos, um engenheiro civil, um desenhador, um jurista, um historiador, um assistente social, um topógrafo, um desenhador e um assistente administrativo.
Neste momento funciona em Miranda do Corvo um GTL que termina a sua actividade no final do ano. Criado em Dezembro de 2002, tem como objectivo intervir na zona histórica da vila, nomeadamente nas áreas degradadas e dar apoio técnico à autarquia noutras intervenções projectadas.

sábado, abril 10, 2004

FUTEBOL - Apuramento pintado em tons de vermelho

Poiares 3

Gonçalo, Tó, Marco (cap), Ricky, Pimpão, Miranda, Joel, Vítor, Carlão, Asdrúbal e José Júlio.
Substituições: Vítor por Armando (56m), Nuno Miranda por Telmo (56m) e Tó por Pedro Simões (73m).
Suplentes não utilizados: Dani, Bico, Rui Miguel e Tavares.
Treinador: Arlindo Marcelino.

Vigor 1

Galante, Jorge Marques (cap), Quirino, Quim Gonçalves, Zé Miguel, André Correia, André Santo, Luís Ramos, Cristoph, Lima e Bartolomeu.
Substituições: Bartolomeu por Gonçalo (66m), Telmo Paraíso por Cristoph (76m) e Luís Ramos por Lapão (83m).
Suplentes não utilizados: Telmo, Caló, João Rodrigues e Luís Jorge.
Treinador: Pedro Ilharco.
Campo Fernando Lima, em Vila Nova de Poiares.
Assistência: cerca de 200 espectadores.
Árbitro: Rui Silva.
Auxiliares: Carlos Salgueiro e Ricardo Silva.
Ao intervalo: 1-1.
Marcadores: José Júlio (15m), Lima (16m), Marco (65m) e Pimpão (95m).
Acção disciplinar: cartão amarelo para André Santo (15m, 38m), Nuno Miranda (28m), Lima (48m), André Correia (51m, 97m), Tó (52m), Luís Ramos (83m), Gonçalo (85m), Pimpão (86m). Cartão vermelho por acumulação de amarelos para André Santo (38m)
e André Correia (97m). Cartão vermelho directo para Lima (94m).

O Poiares garantiu ontem o apuramento para a final da AFC, ao receber e vencer o Vigor por 3-1. No entanto, a equipa de Fala causou muitas dificuldades aos visitados, sobretudo durante os primeiros 38 minutos de jogo, fase onde causou algumas ocasiões de perigo. Curiosamente, foi o conjunto orientado por Arlindo Marcelino o primeiro a marcar, por intermédio de José Júlio, mas Lima, imediatamente a seguir, restabeleceu a igualdade.
A expulsão de André Santo, aos 38 minutos, provocou um volte-face na contenda, com os poiarenses a assumirem por completo o domínio do encontro.
Esta tendência manteve-se após o período de descanso, pelo que foi com alguma naturalidade que se assistiu a novo tento dos locais, com Marco a dar o melhor seguimento a um pontapé de canto.
Os forasteiros procuraram reagir, mas a expulsão de Lima, aliada ao terceiro golo do Poiares, apontado por Pimpão, colocou um ponto final da questão.
No final do encontro assistiram-se a algumas cenas lamentáveis entre adeptos da formação local e dirigentes do clube de Fala, mas que felizmente, não tiveram consequências de maior.
Desta forma, o Vigor, pelo terceiro ano consecutivo, despede-se da Taça nas meias-finais, ao passo que o Poaires, brilhante segundo classificado da Divisão de Honra, irá discutir com o Marialvas a conquista da segunda competição mais importante do calendário desportivo da AFC.
O trio de arbitragem pecou no aspecto técnico embora disciplinarmente tenha estado em bom plano.