quarta-feira, dezembro 29, 2004

PS indica Matilde de Sousa Franco .....para COIMBRA



Matilde de Sousa Franco, viúva de Sousa Franco, encabeça a lista do Partido Socialista em Coimbra para as legislativas de 20 de Fevereiro.
Licenciada em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e com um vasto currículo académico, onde se destaca, entre outras funções, a de regente da cadeira de História de Arte da Universidade Católica Portuguesa, Matilde de Sousa Franco tem ligações profundas a Coimbra, onde foi directora do Museu Nacional de Machado de Castro.
Victor Baptista, presidente da Federação Distrital do PS e que será o segundo da lista de candidatos, admitiu que a escolha é um sinal de que o PS não esquece Sousa Franco mas é, sublinhou, essencialmente por consideração ao valor de Matilde de Sousa Franco.
No terceiro lugar da lista socialista surge Maria Antónia de Almeida Santos, filha de Almeida Santos, e, para o quarto, Horácio Antunes, ex-governador civil, é uma forte possibilidade. Quanto aos restantes nomes, assegurou Victor Baptista, ainda está tudo em aberto.

CENTRO - Esquilos invadem serras da Lousã e Açor



Os esquilos estão a aumentar nas florestas das serras da Lousã e do Açor. Regressaram a Portugal na década de oitenta - no Norte- e nos dois últimos anos migraram também para a região Centro.
Os simpáticos esquilos começam a invadir os bosques da região Centro. Nos dois últimos anos têm sido avistados com frequência nas florestas das serras da Lousã e do Açor.
A espécie existente é o esquilo?vermelho. Em Portugal, esta espécie, segundo os investigadores, parece ter?se extinguido no século XVI. A partir da década de 80 do século passado, animais originários de Espanha começaram a ser observados no norte do país.
Actualmente, já estão estabelecidos em áreas como o Parque Nacional da Peneda?Gerês. Na década de 90 foram introduzidos no Parque Florestal de Monsanto (1993) - área onde já apresentam uma distribuição generalizada - e no Jardim Botânico de Coimbra (1994).
Devido à sua grande agilidade e capacidade de reprodução os esquilos passaram também para outros parques da cidade de Coimbra, nomeadamente o Jardim da Sereia e nos jardins do Instituto Maternal.
O chefe do Núcleo Florestal do Pinhal Interior Norte (NFPIN), com sede na Lousã, confirmou o aumento da população de esquilos nas zonas das serras da Lousã e do Açor.
As observações dos esquilos na zona da Serra da Lousã são uma realidade há dois anos a esta parte.
Só se houvesse um aumento muito grande da espécie é que poderiam colocar em causa o normal ciclo da floresta o que se acha difícil.
Curiosamente, segundo os investigadores desta espécie, como nem sempre encontram as muitas sementes que vão escondendo no solo, os esquilos até podem ter um papel importante na plantação e dispersão de certas espécies de árvores. Por outro lado, o apetite que têm pelas pinhas leva a que, por vezes, sejam acusados de retardar o repovoamento de certas áreas florestais.
Na zona da Serra do Açor também têm sido avistados .Nos concelhos de Tábua e Oliveira do Hospital já foram observados.
Não existiam esquilos nesta região e nos últimos dois três anos começaram a ser vistos e a população até lhe acha piada.
O esquilo?vermelho é o único roedor arborícola com hábitos diurnos na nossa fauna. Possui uma agilidade incrível, que lhe permite dar grandes saltos nas copas das árvores e a sua cauda felpuda torna-o inconfundível.
A nível internacional existe uma certa preocupação com o futuro da espécie. As doenças e a perda de habitat, bem como a sua fragmentação, têm contribuído para uma redução das áreas ocupadas.


O Esquilo?vermelho, Sciurus vulgaris, é um mamífero de pequeno porte, da ordem Rodentia e da família Sciuridae. O comprimento do corpo é de 18-24 cm e a cauda mede cerca de 17 cm. Os juvenis pesam 100-150 g, podendo os adultos atingir as 450 g.
O nome comum é um pouco enganador, pois os indivíduos desta espécie podem apresentar pelagens de cores diferentes, desde o vermelho vivo ao preto, passando por toda uma gama de cinzentos e castanhos. Há uma certa relação da cor com a temperatura e a humidade: o vermelho?arruivado está associado a áreas quentes e secas (florestas de folha caduca) e as cores mais escuras a zonas frescas e húmidas (florestas de compostas e de coníferas). O ventre, mais claro, é geralmente branco. Os olhos e as orelhas são grandes, tendo estas na extremidade um tufo de pêlos, que atinge maiores dimensões no Inverno e que desaparece com a chegada do Verão. A cauda é comprida e bastante peluda, servindo de ?cobertor? nos períodos mais frios e é importante ao nível do equilíbrio. Os fortes dedos possuem garras compridas, curvas e dentadas nas faces laterais.
Apresenta uma distribuição paleárctica generalizada nas florestas europeias e norte?asiáticas, estendendo?se a sua ocupação a algumas ilhas do arquipélago japonês.
É um habitante das florestas de coníferas e compostas, que lhe permitem obter uma maior disponibilidade de alimento ao longo do ano. Encontra?se por vezes associado ao homem, sendo comum nalguns parques urbanos, chegando mesmo a construir ninhos nas nossas habitações. Nas florestas e bosques, constroem os seus ninhos junto ao tronco principal das árvores mais velhas - pois só a partir de uma certa idade é que as árvores produzem sementes - ou em bifurcações. Cada esquilo possui mais do que um ninho, sendo assim mais fácil encontrar um refúgio para escapar aos predadores. Estes ninhos têm uma forma esférica, com cerca de 30 cm de diâmetro, e são construídos com galhos, penas, musgo, folhas e erva seca. Por vezes são utilizados buracos naturais nos troncos, ou ninhos abandonados por aves (pegas, gralhas, corvos e pica?paus). O ninho usado durante a reprodução é construído com maior cuidado e pode ser usado em diferentes anos.
Esta espécie tem uma dieta generalista, essencialmente baseada em matéria vegetal. Os seus alimentos preferidos são as sementes de coníferas e caducifólias. Quando estas escasseiam, consomem cogumelos e outros fungos, raízes e flores, insectos, minhocas e ovos retirados do ninho de aves. As cascas de certas árvores fornecem?lhes um suplemento de minerais.
Têm o hábito de armazenar alimentos, escondendo?os em buracos nas árvores ou, mais frequentemente, enterrando?os no solo. Um sentido olfactivo desenvolvido permite?lhes recuperar posteriormente os alimentos, que conseguem detectar até 30 cm de profundidade.
As fêmeas podem ter duas ninhadas por ano, que correspondem aos picos de reprodução, que acontecem na Primavera e no Verão. No entanto, podem?se reproduzir praticamente em qualquer altura do ano, dependendo do clima e da disponibilidade de alimento. Para poderem acasalar com uma fêmea, vários machos exibem?se, revelando a sua agilidade e todo o rol de acrobacias de que são capazes, entre os troncos e ramos das árvores. O período de gestação é de cerca de 36-39 dias, após o qual nascem 2-4 (min. 1, máx. 8) crias. À nascença pesam 8-12 g, não têm pêlos e só começam a ver com cerca de 1 mês. Ao fim de 8-10 semanas estão prontas para uma vida independente, embora tenham tendência para ficar junto da mãe por mais algum tempo. A maturidade sexual é atingida ao fim de 1 ano. Podem viver até aos 6-7 anos (podendo em cativeiro chegar aos 10), mas apresentam uma elevada taxa de mortalidade no primeiro ano (75%) de vida, devido à predação por aves e mamíferos.
Os esquilos não são animais territoriais, podendo mesmo um ninho ser partilhado por vários indivíduos, nomeadamente em condições climatéricas muito adversas. São animais diurnos, que passam perto de 2/3 do seu período de actividade no cimo das árvores ou arbustos. Têm dois picos de actividade: 3 a 4 horas após o nascer do sol e ao entardecer. A área vital média é de cerca de 7 ha , embora esta tenha que ser considerada tri?dimensionalmente.
Como curiosidade refira?se que os esquilos são óptimos nadadores, tendo?se registado um deslocamento na água de 1,6 quilómetros.
Além de poderem ser observados no Jardim Botânico de Coimbra, na Tapada da Ajuda e no Parque Ecológico de Monsanto, o Parque Florestal de Monsanto é, pelas suas dimensões, o local mais propício para se observar os esquilos em liberdade.
Agora com alguma atenção poderá também começar a ser visto na região Centro, nos bosques das serras do Açor e da Lousã.

quarta-feira, dezembro 22, 2004

Fausto Correia demite-se da Metro Mondego ...

O eurodeputado Fausto Correia demitiu-se do Conselho Consultivo da sociedade Metro Mondego, para o qual tinha sido convidado pelo presidente do conselho de administração, José Mariz.

Demito-me aqui, através da acta, de um cargo para o qual nunca fui convocado, sublinhou anteontem à noite durante a Assembleia Municipal de Miranda do Corvo, órgão a que preside, adiantando que não tencionava apresentar a sua demissão de outra forma, pois foram tomadas decisões sem ser ouvido.
Numa análise ao projecto de implantação do metropolitano ligeiro de superfície, Fausto Correia afirmou que esta questão não dignifica a classe política que tem estado envolvida e criticou a falta de seriedade e empenho dos vários actores.
Neste processo sinto-me enganado pelo menos nove meses», frisou, destacando alguns desses momentos, a começar pela criação da Metro Mondego no último Governo de Cavaco Silva quando não havia um tostão para a sua concretização.
Depois, na fase final do Governo de António Guterres, do qual fazia parte, quando foram emitidos dois despachos diferenciados das secretarias de Estado do Tesouro e dos Transportes, quando era necessário apenas um. O eurodeputado e presidente da Assembleia Municipal de Miranda do Corvo referiu-se ainda à forma atabalhoada e apressada com que a Metro Mondego pretende lançar o concurso público internacional, quando não existe estudo de impacte ambiental para as alterações introduzidas na Avenida Armando Gonsalves, em Coimbra.
Fausto Correia criticou ainda altas figuras da região que afirmaram publicamente há alguns meses que o projecto deveria acabar, perante o silêncio do presidente da Câmara de Coimbra, Carlos Encarnação.
O autarca sente-se também enganado pela Área Metropolitana de Coimbra, lamentando que o seu presidente não tenha sensibilidade para defender o projecto no seu todo.

Assembleia Municipal de Miranda aprovou moção Projecto do metro deve ir para concurso no seu todo

A Assembleia Municipal de Miranda do Corvo aprovou por unanimidade uma moção exigindo o lançamento imediato do concurso público internacional respeitante às obras do Metro Mondego no ramal da Lousã e a manutenção do projecto original, sem permitir a exclusão do troço Lousã-Serpins.
O documento sugere que se acrescente, em momento posterior, uma extensão de Serpins a Vila Nova do Ceira, a fim de se servir adequadamente os concelhos de Góis, Arganil e Pampilhosa da Serra.
O desenvolvimento harmonioso do país exige que o investimento em infra-estruturas não se confine apenas às áreas metropolitanas de Lisboa e Porto ? mas se estenda ao resto do país e, muito particularmente, às zonas mais desprotegidas, lê-se.
Nesta moção, os deputados municipais de Miranda do Corvo afirmam também que não aceitam a aplicação estrita de critérios puramente economicistas, quando eles não se aplicam a outras infra-estruturas semelhantes à volta de Lisboa e Porto. Exigem dos órgãos representativos da Área Metropolitana de Coimbra a assunção de uma clara e inequívoca posição de apoio ao lançamento imediato do concurso público internacional, na sua totalidade e em toda a extensão,
Por último, a Assembleia Municipal lamenta veementemente todo o atraso que este projecto tem conhecido ao longo de muitos anos, com manifesto prejuízo para as populações, e dá o seu incondicional apoio à autarquia da Lousã no que concerne à manutenção do troço ferroviário até Serpins.

sábado, dezembro 18, 2004

Alto Padrão-Lousã abre hoje ao trânsito

O secretário de Estado das Obras Públicas procede hoje, ao final da tarde, à abertura ao trânsito do troço Alto do Padrão-Lousã, na variante à EN 342. Fica assim concluída a ligação Miranda-Lousã na extensão de 11 quilómetros. O governante procede ainda à assinatura do contrato de consignação da empreitada de estabilização dos taludes entre Porto Mourisco e a Cervajota e homologa o acordo entre o Instituto de Estradas de Portugal e a Câmara de Miranda para a beneficiação do troço primitivo da EN 342

O secretário de Estado das Obras Públicas, Jorge Costa, desloca-se hoje à tarde a Miranda do Corvo para assinar o contrato de novos trabalhos complementares na variante à EN 342 que visam colocar um ponto final na instabilidade dos taludes, entre o Porto Mourisco e a Cervajota, numa extensão de três quilómetros. A empreitada foi adjudicada à empresa Tecnasol FGE ? Fundações e Geotecnia S.A. pelo valor de 6.418.002,89 euros, acrescido de IVA, consistindo na correcção e reforço dos taludes.
A chegada de Jorge Costa está prevista para as 17h15m, sendo recebido no salão nobre da autarquia, onde vai decorrer a assinatura do contrato. Nesta cerimónia, o governante vai ainda proceder à assinatura e homologação do acordo entre o Instituto de Estradas de Portugal e a Câmara de Miranda do Corvo para a beneficiação do troço primitivo da EN 342, entre os quilómetros 50,5 e 57,584.
A visita do secretário de Estado Adjunto e das Obras Públicas fica marcada pela abertura ao trânsito do troço Alto do Padrão-Lousã, na variante à EN 342, depois de executados trabalhos complementares no valor de 4.254.897 euros.
Esta obra contemplou a execução dos desnivelamentos dos nós de ligação ao Corvo, Pegos, Espinheiro, Fontainhas e restabelecimento da Rua do Matadouro.
Estas intervenções envolveram ainda a execução de duas passagens superiores, uma na ligação ao Espinheiro e outra para a execução do restabelecimento da rua do Matadouro, bem como uma passagem agrícola no nó das Fontainhas.
No âmbito desta empreitada foram ainda colocados postes de iluminação nos nós de acesso e construída uma nova ligação da EN 17-1 à zona industrial de Miranda do Corvo.

COIMBRA - Novo centro na cidade


As cores, as formas e a qualidade dos equipamentos conseguem contrariar a ideia do mundo de betão criado com o arranque das obras em 2002.
As obras arrancaram em Dezembro de 2002 e vão terminar em Abril de 2005. Exactamente como o anunciado em primeira mão, a 6 de Dezembro deste ano, as infra?estruturas do Eurostadium assumidas pelo Grupo Amorim serão inauguradas a 14 de Abril de 2005. E estamos a falar do pavilhão multidesportos, do complexo das piscinas e, ainda, do parque de campismo no Areeiro, das piscinas de Eiras/Pedrulha (já inauguradas) e de S. Martinho do Bispo/Santa Clara.
Estas são, como se sabe, as contrapartidas do projecto Eurostadium, que integra ainda o Centro Comercial Dolce Vita e 203 apartamentos T0.
As portas abriram?se aos órgãos de comunicação social e a garantia da data de inauguração foi assumida por Leal Barreto. Para o administrador do Grupo e responsável pelo acompanhamento de todo o pro- jecto, trata?se do maior investimento alguma vez feito na cidade de Coimbra. São 100 milhões de euros em cerca de 20 meses de execução de obra, afirmou, sublinhando que a concretização dos projectos alavancou várias empresas portuguesas, a grande maioria de Coimbra e da região.
E Leal Barreto faz questão de sublinhar que os materiais são do melhor que há, produzidos no estrangeiro e em Portugal. Destaca?se, por exemplo, a Praça Centro Norte, que vai ter piso terrazo fabricado por uma empresa da Lousã, já habituada a lidar com a qualidade e com as exigências internacionais, uma vez que trabalha para países como o Japão.

Qualidade máxima

E tanta exigência, garante aquele responsável, foi pensada para dar a Coimbra algo que ela ainda não tinha e que merecia. Assim, a partir de 14 de Abril de 2005 - se tudo correr como o previsto -, a cidade e a região vão ter à sua disposição um complexo vocacionado para a prática desportiva, profissional e não só, e que é composto por duas piscinas - uma delas olímpica, certificada e preparada para receber competições europeias - e uma outra de 25 metros. Ainda um pavilhão multidesportos onde se podem praticar as mais diversas modalidades, desde andebol ao bastequete, passando pelo futsal e o voleibol, bem como a realização de outros eventos, como espectáculos musicais, por exemplo. Afinal, o espaço possui mais de 3000 lugares sentados e uma acústica sem igual. Para além de se tratar de um espaço agradável onde o frio parece não incomodar muito, já que a utilização de vidros térmicos contribui para garantir o tal ambiente acolhedor.
Mas as novidades não se ficam por aqui. O complexo inclui um conjunto de balneários femininos e masculinos e para atletas deficientes motores; ginásios de aquecimento, de manutenção e polivalente; bares e restaurantes de apoio. Nada foi esquecido. No pavilhão das piscinas podem encontrar?se, para além dos balneários (para homens, mulheres e atletas deficientes motores), uma sala de monitores vigilantes, as cabines dos cronometristas, sala de organização de provas, laboratório de controlo anti?dopping e óculos para filmagens sub?aquáticas e, ainda, salas de aulas teóricas, de massagens, de primeiros?socorros, de análises e um posto médico. De cada lado dos dois pavilhões existem dois cais de cargas e descargas, que em nada influem no normal funcionamento das provas.
São dois equipamentos de alto nível, saudáveis e certificados para a alta competição, mas também para a utilização contínua, sublinhou Leal Barreto, adiantando que os pavilhões estão devidamente preparados para dar resposta às exigências das competições internacionais.

Espaços abertos
Depois de explicados os dois pavilhões, impõe?se uma visita - mais complexa, tendo em conta os 24 metros em escadas que é necessário descer?se - ao futuro Centro Comercial Dolce Vita, cujo primeiro andar fica, exactamente, ao nível da Praça Heróis do Ultramar, onde se ergue o pavilhão multidesportos. Uma ponte pedonal irá ligar os dois lados, que ficam separados pela Avenida Humberto Delgado, a qual será toda empedrada com calçada à portuguesa. Um só sentido - de nascente para poente, o mesmo é dizer, da zona da Solum para a Escola Brotero - será dado à Avenida Humberto Delgado, que será dotada, como foi em tempos, de largos passeios que irão permitir a fruição de todo o espaço.
E espaço, como sublinha Leal Barreto, é coisa que não faltará a todos quantos passarem a escolher o novo centro de Coimbra, para passear, conviver, fazer desporto ou compras.A praça onde se mantém a estátua de homenagem ao lado humano dos militares portugueses, como sublinha Leal Barreto, vai estender?se por mais de 35 mil metros quadrados, com muitas árvores. Junto à estátua, o grupo optou por manter as seis velhas tílias que sempre a acompanharam e que, quem um dia frequentou a Escola Infanta D. Maria, conhece bem.
A elas juntam?se agora, para além de todo o complexo desportivo que já referimos, um centro comercial com 120 lojas das mais conhecidas marcas presentes no mercado, 10 cinemas, diversos restaurantes, uma grande superfície. De cores alegres e garridas, o centro distribui?se por cinco pisos rasgados? de forma harmoniosa e iluminados pela luz natural que lhe é garantida por uma cúpula de vidro construída mesmo no centro, com 30 metros de altura e que também dá (muita) luz ao próprio parque de estacionamento... também ele amplo, e cor?de?rosa.

Coimbra é um tesouro
O Centro Comercial Dolce Vita vai ser um espaço onde as pessoas de Coimbra e da região poderão descobrir algumas (muitas) coisas boas que a vida tem. Quem o diz conhece bem todos os pormenores - de qualidade e conforto - com que todo o complexo está a ser construído e concluído. Leal Barreto garantiu que Coimbra merece - e vai ter - um espaço de lazer à altura e ao nível de uma grande cidade europeia.
Porque é que os cidadãos de Coimbra e de todos estes concelhos vizinhos tinham que se deslocar ao Porto, a Lisboa ou a Aveiro para fazerem compras?, interrogou.
Mas não é só de compras que se trata aqui. A cidade passa a integrar a rota das competições internacionais ao nível desportivo. As condições que foram criadas nos novos equipamentos garantem?lhe respostas a todos os níveis, nomeadamente de segurança, mas não só.
Para Leal Barreto, a cidade passou a ter uma verdadeira praça para usufruir com um conjunto de serviços completo, sem ter de sair para mais lado nenhum. Espaços amplos onde as pessoas andam à vontade sem se acotovelarem umas às outras; espaços fechados, como parque de estacionamento ou um centro comercial onde a luz natural se impõe.
Desvalorizando qualquer tipo de concorrência por parte dos projectos já existentes ou dos que estão a crescer noutras zonas da cidade, Leal Barreto garante que, sendo Coimbra um verdadeiro tesouro, ela vai ter, por direito, um novo centro. Um centro onde o natural se casa de forma perfeita com as linhas traçadas pelo arquitecto Suakay.
E a provar a aposta na perfeição, está também o facto do filme de promoção da cidade de Coimbra elaborado no âmbito do Euro 2004 e que teve como centro nevrálgico, o Estádio Cidade de Coimbra, o complexo das piscinas, o pavilhão multidesportos e o Centro Comercial Dolce Vita - bem como todas as infra?estruturas existentes na cidade, nomeadamente naquela zona - ser candidato a um óscar. Uma candidatura no âmbito dos filmes promocionais de cidades.

Miranda do Corvo - Variante pode ser lançada em 2005

A execução do projecto para construção de uma variante a Miranda do Corvo pode arrancar já no início do próximo ano, revelou ontem o secretário de Estado Adjunto e das Obras Públicas, durante a sua deslocação ao concelho

Se os estudos da autarquia estiverem em condições lançamos a execução do project», afirmou Jorge Costa, sublinhando que um Governo de gestão pode fazê-lo. O secretário de Estado Adjunto e das Obras Públicas, que ontem se deslocou a Miranda do Corvo, dava assim um novo alento à almejada construção da variante.
Anunciou também a intenção do Governo de lançar no início do ano a construção da variante a Foz de Arouce (Lousã), a ligação da Boavista (Coimbra) ao nó da Estrada da Beira, e a instalação de semáforos na povoação de Lamas e Pedreira, no concelho de Miranda do Corvo.
Na sua visita a Miranda do Corvo, o governante deslocou-se a Rio de Vide onde descerrou uma placa alusiva à construção de uma passagem inferior para peões, junto à escola primária.
Já na autarquia mirandense, procedeu à assinatura da consignaçã da empreitada de correcção e reforço dos taludes existentes entre Porto Mourisco e Cervajota, numa extensão de 2,4 quilómetros.
A obra foi adjudicada à empresa Tecnasol FGE ? Fundações e Geotecnia S.A. pelo valor de 6.418.002,89 euros, acrescido de IVA, e deverá estar concluída no prazo de um ano.
Ainda durante a cerimónia, que decorreu no auditório municipal, o secretário de Estado Adjunto e das Obras Públicas homologou o acordo entre o Instituto de Estradas de Portugal e a autarquia de Miranda do Corvo para a beneficiação do troço primitivo da EN 342, entre os quilómetros 50,5 e 57,584. Por fim, procedeu à abertura do troço Alto do Padrão-Lousã, na variante à EN 342, dando por concluída a ligação Miranda do Corvo-Lousã, na extensão de 11 quilómetros.

sexta-feira, dezembro 17, 2004

METRO LIGEIRO DE SUPERFÍCIE - Governo excluiu troço ferroviário Lousã-Serpins

METRO LIGEIRO DE SUPERFÍCIE - Governo excluiu troço ferroviário Lousã-Serpins


A exclusão do troço ferroviário entre Lousã e Serpins foi ordenada pelo Governo, por entender que os autocarros servirão melhor a população, segundo a Metro Mondego.

O presidente da Metro Mondego afirmou ontem que a exclusão do troço ferroviário Lousã?Serpins do projecto do metro ligeiro de superfície foi determinada pelo Governo no passado mês de Novembro, mas a Câmara da Lousã sabia que existia essa possibilidade desde 2003. Segundo José Mariz, esta questão já tinha sido discutida pelo menos uma vez numa reunião da Metro Mondego realizada no ano passado, em Março, num encontro em que participaram todos os accionistas da empresa, que na altura era ainda era presidida pelo socialista Armando Pereira. O responsável da Metro Mondego admitiu também o presidente da Câmara da Lousã, Fernando Carvalho, sempre contestou um eventual fecho do troço ferroviário entre Lousã e Serpins.
Ontem, na conferência de imprensa destinada a esclarecer o processo de instalação do metropolitano em Coimbra e no ramal da Lousã e a fazer um balanço do trabalho da actual administração, José Mariz afirmou que a Metro Mondego recebeu oficialmente há cerca de um mês uma informação da tutela, que determinava de ?forma explícita e mandatória? a exclusão dos cerca de seis quilómetros entre a Lousã e Serpins do troço ferroviário do metropolitano de superfície.
Esta informação foi de imediato dada a conhecer em reuniões com a Junta de Freguesia de Serpins e a Câmara da Lousã, ambas lideradas pelo PS, mas a solução proposta ? o desenvolvimento de um sistema rodoviário complementar, utilizável com o mesmo bilhete e o mesmo preço ? foi mais uma vez rejeitada pelos autarcas.
O projecto que será objecto do concurso público internacional do metropolitano, um investimento de cerca de 257 milhões de euros, inclui a instalação do eléctrico rápido de superfície entre Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã, e um sistema rodoviário integrado no troço entre Lousã e Serpins, disse José Mariz. O mesmo sistema rodoviário, acrescentou, será usado na ligação do metro à periferia de Coimbra, acrescentou, adiantando que continua em estudo a possibilidade de o traçado urbano do metro ser alargado à Solum e zona norte da cidade (Adémia, Fornos), bem como ser estendido a sul (Antanhol, Condeixa) e à margem esquerda, entre Taveiro e Ribeira de Frades, como ligação ao comboio de alta velocidade.

Autocarro é solução socialmente mais favorável

A administração da Metro Mondego defendeu ontem que a solução rodoviária entre Lousã e Serpins, como complemento do metro, servirá melhor as populações que utilizam a estação de Serpins, para onde se deslocam sobretudo de táxi.
A decisão do Governo, sustentou José Mariz, foi ditada por razões de racionalidade económica, mas também por esta solução ser socialmente mais favorável e a que servirá muito bem e respeitará os interesses das populações.
Por um lado, sustentou o administrador Guilherme Carreira, a inclusão do troço rodoviário entre Lousã e Serpins, em substituição da ferrovia, torna o projecto mais atraente para os concorrentes, ao reduzir os custos de instalação de 10 milhões de euros para 350 mil euros.
Por outro lado, sublinhou, os cerca de seis quilómetros do actual troço ferroviário passam no meio da serra, em zona protegida, onde não existem casas nem povoações. Em contrapartida, as carreiras de autocarro servirão todas as freguesias da Lousã, quase num porta?a?porta, salientou, ao apresentar o esboço do percurso (ver imagem).
Citando dados de 2001, fornecidos pela CP, o responsável disse que o máximo de pessoas que utilizaram diariamente o comboio, entre Lousã e Serpins, oscilou entre 263 e 429, consoante os sentidos.

Metro Mondego quer concurso público

O presidente da Metro Mondego, José Mariz, afirmou ontem que o concurso público do metropolitano ligeiro de superfície poderá ser lançado ainda pelo actual governo de gestão. José Mariz ? que deixou transparecer que esta é a sua preferência e a dos outros dois membros executivos do conselho de administração, Guilherme Carreira e João Casaleiro ? sustentou a sua posição em pareceres de jurisconsultos da Universidade de Coimbra.
O secretário de Estado dos Transportes e Comunicações, Jorge Borrego, admitiu esta semana, em Coimbra, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, que tinha dúvidas sobre a legitimidade de um executivo de gestão para avançar com o concurso.
Escusando?se a comentar as declarações do governante, José Mariz notou apenas que na fase actual o processo não necessita de aprovação do Conselho de Ministros e que a abertura do concurso é um acto administrativo?, que exige apenas de um despacho conjunto dos secretários de Estado dos Transportes e Comunicações e do Tesouro e das Finanças, Luís Morais Leitão.
A 30 de Novembro, a Metro Mondego entregou ao Governo todos os documentos necessários ao lançamento do concurso do metro, no âmbito do sistema de parcerias público?privado, e o diploma relativo às bases de concessão também já foi publicado, na última quarta?feira, em Diário da República. Estamos em posição de lançar o concurso, aguardamos um sinal da tutela, que estamos convencidos que vai aparecer, sublinhou José Mariz.
Também na passada terça?feira, em reunião do conselho de administração da Metro Mondego - que inclui ainda os social?democratas João Rebelo e Carlos Ferreira, em representação das câmaras de Coimbra e de Miranda do Corvo, respectivamente, e Manuel Parola Gonçalves, pela Lousã, como administradores sem funções executivas - foi dada luz verde ao lançamento do concurso público, com o voto contra da Câmara da Lousã, referiu José Mariz, membro da Assembleia Municipal de Coimbra, eleito pelo CDS?PP.
Fernando Carvalho, presidente da Câmara da Lousã, a única de maioria socialista dos três municípios que integram o capital social da empresa, que tem ainda como accionistas a REFER, a CP e o Estado, já anunciou que pretende impugnar o concurso público em tribunal, caso o Estado mantenha a exclusão do troço ferroviário Lousã?Serpins.
José Mariz contrariou ontem a opinião de Fernando Carvalho e do PS de Coimbra de que, sem unanimidade na aprovação dos documentos para abertura do concurso este não poderia produzir efeitos. No entanto, realçou ontem José Mariz, segundo os estatutos da empresa, a aprovação do lançamento do concurso exige apenas os votos favoráveis da maioria dos membros do conselho de administração, pelo que é válida mesmo com o voto contra da Câmara da Lousã.

METRO não vai ate SERPINS

O Conselho de Administração da Metro Mondego acredita que o lançamento do concurso do Metro Ligeiro de Superfície deverá avançar em breve aguardando-se um sinal da tutela.
De fora fica o troço ferroviário Lousã ? Serpins já que o Governo, sócio maioritário, assim decidiu

O projecto já está aprovado pela maioria dos accionistas, por isso o traçado entre Lousã e Serpins do Metro Ligeiro de Superfície (MLS) vai mesmo ficar de fora, optando-se com uma solução de rodovia para fazer a ligação da Lousã a Serpins e às restantes freguesias do concelho que, no entender da administração da Metro Mondego (MM), traz muitas vantagens.
Ontem, em conferência de imprensa, a administração da MM apresentou a solução que, considera, é financeiramente muito mais barata e permite uma maior abrangência em termos de utilizadores.
A solução apresentada passa pela utilização de transportes rodoviários que farão a ligação de todas as freguesias com a Lousã, sede de concelho, de onde partirá o metro em direcção a Coimbra. Esta solução permite que as freguesias de Foz de Arouce, Casal de Ermio, Serpins e Vilarinho passem a dispor de um meio de transporte rodoviário que, até aqui, é praticamente inexistente. Com este serviço o número de utilizadores do metro será muito maior uma vez que de um universo de pouco mais de 1700 habitantes (de Serpins), o metro passará a estar ao dispor de mais de cinco mil habitantes (correspondentes aos habitantes das quatro freguesias).

Menos dinheiro e melhor serviço

Segundo José Mariz, presidente da MM, esta solução permite um serviço quase «porta a porta», já que «com muito menos dinheiro, servimos muito mais população e muito melhor do que actualmente são servidas já que pela sua modalidade vai buscar as pessoas quase a casa», explicou. Concretizando, Guilherme Carreira, administrador executivo da MM, referiu que a complementaridade entre sistema rodoviário e ferroviário permitirá servir mais do triplo da população que hoje é servida», gastando-se «30 vezes menos. Ou seja, explicou o administrador, a manutenção da infra-estrutura ferroviária até Serpins implicaria um custo de 10 milhões de euros, enquanto que a solução de complementaridade entre os dois meios implicará apenas um gasto de 350 mil euros.
Por outro lado, afirmou Guilherme Carreira, para que o prolongamento da linha do metro até Serpins se justificasse teria de haver 50 vezes mais passageiros do que actualmente. Em seu entender esta situação dificilmente se verificará já que, entre Lousã e Serpins não há população nem vai haver porque é uma zona protegida e nem sequer é expectável que haja futuramente mais população que possa justificar o metro.

Falta um sinal a tutela

Aprovada que está esta a versão definitiva dos documentos do concurso internacional do MLS, entregue a 30 de Novembro ao Governo, parecem estar reunidas as condições para o lançamento do concurso público internacional, esperando os administradores um sinal da tutela. E nem um Governo em gestão parece abalar as convicções dos administradores em que o concurso seja lançado muito brevemente. Todos os cenários convergem no sentido de que o metro vai ser brevemente lançado a concurso internacional, disse José Mariz. Por outro lado, assegurou, este é um acto administrativo e na fase actual ele não vai a Conselho de Ministros, disse afirmando que o processo necessita apenas de um despacho conjunto do secretário dos Transportes e Comunicações e do secretário de Estado do Tesouro e das Finanças. José Mariz acrescentou, de resto que, este é um processo que está em curso e não é uma solução que um Governo em gestão fosse apressadamente tirar de qualquer gaveta para lançar.
Questionado sobre a possibilidade de impugnação do concurso público por Fernando Carvalho, presidente da Câmara Municipal da Lousã, que já manifestou esta intenção como forma de manifestar o seu desagrado com a exclusão do troço Lousã/Serpins, os administradores asseguram que, e invocando os estatutos da sociedade, a aprovação necessita apenas do voto da maioria dos accionistas, o que já aconteceu.

sexta-feira, dezembro 10, 2004

Demissão do major?general Paiva Monteiro agrada a Jaime Soares

Jaime Soares saiu ontem em defesa de Paulo Pereira Coelho, acusando o presidente do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil de inabilidade para o sector.

Jaime Soares congratulou?se com a demissão do presidente do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil, considerando que Paiva Monteiro teve um grande momento de lucidez em pedir a demissão.
A acção da equipa do major?general Paiva Monteiro, no SNBPC, saldou?se por um autêntico fracasso por ter sido boicotado desde o principio, declarou o líder da Federação de Bombeiros do Distrito de Coimbra, Jaime Soares.
Nestes meses em que esteve à frente do SNBPC, o senhor general não demonstrou um mínimo de intuição para o lugar,nem se apercebeu de quem o andava a tramar acrescentou.
O social?democrata Jaime Soares é presidente da Distrital do PSD e integra o conselho directivo da ANMP por proposta de Paulo Pereira Coelho, como responsável pela área da protecção civil. Por isso não se estranha que venha manifestar o seu apoio ao secretário de Estado adjunto do ministro da Administração Interna, Paulo Pereira Coelho, Jaime Soares recordou que o seu amigo governante, para redigir a nova Lei Orgânica do SNBPC, fez?se rodear dos seus amigos do partido, aqueles que legitimamente representam a sociedade portuguesa nestas matérias, que são os municípios e os bombeiros.
Na quinta?feira, após uma reunião com o ministro, Paiva Monteiro acusou Pereira Coelho de cozinhar a Lei Orgânica da instituição sem o ouvir, duas semanas depois de ter alegado que o secretário de Estado não lhe inspirava confiança nem credibilidade. O que até é verdade.
Paulo Pereira Coelho lá teria as suas razões para não chamar o senhor general, afirmou Jaime Soares, ao frisar que Paiva Monteiro é um funcionário da estrutura e como tal só lhe cabe seguir as orientações políticas do Governante.
Na sua opinião, o presidente do SNBPC apresentou a demissão ao ministro Daniel Sanches, porque de certeza se apercebeu da sua inabilidade para estas andanças.
Entretanto, um vice?presidente do SNBPC apresentou também a sua demissão por solidariedade com o presidente por quebra de confiança com o secretário de Estado da Administração Interna.
António Antunes, um dos três vice?presidentes do Serviço, disse que decidiu apresentar ontem a sua demissão ao ministro, por solidariedade com o major?general Paiva Monteiro.
Apresentei a minha demissão por estar solidário com o major?general Paiva Monteiro, até porque o projecto ficou interrompido. E por não ter confiança no secretário de Estado. Houve quebra de confiança, afirmou o ainda vice?presidente do SNBPC.
Só nos admiramos porque é que Jaime Soares não tenha tambem pedido a sua demissão.
Se o major não tinha habilidade, será que Jaime Soares terá muita habilidade?


quarta-feira, dezembro 08, 2004

Paulo Penedos deixa o PS


O advogado e dirigente socialista Paulo Penedos anunciou que se demitiu ontem do PS, através de uma carta enviada ao secretário-geral do PS, José Sócrates. Paulo Penedos justificou à Lusa a sua decisão de abandonar o partido com o facto de a concelhia do PS de Poiares, onde exerce as funções de vereador, lhe ter retirado há um mês a confiança política e de a direcção nacional não ter sanado alegados danos ao seu "bom-nome".
Foi-me garantido que seriam realizadas diligências pelo partido e encontrada uma solução interna, até dia 5 de Dezembro, com vista à reposição do meu bom-nome, o que não aconteceu», afirmou.
Paulo Penedos, que apoiou a candidatura de José Sócrates a secretário-geral do PS, integrou até agora a Comissão Nacional e a Comissão Nacional de Jurisdição. Filho do antigo secretário de Estado da Energia José Penedos, Paulo Penedos militava no PS há 15 anos e candidatou-se em 2001 à Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares, disputando as eleições com Jaime Soares, do PSD, o mais antigo presidente de câmara do país em funções.
O vereador recordou que, a 13 de Novembro, a Comissão Política Distrital de Coimbra do PS, liderada pelo deputado Victor Baptista, «não aceitou pôr à discussão e votação» a retirada da confiança política pela direcção socialista do concelho de Poiares.
«Considero insuportável a minha permanência num partido que trata deste modo aqueles que o servem de forma totalmente desinteressada no plano pessoal», disse.
Ontem, ao DC, Penedos disse que servir a comunidade não se esgota num partido político, ao garantir que em próximas eleições ? legislativas, autárquicas ou presidenciais ? não deixará de dizer quem é o seu candidato. E, rematou, fiquem descansados os meus detractores, que também não deixarei de comentar as listas socialistas.



Troço Lousã-Serpins fora do ?Metro?

O Governo quer excluir da rede do metropolitano ligeiro de superfície o troço Lousã-Serpins, propondo uma solução rodoviária para aquele percurso. Mas o presidente da Câmara da Lousã, Fernando Carvalho, não aceita e garante lutar até às últimas consequências para impugnar a decisão que considera «um verdadeiro absurdo»
O presidente da Câmara Municipal da Lousã não aceita que o troço ferroviário Lousã-Serpins seja excluído da rede do metropolitano ligeiro de superfície (eléctrico rápido), conforme se anuncia numa nota conjunta das secretarias de Estado do Tesouro e Finanças e dos Transportes a que o Diário de Coimbra teve acesso.
O autarca considera esta decisão um «verdadeiro absurdo», acusando o Governo de Santana Lopes de a ter tomado para prejudicar a única Câmara socialista que integra a sociedade Metro Mondego.
É claramente uma decisão política, sublinhou, explicando que quando entraram para a Metro Mondego foi no pressuposto de o metropolitano abranger todo o ramal da Lousã.
Segundo o edil, a autarquia não teria embarcado nesta sociedade se este encurtamento do ramal estivesse previsto, lembrando que ainda recentemente fizeram um esforço financeiro para subscrever o aumento de capital.
O documento enviado pela tutela ao Conselho de Administração da Metro Mondego confirma que o Governo pretende excluir o troço Lousã-Serpins da rede de metro ligeiro de superfície, adoptando uma solução rodoviária complementar ao serviço ferroviário para o troço em causa.
Fernando Carvalho afiança que não vai aceitar esta decisão custe o que custar, colocando a hipótese de solicitar a impugnação do concurso público internacional pelas vias judiciais, para além de «pedir o apoio dos lousanenses para esta causa».
Já anteontem a vereação deliberou por unanimidade rejeitar a solução apresentada pelas secretarias de Estado do Tesouro e Finanças e dos Transportes.
Também o líder da concelhia da Lousã do Partido Social Democrata considera esta situação inaceitável. Qualquer decisão do projecto que não vá até Serpins é inaceitável, afirmou Pedro Curvelo, que defende inclusivamente o prolongamento da linha por mais 1.100 metros, aproveitando a plataforma aberta.
Em declarações disse que a confirmar-se esta decisão é um passo atrás no desenvolvimento do concelho. Nós temos que dar passos em frente e não para trás, referiu.
Pedro Curvelo considera que Serpins é uma freguesia bastante importante e que se desenvolveu muito na expectativa do metro, sendo necessário defender até às últimas consequências a manutenção da via férrea.
Salienta ainda que está a ser elaborado um Plano de Urbanização para aquela vila, contando com o caminho de ferro que, segundo disse, serve também muitas pessoas de Vila Nova do Ceira e de Vila Nova de Poiares.
José Mariz, presidente do Conselho de Administração da Sociedade Metro Mondego explicou que o sistema está garantido entre Coimbra e Serpins, estando, no entanto, em aberto várias possibilidades tecnológicas.
Há aqui uma grande confusão porque não existe nenhuma exclusão de troços, o que existe é a possibilidade dos concorrentes apresentarem alternativas, reiterou, adiantando que está tudo preparado para lançar o concurso público internacional.
Jaime Soares ainda não se manifestou, pois está dividido entre dois amores.Ou é a favor do troço ate Serpins para benificio dos Poiarenses e faz uma greve e pára o transito na EN 17 ou então prejudica o bom povo poiarense e alinha com Santana Lopes para recusar o metro ate Serpins.

Ate que enfim que já acusam Pinto da Costa ....

Pinto da Costa só não foi preso porque irá pagar uma caução de 125.000 euros no âmbito do processo sobre corrupção no futebol "Apito Dourado".

Indícios consistentes da prática de dois crimes de corrupção desportiva activa, dois crimes de tráfico de influência na forma activa e um crime de falsificação de documento qualificado sob a forma de cumplicidade.

Os arguidos incontactáveis são os presidentes suspensos da Liga de Clubes e do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, Valentim Loureiro e Pinto de Sousa, respectivamente, o empresário António Araújo, os árbitros Augusto Duarte e Jacinto Paixão e os árbitros assistentes José Chilrito e Manuel Quadrado.
Além destes arguidos, Pinto da Costa está ainda proibido de contactar com «quaisquer outros árbitros de futebol e outras pessoas que integrem órgãos sociais de disciplina e/ou de arbitragem na Liga e na Federação ».
O presidente do FC Porto está, no entanto, impedido de sair do país por mais de 5 dias.


domingo, dezembro 05, 2004

Campo de futebol remodelado

Campo de futebol remodelado
A Câmara Municipal de Miranda do Corvo procedeu à execução da cobertura das bancadas existentes no campo municipal relvado, criando melhores condições para o público

Trata-se de uma infra-estrutura que custou 46.752 euros, mais IVA, e que permite ao público assistir às partidas de futebol com maior comodidade, evitando a exposição ao frio e à chuva.
Em nota enviada à imprensa, a autarquia recorda que já durante o mandato deste executivo foram colocadas cadeiras e efectuadas outras obras no tapete de jogo.
A autarquia adjudicou ainda várias obras de remodelação no campo municipal relvado de forma a melhorar as condições de trabalho dos atletas e do público que assiste aos espectáculos.
O estado degradado em que se encontravam os balneários e a falta de um gabinete médico e instalações administrativas levaram o executivo a lançar uma empreitada que ascende a 13.859 euros.
O actual edifício dos balneários será ampliado com a criação de um gabinete médico, essencial para que as equipas médicas desenvolvam o seu trabalho com qualidade e dignidade.
A necessidade de instalações para apoio administrativo era já sentida há muito tempo, motivo pelo qual esta empreitada contempla a construção de dois gabinetes.

sexta-feira, dezembro 03, 2004

Novo aeródromo arranca em Poiares na freguesia das Lavegadas


Deverá custar mais de meio milhão de contos e afirma-se como um pólo fundamental em termos de estratégia de combate aos fogos florestais e protecção a floresta. Falamos no aeródromo municipal que vai ser construído na serra do Vidoeiro, na freguesia das Lavegadas em Vila Nova de Poiares. Uma infra- -estrutura que também poderá potenciar o desenvolvimento turístico da região e que deverá estar completamente operacional dentro de dois anos

O Conselho de Ministros, reunido ontem, ratificou a suspensão parcial do Plano Director Municipal de Vila Nova de Poiares, tendo como objectivo "possibilitar a construção de um aeródromo municipal na serra do Vidoeiro, freguesia de Lavegadas". Em causa está uma estrutura que, ainda de acordo com os termos da resolução do Conselho de Ministros, contribuirá para melhorar as condições de operacionalidade perante as actuais exigências técnicas e logísticas dos meios aéreos envolvidos nos combates a incêndios florestais. O novo aeródromo beneficiará da centralidade relativamente aos concelhos mais fustigados pelos referidos incêndios na zona litoral centro do País, bem como da proximidade das albufeiras da Aguieira e das Fronhas, sublinha o documento.
Visivelmente satisfeito com a resolução do Conselho de Ministros ficou o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares. Jaime Soares, que também é comandante dos Bombeiros locais e responsável da Federação Distrital dos Bombeiros de Coimbra tem, de resto, desde há décadas defendido uma estratégia de prevenção de fogos e protecção da floresta. Este aeródromo é, afirma, uma peça fundamental nessa mesma estratégia que, em seu entender, finalmente começou a ser colocada em prática em todo o território nacional.
Temos um concelho pequeno, mas com uma grande área florestal e estamos colocados numa posição estratégica, afirma Jaime Marta Soares relativamente a toda uma vasta mancha florestal que abraça as serras do Açor, da Lousã, do Buçaco, e do Carvalho, para já não falar em zonas mais distantes, como as serras da Estrela do Caramulo e a serra de Oleiros. Esta localização privilegiada ganha mais consistência relativamente à localização de um aeródromo tendo em conta a proximidade, quase vizinhança, da barragem da Aguieira, uma das maiores, senão mesmo a maior albufeira do país, sublinha Jaime Soares. Significa, de acordo com o autarca de Vila Nova de Poiares, que os aviões utilizados no combate a incêndios, levantam voo e têm na sua linha de vista a albufeira em questão, onde irão encher os tanques com a água necessária para apagar fogos.
Duas razões de força que estiveram na base do projecto, elaborado pela autarquia poiarense, que está mais do que empenhada na sua concretização. O edil sublinha a celeridade e maior eficácia relativamente à intervenção dos meios aéreos no combate a incêndios com os Cannadair´s a partirem das Lavegadas em vez de viajarem do aeródromo de Seia, como acontece actualmente.

Motor de desenvolvimento turístico

Independentemente do valor estratégico fundamental em termos de protecção da floresta e combate a incêndios, Jaime Soares destaca o papel que esta infra-estrutura pode desempenhar em prol do desenvolvimento turístico da região. Isto porque em causa está a maior pista do distrito, afirma, apontando para uma pista com 1.800 metros, contra os 900 da pista de Cernache (Coimbra) e os 750 do aeródromo da Lousã. Esta nova pista, que poderá ir até aos 2000 metros, pode permitir a utilização por voos charter, pequenos aviões com capacidade para transportar 20 ou 30 pessoas, o que, no entender do autarca de Poiares, poderá ser um investimento importante em termos de dinâmica turística e desenvolvimento das potencialidades da região, funcionando como uma plataforma que actualmente não existe na região. As boas acessibilidades são, também, um ingrediente importante, que Soares sublinha, seja relativamente à utilização turística seja no que concerne à prevenção de incêndios e protecção da floresta.
Por outro lado, e dado que este aeródromo vai ser construído numa zona amplamente florestal, onde não há proximidade de construções ? contrariamente ao que acontece em Cernache e na Lousã - o autarca de Poiares encara de forma positiva a possibilidade de ali ser, também, no futuro, criada uma estrutura de apoio em termos de prevenção e ordenamento da floresta.

Projecto arrojado

O projecto, que agora teve luz verde, com a aprovação da ratificação do Plano Director Municipal por parte do Conselho de Ministros, é considerado arrojado pelo próprio presidente da autarquia de Vila Nova de Poiares e seu principal mentor. Sempre acreditámos que iria ser aprovado e é bom saber que as nossas propostas são reconhecidas pela tutela», afirma Soares.
O aeródromo, que vai nascer na serra do Vidoeiro, deverá ultrapassar o meio milhão de contos, estima Soares, que espera conseguir reunir alguns apoios comunitários para a sua concretização. Em causa está uma pista principal com 1.800 metros, torre de controlo e toda uma vasta zona de apoio. Esta região vai ganhar muito com este projecto, afiança o presidente da Câmara de Poiares.
A desmatação, primeiro passo para a implementação do aeródromo, já está a ser feita, afirma Soares, sublinhando que todo o material lenhoso já foi retirado e está a proceder-se à desmatação e limpeza dos terrenos. Terminada esta fase avança a construção. Lá para o final do próximo já será possível alguma utilização, adianta Soares, muito embora sublinhe que as obras só deverão estar concluídas e a estrutura em perfeito funcionamento dentro de dois anos.

quinta-feira, dezembro 02, 2004

iranda do Corvo - Campo de futebol remodelado


A Câmara Municipal de Miranda do Corvo procedeu à execução da cobertura das bancadas existentes no campo municipal relvado, criando melhores condições para o público

Trata-se de uma infra-estrutura que custou 46.752 euros, mais IVA, e que permite ao público assistir às partidas de futebol com maior comodidade, evitando a exposição ao frio e à chuva.
Em nota enviada à imprensa, a autarquia recorda que já durante o mandato deste executivo foram colocadas cadeiras e efectuadas outras obras no tapete de jogo.
A autarquia adjudicou ainda várias obras de remodelação no campo municipal relvado de forma a melhorar as condições de trabalho dos atletas e do público que assiste aos espectáculos.
O estado degradado em que se encontravam os balneários e a falta de um gabinete médico e instalações administrativas levaram o executivo a lançar uma empreitada que ascende a 13.859 euros.
O actual edifício dos balneários será ampliado com a criação de um gabinete médico, essencial para que as equipas médicas desenvolvam o seu trabalho com qualidade e dignidade.
A necessidade de instalações para apoio administrativo era já sentida há muito tempo, motivo pelo qual esta empreitada contempla a construção de dois gabinetes.

terça-feira, novembro 23, 2004

Municípios assinaram protocolos para proteger a floresta


A Agência para Prevenção de Incêndios Florestais vai prestar apoio financeiro às Câmaras Municipais do distrito para comparticipação do pagamento de pessoal técnico e para despesas de funcionamento do Gabinete Técnico Florestal. A assinatura dos protocolos com os municípios decorreu ontem no Governo Civil de Coimbra. Cada uma das autarquias vai receber dois mil euros por mês

A prevenção e protecção assumem-se como palavras-chave. Depois da vaga de incêndios que abalou o país no ano de 2003, Governo, autarquias e demais entidades lançam-se, mais do que no combate, na protecção da floresta contra incêndios. Ontem foi dado mais um passo nesse sentido com a assinatura de protocolos entre a Agência para Prevenção de Incêndios Florestais e os municípios do distrito de Coimbra.
Ao abrigo de um protocolo celebrado anteriormente entre a Associação Nacional de Municípios Portugueses e o Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas foram criados os Gabinetes Técnicos Florestais, entidades que agora passam a dispor de uma verba que assegura o seu funcionamento. Dois mil euros por mês é a quantia que cada um dos municípios irá receber que se destinará ao pagamento de pessoal técnico habilitado e despesas de funcionamento do referido gabinete.
Uma verba insuficiente para Jaime Soares, representante da Associação Nacional de Municípios Portugueses, que considerou que a transferência de novas competências para as autarquias terá de se acompanhar com a respectiva mochila financeira», pelo que dois mil euros «fica muito aquém do necessário.
Ainda assim, o também presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares e comandante dos Bombeiros, considera que este já é um apoio importante, tanto mais porque finalmente se está no bom caminho em matéria de prevenção da floresta contra incêndios florestais. Os fogos não se combatem, evitam-se.
Há que trabalhar antes e afirmarmo-nos através de projectos de prevenção com toda a urgência porque já houve uma perda exagerada de tempo», disse.

Municípios são parceiros fundamentais

Na cerimónia de assinatura dos protocolos, Jaime Soares defendeu, de resto, os municípios como «parceiros fundamentais» em todo este processo de defesa da floresta. Uma ideia igualmente defendida por Luís Pires Pinheiro, secretário de Estado das Florestas, para quem, «não é possível uma política contra incêndios sem o contributo das autarquias. O desafio é grande, por isso, mais do que ter administração central e municípios em cooperação, o secretário de Estado defendeu uma mudança de atitudes que têm de ser mais pró-activas», bem como a mobilização de todos os intervenientes porque é todo o grupo que é responsável pela elaboração do Plano Nacional e pela melhor articulação dos recursos entre si. Assim sendo, e a par dos municípios, outras entidades, nomeadamente as associações de produtores florestais, constituirão um braço de apoio importante para o sucesso dos projectos de protecção da floresta contra incêndios, disse. Entre as apostas, Luís Pires Pinheiro, referiu, por exemplo, mais voluntariado nas florestas para responder a um problema que que não é só das autarquias, do Governo ou dos bombeiros.
No seguimento da reforma estrutural do sector florestal iniciada com o Governo anterior, Luís Pires Pinheiro lembrou todo um conjunto de instrumentos, em fase de ultimação, nomeadamente os Planos Regionais de Ordenamento do Território, instrumentos fundamentais que podem garantir a sustentabilidade do sector que deverão estar concluídos em Dezembro de 2005. Já o Plano Nacional de Defesa da Floresta deverá estar concluído em Abril/Maio do próximo ano.
Constituídos que estão os Gabinetes Técnicos Florestais de cada concelho, o secretário de Estado lançou um outro desafio: que os municípios avancem para a criação de gabinetes intermunicipais. «A própria economia dos recursos assim o sugere», disse o secretário de Estado adiantando que tal já foi sugerido aos presidentes de Câmara.

Plano de Defesa da Floresta para Dezembro de 2005

À margem da assinatura dos protocolos, o coordenador da Agência para a Prevenção de Incêndios Florestais, Luciano Lourenço, apresentou aquela que é a estratégia de prevenção dos incêndios. Os Gabinetes Técnicos Florestais, como disse, surgem na sequência da reforma estrutural do sector florestal avançada depois da vaga de incêndios ocorrida no Verão de 2003. À Agência cabe elaborar o Plano Nacional de Prevenção e Protecção da Floresta contra incêndios; às comissões municipais cabe fazer a cartografia de infra-estruturas e delimitação das zonas de risco de incêndio, propor projectos de investimento à Agência e apoiar tecnicamente o centro municipal de operações de emergência e protecção civil. Os Gabinetes Técnicos Florestais actuarão a diversos níveis, nomeadamente nas áreas da prevenção (silvicultura preventiva, informação e sensibilização e infra-estruturas), pré-supressão (vigilância, detecção e alerta), supressão (rescaldo, vigilância e reforço do combate) e reabilitação (recuperação dos ecossistemas). Caberá depois a este gabinete a elaboração do Plano de Defesa da Floresta que se espera estar concluído em Dezembro de 2005.

sábado, novembro 20, 2004

MIRANDA DO CORVO ? ?Portugal não é só Lisboa?

"Portugal não é só Lisboa"




O secretário de Estado da Administração Local encheu "o peito" à população de Ribeira de Semide. Depois, José Cesário defendeu as virtudes do interior.

O Governo vai gastar cerca de 50 mil euros na recuperação da Casa Recreativa, Cultural e Associação de Caça e Pesca.
Fátima Ramos, presidente da Câmara Municipal de Miranda do Corvo, não escondeu a satisfação pela presença do membro do Governo, sublinhando a preocupação do executivo de Santana Lopes pelos problemas das populações do interior. A autarca destacou o facto de, em tempo de dificuldades, os problemas estarem a ser resolvidos a pouco?e?pouco, respondendo a autarquia e o Estado aos desejos das populações.
José Cesário, secretário de Estado da Administração Local, afirmou que o dinheiro para a recuperação da Casa Recreativa, Cultural e Associação de Caça e Pesca não vai demorar muito a chegar, prometendo para o início do próximo ano a disponibilização da verba para pagamento das obras. Atribuindo a responsabilidade pelo protocolo à magnífica presidente Fátima Ramos, Cesário defendeu a existência de locais de convívio em todas as vilas e aldeias, elogiando, por outro lado, o poder do associativismo.
Os políticos de Lisboa têm dificuldade em compreender estas situações porque só se preocupam com as grandes coisas, disse, partindo depois para a análise (positiva) da qualidade de vida existente nas regiões mais afastadas da capital.
O desenvolvimento do país, segundo o governante, será tanto maior quanto melhor for a distribuição da população pelo território. Assim, é necessário melhorar as condições de vida, tarefa que o secretário de Estado da Administração Local assume dentro das possibilidades. As duas estradas e os dois pavilhões associativos que José Cesário viabilizou ontem à tarde são o primeiro capítulo da resposta aos desejos da população do concelho de Miranda do Corvo, prometendo o secretário de Estado da Administração Local outras decisões que tenham em conta as solicitações de Fátima Ramos.
Pediu muito mais do que aquilo que vamos assinar hoje, afirmou, provocando uma onda de boa disposição. Para já, a autarca pode saborear duas estradas e dois pavilhões associativos.
E, à primeira vista, não terá de chorar por mais.


sexta-feira, novembro 19, 2004

Homem morreu soterrado na Lousã

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Um homem de 50 anos, residente em Serpins, Lousã, foi a vítima mortal de um acidente laboral ocorrido no mesmo concelho, ontem às 15H40. Carlos Alberto Loureiro faleceu na sequência de um desabamento de terras ocorrido em obras de saneamento que decorriam na estrada municipal do Areal, no lugar de Meiral. Um outro operário, José Miguel Santos, 39 anos, também foi atingido pelo deslizamento das paredes da vala onde ambos trabalhavam, mas não chegou a ficar soterrado, tendo sido socorrido em minutos, sofrendo apenas escoriações.
Só uma hora depois os Bombeiros Voluntários da Lousã conseguiram retirar Carlos Loureiro de dentro da vala, ainda com ténues sinais de vida, mas que viria a sucumbir no centro de saúde da vila.
Os operários estariam a trabalhar ao serviço da empresa Henrique da Piedade Matos, Lda, com sede em Moinhos, Serpins, numa obra que segundo fonte da GNR, fora adjudicada pela Câmara Municipal da Lousã.
O facto das paredes da vala não estarem escoradas, embora o fosso já tivesse atingido uma profundidade de cerca de dois metros, parece colocar em causa as condições de segurança em que estavam a decorrer os trabalhos.

quarta-feira, novembro 17, 2004

Jaime Soares solidário com os vereadores Paulo Penedos e Armando Pimentel



Paulo Penedos mostrou-se agradecido com as palavras de reconhecimento do seu trabalho por parte do edil poiarense. Quanto à candidatura à autarquia de Coimbra, nenhum cenário é para já colocado de parte.

A retirada de confiança política ao vereador socialista Paulo Penedos, na Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares, foi ontem um dos temas em destaque na sessão do Executivo liderado pelo social-democrata Jaime Soares. As declarações que foram proferidas surgiram na sequência de uma carta enviada pelo PS ao autarca, que dirige os destinos da edilidade poiarense há mais de 30 anos, onde lhe era anunciada a retirada de confiança política a Paulo Penedos.
Jaime Soares que frisou esta ser uma situação interna do Partido Socialista, classificou-a de «vergonhosa», uma vez que «posso afirmar de consciência tranquila que os dois vereadores do Partido Socialista trouxeram para a Câmara Municipal uma forma diferente de fazer política, com alta elevação cívica», fazendo com que exista no seio deste órgão autárquico o «entendimento de uns e de outros, no sentido de discutir as questões, com uma preocupação, não individualista ou de interesses pessoais, mas sim colocando a capacidade de cada um ao serviço da comunidade, disse.
Após esta clara manifestação de apoio aos dois vereadores, o autarca aproveitou para lançar farpas aos outros vereadores do Partido Socialista que passaram pela Câmara Municipal em anteriores mandatos, nomeadamente Fernando Candeias e Marino Dias Silva. «No passado as sessões de câmara eram verdadeiros martírios, com guerrilhas sem fundamento por esses senhores que não viam a maioria como adversários políticos, mas sim a quem votavam um ódio de morte, não respeitando as pessoas», recordou.
Jaime Soares afirmou ainda que nas últimas eleições autárquicas, os poiarenses elegeram Paulo Penedos e o independente Armando Pimentel porque «acharam que era tempo de fazer escolhas diferentes para a Câmara Municipal, os quais foram legitimados com o voto secreto e universal», ao contrário da concelhia do Partido Socialista de Vila Nova de Poiares, «que não tem nenhuma legitimidade política dada pela população, a não ser uma interna do partido».Aproveitando a ocasião para fazer uma alusão à actuação da bancada socialista na Assembleia Municipal, que classificou de arruaceira e de não saberem «muitas das vezes o que estão a afirmar, dizendo mal apenas por dizer», Jaime Soares afirmou repudiar «aqueles que tem esse tipo de conduta, mas respeitaremos, apoiaremos e estaremos ao lado daqueles que sabem estar na política, com respeito, dignidade e com a dimensão do exercício da sua função», rematou.

Actuação em prol dos poiarenses

Para o vereador Paulo Penedos, as palavras proferidas por Jaime Soares foram muito gratificantes para si e para Armando Pimentel, o vereador independente do Partido Socialista, na medida em que foi «reconhecido o nosso trabalho nesta Câmara Municipal, nomeadamente que nunca abdicámos das nossas convicções, do exercício do direito de oposição, e também de votar contra, abstermo-nos ou de votar favoravelmente» as diversas propostas, sempre com o objectivo de servir Poiares e os poiarenses.
Neste momento, o vereador socialista afirma preferir aguardar uma resolução para o problema, ansiando naturalmente por uma solução que reafirme a forma digna com que temos desempenhado as nossas funções.
Relativamente à sua disponibilidade para se candidatar à Câmara Municipal de Coimbra, vontade que já manifestou em Setembro em entrevista ao DC, Paulo Penedos afirmou que não sendo militante na Federação de Coimbra, não faz sentido disponibilizar-me para servir aqueles que hesitaram em manifestar-me a sua confiança política». Contudo, vai aguardar pelo termo das diligências em curso, não colocando de parte a hipótese dessa mesma candidatura: «Não afasto nenhum cenário, concluiu.

Depois de uma reunião com o vereador Concelhia do PS dá voto de confiança a Armando Pimentel

A Comissão Política Concelhia do Partido Socialista de Vila Nova de Poiares ao meter-se nesta embrulhada, manifesta agora a sua «solidariedade e cooperação» ao vereador Armando Pimentel, sublinhando que se trata do «único vereador na Câmara de Poiares a ter a confiança política do Partido Socialista de Vila Nova de Poiares».
Uma tomada de posição que surge na sequência de uma reunião da comissão política, realizada no passado dia 9, com o vereador em questão, na qual Armando Belarmino da Costa Pimentel, foi solicitado «no sentido de manifestar uma cooperação clara com o PS», refere uma nota daquela estrutura partidária, que dá conta da disponibilidade manifestada pelo vereador «para colaborar efectivamente com o PS local».
Dessa tomada de posição resultou a «solidariedade e cooperação do PS para o exercício do seu mandato no seio do Executivo Municipal de Vila Nova de Poiares», enfatiza a nota da comissão política, acrescentando que Armando Pimentel «é o único vereador na Câmara de Poiares a ter a confiança política» do PS.
Recorde-se que a confiança política ao vereador Paulo Penedos foi retirada pela comissão política, numa reunião realizada no passado dia 5, altura em que o vereador Armando Belarmino foi alvo de «uma advertência», através da qual foi recordado «que foi eleito nas listas do PS e convidado a manifestar uma cooperação clara com o partido em cujas listas foi eleito».
Sobre a retirada da confiança política a Paulo Penedos, Victor Batista aflito,tem que mandar dizer, que esta é «da inteira e exclusiva responsabilidade da Comissão Política Concelhia do PS de Vila Nova de Poiares», presidida por Telmo Ferreira. Nesta trapalhada aquele responsável adianta ainda que esta decisão foi dada a conhecer ao presidente da Federação distrital do partido, fazendo criar a ideia contrariando a ideia que «o vereador Paulo Penedos é que está a fazer crer» .
A retirada de confiança política terá partido do presidente da Federação distrital do PS de Coimbra, Victor Batista que é uma figura ja envelhecida e que se quer candidatar a Coimbra e não pretende dar lugar aos novos.

segunda-feira, novembro 15, 2004

Socialistas já têm candidato em Arganil .....


Foi com sala cheia que a federação distrital de Coimbra do PS apresentou ontem em Arganil o candidato do partido à presidência da Câmara Municipal arganilense. Chama-se António de Oliveira Simões, tem 58 anos, é natural do concelho e candidata-se como independente

"Um homem de inteligência lúcida que ama a sua terra, um homem bom, um técnico reputado". Foi desta forma que Mário Vale, presidente da Comissão Política concelhia do PS/Arganil se referiu a António de Oliveira Simões, candidato do partido socialista à presidência da Câmara Municipal de Arganil nas autárquicas do próximo ano.
Mário Vale começou por referir que face à vontade do actual presidente da autarquia em não se recandidatar foi necessário encontrar um novo candidato cujo perfil fosse inovador e ganhador para estar à frente de um concelho que desejam "cada vez melhor e com mais progresso".
Esse candidato viria a ser António Simões, natural de Arganil, engenheiro civil responsável por reputadas obras como o metro de Lisboa, o Estádio do Dragão e a nova igreja junto ao Santuário de Fátima, que desde logo aceitou a candidatura..
Presente na cerimónia esteve o presidente da Federação Distrital de Coimbra do PS, Vítor Baptista, para quem o exemplo de António Simões «é a certeza de que o Partido Socialista irá continuar a ganhar a Câmara de Arganil».

domingo, novembro 14, 2004

Paulo Penedos deixa militância no PS/Coimbra

O vereador do PS na Câmara de Vila Nova de Poiares Paulo Penedos decidiu transferir a sua inscrição, como militante socialista, da Federação de Coimbra para a Federação de Lisboa. A decisão foi tomada ontem, após a Comissão Política daquela federação, reunida na Lousã, lhe ter recusado um voto de confiança política.
Recentemente, a concelhia socialista de Poiares retirara a sua confiança política a Paulo Penedos e ao outro vereador de Poiares eleito pelo PS, o independente Armando Pimentel, por estes, alegadamente, fazerem uma oposição demasiado branda à maioria do PSD que governa a câmara. Penedos não se conformou, por considerar que, depois de votar contra, juntamente com Armando Pimentel, o Plano de Actividades e Orçamento e outros instrumentos políticos da maioria, só lhe restava partir para a «violência», ironiza.
Por isso, propôs, ontem, à Comissão Política da Federação Distrital que aprovasse uma moção para confirmar a confiança política que lhe depositara nas últimas eleições autárquicas. Contudo, aquela só aceitou votar a admissibilidade da moção de Paulo Penedos a votação. E a maioria votou contra, considerando que, ao depositar confiança em Paulo Penedos, retirava-a à Comissão Concelhia de Poiares.
Para o presidente da Federação Distrital, Victor Baptista, havia mesmo dúvidas sobre até que ponto a Comissão Politica Distrital podia retirar a confiança à Comissão Concelhia de Poiares». Paulo Penedos vê o sucedido de outra perspectiva: Não tiveram coragem, sequer, de se pronunciarem sobre o assunto.
A origem de todos estes desentendimentos está, segundo Penedos, no momento em que se disponibilizou para ser candidato à presidência da Câmara de Coimbra. Coloquei muita gente em pânico, afirma, nomeando Fausto Correia, que pensava que era o único candidato possível, e Victor Baptista, que queria ser candidato, se Fausto Correia não fosse. Ligar a questão de Poiares à da Câmara de Coimbra não tem sentido, comentou Victor Baptista. Depois de dizer que Fausto Correia e Victor Baptista lhe fizeram a cama, Paulo Penedos, acrescenta, irónico:
Resta-me desejar-lhes felicidades, porque as sondagens que tenho em meu poder não auguram nada de bom para nenhum deles nas próximas eleições autárquicas.
Penedos diz ter em mãos uma sondagem em que o seu nome, entre outros dois potenciais candidatos à Câmara de Poiares nas próximas autárquicas, é o que tem um número de votos mais aproximado do do actual presidente, Jaime Soares; e um outro estudo de opinião em que Fausto Correia sai derrotado na disputa da autarquia de Coimbra com o social-democrata Carlos Encarnação.

quarta-feira, novembro 10, 2004

MIRANDA DO CORVO - Ambiente e energia em debate europeu

Duas agências europeias de energia e ambiente reúnem amanhã e depois com a Agência Regional de Energia e Ambiente do Centro, em Miranda do Corvo, para trocarem experiências e consolidarem contactos

A Agência Regional de Energia e Ambiente do Centro (AREAC) recebe amanhã e depois, no Centro da Biomassa para a Energia, em Miranda do Corvo, as congéneres europeias que integram o mesmo projecto no espaço europeu.
Nas reuniões estarão presentes a AGENA, de Itália, e a agência PAZE, da Polónia, que em conjunto com a agência da região Centro vão discutir questões técnicas e efectuar visitas ao concelho e a Coimbra.
Neste momento, a AREAC é a coordenadora de um conjunto de agências europeias, assumindo um papel de liderança, motivação e acção junto das agências parceiras e actuando como interlocutora deste grupo perante a União Europeia.
Na sua constituição, como entidade local de direito privado, sem fins lucrativos, estão envolvidas as Câmaras de Cantanhede, Castanheira de Pera, Coimbra, Figueira da Foz, Figueiró dos Vinhos, Góis, Lousã, Miranda do Corvo, Montemor-o-Velho, Pedrógão Grande, Penela e Poiares.
Segundo um comunicado da AREAC, «a promoção de agências de energia e ambiente ao abrigo do Programa Save II tem permitido, ao longo de vários anos, a consolidação de diversas estruturas de âmbito local ou regional que têm por objectivo promover um melhor aproveitamento dos recursos energéticos e apoiar as autarquias na formulação de política energéticas e ambientais, contribuindo assim para a melhoria da qualidade de vida na região».
Os objectivos deste encontro passam exactamente por «consolidar contactos e possibilitar a troca de ideias e experiências na área da energia e ambiente, assim como explorar possíveis participações conjuntas em projectos inovadores».
A recepção aos parceiros europeus está prevista para as 10h15 de amanhã, no auditório da Câmara Municipal, com a presença da presidente Fátima Ramos.
O encontro prossegue com uma visita ao parque eólico de Vila Nova, que se encontra a funcionar em pleno desde Julho, e a passagem por diversos pontos de interesse turístico do concelho.
Durante a tarde os parceiros europeus vão apresentar individualmente as actividades que têm desenvolvido e estudar potenciais parcerias em novos projectos, bem como analisar questões contratuais do programa SAVE.
Para sexta-feira está agendada uma deslocação à ETAR de Coimbra, que faz aproveitamento energético do biogás, seguindo-se uma visita aos locais de interesse turístico da cidade. O encontro termina com um almoço.

domingo, novembro 07, 2004

Concelhia do PS sem confiança no vereador Paulo Penedos



Foi um Paulo Penedos incomodado o que ontem confirmou ao Diário de Coimbra que a Concelhia socialista de Vila Nova de Poiares lhe retirou a confiança política. Incomodado pela argumentação da decisão - "ser uma oposição demasiado branda perante o executivo liderado pelo social-democrata Jaime Soares" -, pela dedicação pessoal que tem exigido o mandato de vereador e, também, por ser uma medida contrária aos valores que entende ser fundamento do socialismo.
Convocado pela primeira vez em um ano para uma reunião de Concelhia, órgão a que pertence por inerência, Paulo Penedos foi informado na noite de sexta-feira que lhe havia sido retirada a confiança política, por o secretariado considerar «demasiado branda» a sua performance autárquica.
Paulo Penedos discorda frontalmente desta apreciação e, em declarações ao Diário de Coimbra, observou "a oposição elevada que se tem feito no executivo municipal de Poiares", e não truculenta.
Já a Concelhia, na apreciação que faz, afirma que os vereadores do PS (o outro é o independente Armando Pimentel) revelam "alta de sintonia entre si, mas "sintonia com a maioria social-democrata no executivo municipal, evidenciando falta de solidariedade com o Partido Socialista».
O órgão do PS, presidido por Telmo Ferreira, recorda ainda que no final do primeiro mandado o vereador Paulo Penedos comprometeu-se a virar uma página, afirmando que o ano de benefício de dúvida, por parte dos vereadores socialistas, tinha chegado ao seu termo". Nos dois anos seguintes "manteve-se a concordância com a maioria social-democrata», conclui a Concelhia, ao justificar a decisão de retirar a confiança política a Paulo Penedos e a advertência ao vereador Armando Pimentel, onde o convida a manifestar cooperação com o PS.
Paulo Penedos confirma que houve uma votação favorável, em início de mandato, do Plano de Actividades e do Plano Plurianual de Investimentos, precisamente por «benefício de dúvida» de quem entra, mas contrapõe com as votações contra as taxas mais altas de contribuição autárquica e de derrama. Quanto às obras particulares, os vereadores do PS têm votado favoravelmente, por considerarem que não são assuntos de exclusiva gestão política municipal e porque, segundo Penedos, o impedimento destes actos poderia ter o efeito perverso de levar a maioria social-democrata a acusar os socialistas de impedirem o progresso das pessoas de Vila Nova de Poiares.
Recusando aceitar a decisão, Paulo Penedos vai esperar pela próxima reunião da Comissão Política Distrital, liderada por Fausto Correia. Até porque, argumenta, a retirada de confiança é um instituto estatutário do PS que só pode ser accionado em caso de incumprimento de deveres ou de uma decisão política, por exemplo da Concelhia. Mas, argumenta, a Concelhia nunca delineou comigo qualquer estratégia. O presidente só me telefona a pedir dinheiro para a renda da sede. Não é este o PS que conheço, enfatiza.

terça-feira, outubro 26, 2004

Adiber perdeu apoios... porque não cedeu a pressões

José Cabeças assume a presidência da Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra (ADIBER) há uma década. Confiante no valor do mundo rural, garante que o futuro do país passa pelo desenvolvimento local.
A ADIBER nasceu há 10 anos. Fundada por uma dezena de homens que acreditavam - e talvez ainda acreditem, com algumas desilusões pelo caminho - que o desenvolvimento local se faz com as pessoas. Presidente da direcção desde o início, José Cabeças faz um balanço positivo mas vai confessando que terá havido muita utopia (da sua parte) em alguns projectos que apoiou para a região da Beira Serra. Criada para Góis, mas alargada a Tábua, Arganil e Oliveira do Hospital, na altura em que assumiu a gestão do Leader II, os homens da Adiber começam, passado uma década, a fazer contas ao futuro. É que, se a Comunidade Europeia fechar a torneira dos fundos e o Estado português não encontrar uma alternativa, a maioria das associações de desenvolvimento local correm sérios riscos de desaparecer.

A ADIBER nasceu em 1994, pela união de um grupo de pessoas que percebeu que no âmbito do III Quadro Comunitário de Apoio havia ajudas substanciais para entidades não públicas que poderiam drenar, na altura, para o concelho, um conjunto de apoios que tinham a ver com a parte infra?estrutural no âmbito do desenvolvimento local e que era a melhoria das profissões ligadas ao artesanato, aos produtos endógenos e das potencialidades locais. Decidimos - os nove fundadores - constituir uma associação de desenvolvimento para tentar ir buscar esses apoios onde a Câmara, como entidade pública não podia, e que se destinavam a apoiar projectos que elas próprias pudessem apresentar no âmbito da valorização das potencialidades locais e também dos recursos humanos.
Por outro lado, havia a possibilidade também de captar um conjunto de técnicos que pudessem ser importantes para desenvolver um projecto integrado, na altura com a Câmara.

Nem a Grande Área Metropolitana, nem as CCDR?s vão resolver nada porque elas vão continuar a gerir?se pelos mesmos princípios e que é o de resolver os problemas dos locais onde está muita gente.
O interior ficará sempre esquecido porque somos menos e porque temos tendência a sermos cada vez menos e temos menos força.
Só há uma altura em que o interior é importante, é nas autárquicas porque para os partidos tanto vale uma câmara de um grande centro urbano como de um pequeno concelho. Mas este interior só tem futuro garantido quando Coimbra se preocupar com ele. Porque é que Coimbra se preocupa tanto com as ligações à Figueira da Foz, é para empurrar mais pessoas para lá?
Porque é que não se preocupa com o interior e decide empurrar as pessoas para o verde, para a montanha, para o lazer e ajudar os cidadãos da grande cidade a combater o stress e as doenças nervosas?

Miranda do Corvo - Entrega de computadores às escolas


A Câmara Municipal de Miranda do Corvo vai equipar 11 escolas do 1.º ciclo do ensino básico com 26 novos computadores, impressoras multifunções e respectivo software.
A distribuição começou ontem a ser feita nas salas com mais de 11 alunos, tendo a presidente e o vice-presidente da autarquia estado na Escola Ferrer Correia, no Senhor da Serra. Através da realização deste investimento a Câmara Municipal vai levar a várias dezenas de crianças do concelho a oportunidade de um contacto mais precoce com as tecnologias informáticas, refere uma nota enviada à imprensa. Com esta medida, a autarquia pretende também contribuir para o desenvolvimento e a formação dos jovens, sabendo-se da importância que as novas tecnologias têm no dia-a-dia. Este projecto obteve comparticipação financeira através do PRODEP III.

domingo, outubro 24, 2004

POIARES ? Bombeiros acusam INEM de engano

Mais uma historia triste entre Jaime Soares e o INEM.

Ainda pensavamos que se estaria a falar do acidente de Vale de Vaz. Afinal de quem foi a culpa? Do condutor que morreu ou do menino do Subaru que não soprou no balão ou do comandante dos Bombeiros que andava a sonegar informações conforme dizia o INEM?
Estamos a ver que a culpa dos acidente ainda foi do INEM.

Os Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Poiares acusaram ontem o INEM de ter dado indicações incorrectas sobre a localização de um acidente, mas o organismo refutou os erros, sustentando?se nas gravações das chamadas.
O alerta foi dado às 19H20 [de quinta?feira] para o quartel dos BV de Poiares, de onde saíram três viaturas e 11 bombeiros, para acorrer a um acidente grave em Vale de Vaz, de acordo com as informações prestadas pelo INEM, lê?se num comunicado divulgado pelo gabinete de imprensa da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários locais. Quando se deslocava para o acidente, e porque ficava em caminho, a corporação apercebeu?se que o acidente tinha ocorrido não em Vale de Vaz, conforme o INEM tinha informado, mas sim na recta que liga Vila Nova de Poiares à EN-17, que fica a 400 metros do seu quartel, adianta a nota.
Mais uma vez é de lamentar o erro grave do INEM que, ao fornecer dados de localização incorrectos, poderia ter originado uma situação com contornos mais graves, o que felizmente não veio a acontecer, refere ainda o comunicado encomendado.
De acordo com o tal Jaime Soares que se envolveu com o tal acidente de Vale de Vaz onde ainda não se sabe quem foi o culpado das mortes, os bombeiros foram induzidos em erro pelo INEM e encaminhados para um local um pouco mais à frente completamente diferente, a quatro quilómetros do sítio onde se dera o acidente.
Como é natural, uma fonte oficial do Instituto Nacional de Emergência Médica sabendo das guerrilhas politicas que Jaime Soares lhes tenta mover ja ha muito tempo, refutou as acusações, afirmando que se houve má identificação do local, não foi do INEM. Não houve erros de localização da parte do INEM, o que pode ser comprovado nas gravações das chamadas.
A situação foi perfeitamente identificada e os meios accionados para o local correctos, adiantou a mesma fonte.
Mais um tiro de polvora seca dada pelo político da Distrital do PSD.
Haja decoro e vergonha.
Do sinistro verificado quinta?feira à noite, uma colisão entre um veículo ligeiro e um pesado de mercadorias, resultaram danos materiais e um ferido ligeiro.


sábado, outubro 23, 2004

Adeus João Moreno ....



João Moreno partiu e a Académica ficou, irremediavelmente, mais pobre. A Briosa chora o adeus de um símbolo. Um líder carismático que, infelizmente, não pôde terminar o seu terceiro mandato

O dia 23 de Outubro de 2004 ficará, certamente, na memória de todos aqueles que gostam da Académica. João Moreno, presidente do clube, faleceu na madrugada de ontem vítima de doença prolongada, situação que já se vinha arrastando durante o último ano e que o impossibilitou de dar um maior contributo ao emblema do seu coração.
Apesar da dura batalha que travou, Moreno nunca esqueceu a sua Briosa, demonstrando um amor e uma enorme fidelidade, mesmo em alturas difíceis da sua vida.
É inequívoco que a Académica perdeu uma das suas maiores figuras.
Um presidente a quem ninguém ficava indiferente, um líder carismático, mas, acima de tudo, um homem solidário e com um grande coração. Com ele? parte também um pouco da história do emblema losangolar.
Nascido a 27 de Janeiro de 1931, em Almeirim, este médico de 73 anos cruzou-se, pela primeira vez, com o clube da cidade do Mondego ainda na década de 50. Entre 1955 e 1958 foi membro da Secção de Futebol nomeado pela Direcção Geral, tendo convivido directamente com o Mestre Cândido de Oliveira.
Entre 1969 e 1971 assumiu as funções de vice-presidente sob a presidência de Adolfo Mesquita, subindo depois ao cargo mais alto do clube em 1971 exercendo, em simultâneo, as funções de médico da secção. Esta foi, de resto, a primeira de três ocasiões distintas em que assumiu o lugar de líder do clube.
A segunda foi em 22 de Dezembro de 1978 e a última, mais recentemente, a 17 de Março de 2003 (meses antes foi indigitado como presidente da Comissão de Gestão), mandato que acabava em 2006, mas que, infelizmente, não poderá terminar.
Figura incontornável do universo academista, João Moreno (pai de três filhos e casado com Maria Teresa Moreno), um dos 17 presidentes desde 1961, destacou--se também a nível profissional enquanto reputado cirurgião e presidente do Centro Hospitalar de Coimbra, tendo também feito parte do Conselho de Administração da Fundação Bissaya Barreto, instituição presidida pelo seu genro Viegas Nascimento.

Moreno nunca foi ao novo estádio

Tal como aconteceu com o antigo presidente Paulo Cardoso e o médico Francisco Soares, também o corpo de João Moreno esteve durante o dia de ontem no Pavilhão Eng. Jorge Anjinho e foram muitos aqueles que passaram pela sede do clube para darem um último adeus a um verdadeiro símbolo da Académica, realçando-se, para além dos membros da Direcção, as presenças de Carlos Beja, Santana Maia e das equipas seniores de futsal e andebol da Briosa.

quinta-feira, outubro 21, 2004

Confraria do Leitão nasce em Novembro...na Mealhada

Mais uma confusão vai nascer com a Confraria do Leitão. O mesmo que a da Chanfana.
É qu o leitão assado como o conhecemos e designamos da Bairrada....não é originario da Bairrada.
Este tipo de leitão é originario da Boavista perto de Leiria.
Foi o pessoal daquela zona que ia trabalhar nas vindimas para a zona da Bairrada que levou aquela "moda "...e assim apareceu o Leitão da Bairrada.

Mais uma vez Jaime Soares se vê envolvido na confusão das Confrarias....é preciso ter azar.
Já está formalizada e prestes a ser oficializada a Confraria do Leitão da Mealhada. Apadrinhada por Jaime Soares, da Confraria da Chanfana e dirigente do PSD, a associação tem como principal objectivo a valorização da gastronomia do concelho, particularmente o leitão, dar a conhecer as antigas técnicas de produção e premiar os melhores profissionais

Até parecia mal a "sala de jantar da Europa", com tanta tradição gastronómica, não ter uma confraria, refere João Peres, o impulsionador da Confraria do Leitão da Mealhada, que da ideia passou à sua concretização e agora, depois de formalizada, deverá ser oficializada já no próximo mês de Novembro, depois da assinatura da escritura.
O padrinho é Jaime Soares, da Confraria da Chanfana e os fundadores são as juntas de freguesia do concelho, a Escola Profissional, a Caixa de Crédito Agrícola e a Adega Cooperativa da Mealhada.
Promover a defesa e divulgação do património gastronómico do concelho, em geral, e, em especial, do leitão da Mealhada é o grande objectivo da confraria. De acordo com os estatutos, a confraria propõe-se organizar festas, recepções, banquetes, reuniões e manifestações similares, assegurando a genuinidade dos produtos e sua confecção, apoiando a elaboração e divulgação de trabalhos sobre a gastronomia local e, em especial, do leitão da Mealhada, designadamente sobre a sua história e antigas técnicas de produção, bem como de técnicas conducentes ao aumento das suas qualidades gastronómicas.
A Confraria do Leitão da Mealhada deverá também realizar conferências e passeios culturais, divulgar as virtudes e tradições ligadas ao leitão da Mealhada e organizar concursos a fim de premiar periodicamente os melhores profissionais de gastronomia, no âmbito da confecção e dos serviços que complementem, bem como entidades individuais ou colectivas que tenham concorrido de forma relevante para promover a gastronomia do concelho e da região da Bairrada.
Estabelecer relações com outras confrarias portuguesas ou estrangeiras e colaborar com órgãos locais, regionais, nacionais ou internacionais de turismo, em todas as acções tendentes à divulgação e promoção da gastronomia são outros dos objectivos desta confraria.

Utentes do IP3 ameaçam processar o Governo .

A Associação de Utentes e Sobreviventes do IP3 ameaçou ontem responsabilizar judicialmente o Governo, por negligência, em todos os acidentes com consequências mortais que ocorram nos locais mais perigosos deste itinerário principal

Em nota à Imprensa, aquela associação lamenta a morte de um jovem no ponto mais negro do IP3 - A24, num acidente ocorrido segunda-feira de manhã no cruzamento de Oliveira do Mondego.
Recorda que em Julho deste ano enviou ao primeiro-
-ministro uma carta identificando os locais mais perigosos do IP3 e reclamando urgência na resolução dos principais problemas de segurança, nomeadamente a conclusão dos nós de Oliveira do Mondego, Cunhedo e Alto das Lamas; a conclusão e rectificação da descida do Botão; a rectificação da entrada e saída do IC7 e IC12 para o IP3; e alargamento para quatro faixas do troço entre Trouxemil e Viseu.
A associação refere ter alertado para o perigo que a chegada das primeiras chuvas representa nestes locais de risco, recebendo do primeiro-ministro a resposta de que o problema tinha sido submetido à consideração do Ministério das Obras Públicas.
No entanto, acrescenta, até hoje nada se fez e lamentavelmente aconteceu aquilo que esta associação não queria ver: mais um acidente trágico, com mais uma vida perdida, muito sofrimento e muitos custos para as famílias e para o Governo.
Começamos a ficar cansados de ver tantas mortes nestes pontos, cansados de alertar o Governo para estes problemas e para as suas promessas, diz a Associação de Utentes e Sobreviventes do IP3, adiantando que vai a partir de agora responsabilizar este Governo por negligência, por todos os acidentes que tenham consequências mortais que ocorram nestes locais, junto dos tribunais, em conjunto com os familiares das vítimas.
Anunciou também que vai realizar o mais breve possível algumas iniciativas de protesto face a estes problemas e à eventualidade de portagens nesta via.








Utentes do IP3 ameaçam processar o Governo .

A Associação de Utentes e Sobreviventes do IP3 ameaçou ontem responsabilizar judicialmente o Governo, por negligência, em todos os acidentes com consequências mortais que ocorram nos locais mais perigosos deste itinerário principal

Em nota à Imprensa, aquela associação lamenta a morte de um jovem no ponto mais negro do IP3 - A24, num acidente ocorrido segunda-feira de manhã no cruzamento de Oliveira do Mondego.
Recorda que em Julho deste ano enviou ao primeiro-
-ministro uma carta identificando os locais mais perigosos do IP3 e reclamando urgência na resolução dos principais problemas de segurança, nomeadamente a conclusão dos nós de Oliveira do Mondego, Cunhedo e Alto das Lamas; a conclusão e rectificação da descida do Botão; a rectificação da entrada e saída do IC7 e IC12 para o IP3; e alargamento para quatro faixas do troço entre Trouxemil e Viseu.
A associação refere ter alertado para o perigo que a chegada das primeiras chuvas representa nestes locais de risco, recebendo do primeiro-ministro a resposta de que o problema tinha sido submetido à consideração do Ministério das Obras Públicas.
No entanto, acrescenta, até hoje nada se fez e lamentavelmente aconteceu aquilo que esta associação não queria ver: mais um acidente trágico, com mais uma vida perdida, muito sofrimento e muitos custos para as famílias e para o Governo.
Começamos a ficar cansados de ver tantas mortes nestes pontos, cansados de alertar o Governo para estes problemas e para as suas promessas, diz a Associação de Utentes e Sobreviventes do IP3, adiantando que vai a partir de agora responsabilizar este Governo por negligência, por todos os acidentes que tenham consequências mortais que ocorram nestes locais, junto dos tribunais, em conjunto com os familiares das vítimas.
Anunciou também que vai realizar o mais breve possível algumas iniciativas de protesto face a estes problemas e à eventualidade de portagens nesta via.








Utentes do IP3 ameaçam processar o Governo .

A Associação de Utentes e Sobreviventes do IP3 ameaçou ontem responsabilizar judicialmente o Governo, por negligência, em todos os acidentes com consequências mortais que ocorram nos locais mais perigosos deste itinerário principal

Em nota à Imprensa, aquela associação lamenta a morte de um jovem no ponto mais negro do IP3 - A24, num acidente ocorrido segunda-feira de manhã no cruzamento de Oliveira do Mondego.
Recorda que em Julho deste ano enviou ao primeiro-
-ministro uma carta identificando os locais mais perigosos do IP3 e reclamando urgência na resolução dos principais problemas de segurança, nomeadamente a conclusão dos nós de Oliveira do Mondego, Cunhedo e Alto das Lamas; a conclusão e rectificação da descida do Botão; a rectificação da entrada e saída do IC7 e IC12 para o IP3; e alargamento para quatro faixas do troço entre Trouxemil e Viseu.
A associação refere ter alertado para o perigo que a chegada das primeiras chuvas representa nestes locais de risco, recebendo do primeiro-ministro a resposta de que o problema tinha sido submetido à consideração do Ministério das Obras Públicas.
No entanto, acrescenta, até hoje nada se fez e lamentavelmente aconteceu aquilo que esta associação não queria ver: mais um acidente trágico, com mais uma vida perdida, muito sofrimento e muitos custos para as famílias e para o Governo.
Começamos a ficar cansados de ver tantas mortes nestes pontos, cansados de alertar o Governo para estes problemas e para as suas promessas, diz a Associação de Utentes e Sobreviventes do IP3, adiantando que vai a partir de agora responsabilizar este Governo por negligência, por todos os acidentes que tenham consequências mortais que ocorram nestes locais, junto dos tribunais, em conjunto com os familiares das vítimas.
Anunciou também que vai realizar o mais breve possível algumas iniciativas de protesto face a estes problemas e à eventualidade de portagens nesta via.








sábado, outubro 16, 2004

Despiste cortou trânsito na Estrada da Beira


Devido às obras que nunca mais acabam, houve um despiste que cortou trânsito na Estrada da Beira.
O despiste de um táxi da Pampilhosa da Serra ontem de manhã, na estrada da Beira, cerca das 9h20m, provocou três feridos ligeiros e obrigou à interrupção do trânsito, numa das faixas, durante mais de uma hora.

O acidente ocorreu próximo da povoação de Segade, no concelho de Miranda do Corvo, numa curva com ângulo apertado. O veículo circulava devagar e, inexplicavelmente, entrou em despiste, acabando por se imobilizar na berma da estrada.
Posso garantir que a senhora vinha devagar quando o carro na curva começou a fazer peão, apontando o piso como a causa provável.
Aliás, vários automobilistas que se concentraram no local teceram duras críticas ao pavimento recentemente colocado naquela estrada por ter demasiada pedra à superfície.
Estes automobilistas contestam a falta de visão do responsavel em tentar recuperar esta EN.17 em vez que construirem uma nova via alternativa de ligação a Coimbra.
O dinheiro ali mal gasto nunca será a solução.
Apesar do aparato, os três ocupantes apenas sofreram ferimentos ligeiros, embora os Bombeiros Voluntários de Miranda do Corvo tenham demorado cerca de uma hora a retirar uma senhora idosa que ficou encarcerada.
Por este andamento, muitos mais acidentes ali se irão dar. A falta de sinalização e o estado como as obras são periodicamente interrompidas irão levar a isso.
Segundo apurámos, o táxi era propriedade de Carlos Alberto Carlota, sendo conduzido pela sua esposa que efectuava um serviço para um casal de idosos, da Pampilhosa da Serra para os Hospitais da Universidade de Coimbra.
Vou fazer uma exposição ao Instituto de Estradas por causa do pavimento», afirmou o proprietário do táxi, adiantando que a sua mulher, de 41 anos, era uma condutora experiente e que já ali passava regularmente há 14 anos.
Os Bombeiros de Miranda do Corvo deslocaram para o local 17 homens, quatro ambulâncias e um carro de desencarceramento. Nas operações de socorro participou também uma equipa do INEM.
O trânsito foi retomado nas duas faixas às 10h 45m.
Com a falta de sinalização provisoria, aconteceu aquele acidente em Vale de VAz onde houve duas mortes.Agora já ha sinalização provisoria, não se sabe ainda a verdade de quem foi o culpado desse acidente.Já se culpou um dos mortos que ja não se podia defender, mas parece que não foi ele o culpado.

terça-feira, outubro 12, 2004

Miranda do Corvo - Novo vice-Presidente

Reinaldo Couceiro assume vice-presidência da Câmara
Pedro Batalhão suspendeu as funções de vice-presidente e de vereador na Câmara Municipal de Miranda do Corvo, alegando motivos estritamente pessoais. O seu lugar será assumido pelo vereador Reinaldo Couceiro, enquanto Maria Fernanda França entra para o executivo

O vereador Reinaldo Couceiro vai passar a exercer as funções de vice-presidente da Câmara Municipal de Miranda do Corvo, após a cessação de funções de Pedro Batalhão que ontem, em conferência de imprensa, apresentou as suas motivações.
Sem grandes explicações, o ex-autarca alegou razões pessoais para suspender o exercício das suas funções, colocando de parte qualquer desentendimento com a presidente, Fátima Ramos, ou com qualquer vereador do executivo.
Quero deixar expresso que a minha suspensão de mandado não é uma rotura com a dr.ª Fátima, com o vereador Reinaldo Couceiro ou com Sérgio Sêco, os mesmos sabem que de uma forma leal e frontal podem e poderão sempre contar comigo em tudo o que não extravasar ou colidir com as minhas convicções.
A intervenção de Pedro Batalhão, que se limitou a ler a carta enviada à presidente da autarquia, centrou-se mais na análise política do concelho do que propriamente nos motivos que o levaram a abandonar o executivo.
Muito embora deixe de trabalhar nesta equipa continuarei empenhado no seu sucesso», sublinhou o ex-vice-presidente da autarquia, afirmando que aceitou candidatar-se por sentir obrigação de contribuir para a alterar o rumo do concelho, muito prejudicado pela gestão do anterior executivo municipal.
A presidente da Câmara, Fátima Ramos, enalteceu o apoio e dedicação demonstrada pelo seu número dois, afirmando que «não lhe foi fácil colaborar como o fez, conciliando a sua função autárquica com a sua intensa actividade profissional como engenheiro e administrador de uma importante empresa do sector da construção.
A autarca disse ainda que a sua «experiência profissional foi extremamente importante para o município, tendo contribuído para uma administração mais rigorosa.
As funções de vice-presidente serão confiadas ao vereador Reinaldo Couceiro que desde o início do mandato tem tido a seu cargo as obras públicas e a gestão de pessoal.
A professora Maria Fernanda Luís França, de Vale de Açor, irá ocupar o cargo deixado vago por Pedro Batalhão, dado que Carlos Rafael Pereira ? o nome seguinte da lista social-democrata ? não pode exercer as funções por ser funcionário da autarquia.