Ultrapassagem em zona de traço contínuo estará na origem do violento embate frontal que vitimou as duas mulheres na noite de domingo.
Duas mulheres morreram e três outras pessoas ficaram feridas, uma delas em estado grave, num brutal acidente ocorrido domingo, cerca das 22h00, na EN-17 (Estrada da Beira), junto ao restaurante Mimosa, em Semide, Miranda do Corvo.
Uma das viaturas envolvidas, que viajava no sentido Lousã-Coimbra, terá feito uma ultrapassagem numa zona de curva e com traço contínuo, vindo a embater noutro carro que circulava em sentido contrário. A colisão foi seguida de despiste das viaturas. Uma delas, o Renault Clio que terá estado na origem do acidente, terá mesmo ido parar ao rio Ceira, segundo o que conseguimos apurar no local.
A violência do acidente obrigou à utilização de material de desencarceramento para retirar as vítimas do interior dos veículos. No carro que efectuou a ultrapassagem viajavam as duas vítimas mortais, duas mulheres, mãe e filha, residentes na Lousã. Uma delas, Lucinda Costa Santos, de 83 anos, teve morte imediata, a outra, Maria Filomena Costa Santos, que teria 49 anos, ainda foi transportada para os Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), mas não conseguiu resistir aos ferimentos, acabando por falecer.
No carro que seguia no sentido Coimbra-Lousã, um Volkswagen, viajavam três pessoas, também elas residentes na Lousã, uma do sexo masculino, José António Pombo, supostamente o ferido mais grave, e duas do sexo feminino, que também foram transferidos para os HUC para observações. Fernando Jorge, comandante dos Bombeiros Voluntários de Miranda do Corvo confessou ao D.C. que o facto de no interior das viaturas não terem sido encontrados quaisquer documentos pessoais das vítimas dificultou o trabalho de identificação das mesmas.
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