Ouvimos diáriamente o “mestre de obras” reclamar sobre a redução na transferência de verbas da administração central (FEF) mas, sabedor das regras entretanto criadas para suster a má gestão de verbas nas autarquias, não respeitou a imposição governamental e aumentou o endividamento da autarquia no ano de 2008 em 60,3%.
Reclama do governo, mas não do seu desgoverno continuado e sobre este não diz nada, a culpa será sempre dos outros, da crise, do governo, da oposição (práticamente nem existe), etc.
Governa este concelho hà mais de 35 anos com maioria e poderes totais, onde se intitula em tudo o que é folheto de propaganda ou notícia como “o responsável máximo (e único) pelos destinos do concelho”, onde a regra actual é fechar, cortar, suspender e prolongar no tempo obras inacabadas com anos (muitos) e empréstimos (grandes) que serão pagos pelos nossos filhos e netos, nunca assumindo a sua responsabilidade (total) pelo descalabro na gestão das contas públicas (dinheiro que é nosso), mas vivendo desta e nesta terra como dono e senhor, feito um “marajá” (que me desculpem os marajás pela comparação), fazendo uma vida de rico (não enriquecendo), de tachos e de penachos.
Tudo isto assente numa oratória gasta, repetitiva e na maior parte das vezes de circunstância e sem conteúdo, feita para encher o ouvido e não para ficar, própria para os que nem se dão ao trabalho de tentar perceber e enteder o que se passa à sua volta ...... em Poiares ainda são muitos, somados aos pendentes e dependentes nos diversos graus e degraus da máquina autárquica mais a inoperância de uma oposição credível e forte, o resultado só pode ser este mesmo ........35 anos de uma gestão concelhia sem um projecto a médio e longo prazo que defina um rumo de futuro, onde os investimentos na educação, urbanismo, indústria, turismo, etc tenham um caminho definido.
Este tipo de “coisas” não passam pela cabeça do “mestre de obras”, apenas aquelas que surgem de vez em quando .............. ninguém sabe de onde, mas publicitadas como a solução para os problemas do concelho ......... como o aquário de agua doce, o campo de golfe, o aérodromo, umas piscinas fluviais onde não há água, um parque radical (este é o último), uma estalagem, um estádio de futebol (antes de ser aberto ao público já deve necessitar de substituir a relva), um centro de exposições, etc. etc.
Recomenda-se ver uma cópia do DR, onde refere a penalização e o endividamento excessivo em 2008, para os Poiarenses saberem, porque é que existe redução nas transferências do estado para o concelho de Vila Nova de Poiares.