segunda-feira, julho 23, 2012

Liga de Bombeiros: Pedida demissão de comandante e do Presidente da Liga

Liga de Bombeiros: Pedida demissão de comandante

O presidente da Liga de Bombeiros, Jaime Soares, devia pôr o lugar à disposição. Seria a atitude mais correta, acompanhando assim o comandante operacional da Protecção Civil, Vítor Vaz Pinto, depois de reconhecidas falhas no combate aos incêndios.

O comandante tem de "saber se tem condições para continuar" em funções depois de admitir erros na gestão do combate aos incêndios no Algarve. O presidente da Liga em solidariedade devia fazer o mesmo, pois foi um dos responsaveis na falta de coordenação no fogo de 2005 que ia arrasando Coimbra.
"Este não defende a demissão de ninguém. Mas quem faz declarações públicas de que errou e de que sabe perfeitamente que não pode errar porque, a partir do erro dele, há um conjunto de hierarquias a errar, tem que fazer a análise da sua consciência e do seu sentido de responsabilidade para saber se tem condições para continuar", defendeu Jaime Soares.
Devia fazer como ele que quando errou em Coimbra, em Mortagua, em Penela em Miranda do Corvo etc, nunca se deu por culpado, acusando outros e dizendo que a culpa era do governo e dos que andavam montados em viaturas topo de gama.
Lembram-se disso? ou já se esqueceram?
A posição do ainda presidente da Liga dos Bombeiros surgiu na sequência da admissão e da honestidade moral do comandante operacional da Protecção Civil, Vítor Vaz Pinto, de que "houve falhas" no combate ao incêndio que lavrou durante quatro dias na Serra do Caldeirão, entre Tavira e São Brás de Alportel.
No domingo, o presidente da Autoridade Nacional da Protecção Civil (ANPC) manifestou, em comunicado, "total disponibilidade e colaboração" para apurar a eventual "falta de coordenação operacional" no incêndio de Tavira e de S. Brás de Alportel.
A posição de Arnaldo Cruz foi tomada depois do ainda presidente do conselho executivo da Liga dos Bombeiros Portugueses, Jaime Soares, ter proposto a instauração de um inquérito à eventual "falta de coordenação operacional" no combate ao incêndio.

Segundo explicou em comunicado, a disponibilidade é "alicerçada" no facto de a ocorrência de incêndio ter sido acompanhada e considerada pela Protecção Civil como grande relevância, pela necessidade de manter a credibilidade do trabalho da ANPC e da confiança na estrutura de comando.

Nas declarações de esta segunda-feira prestadas à Lusa, Jaime Soares diz não compreender a posição de Arnaldo Cruz.

"Perante um conjunto de situações destas, o senhor general não pode vir dizer que está disponível. Ele tem é que assumir imediatamente a responsabilidade do lugar que ocupa", sublinhou.

Segundo Jaime Soares, cabe ao presidente da ANPC a obrigação de mandar instaurar um inquérito para apurar tudo o que se passou, bem como "tirar ilações da declaração de erro do seu principal colaborador".

"O meu pedido de inquérito é para salvaguardar a verdade e a clarificação de todo este processo e não deixar que seja beliscado o nome daquelas mulheres e daqueles homens que possam ser apontados como corresponsáveis de um falhanço, já que se limitaram a chegar ao teatro de operações e a cumprir ordens", concluiu.

O incêndio da Serra do Caldeirão deflagrou cerca das 14h00 de quarta-feira em Catraia, na freguesia de Cachopo, concelho de Tavira. As chamas só seriam dominadas ao final da tarde de sábado, depois de um prolongado combate que chegou a mobilizar mais de 1100 operacionais, 13 meios aéreos e mais de duas centenas de veículos. A Protecção Civil admite que o rescaldo se prolongue por vários dias.

Em conclusão: É preferivel passar a responsabilidade para os outros e culpa-los. Nunca se deve assumir que se erra. Esta é a logica do bombeiro de Poiares.

E foi assim que se safou das responsabilidades do incendio que começou em Poiares andou por ali 5 dias e ia arrasando Coimbra. Ainda hoje não admite que errou, que não teve estrategia e quando o fogo andava incontrolavel andava numa aldeia a conduzir um auto tanque e a gritar e a berrar no meio do povo em vez de coordenar as operações.

Nada lhe aconteceu, mas ha muitos bombeiros que se lembram bem disso, como de outras actuações.

Quando pede a demissão do comandante operacional da Protecção Civil, deveria dar o exemplo e demitir-se tambem ou por o lugar à disposição de imediato.

Este vai ser como o Relvas, não pede nada a demissão e ainda culpa os outros.

4 comentários:

Anônimo disse...

Um pede a demissão do homem da protecção civil. Nos exigimos mas é a demissão imediata do presidente da Liga dos Bombeiros. Este em vez de ajudar, só estorva e prejudica o bom desempenho e o bom nome dos bombeiros portugueses.
Andou muito calado ate o porem agora a falar.
Ainda bem que os voluntarios ja não lhe reconhecem categoria nem autoridade nenhuma nem alternativa seria para dignificar os bombeiros. De arruaças ja eles estão fartos.
Ha que lhe meter uns patins e mando-lo ir gozar a reforma.

Anônimo disse...

Esse comentador, comendador, engenheiro, arquitecto, doutor presidente de municipio etc, não tem vergonha nenhuma. É um individuo que não respeita o INEM, que tem feito erros atrás de erros onde coloca o dedo, a história não deixará margem de dúvidas, porque aos poucos todos vão conhecendo a personagem que ele realmente é, e já não engana ninguém a não ser ele mesmo.

Anônimo disse...

E a historia do Subaru em Vale de Vaz, como é que apareceu aquela hora no local do acidente? Houve crime? havia alcool a mais? o que foi feito do condutor? Este Relvas deve saber.

Anônimo disse...

Qual SUBARU? Ando desatualizado, ai ando, ando.