Das 700 investigações que a PJ tem desenvolvido na problemática dos fogos criminosos, 30 resultaram em detenções de alegados incendiários que, na sua grande parte, são reincidentes.
O coordenador do Gabinete Permanente de Acompanhamento e Apoio aos Fogos (GPAA) da Polícia Judiciária, Pedro do Carmo, disse que há uma "elevadíssima" percentagem de indivíduos identificados como autores de fogos florestais que são reincidentes.
Pedro do Carmo, director nacional adjunto da Directoria de Coimbra, disse que a reincidência no crime de fogo posto deve ser tida em conta nas medidas de coação emanadas pelos tribunais.
O perfil do incendiário mantêm-se inalterável, acrescentou a fonte, adiantando que os autores de fogo posto são normalmente homens, com idades entre os 20 e os 50 anos, desempregados, com baixo nível de escolaridade e consumidores de álcool.Os autores actuam sem motivação definida, muitas vezes apenas com o desejo de provocar agitação, adiantando-se que são poucos os casos de autores de fogo com doença psiquiátrica.O maior número de fogos aconteceu no distrito do Porto (4.354), seguindo-se Braga (2.637) e Aveiro (1.856), que perfazem 46 por cento do total de ocorrências.Contudo, o distrito de Braga foi onde se verificou a maior área ardida (6.940 hectares), seguido por Viseu (5.146 hectares) e Porto (5.024 hectares).
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