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domingo, julho 22, 2007
Tambem em Poiares - Produção de plantas de citrinos passa a ser certificada
Produção de plantas de citrinos passa a ser certificada Associação de Viveiristas do Distrito de Coimbra (AVDC) desenvolve projecto pioneiro com vista à certificação da produção de plantas de citrinos. O processo divide-se em várias fases e permitirá, para além de garantir a variedade e a qualidade sanitária das plantas, fazer cumprir uma lei de 1994. Apesar de a legislação o exigir desde 1994, só agora os produtores portugueses vão estar em condições de garantir a variedade e a qualidade sanitária das plantas de citrinos. Tudo graças a um projecto que, desde 2003, está a ser desenvolvido pela Associação de Viveiristas do Distrito de Coimbra (AVDC) com vista à certificação das árvores que produzirão limas, limões, tangerinas, laranjas ou clementinas um pouco por todo o país.Um trabalho pioneiro, único em Portugal, financiado no âmbito do III Quadro Comunitário de Apoio (QCA), que agora começa a dar os seus frutos. Ou seja, após quatro anos de trabalho, a AVDC começa agora a estar em condições para entregar aos viveiristas portugueses (numa fase inicial serão 35, todos membros da associação) plantas bravas de citrinos e ainda as borbulhas – pequenos ramos - que permitirão a enxertia e o crescimento da árvore, com certificado de «qualidade varietal e sanitária».Uma parceria entre a associação e as direcções regionais de Agricultura e Pescas do Centro e do Algarve que, há quatro anos, arrancou com a aquisição de sementes de plantas de citrinos certificadas por terras espanholas, uma vez que em Portugal o processo só agora está a começar.últimos quatro anos, o trabalho da associação tem sido dividido em várias fases. Por um lado, pode dizer-se que, pela primeira vez em Portugal, em Coimbra existe uma verdadeira «maternidade» de plantas de citrinos, explicou Eduardo Baptista, presidente da AVDC, ou seja, um local onde nascem e crescem as primeiras plantas de citrinos, com variedades definidas e livres de doenças. Uma maternidade ainda com sementes espanholas, mas já também com sementes portuguesas certificadas, nascidas no âmbito deste processo.Num espaço de três meses, é possível ver crescer em tabuleiros próprios milhares de pequenas plantas que serão entregues a viveiristas para serem plantadas em solos, num processo que, a partir de agora, será completamente fiscalizado pela associação e pelas autoridades do Ministério da Agricultura. «Antes não havia análise dos solos, não havia controlo rígido», adiantou Flávio Pereira, técnico da associação. Agora será complicado «furar o esquema». Estas pequenas plantas terão de crescer mais de um ano até que possam ser sujeitas ao processo de enxertia, sendo-lhes introduzida a borbulha que dará origem à planta do citrino. Para além da «maternidade», nas estufas da associação estão, também, plantas em crescimento e outras já enxertadas. Estas últimas permitirão a produção das borbulhas certificadas, que deverão ser adquiridas pelos produtores, com a garantia de qualidade que não existia quando, como explica Flávio Pereira, «se iam buscar as borbulhas aos pomares, sem se saber qual a variedade do produto, nem sequer se estava ou não livre de quaisquer vírus».A partir de agora tudo será diferente. Todas as plantas entregues aos viveiristas serão numeradas e referenciadas, para além de irem acompanhadas por um selo azul, emitido pela associação, que confirmará a sua certificação, informou, explicando que neste primeiro ano o processo chegará apenas aos associados da AVDC e que, só depois, se alargará a todo o pais. Isto sendo certo que, na área dos citrinos, quase 90% dos 140 viveiristas portugueses estão instalados na Beira Litoral (concelhos de Coimbra, Lousã, Miranda do Corvo e Poiares). Neste momento a associação tem entre 600 e 700 mil plantas, de 15 variedades diferentes, em condições de certificação. Convém ainda frisar que este projecto, um investimento de 340 mil euros, financiado a 70% pela Medida.8 do III QCA, vai de encontro às exigências da comunidade europeia no sentido de que, em 2009, toda a produção agrícola ter de ser certificada. «Quem não aderir será penalizado», rematou Eduardo Baptista.
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3 comentários:
Bom Post.
Estaba a ber akilu dax çondagenx eu cunheçu uma çena deçe tipu ké
Çondagenx Nebes çe der áugua pága çe num dere nuem pága.
Mas o jaime çe der lugare aox mais nobos bair dare lugare au filhu.
Zé Júliu
Prufeçor de purtugués na ADIPE
O filho? Ainda vai acontecer como o Jaime Ramos da Madeira. O tal que vendia alvaras das emprensas de construção civil misturado com as tampas das sanitas.
Era um desgraçadito que andava a vender adubos para as bananeiras e à pala da politica madeirense conseguiu arranjar dinheiro para ter varios, 15 a 20 apartamentos no Algarve e outros tantos nas Canarias.Agora ate tem muitas empresas em que a maioria delas são à sociedade com empreiteiros e empresarios comprometidos.
Admiramo-nos porque nunca o acusaram e o mandaram prender. Um bom caso para a Maria Jose Morgado, mas este se o acusassem fugia logo para a america latina.
Tambem o filho lhe segue as pegadas.
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