Na entrevista que deu ao Diário As Beiras, Jaime Soares queixou-se, entre outras coisas, que a ligação de Poiares ao IP3 ainda não é uma realidade devido, sobretudo, ao silêncio de Penacova sobre a matéria. Segundo ele, o município de Penacova “tem dormido sobre o assunto”, o que para os penacovenses não é novidade, pois não será somente sobre esse assunto que o município tem adormecido. O que, na minha modesta opinião, o edil de Vila nova de Poiares tentou dizer foi que, a ligação ao IP3, iria “responder às necessidades das populações da Lousã, Arganil, Miranda do Corvo e de Vila Nova de Poiares” e que essa ligação seria feita “a partir da Ronqueira, com uma nova ponte na zona de Vila Nova, para a rotunda da Barca” e que tais anseios estariam prejudicados com a posição adoptada por Penacova.
A solução proposta por Jaime Soares poderá agradar aos seus munícipes mas não agradará certamente aos penacovenses que, penso eu, não desejariam ver uma ponte a atravessar o Rio Mondego, com direcção à Rotunda da Barca, na zona de Vila Nova. Já bem basta a que atravessa o rio Mondego junto a Entre-Penedos e que destruiu irremediavelmente um local que jamais deveria ter sido alvo de qualquer intervenção que fosse. Obviamente que não me preocupa a opinião de todos os penacovenses relativamente à possível solução para o problema do município de Vila Nova de Poiares, até porque a solução já existe desde a Catraia dos Poços até ao Alto das Lamas, o que me preocupa, isso sim, é a posição silenciosa que, segundo aquele edil, os responsáveis pelo município de Penacova decidiram adoptar e, como bem sabemos, quem cala consente, nada garantindo portanto que se tal travessia for equacionada, o silêncio não permaneça e que as obras comecem a realizar-se sem que depois nada mais haja a fazer, à semelhança do que aconteceu com a construção do açude em Louredo.
De qualquer forma, e partindo do desejado princípio de que, com as eleições autárquicas que se aproximam, o executivo camarário de Penacova irá mudar de protagonistas, só espero que Penacova não continue no “rumo certo” que a trouxe até à situação em que se encontra e que, de uma vez por todas, o desejo de Jaime Soares não se concretize, sob pena de, mais uma vez, se ficar a rir da modorra dos nossos autarcas.
Do Pedro Viseu
A solução proposta por Jaime Soares poderá agradar aos seus munícipes mas não agradará certamente aos penacovenses que, penso eu, não desejariam ver uma ponte a atravessar o Rio Mondego, com direcção à Rotunda da Barca, na zona de Vila Nova. Já bem basta a que atravessa o rio Mondego junto a Entre-Penedos e que destruiu irremediavelmente um local que jamais deveria ter sido alvo de qualquer intervenção que fosse. Obviamente que não me preocupa a opinião de todos os penacovenses relativamente à possível solução para o problema do município de Vila Nova de Poiares, até porque a solução já existe desde a Catraia dos Poços até ao Alto das Lamas, o que me preocupa, isso sim, é a posição silenciosa que, segundo aquele edil, os responsáveis pelo município de Penacova decidiram adoptar e, como bem sabemos, quem cala consente, nada garantindo portanto que se tal travessia for equacionada, o silêncio não permaneça e que as obras comecem a realizar-se sem que depois nada mais haja a fazer, à semelhança do que aconteceu com a construção do açude em Louredo.
De qualquer forma, e partindo do desejado princípio de que, com as eleições autárquicas que se aproximam, o executivo camarário de Penacova irá mudar de protagonistas, só espero que Penacova não continue no “rumo certo” que a trouxe até à situação em que se encontra e que, de uma vez por todas, o desejo de Jaime Soares não se concretize, sob pena de, mais uma vez, se ficar a rir da modorra dos nossos autarcas.
Do Pedro Viseu
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