quinta-feira, março 17, 2011

Coimbra: década e meia sempre a perder peso político no panorama nacional

17 anos, os dois maiores partidos repartiam interesses, no distrito deCoimbra, numa lógica de bloco central. O PS, em ascensão, sufragava Fausto Correia com maiorias inquestionáveis. O PSD, em queda, tinha Paulo Pereira Coelho a cimentar uma liderança de fação.

Há 17 anos, o PCP despedia-se de um dirigente histórico, Carlos Fraião, e trazia do Porto Sérgio Teixeira, um “controleiro” que haveria de deixar saudades. Há 17 anos, alguns dissidentes do partido organizavam-se na Plataforma de Esquerda. A maioria dos seus membros estava “a caminho” do PS; alguns, poucos, agruparam-se depois na Política XXI, estrutura que viria, em 1999, a fundar o BE.

Há 17 anos, o CDS era um partido à deriva, com muitos históricos a afastarem-se, mas ainda longe da chegada da década de Sónia Sousa Mendes.

Efeito Encarnação

Por contra, no PSD, a súbita chegada ao poder trouxe novas exigências, a que o partido respondeu mal. Demasiado dependente do “efeito Encarnação”, a mudança tardou um par de anos, com Pereira Coelho a dar lugar ao autarca histórico Jaime Soares, este que enterrou completamente o partido no Distrito.

Sem espaço visível no novo Governo barrosista (apenas Luís Pais de Sousa foi secretário de Estado), o partido demorou também a retomar as rédeas do poder, nas estruturas desconcentradas do Estado. Melhorou, significativamente, a presença de Coimbra no Governo Santana Lopes, com Paulo Pereira Coelho, José Manuel Canavarro.

Em 2005, regressa o PS à ribalta. José Sócrates forma governo, mas Coimbra mantém-se (cada vez mais) longe dos centros de decisão. O virar da década trouxe, porém, uma nova vitalidade À vida política local. Desde logo, pela eleição de jovens quadros para as distrais dos dois maiores partidos. Mário Ruivo, pelo PS, e Marcelo Nuno, pelo PSD, foram ambos formados na “escola” da Associação Académica e estão, hoje, ambos em linha com as lideranças nacionais dos partidos.

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4 comentários:

ANTONIO MANUEL MARTINS MIGUEL disse...

Dito o que foi dito, há que dizer que Coimbra tem condições para esquecer esse passado medíocre, feito por medíocres e acertar passo com o seu passado brilhante, sejam eles actores políticos do PS ou do PSD. Assumam-se como verdadeiros políticos conimbricenses e terão apoio do povo e da "Inteligentia" de Coimbra e arredores.
A história far-se-á com gente boa e humilde e não com arrogantes e casiques.

Anônimo disse...

Jaime Soares e Victor Batista enterraram o Distrito de Coimbra completamente.
Tentaram mesmo sufragar os mediocres e é o que se vê.
Quem de Coimbra se encontra no poder em Lisboa? Tirando o homem do Bloco de Esquerda e o Serpa Oliveira, o resto é confrangedor.

Anônimo disse...

meu caro Manuel Miguel... eu estou farto de demagogia!!!
O senhor veio a Poiares candidatar-se pelas senhas de presença!!! Fique pelo Brasil, seja feliz, e deixe os Poiarenses em PAZ!!! O senhor, tal como o tipo dos volvos e azeites que cheiram mal lá pelos lados de Condeixa, cheiram MUITO mal cá por Poiares!!! O senhor, porque raramente cá vinha (tinha muito que fazer pelo Brasil... eu compreendo os seus muitos afazeres[quem me dera...]), e o outro, o Pires Monteiro, que apesar de cá viver, de Poiares conhece 0 (vou escrever por extensão para não ser mal compreendido:conhece ZERO!) sempre cá vieram pela xulice da senha de presença!!!
Ao menos, que dissessem que não queriam o valor que lhes era atribuído, que o devolviam aos poiarenses!!!
Eu estou farto de uma oposição que na realidade se move por interesses que não são os de Poiares e os dos Poiarenses!!!
Para a oposição não existe Poiares ou Poiarenses, apenas Jaime Soares!!! E o que interessa é derrubar o homem!...
ESTOU FARTO!!!!!
CHEGA!!!!
Grow Up!!!!!!!

Anônimo disse...

Este é mesmo da raça dos peleiros.
Se tivesse vergonha calava-se e não defendia o que ja é indefensavel e cheira mal.
É uma vergonha para todos os poiarenses.
Este tipo de ataque é proprio de labregos e dos quais estamos fartos.
Poiares não precisa de gente assim que so vivem do insulto. O Pos 25 de Abril e de coragem revolucionaria ja la vai e faz ca falta agora para correr com gente que não desgruda e tem ja medo do diluvio ou do tsunami.
Deixem estar que estara para breve.