sábado, outubro 08, 2011

A situação financeira do Município

A situação financeira do Município apresentada na última Assembleia Municipal é a seguinte:
Os Poiarenses se souberem somar, entendem que a situação é grave, mais grave ainda, quando sabemos que os últimos empréstimos (grandes) são encargos do Município para muitos anos e alguns (os últimos) só começarão a ser pagos no próximo mandato. As obras (mal ou bem) estão feitas, quem vier a seguir terá de pagá-las.
Deixamos para último a transcrição da declaração de voto da oposição, aquela que não permitiram que fosse lida e que como todas as outras declarações de voto, normalmente não são publicadas.
DECLARAÇÃO DE VOTO
ASSEMBLEIA MUNICIPAL DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE POIARES
PONTOS:
“VI – Apreciação/discussão/votação de deliberação da Câmara Municipal sobre a derrama de 2011 a ser aplicada em 2012”.
“VII - Apreciação/discussão/votação de deliberação da Câmara Municipal sobre Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) 2012”.
“VIII - Apreciação/discussão/votação de deliberação da Câmara Municipal sobre a aplicação Artº 20 participação variável ao IRS “da lei nº 2/07, 15.01 – Lei das Finanças Locais””.
O grupo da Assembleia Municipal do Municipio de Vila Nova de Poiares, eleitos com o apoio do Partido Socialista, votam contra cada umdos pontos supra referidos da Ordem de Trabalhos inscrita na convocatória para a presente reunião da Assembleia Municipal, porquanto:
1. Mais uma vez, como vem sendo prática corrente da Camara Municipal e com a conivência constante e sucessiva dos eleitos pelo PSD para a Câmara Municipal, a proposta de aplicação de taxas referentes aos impostos e participação em impostos (DERRAMA, IMI, IMT e IRS), correspondem aos limites máximos legalmente previstos e permitidos, não obstante cada Município poder aplicar taxas variáveis e não obrigatóriamente aqueles máximos.
2. De facto, temos consciência pelo menos em parte, da situação de ruptura financeira em que o município de encontra, pelo que não é de estranhar que a Câmara Municipal não tenha alternativa que não a obtenção do máximo de receitas.
3. Não obstante, na situação actual que todos conhecemos, deveria o Município mostrar e demonstrar contenção e redução nas despesas, melhor alternativa, na opinião deste grupo, para equilíbrio das contas Municipais; contenção e redução que não vimos.
4. Ademais, não contribuimos para a situação financeira municipal actual e sempre termos que dizer que, se esta situação a tal impõe neste momento, não se justifica que as taxas tenham sido sempre as mesmas (as máximas) mesmo em tempos de “vacas gordas”, conforme constatamos.
5. Acrescente-se que a actual situação financeira municipal, criada por este executivo e pelos anteriores e demais orgãos eleitos pelo PSD, já nos empurrou para um Saneamento Financeiro, o que, estando aprovado, nos obriga à aplicação de taxas máximas de impostos durante a sua execução.
6. Mais uma vez, não fomos coniventes com a aprovação de tal plano, criado para colmatar o desiquilíbrio/ruptura financeira do Município, pelo que não somos igualmente coniventes com as imposições que dele decorrem.
Os eleitos pelo PS

6 comentários:

Anônimo disse...

Meus caros, será que Poiares não merece mais ???
Desde o Presidente, vereadores e demais ...
Onde anda o P.S. desta terra ???
Vota contra tudo e todos, sem rumo nem norte !!!
Sabem que mais, apetece-me dizer ... Voltem Luís Almeida, Zé Rui, Prof. Jorge e Companhia ... Porque os socialistas desta terra ... desapareceram ...
Ou será que já não existe P.S em Poiares ??????????????
Ou será que não interesse que exista P.S. em Poiares ????
Enquanto isso, vamos vivendo mais do ... muito menos ...

Anônimo disse...

Realmente ouve no P.S. Poiares quem já tentasse fazer alguma oposição ao PSD, desculpem ao Jaime Soares porque no fundo o PSD nem sequer existe.
Mas como diz o comentário e bem em especial esses 3 SENHORES muito tentaram e pelo menos se outra coisa não conseguiram enquando por lá andaram sempre fizeram uma oposição construtiva.
Se ainda existe P.S. em Poiares também acho que está na hora, de ter um pouco de humildade ... e ir buscar de novo as velhas glórias do P.S.
Esta na altura dos novos deixarem de pensar que já não têm mais nada para aprender.
Levanta-te P.S. e J.S. já chega está na hora de dizer - basta estamos fartos -

Anônimo disse...

É isso mesmo. Os PS de categoria foram-se afastando como tambem os do PSD.
È triste verificar-se que ja ninguem quer saber da politica. Os jovens sabem bem o que esta mal, poderão é não saber como resolver as questões.
veja-se qual o espectro de quem será o proximo presidente das Câmara. Não se vislumbra ninguem.

Anônimo disse...

Vejam só como as coisas são!?
Ao que as pessoas chegam... Qualquer cidadão (que não ande a dormir) sabe que a menina Cláudia "mexe" em qualquer "cordelinho" para se promover politicamente... Ainda és uma fedelha filha. O que percebes tu da governação de uma Autarquia?
Sabes por acaso quantos cidadãos é que vivem no Concelho de Vila Vova de Poiares? e Cidadãos eleitores? Sabes qual é a carência mais premente do Povo de Vila Nova de Poiares? Sabes pois, é FALTA DE DEMOCRACIA. Em que casos ou situações é que deste a entender, ao povo, essa carência? Pois é Vereadora Cláudia, tu na Camara...seria mais do mesmo e o povo está farto,farto, farto...
o burro sou eu...

Anônimo disse...

Meus caros, o próximo presidente tem de ser um " pau-mandado " ninguém melhor que a Claúdita que tem fome de poder.
Ou ainda será que não perceberam mesmo sem ser presidente o próximo presidente de Poiares vai ser o Jaime Soares.
Aquela autarquia tem um buraco maior que a madeira, e por enquanto não há interesse que se saiba ... pensem um pouco ...

J.Ferreira disse...

Poiares é desgovernado à anos, investe-se muito mas é em festas e feiras porque serviços "básicos" como saneamento e água em condições dignas relativamente aos preços cobrados pelos serviços nem vê-los. Mas a grande cota parte de culpa é dos poiarenses que votam à vários anos sem terem a mínima consciência do desgoverno. Este e muitos outros políticos são a coisa mais foleira da nossa sociedade.