Marcelo Nuno anunciou, ontem, ser candidato a presidente da Comissão Política Distrital (CPD) do PSD de Coimbra. «Sem reservas, sem condições, sem compromissos. Com total disponibilidade», declarou o vereador da Câmara de Coimbra, que quer «promover a afirmação do distrito no contexto da região e no contexto nacional».
O economista garantiu que «isso só é possível se formos capazes de mudar de rumo, de políticas, de protagonistas, de abrir o partido à sociedade e trazer para o partido gente qualificada, com valor», assim como «ser capazes de atrair esses melhores e de lhes conferir a oportunidade de terem responsabilidade».
Sob o lema “Voltar a Acreditar”, Marcelo Nuno realçou ser necessário ter «capacidade técnica» para sustentar porque é que os serviços regionais não devem ser transferidos de Coimbra para outros locais. «Temos de saber justificar», reforçou o candidato, assim como «ter a ousadia para reclamar para Coimbra a instalação de organismos nacionais no domínio do ambiente, ensino superior, saúde, justiça, como acontece com o CEFA [Centro de Estudos e Formação Autárquica] e com Instituto Nacional de Medicina Legal».
De seguida, o economista lançou indirectas para dentro do partido, nomeadamente para a outra candidatura que ainda não se assumiu publicamente. «Não temos medo de ouvir as pessoas e queremos ouvir os militantes», começou por dizer, antes de lamentar que, nos últimos dias, tenha «assistido a uma pressa de muitas concelhias manifestarem o seu apoio a um candidato, que nem sequer era candidato, sem nos ouvirem a nós que pedimos para ser ouvidos». «Não é dizendo aos militantes que está tudo cozinhado, que há interesses, amizades e jogos, que se sobrepõem à vontade dos militantes, que os vamos conseguir mobilizar», destacou.
A ainda não assumida candidatura do outro- Pedro Machado, que conta com o apoio de Jaime Soares, actual presidente da CPD do PSD de Coimbra.
Marcelo Nuno diz . «Não fiz do PSD a minha segunda escolha. Este desafio não ficou à espera que tivesse tempo para resolver outros compromissos. Não estive à espera de nada», criticou, para, de seguida, se dizer «disponível para o PSD». «Sou um homem livre, que não tenho amarras ou compromissos. Não tenho medo de lutar por aquilo que acredito», fortaleceu.
Sobre o futuro, o assumido candidato à CPD do PSD Coimbra destacou não estar a ser «empurrado por ninguém», nem a ser «pressionado para ser candidato». «Estou aqui de livre e espontânea vontade. Temos a obrigação de oferecer ao partido uma alternativa diferente ao caminho que vem trilhando, que ajude a renovar. Renovar não é só pôr uma cara lavada aqui e outra acolá e continuarem os mesmos a mandar. É mudar os protagonistas e trazer gente nova para assumir responsabilidades», divulgou.
«Não tenho que prestar vassalagem a ninguém. Vou ser presidente da distrital do partido das 0h00 às 24h00. Não tenho de estar das 9h00 às 17h30 a trabalhar para o Governo e das 17h30 em diante ser líder do partido. Não penso cortar fitas com eles de manhã e dizer mal deles à tarde», atacou.
Após divulgar que, no seu ponto de vista, «os cargos políticos são sempre transitórios e ninguém pode estar neles a vida toda»,
As eleições decorrem no dia 21 de Novembro.
in DC
Um comentário:
Ja ninguem consegue ver o Jaime Soares à frente.
Já deu cabo de tudo e ainda quer ficar. Mas a fazer o quê?
Não ha gente jovem em Coimbra e mesmo em Poiares.Quando se deu o 25 de Abril era impensavel que isto viesse a acontecer.
O Gen.Loureiro dos Santos já deu o toque.
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