sábado, janeiro 03, 2009

Mais outra da Cartola


Autarquias recusam nomear comandantes na Protecção Civil
Lei prevê desde 2007 um responsável pelo socorro em cada município, mas só duas dezenas cumprem.
A maioria das câmaras do país PSD não nomeou, ao contrário do que a lei prevê há mais de um ano, comandante operacional municipal. Logo que o diploma foi elaborado, a Associação de Municípios onde Jaime Soars ainda anda, manifestou-se contra o cargo.
Publicada em Novembro de 2007, a lei 65/2007 define a organização dos serviços municipais de protecção civil e responsabiliza os presidentes das autarquias pela nomeação do comandante operacional. Em situação de emergência, compete-lhe coordenar o socorro, completando a malha hierárquica de comando que já existe a nível nacional e distrital. Missão particularmente importante em concelhos com vários corpos de bombeiros.
"É um elemento adicional de confusão", contrapõe Jaime Soares, infelizmente o responsável pela pasta da protecção civil na Associação Nacional de Municípios Portugueses. Lembrou que a ANMP deu parecer desfavorável ao documento na fase de consulta, sublinha que houve uma "imposição do Governo" - embora se trate de uma lei da Assembleia da República, nasceu de uma proposta apresentada pelo Ministério da Administração Interna, interlocutor na negociação.
A nível nacional são "muito poucos" os municípios que procederam à nomeação.
Tanta confusão numa cabeça destas. Para o que estavamos guardados. A culpa é de quem tem mantido um semi analfabeto tambem nestas funções.
Quem não vê razões para as câmaras "não cumprirem a lei" é Fernando Curto, presidente da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais. Assegura que na avaliação do simulacro de sismo realizado na região de Lisboa se detectaram "falhas na articulação de meios ao nível municipal", precisamente por não haver, em muitos locais, responsável operacional designado. "Parece-me um problema meramente político, de 'pingue-pongue' entre o Governo e as autarquias", critica. As únicas câmaras com o problema automaticamente resolvido são as que têm corporações de bombeiros municipais: por lei, o respectivo comandante é, por inerência, o responsável operacional.
Jaime Soares quer la saber da Protecção Civil desde que não seja como lhe dzem para dizer.
Poiares está mesmo entregue à bicharada.
Já é de mais. Já cansa e já ninguem acha piada nenhuma a estas tiradas. Já se vai sentindo vergonha de pertencer a tal raça.
Realmente este Jaime Soares "É um elemento adicional de confusão".

Um comentário:

Anônimo disse...

Este Sr. é contra tudo e todos os que colocam em causa o poder que acumula. É contra a criação deste cargo no âmbito da Protecção Cívil, porque colocaria em causa todo o poder que neste momento detém na Protecção Cívill local (câmara e Bombeiros), é contra a posição da Dra. Manuela Ferreira Leite, porque ainda sonha acumular o cargo de autarca com outros na Assembleia da República e por aí adiante...
Coitados dos Bombeiros! Ficaram sem Quartel, não vêem o dinheiro e ainda tem que sustentar algumas estravagancias da autarquia...