Em conferência de imprensa, os autarcas da Lousã e Arganil, Fernando Carvalho (PS) e Ricardo Alves (PSD), vice-presidentes da CIMPIN, pediram ao Governo celeridade na adjudicação da concessão para que «as obras comecem o mais rápido possível».
«Consideramos as obras nela previstas, designadamente o IC3, entre Tomar e Coimbra, a EN 342, entre Lousã-Góis-Arganil-Côja-IC6, a requalificação do IC8 e todas as vias que contemplam a melhoria das acessibilidades às sedes de concelho, como absolutamente estratégicas para corrigir assimetrias, promovendo o desenvolvimento e a coesão de toda a região», leu Ricardo Alves, num comunicado distribuído aos jornalistas.
Lançada a 14 de Junho de 2008, em Condeixa, pelo primeiro-ministro José Sócrates, a concessão do Pinhal Interior inclui um pacote de estradas com uma extensão de 567 quilómetros, que iria servir cerca de 400 mil pessoas, cuja adjudicação estava prevista para o primeiro trimestre de 2009.
A concessão, orçada em 772 milhões de euros, beneficiaria directamente os concelhos de Tomar, Ferreira do Zêzere, Sertã, Oleiros, Proença-a-Nova, Vila Velha de Ródão, Alvaiázere, Ansião, Penela, Castanheira de Pêra, Condeixa, Figueiró dos Vinhos, Miranda do Corvo, Lousã, Góis, Arganil, Coimbra, Pombal, Vila de Rei, Pampilhosa, Pedrógão e Sardoal.
«Estamos a perder demasiado tempo a tratar de um conjunto de obras essenciais para os nossos concelhos e, por isso, pedimos celeridade na decisão de adjudicação para que as obras comecem o mais rápido possível», afirmou Fernando Carvalho, que presidente há uma década à autarquia da Lousã.
Os representantes da CIMPIN consideraram «incompreensível que após todas as outras concessões estarem em fase final de resolução, mais uma vez o Pinhal Interior fosse discriminado negativamente, aumentando as disparidades regionais e reduzindo drasticamente a competitividade deste território».
Quando do lançamento da concessão, o primeiro-ministro José Sócrates afirmou que a concessão era um acto de «solidariedade, justiça e afirmação do Estado português que não quer deixar nenhuma região do país para trás, que quer fazer do território nacional um território coeso, reduzir as desigualdades e para as reduzir deve dar igualdade de oportunidades a todos».
«É um investimento muito significativo para fazer no espaço de poucos anos aquilo que já deveria estar feito e para afirmar a coesão nacional, o sentido de responsabilidade que a solidariedade e a procura de uma igualdade de oportunidades há muito devia ter imposto», salientou ainda José Sócrates. No dia 24 de Junho, na Lousã, quando recebeu a Medalha de Mérito do Município, o secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos, adiantou em primeira mão que existiam quatro propostas para a Concessão de Estradas do Pinhal Interior, admitindo que as obras poderiam ainda avançar nesta legislatura.
«Já estamos na fase final do processo. Estimo que isto será uma questão de algumas semanas até que a avaliação possa estar concluída e estejamos em condições de poder perceber qual é a melhor proposta», referiu o governante.
Salientando que «esta concessão vai entregar a construção, operação e manutenção de cerca de 565 quilómetros de estradas nesta região», dos quais apenas 84 km serão em auto-estrada, Paulo Campos destacou, na altura, que se trata de «vias fundamentais para se poder chegar às 22 sedes de concelho que estão envolvidas».
Mas passados os meses de Julho e Agosto, o presidente da Câmara da Lousã, Fernando Carvalho, mostra-se preocupado com o alargamento dos prazos para a adjudicação da concessão.
«Decorridos mais dois meses, a somar ao atraso anterior, estamos a demorar demasiado tempo, o que é prejudicial para todos nós», salientou o edil socialista.
Por seu lado, Ricardo Alves, presidente do município de Arganil, salientou que «todos os autarcas têm feito sentir ao Governo a necessidade do avanço célere da concessão» e considera incompreensível que depois de todas as outras concessões terem um desfecho positivo só a do Pinhal Interior «não tivesse o mesmo desfecho».
A CIMPIN reúne os concelhos de Alvaiázere, Ansião, Castanheira de Pêra, Figueiró dos Vinhos e Pedrógão Grande (Distrito de Leiria), Arganil, Góis, Lousã, Miranda do Corvo, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra, Penela, Tábua e Vila Nova de Poiares (Distrito de Coimbra).
in Diário de Coimbra, de 2/09/2009
«Consideramos as obras nela previstas, designadamente o IC3, entre Tomar e Coimbra, a EN 342, entre Lousã-Góis-Arganil-Côja-IC6, a requalificação do IC8 e todas as vias que contemplam a melhoria das acessibilidades às sedes de concelho, como absolutamente estratégicas para corrigir assimetrias, promovendo o desenvolvimento e a coesão de toda a região», leu Ricardo Alves, num comunicado distribuído aos jornalistas.
Lançada a 14 de Junho de 2008, em Condeixa, pelo primeiro-ministro José Sócrates, a concessão do Pinhal Interior inclui um pacote de estradas com uma extensão de 567 quilómetros, que iria servir cerca de 400 mil pessoas, cuja adjudicação estava prevista para o primeiro trimestre de 2009.
A concessão, orçada em 772 milhões de euros, beneficiaria directamente os concelhos de Tomar, Ferreira do Zêzere, Sertã, Oleiros, Proença-a-Nova, Vila Velha de Ródão, Alvaiázere, Ansião, Penela, Castanheira de Pêra, Condeixa, Figueiró dos Vinhos, Miranda do Corvo, Lousã, Góis, Arganil, Coimbra, Pombal, Vila de Rei, Pampilhosa, Pedrógão e Sardoal.
«Estamos a perder demasiado tempo a tratar de um conjunto de obras essenciais para os nossos concelhos e, por isso, pedimos celeridade na decisão de adjudicação para que as obras comecem o mais rápido possível», afirmou Fernando Carvalho, que presidente há uma década à autarquia da Lousã.
Os representantes da CIMPIN consideraram «incompreensível que após todas as outras concessões estarem em fase final de resolução, mais uma vez o Pinhal Interior fosse discriminado negativamente, aumentando as disparidades regionais e reduzindo drasticamente a competitividade deste território».
Quando do lançamento da concessão, o primeiro-ministro José Sócrates afirmou que a concessão era um acto de «solidariedade, justiça e afirmação do Estado português que não quer deixar nenhuma região do país para trás, que quer fazer do território nacional um território coeso, reduzir as desigualdades e para as reduzir deve dar igualdade de oportunidades a todos».
«É um investimento muito significativo para fazer no espaço de poucos anos aquilo que já deveria estar feito e para afirmar a coesão nacional, o sentido de responsabilidade que a solidariedade e a procura de uma igualdade de oportunidades há muito devia ter imposto», salientou ainda José Sócrates. No dia 24 de Junho, na Lousã, quando recebeu a Medalha de Mérito do Município, o secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos, adiantou em primeira mão que existiam quatro propostas para a Concessão de Estradas do Pinhal Interior, admitindo que as obras poderiam ainda avançar nesta legislatura.
«Já estamos na fase final do processo. Estimo que isto será uma questão de algumas semanas até que a avaliação possa estar concluída e estejamos em condições de poder perceber qual é a melhor proposta», referiu o governante.
Salientando que «esta concessão vai entregar a construção, operação e manutenção de cerca de 565 quilómetros de estradas nesta região», dos quais apenas 84 km serão em auto-estrada, Paulo Campos destacou, na altura, que se trata de «vias fundamentais para se poder chegar às 22 sedes de concelho que estão envolvidas».
Mas passados os meses de Julho e Agosto, o presidente da Câmara da Lousã, Fernando Carvalho, mostra-se preocupado com o alargamento dos prazos para a adjudicação da concessão.
«Decorridos mais dois meses, a somar ao atraso anterior, estamos a demorar demasiado tempo, o que é prejudicial para todos nós», salientou o edil socialista.
Por seu lado, Ricardo Alves, presidente do município de Arganil, salientou que «todos os autarcas têm feito sentir ao Governo a necessidade do avanço célere da concessão» e considera incompreensível que depois de todas as outras concessões terem um desfecho positivo só a do Pinhal Interior «não tivesse o mesmo desfecho».
A CIMPIN reúne os concelhos de Alvaiázere, Ansião, Castanheira de Pêra, Figueiró dos Vinhos e Pedrógão Grande (Distrito de Leiria), Arganil, Góis, Lousã, Miranda do Corvo, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra, Penela, Tábua e Vila Nova de Poiares (Distrito de Coimbra).
in Diário de Coimbra, de 2/09/2009
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