“Não queiram ver nisto, mais uma vez, um acertar de contas partidárias”, pois, “não é de partidos que falamos”, afirmou o presidente do PSD, que falava no encerramento do XXI congresso nacional da JSD (Juventude Social Democrata).
Quem é competente, garantiu, “pode ter qualquer orientação partidária” e pode “servir o país” tanto no sector público como no privado, referiu.
“Não é isso que está em causa, mas não vale a pena andarem à procura de convicções ou de falsas convicções partidárias” para se servirem a si próprios, “como muitas vezes observamos na nossa sociedade”, advertiu.
“Não há postos adquiridos para todo o sempre”, disse ainda o líder social-democrata quando deixou a “nota” – “com simplicidade e sem pretensão”, como sublinhou – a “todos aqueles que começam a mexer-se depressa, antes que o tempo de mudança chegue”.
Além disso, garantiu, “quando chegar a hora da mudança, ela não será feita só para a frente, nós teremos o cuidado também de corrigir injustiças que vêm de trás”.
Haverá um tempo em que “quem de direito pedirá responsabilidades pela situação a que chegamos”, disse, noutro momento da sua intervenção, Passos Coelho. “Esse dia” não será, no entanto, de “desforra”, nem para “nos vingarmos daqueles que decidiram mal”, frisou.
Trata-se, sustentou, de “apurar responsabilidades”, para se “apurarem os erros” e, assim, “tirar uma lição para o futuro” e “não repetir os mesmo erros do passado”, conclui.
Um comentário:
Jaime Soares e seus comparsas já têm as orelhas a arder.
O nosso presidente foi o campeão das cambalhotas.
Quem ele apoiou, perdeu sempre, mas no dia seguinte dava uma cambalhota e ja estava ao lado do vencedor.
Nste caso Passos Coelho não esqueceu e não vai esquecer.Neste Congresso mandou-lhe o recado.
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