sábado, dezembro 23, 2006

Novo dispositivo operacional na Circunscrição Florestal do Centro

A Circunscrição Florestal do Centro, que reuniu os directores de departamento da Direcção Geral dos Recursos Florestais – Centro, reforçou o dispositivo operacional de prevenção integrada, com seis novas viaturas 4x4 e três tractores-carros.
A reunião com os directores de departamento realizou-se ontem, na Figueira da Foz, finda a qual o director da Circunscrição Florestal do Centro (CFC), António Gravato, apresentou as viaturas à comunicação social e falou das directrizes a pôr em curso já no próximo ano.Com a aquisição de seis viaturas e três tractores-carros, a CFC reforçou o seu dispositivo operacional de prevenção integrada. Os seis Mitsubishi Strakar L200 surgem com um equipamento de primeira intervenção e que integra um kit de material de sapadores, enquanto que os três tractores-carros destinam-se a operar em parques florestais com maior intensidade de utilização nas áreas de recreio e lazer, com o objectivo de prevenir, sensibilizar e dissuadir comportamentos de risco.Estes três veículos, distribuídos para as serras da Boa Viagem (Figueira da Foz), Buçaco e Crasto (Viseu), permitem operar nos cerca de 200 mil hectares em que o Estado intervém na área de jurisdição do CFC.Por outro lado, o CFC viu reforçada a sua área de intervenção com a integração de mais 16 equipas de sapadores florestais, que compreende mais 80 pessoas a operar no terreno, enquadradas por organizações de produtores florestais, conselhos directivos de baldios e câmaras municipais, para efectuar trabalhos de prevenção, detecção e primeira intervenção de fogos florestais nas áreas privadas. Com este novo reforço, a região centro passa a ter 117 equipas de sapadores florestais que totalizam cerca de 550 postos de trabalho especializados. Os elementos que integram estas equipas receberam recentemente formação específica em silvicultura preventiva, maquinaria e equipamento de roça de mato, condução TT, detecção, vigilância, primeira intervenção e apoio aos bombeiros, tanto no combate como no rescaldo aos incêndios florestais. Pretende-se que este reforço conjugado possa contribuir para a redução do fenómeno dos incêndios com a consequente valorização do património florestal. Refira-se que o CFC passa a ter 57 equipas AGRIS privadas, 106 equipas de sapadores florestais, 10 AGRIS da DGRF e 22 equipas de Sapadores da DGRF – Centro. Trata-se de uma estratégia conjugada, com meios privados e públicos e que tem como comum objectivo a defesa da floresta contra incêndios.

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