Jaime Soares ja se deve estar a preparar pra Farra..... Virão ai os seus tempos de antena com os Fogos Florestais.
Combate aos incêndios sem meios adicionais. Dez mil operacionais, 2196 viaturas e 56 meios aéreos. Dispositivo semelhante ao de 2008
Começa esta quarta-feira a fase mais crítica do combate a incêndios florestais - a fase Charlie -, que durante três meses mobilizará quase 10 mil operacionais. Bombeiros dizem que o dispositivo está a consolidar-se, mas que há muito a fazer.
Até 30 de Setembro, o país estará na fase Charlie no que diz respeito ao combate a incêndios florestais, o período mais crítico do ano. Durante os próximos três meses, cerca de 9800 operacionais de diferentes estruturas, apoiados por 2196 viaturas, 56 meios aéreos e 236 postos de vigia, estarão prontos a intervir ao mais pequeno sinal de alarme.
Um dispositivo em tudo semelhante ao utilizado no ano passado, em que a área ardida se saldou em menos de um quarto da de 2007, e que o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, garante ser a resposta necessária para que o país possa "sentir-se tranquilo" nesta fase.
Este ano, de modo a evitar situações controversas do passado, a Autoridade Nacional de Protecção Civil elaborou o "Manual Operacional - Emprego de Meios Aéreos em Operações de Protecção Civil", distribuído por corporações de bombeiros e câmaras municipais. O documento define a utilização e intervenção de aeronaves nos teatros de operações, "permitindo uma melhor coordenação com os meios no terreno e uma base única e uniformizada de trabalho para os pilotos".
Embora considerando que o Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Florestais está "numa fase de consolidação", o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses refere que este ainda não foi submetido a um teste importante: o da simultaneidade de incêndios. "Os anos de 2007 e de 2008 foram atípicos no que diz respeito às condições meteorológicas que caracterizam o Verão português", diz Duarte Caldeira.
Jaime Soares ja se deve estar a preparar pra Farra..... Virão ai os seus tempos de antena com os Fogos Florestais.
De acordo com o presidente da Liga, há ainda falhas a colmatar ao nível da eliminação de riscos."Muitos dos locais fustigados pelos grandes incêndios em 2003 e 2005 ainda não foram intervencionados", explica. "Este é um processo cultural e difícil, mas é este que deve ser o caminho".
Também Fernando Curto, presidente da Associação Nacional dos Bombeiros Profissionais, sublinha que é preciso "apostar na planificação e na prevenção", nomeadamente através dos Comandantes Operacionais Municipais. "Infelizmente, nem todas as câmaras cumprem ainda a lei", diz.
Jaime Soares, vice-presidente da Associação Nacional dos Municípios Portugueses, afirma que as responsabilidades não podem ser assacadas às autarquias. "Para se fazer o ordenamento da floresta é preciso fazer o emparcelamento e Portugal ainda não tem o cadastro nacional elaborado", lembra. Além disso, acrescentou, "é preciso não esquecer o grande apoio financeiro que os municípios têm dado aos corpos de bombeiros".
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