A Comissão de Defesa da Floresta Contra Incêndios de Vila Nova de Poiares aprovou o Plano Operacional Municipal para 2011, ano que antevê difícil em matéria de fogos florestais.
A Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios aprovou recentemente o Plano Operacional Municipal (POM) para 2011, ano que o responsável máximo pela protecção civil no concelho, que presidiu àquela estrutura, antevê difícil no que diz respeito aos incêndios florestais. Jaime Soares, presidente da Câmara Municipal local, adiantou que se trata de um plano «onde estão definidas as estratégias operacionais que servirão de base à actuação de todo o dispositivo, uma perspectiva integrada e de articulação permanente entre os vários agentes, para assim obter a maior eficácia possível em matéria de Defesa da Floresta Contra Incêndios».
Jaime Soares reafirma que «os fogos florestais evitam-se, não se combatem» pelo que defende a aposta na prevenção, ao mesmo tempo que critica «o pouco aproveitamento dos resíduos e sobrantes florestais para biomassa, numa estratégia económica que, se fosse devidamente trabalhada, poderia criar condições de auto-financiamento da floresta». Jaime Soares defende a aposta «na prevenção, planeamento e ordenamento da floresta através do emparcelamento, mas para isso é necessário fazer o cadastro da floresta, trabalho de base, essencial, e que nunca foi feito».
So paleio e nada foi feito. Numa Camara ha mais de 35 anos , bombeiro ha mais de 40 anos, não conseguiu trazer nada de novo que alterasse significativamente a protecção às nossas aldeias. Não se trata de proteger matas e matos em que os donos ja não estão assim muito preocupados , pois nunca se propos ao nivel concelhio de uma politica ou ajuda na florestação ou implementação de novas especies
Trata-se sim de proteger as casas e as vidas das pessoas que vivem nas nossas aldeias. Todos os anos os fogos florestais assustam milhares de residentes das nossas localidades, que por sinal a grande percentagem, são idosos preocupados com os seus parcos haveres bem como pela integridade fisica.
Porque não se estimula e se fazem reunir as entidades para criar zonas de protecção nas aldeias?
Areas circunscritas, propositadamente criadas e estabelecidas em redor das aldeias onde os matos e arvoredo eram limpos periodicamente. Não é isso que as Camaras e Juntas fazem agora ao longo das estradas e caminhos? Se ha disponibilidade e boa vontade para isso porque não o ha para delimitar as aldeias?
O resto seria quase o deixa arder que o meu pai é bombeiro.
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