quinta-feira, fevereiro 02, 2006

O Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PMDFCI)


Devia já estar em fase de conclusão o Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PMDFCI) de Poiares, que apostaria na prevenção e na vigilância das nossas florestas.
Com este plano, a Câmara Municipal deveria colocar à disposição dos técnicos e bombeiros instrumentos e meios que lhes permitissem actuar com a eficiência e rapidez exigida e necessária, de forma a diminuir no concelho, não só o número de ocorrências, mas também a probabilidade dos fogos se transformarem em grandes incêndios.
Para os objectivos serem alcançados, deveriam estar contempladas acções como sensibilização da população, silvicultura preventiva, construção e manutenção da rede de infra-estruturas, vigilância dissuasora, vigilância fixa e detecção, combate e rescaldo e vigilância após incêndios.
Para evitar e combater situações semelhantes às ocorridas em Agosto último no concelho, que registou uma área ardida enorme, o município de Poiares deveria dar particular atenção ao PMDFCI e conclui-lo até finais do mês de Fevereiro.
Devia a autarquia efectuar , acções de sensibilização junto da população em geral, e proprietários de prédios rústicos, população rural (pastores e agricultores), veraneantes, crianças e jovens, em particular. O grande objectivo seria a mudança de mentalidades.
Assim, o plano devia prever campanhas de divulgação nos meios de comunicação local e distribuição de material informativo nas juntas de freguesia, cafés, restaurantes, bem como campanhas de sensibilização nas escolas concelhias, através de acções de educação florestal.
Devia ainda prever a realização de um ciclo de conferências, palestras e sessões de esclarecimento, de modo a esclarecer-se a população acerca das restrições e dos comportamentos a seguir, definidos pela legislação nacional e municipal.
Outra das acções a ser implementada seria a limpeza, por parte da autarquia, para redução do combustível ao longo da rede viária numa faixa mínima de 10 metros e, ao longo dos aglomerados populacionais numa faixa de 100 metros. Também estaria incluída no plano a notificação de entidades públicas e privadas para realização da limpeza na sua área de jurisdição.
Construir e manter uma rede de infra-estruturas devia ser outra das medidas a desenvolver. Torna-se necessário manter as boas condições da rede viária florestal, através da limpeza da vegetação espontânea, da beneficiação dos caminhos afectados pelas chuvas ou por outras condicionantes ambientais e da correcção de deficiências de escoamento das águas pluviais.
A constituição das equipas de Vigilância Móvel Motorizada, durante os períodos críticos, seria outro dos factores a ter em conta no plano. O PMDFCI também preveria a recuperação e manutenção de alguns postos de vigia.

Um comentário:

Anônimo disse...

Aqui em Poiares não vai haver Plano nenhum.
Vai haver é mais dinheiro para mangueiras e para combustivel.
Se limpassem as matas, o que seria feito dos bombeiros?
Isto é um rico negocio e dos transversais.
Por isso ha muita gente a querer ser presidente da Liga dos Bombeiros.
Vejam se aparece algum candidato a Presidente dos Limpadores das Matas.