Bombeiros profissionais:
Municípios e Governo ainda não chegaram a acordo sobre quem vai pagar as novas equipas de bombeiros profissionais, grupos de acção permanente que deverão ser criados a partir de uma proposta do Ministério da Administração Interna (MAI), que está agora a ser alvo de uma acesa discussão.
Esta discordância deverá atrasar a entrada em vigor das primeiras equipas, prevista já para este ano em 73 corporações do País.
As 200 equipas de primeira intervenção serão criadas até 2009 e pretendem colmatar as carências do sistema de voluntariado, principalmente, porque a maioria das corporações opera com voluntários que, durante o dia, têm a sua profissão e não podem prestar serviço quando é mais necessário.
A missão destas equipas passa por dar assistência às populações no âmbito das actividades da Administração Interna, ou seja, tudo o que tenha a ver com segurança e protecção civil : incêndios, acidentes e catástrofes.
Como o serviço público a prestar se dirige às populações locais - e tendo em conta que as autarquias também têm responsabilidades ao nível da protecção civil -, o Governo propõe que as câmaras financiem metade do custo da sua acção, ficando a outra parte a cabo do MAI, ou seja, da Administração Central.
A Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) não pensa, no entanto, assim, defendendo, sim, que o socorro das populações em caso de emergência é uma obrigação do Estado. Como tal, não devem ser as câmaras a financiar esta actividade, disse Jaime Soares, membro da direcção da ANMP com a pasta dos fogos.
3 comentários:
Esta opinião do nosso Prusidente é sintomatica da labreguice e atraso que se verifica no país. Com responsaveis destes,deviamos andar todos de bicicleta e com um ramo de pinheiro a apagar fogos.
Os bombeiros devem fazer a protecção civil e não pode ser a brinacadeira de meia duzia de voluntarios honestos que se dedicam à causa.
Quando os dinheiros para os Bombeiros são aos milhões é preciso ter muito cuidado e ha que entrega esse onus a profissionais.
Mação desbasta zona que quer exemplo de boas práticas florestais
A Câmara Municipal de Mação assinalou esta quarta-feira o Dia da Árvore "ao contrário" do resto do país, não plantando mas desbastando árvores numa zona que quer como exemplo de boas práticas florestais.
José Saldanha Rocha, presidente da autarquia, disse à Agência Lusa que, obtido o acordo de cerca de 40 proprietários de meia centena de prédios rústicos, foi iniciada uma intervenção numa área de 45,76 hectares que visa ordenar a floresta dominada por pinheiros bravos e mato que cresceram "desordenadamente e em força" depois dos incêndios de 2003.
Exemplo da estrutura minifundiária e fragmentada da propriedade florestal no concelho (um município com 41.000 hectares divididos por 80.000 proprietários), a área que começou a ser intervencionada visa ser "um cartão de visita para o país".
labreguice e muito mais, pois o nosso prusidente jaime soares usa os bombeiros para transporte de capitais. A câmara dá os subsídios aos bombeiros e ele distribui-os dali a seu belo-prazer.
E até dá-se ao luxo de fazer novas actas, quando as antigas o comprometem.
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