sábado, setembro 08, 2007

POIARTES anima o centro da vila


Cestaria e empalhamento de garrafões são artes presentes na feira e executadas ao vivo.
Já fiz muito material com muitos jornais, diz José Lucas, artesão que usa papel para criar todo o tipo de peças candeeiros, relógios de parede, cestos. "Os vizinhos já põem sacos com jornais à minha porta, a matéria-prima é gratuita", conta, em tom de graça. O seu stand é um dos cerca de 150 que integram a Poiartes 2007 - XVIII Feira Nacional de Artesanato e VIII Mostra de Gastronomia, em Vila Nova de Poiares.
A novidade desta edição é a mudança de localização: o evento, que antes decorria num recinto fechado, tem agora lugar ao ar livre, no centro da vila como se fez ultimamente em Arganil. "Há uma flagrante melhoria. Valeu a pena e é para continuar", refere, a esse respeito, o presidente da Câmara Jaime Soares. E destaca, também, a importância do envolvimento com o comércio local. Maria Pilar Alvarez, da barraquinha da Confraria de Chanfana de Poiares, está satisfeita com a nova localização do certame "É melhor assim, ao ar livre. Antes, no pavilhão, estava muito abafado e as pessoas faziam filas para entrar e sair. Assim, andam pela vila e as lojas até estão abertas, por isso o comércio tradicional fica a ganhar". A sapataria de António Marta, porém, não registou maior afluência de público "Para a restauração isto é bom, para nós, não. No 1º dia tive a loja aberta até às 23.30 horas e só vendi um par de chinelos", lamenta. "Não vimos melhorias, mas isto está bonito. Há uma certa magia na vila", refere, por outro lado, o sócio."Estamos a fazer muito pelo artesanato em Portugal", defende Jaime Soares, explicando que os artesãos ali presentes, oriundos de vários pontos do país, não pagam pela ocupação dos stands e até recebem senhas de refeição. No certame, que começou na sexta-feira e termina amanhã, são esperados milhares de pessoas. Decorre, também, o XIII Festival Nacional de Folclore e há animação musical garantida nas ruas da vila. Hoje à noite, pelas 23.30 horas, sobre ao palco a cantora Ruth Marlene.

4 comentários:

Anônimo disse...

."Estamos a fazer muito pelo artesanato em Portugal", defende Jaime Soares, explicando que os artesãos ali presentes, oriundos de vários pontos do país, não pagam pela ocupação dos stands...."

Só quero realçar que esta frase não é verdadeira os artesãos presentes pagam o stand (pelo menos alguns, como eu), e alguns não voltarão a fazer a feira porque não tem espaço suficiente para poder efectuar os seus trabalhos.
Temos realmente que admitir que a feira na vila torna-se melhor, mas o comercio estar aberto não é o mais correcto pois os artesãos ficam a perder.

Anônimo disse...

Anonimo das 10:21, se te queixas para o ano não te deixam lá por os pes.Vais ver. Os capangas andam já de olho em ti.

Anônimo disse...

Finalmente, uma boa acção! Realmente a poiartes saiu a ganhar com a escolha do novo espaço. Apenas um senão: O cartaz dos cantadeiros escolhidos, mais parece o do Arraial da parvónia, que o de um acontecimento que se quer promotor de CULTURA.

Anônimo disse...

Só quero realçar que esta frase não é verdadeira os artesãos presentes pagam o stand (pelo menos alguns, como eu). Ganda vígaro, atão leva dinheiro aos "pobres dos artesões" e depois diz o contrário?... Ganda vigarista e ao quadrado.