quarta-feira, janeiro 30, 2008

Contra o fecho das oficinas EMEF - Equip. Ferroviario

O PCP de Coimbra vai hoje pedir explicações ao ministro das Obras Públicas, Mário Lino, sobre o encerramento das oficinas da Empresa de Manutenção e Equipamento Ferroviário (EMEF) de Coimbra.
"Vamos aproveitar a ida do senhor ministro ao Parlamento para vermos esclarecidos os motivos do fecho daquelas oficinas e para saber qual o projecto previsto para a estação de Coimbra-B", disse João Pedro Ferreira, responsável pelo sector ferroviário do PCP Coimbra, após uma reunião com trabalhadores da EMEF, ontem, na Figueira da Foz.
Com o fecho da oficina de Coimbra, há duas semanas, 14 dos 18 trabalhadores foram deslocados para as oficinas do grupo da Figueira da Foz. Não se entende os motivos do encerramento e manifestaram o seu desacordo com a opção.
"Não se compreende a lógica inerente a este encerramento quando, ao mesmo tempo, assistimos à contratação de empreiteiros privados para prestarem serviço que a EMEF está habilitada a fazer".
"Ao longos dos anos temos assistido a um definhamento daquilo que é a estrutura da EMEF no distrito de Coimbra e na região Centro e, incompreensivelmente, vemos encerrar uma oficina que até apresentou resultados positivos em 2007", disse João Pedro Ferreira, afirmando que a solução de fechar as oficinas da EMEF de Coimbra "prestará um pior serviço" aos utentes dos comboios na região.
"Hoje, se uma composição se avariar no ramal da Lousã terá que se deslocar uma equipa da Figueira da Foz, o que terá obviamente mais custos e prejuízos para os utentes", rematou.
João Pedro Ferreira criticou ainda, de forma indirecta, dirigentes distritais do PS e PSD que lamentaram que o Governo trate os trabalhadores e técnicos da EMEF como "descartáveis".

2 comentários:

Anônimo disse...

Não ha duvida que com estes dirigentes do PSD e do PS que existem no Distrito de Coimbra, não era esperar outra coisa. Coimbra começou já a ser uma aldeia com muita gente que nnão tem importancia nenhuma na sociedade portuguesa.
Campeando a falta de qualidade e de categoria desses dois dirigentes- Jaime Soares e Victor Baptista, é assim que Coimbra e a Zona Centro são tratadas.
Coimbra,por isso é hoje a 15ª cidade deste país.

Anônimo disse...

Realmente é verdade o que diz o anonimo 3:46 PM.
No Distrito de Coimbra é uma terra já de miseria e duma crise tremenda.