Nunca aconteceu haver tantas mortes de civis em Portugal nos incêndios, nem de haver tanta destruição de casas de habitação, danificação de infra-estruturas básicas, as comunicações, a luz, a electricidade, os telefones.
....foto de um fogo
Devia ser criada uma Comissão de Prevenção de Fogos Florestais. A funcionar todo o ano, reuniria entidades públicas e da sociedade civil de forma a definir regras que evitassem os incêndios.
Esta proposta é feita pelas associações ambientalistas, que lembra os impactos económicos e ambientais da destruição provocada pela força das chamas.
Com este cenário em cima da mesa, afirmamos de forma indignada:
"Portugal assiste apático à destruição de enormes áreas florestais".
Em comunicados divulgados pelas associações ambientalistas é ainda referido que "cerca de um terço do território nacional apresenta um risco de incêndio muito elevado, estando estas áreas localizadas na sua grande maioria na região a norte do rio de Tejo".
A destruição tem ainda outros impactos realçados pelos ambientalistas: "os incêndios florestais têm enormes consequências na destruição de ecossistemas e emissão de grande quantidades de dióxido de carbono para a atmosfera, um dos principais gases com efeito de estufa".
Devia ser criada uma Comissão de Prevenção de Fogos Florestais.
A funcionar todo o ano, reuniria entidades públicas e da sociedade civil de forma a definir regras que evitassem os incêndios. A proposta é feita pela associação ambientalista Quercus, que lembra os impactos económicos e ambientais da destruição provocada pela força das chamas. Por isso a Quercus propôe que seja criada uma Comissão de Prevenção de Fogos Florestais.
Uma forma de evitar a "completa ausência de política de prevenção".
Os ambientalistas acusam os governos de, sistematicamente, "se demitirem da sua função reguladora e fiscalizadora", lembrando-se dos incêndios florestais "apenas nos meses de Verão, quando o problema nos bate à porta".
Este organismo funcionaria durante todo o ano.
Reuniria membros dos ministérios da Agricultura, Ordenamento do Território e Ambiente, Administração Interna, Defesa Nacional, bem como associações de municípios e representantes de organizações civis, como associações de proprietários florestais, associações de bombeiros, organizações não governamentais do ambiente e técnicos.
Um "organismo capaz de definir regras e adoptar planos de ordenamento" e com a possibilidade de gerir as florestas, garantindo ainda a vigilância efectiva ao longo do ano.
"Esta Comissão permitiria reunir num único organismo as diferentes entidades que têm a seu cargo a prevenção dos incêndios florestais, acabando com a actual situação desresponsabilizadora decorrente da dispersão de competências da administração".
É bom que os responsáveis políticos sejam responsabilizados politicamente por não terem canalizado verbas e por terem reagido quando deviam ter agido.
Depois de tanta asneira que se tem dito sobre os incêndios, já alguem pensou nas verdadeiras causas disto tudo?
Denunciar um crime é um dever cívico de todos, mas muitas vezes não o fazemos por cobardia, por medo de repressões ou pela atitude típica do português de desculpar o conterrâneo.
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