Guimarães começa segunda-feira a preparar candidatura a Capital Europeia da Cultura 2012
"Temos gente, estruturas, ideias e projectos. Precisamos agora de saber qual a programação do evento, qual o entendimento do Governo sobre o projecto e qual o pacote financeiro", afirmou António Magalhães, frisando que "Guimarães tem provas dadas quer na organização de eventos quer no cumprimento de prazos de obras".António Magalhães comentava o anúncio hoje feito pela ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, de que Guimarães será Capital Europeia da Cultura em 2012, considerando que "reúne as características que a colocam numa boa posição para ser a escolhida".O autarca adiantou que o município vai criar uma estrutura permanente, liderada por uma personalidade local ligada à cultura, cujo nome será escolhido ainda este ano."Teremos alguém que se responsabilize quer pelos projectos culturais quer pelas obras em infra-estruturas e de recuperação urbana que forem necessárias", declarou, garantindo que, "quando o evento arrancar as ruas da cidade-berço não serão estaleiros". António Magalhães salientou que Guimarães é, desde 2001, Património Mundial da Humanidade, galardão que, acentuou, "tem sabido manter através de uma postura irrepreensível de manutenção do património existente, e que a Unesco conhece".O autarca não põe de parte a possibilidade de virem a ser construídas algumas infra-estruturas de raiz para o evento, mas sublinha que "nos últimos anos foi feito uma grande investimento em estruturas, como é o caso do Centro Cultural Vila Flor e em eventos culturais".A cidade dispõe, para além das diferentes valências do Centro Cultural situado no palácio aquele nome, de um pavilhão multiusos - apto a receber espectáculos - de uma sala-estúdio do Teatro "A oficina", do Complexo Multifuncional de Couros, e de auditórios na Universidade do Minho.Tem ainda dois museus relevantes, o Alberto Sampaio e o Martins Sarmento e diversos espaços ao ar livre, usados para fins culturais, como os da "colina sagrada" do Castelo onde nasceu a nacionalidade portuguesa.Conta também com outros edifícios utilizáveis para concertos como os do Paço dos Duques de Bragança, as duas Pousadas nacionais, e a Citânia de Briteiros, um grande povoado do tempo da chamada "cultura castreja", ainda muito bem conservado.
In: O Publico
5 comentários:
Mas o que é que Coimbra queria? Ha ja uns 25 anos que Coimbra começou a desaparecer do mapa. Alguem aqui ja disse que Coimbra é hoje a 11ª cidade deste País.
Já não ha gente importante e com categoria em Coimbra que seja politico ou faça politica. Já lá vai o tempo de 1ª Ministros, Ministros ,Secretarios de Estado, Deputados, Directores Gerais,Procuradores Gerais da Republica, Cardeais etc que eram e faziam COIMBRA.
Hoje Coimbra acaba por ser uma cidade de labregos analfabetos e de provincianos rurais a quem já ninguem lhe dá importancia. Coimbra acobardou-se e refugiou-se na sua interioridade. É disso flagrante a qualidade dos deputados que representam o distrito de Coimbra e os presidentes distritais dos dois maiores partidos politicos. Quando se olha para um Jaime Soares e para um Vitor Batista não ha que admirar que Coimbra seja assim tão mal tratada.
Nunca foste tão certeiro, ó Poiarense !...
É o bloco central provinciano.
Uns laparotos encartados e encastrados no poder.
Que saudades da Coimbra do Choupal até à Lapa.
Coimbra é hoje uma terra vulgar.
Que pena.
Nunca vi nada tambem escrito neste blog como o 1º comentário. Merece ser publicado na imprensa escrita "jornal local, regional ou até mesmo nacional". Muitos parabens ao autor.
Caramba que o comentario do poiarense de raça foi mesmo certeiro e propositado. Coimbra hoje em dia é uma vergonha empacotada.É hoje a cidade dos patos bravos das redondezas.
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