quinta-feira, abril 19, 2007

GNR - Brigada Século XXI


Mais rápido e com menos papéis. É assim que vai funcionar o novo Sistema de Contra-Ordenação de Trânsito (SCOT) da BT. Operação com o mesmo nome marcou, ontem, a sua entrada em funcionamento.A partir de agora, os papéis em triplicado das multas de trânsito vão deixar de existir. Com o novo Sistema de Contra-Ordenação de Trânsito (SCOT), da Brigada de Trânsito (BT), todo o processo vai ser feito por computador, de forma muito mais rápida e com menos papéis. O pagamento será feito através do sistema Multibanco.Ontem, a BT de Coimbra realizou a Operação SCOT. Uma operação de âmbito nacional que marca a implementação da nova forma de procedimento. O SCOT já está “em vigor desde dia 1 de Abril”, mas o dia de ontem foi uma espécie de oficialização do sistema: “a partir deste momento não há retrocesso”, até porque, adianta, “este é o futuro das polícias”. Uma das vantagens do SCOT é que “o auto, ao ser elaborado, é remetido on-line para a Direcção Geral de Viação” (DGV), algo que “antes tinha de ser feito novamente no destacamento”. Além do tempo que os agentes da BT deixam de perder em frente do computador, o sistema até é amigo do ambiente, uma vez que, em vez das anteriores multas em triplicado, agora são impressas apenas duas folhas A5, uma para a BT, outra para o condutor autuado. Para a DGV segue apenas via Internet, não sendo impresso qualquer documento.Além disso, ao introduzir os dados no sistema, o agente fica a saber se existe alguma irregularidade em relação ao condutor ou à viatura.O tempo é outra das vantagens. Agora, em vez de preencher aquele enorme formulário, o agente apenas tem que introduzir no computador a matrícula do carro e o número da carta de condução da pessoa que o dirige e todos os dados lhe são fornecidos. Para a multa, também basta inserir o código correspondente e o sistema apresenta uma descrição da contra-ordenação. Muito mais rápido, portanto.Uma questão importante é, claro está, o pagamento. O condutor “não tem que pagar as infracções na hora. Se não o fizer, os documentos são-lhe retirados e é-lhe dada uma guia de substituição válida para 15 dias”. Esse é o tempo que o cidadão tem para pagar. Para reaver os documentos, o pagamento deve ser feito, nos primeiros cinco dias, no destacamento e, a partir do oitavo, na DGV.Para aprender a trabalhar de acordo com as novas tecnologias, os agentes da BT receberam “formação, em Janeiro. “Qualquer agente está apto” a trabalhar com o SCOT.Em Coimbra, a Operação SCOT esteve na estrada entre as 10H00 e as 12H00 no IC3, perto de Condeixa, e durante a tarde, entre as 14H00 e as 17H00, na Estrada Nacional 234, em Cantanhede.

5 comentários:

Anônimo disse...

Quando se tem de modernizar o sistema as coisas correm bem no menor espaço de tempo retirando a burocracia do caminho que tanto nos afecta a todos infelizmente. Agora me interrogo! O agente que se encontra na foto deste post não é o Rui Padilha do Travasso?

Anônimo disse...

foi, vinha na 1ª pagina do diario das beiras!

Anônimo disse...

Deve ser o Padilha. Será que ele chegou a fazer a 4ª classe?

Anônimo disse...

Endividamento externo 2007-04-24
Dívida de Portugal ao estrangeiro bate recorde de 10 anos
Em 2006, o país ficou a dever quase 80% da riqueza criada.
O endividamento de Portugal junto do exterior está a progredir a um ritmo imparável, tendo atingido quase 80% da riqueza criada (Produto Interno Bruto) no final de 2006, o valor mais alto de uma década.
Este número reflecte, em boa parte, o grau de exposição da economia ao exterior, a falta de competitividade das empresas, a incapacidade em gerar riqueza suficiente para reinvestir e o enorme apetite dos portugueses por bens importados.
·Mostra também que tipo de internacionalização vingou no país. No caso em apreço, os interesses do exterior em Portugal suplantam os nacionais lá fora em mais de 122,4 mil milhões de euros.
A esta captura de riqueza por parte dos agentes económicos estrangeiros chama-se défice da posição de investimento internacional, um desequilíbrio que hoje vale cerca de 80% do PIB, oito vezes mais do que em 1996.
João César das Neves, professor universitário, confere que “os desequilíbrios da economia são enormes, e isso é bem visível no défice da balança corrente mais a de capital”. “A situação só não é tão grave porque estamos numa união monetária”, acrescentou.
Os problemas não ficam por aqui: a dívida externa paga juros, o que num contexto de subida de taxas, como o que agora se verifica, só vem agravar o referido desequilíbrio.

Fonte: Diário Económico

Anônimo disse...

Grândola Vila Morena

Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade

Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena

Em cada esquina um amigo
Em cada rosto igualdade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade

Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada rosto igualdade
O povo é quem mais ordena

À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola a tua vontade

Letra e música: Zeca Afonso
In: "Cantigas do maio", 1971