quinta-feira, março 31, 2005

José Cabeças mantém-se à frente da ADIBER


José Cabeças foi re-eleito presidente da direcção da ADIBER, Associação Desenvolvimento Integrado da Beira Serra, cargo que resolveu voltar a ocupar com o objectivo de dar continuidade a um trabalho que tem vindo a evoluir. Classifica o ano transacto como um ano de viragem e afirma que só não correu melhor eventualmente porque estão sediados em Góis.

Desde a sua fundação, no ano de 1994, que a ADIBER tem mantido o nome de José Domingos Cabeças como presidente da direcção. Facto que terá continuidade no biénio e 2005/2006 tendo em conta que foram eleitos anteontem os novos corpos sociais desta colectividade e a única lista que se apresentou a sufrágio foi liderada por aquele responsável.
Para alem de José Cabeças fazem então parte da lista, eleita por unanimidade, na direcção como secretária Maria de Lurdes Castanheira e José Albuquerque Ângelo como tesoureiro; a Assembleia-geral é presidida por Lucília Alves, tendo como vice-presidente Carlos Castanheira e secretária Erminda Muro; o Conselho Fiscal é presidido por Valentim Rosa, tendo como vogais Luís Carvalho e Junta de Freguesia de Cadafaz.
A Associação tem tido um reconhecimento pelo seu trabalho, este é um dos motivos avançados por José Cabeças para se recandidatar, sublinhando que quer dar continuidade a um projecto que considera «actual, moderno e virado para as pessoas e que tem sido posto ao serviço do desenvolvimento local no que se refere à formação».
O dirigente relembra a vasta região de montanha que esta associação alberga nomeadamente os concelhos de Arganil, Góis, Tábua e Pampilhosa da Serra e as suas inerentes dificuldades, facto que ao invés de o desmotivar ainda lhe dá mais vontade de continuar. O que nos move é ter a noção de que o desenvolvimento nestas regiões é mais difícil mas isso é mais um incentivo para demonstrarmos as nossas capacidades e as capacidades das pessoas que aqui vivem», afirma o também presidente da Assembleia Municipal de Góis.
No que concerne ao ano transacto Cabeças considera-o um ano de viragem. O dirigente esclarece que o ano de 2004 foi muito importante, porque finalmente conseguimos equilibrar as contas e temos um resultado positivo, o que na sua óptica significa uma enorme recuperação. Recuperação essa que afirma poderia ter sido ainda melhor se não estivessem sediados na vila de Góis, isto porque o nosso trabalho não tem sido reconhecido, sobretudo por parte da actual Câmara Municipal, declara José Cabeças. O também médico de clínica geral acrescenta ainda que tem havido facetas menos agradáveis no relacionamento entre parceiros que pugnam pela dignidade e pela defesa da honorabilidade das próprias instituições», diz aludindo ao relacionamento entre a agremiação que lidera e a autarquia presidida por José Girão Vitorino.
Para o próximo biénio os projectos vão ser sobretudo de «continuidade e aprofundamento», adianta para relembrar algumas das prioridades da Associação que se irão manter nos dois anos seguintes. Captar para a região um conjunto de investimentos que não podem vir senão através destas instituições de desenvolvimento local, bem como «incentivar um processo de parceria activo e alargar os nossos horizontes, no sentido de dizer que vivendo num concelho do interior temos condições de integrar organismos a nível nacional onde podemos divulgar a nossa região estas são então algumas dessas prioridades.
Não queremos dar o peixe às pessoas, queremos dar-lhe a cana e ensina-las a pescar, afirma, referindo-se ao lema da associação, que justifica a aposta forte na formação, na educação e posteriormente na ligação ao emprego, através do desenvolvimento de parcerias, com autarquias, sociedade civil ou comissões de melhoramentos.
O dirigente enfatiza ainda o trabalho que tem vindo a ser feito pela equipa que com ele colabora, à qual endossa a responsabilidade de grande parte do trabalho desenvolvido. Uma equipa que vai crescendo e que é hoje uma equipa que sabe muito do desenvolvimento local.

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