Distrital do PSD de Coimbra quer analisar com o PS saída de serviços do Estado.
O presidente da distrital de Coimbra do PSD, Jaime Soares, pretende discutir com o responsável da federação do PS a saída de alguns serviços desconcentrados do Estado, para "meter cobro a uma situação desastrosa".
O dirigente social-democrata escreveu uma carta ao presidente da Federação do PS de Coimbra, Vítor Baptista, a solicitar uma reunião, com carácter de urgência, para "analisar, de forma séria e responsável, a transferência das sedes de alguns serviços desconcentrados do Estado e a eventualidade de outros seguirem o mesmo caminho".
"Atrevi-me a tomar esta atitude, pois quando o meu partido era Governo estive sempre disponível para dialogar com Victor Baptista", disse à Lusa Jaime Soares, acrescentando que a reunião visa "tirar conclusões e unir esforços em defesa dos interesses do distrito de Coimbra".
O dirigente partidário, que preside também à Câmara Municipal de Poiares, considera "inaceitável a transferência dos serviços da Direcção Regional de Agricultura e do Instituto Português do Património Arqueológico (IPPAR)".
Jaime Soares pretende discutir outras situações, como a eventualidade da Direcção Regional de Educação ser também transferida de local e o traçado da futura auto-estrada Coimbra-Viseu.
"O traçado anunciado para a auto-estrada Figueira- Viseu está deslocalizado de Coimbra. Devia ser mais próximo da cidade e do troço do IP3, sendo desnecessário ir para tão longe (Mealhada)", defendeu.
A área da saúde, com o encerramento de vários Serviços Permanentes de Atendimento (SAP) no distrito, preocupa também o líder distrital do PSD, que considera "existirem situações gravíssimas em alguns concelhos provocadas pelos encerramentos".
Na sexta-feira, a Federação Distrital do PS de Coimbra manifestou-se preocupada pelo "impacto extremamente negativo", do ponto de vista económico e social, que o Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE) pode ter no distrito.
Numa moção enviada ao secretário-geral do PS e primeiro-ministro, José Sócrates, a Federação expressa "inquietação pelo impacto extremamente negativo do ponto de vista económico e social, que o PRACE pode provocar no distrito, se não se tiverem devidamente em conta as especificidades do seu modelo de desenvolvimento, estruturado, ao longo de muitos anos, numa base predominantemente de serviços".
O documento foi apresentado pelo presidente do gabinete de estudos da Federação, Reis Marques, e aprovada, com uma abstenção, pela comissão política distrital do PS.
"Por razões históricas e de localização geográfica, Coimbra é, naturalmente, um pólo aglutinador da região Centro. Em consequência, o seu modelo de desenvolvimento assentou sobretudo na área dos serviços, na qual os serviços decorrentes da localização de organismos da administração desconcentrada do Estado tem tido um peso significativo e decisivo do ponto de vista social e económico", lê-se no texto.
2 comentários:
Mas que dois !!!
Dois elementos que foram os causadores da desgraça e da má imagem que tem o Distrito de Coimbra.
Há mais de 10 anos que Coimbra se tem afundado com estes dois figurantes.
Isto numa democracia decente já os tinham desterrado para uma ilha deserta ou já lhes tinham arrancado os dentes todos com um ferro em brasa.
Tambem já ha quem diga que Coimbra que Coimbra não merece mais com estes dois eleitos.
Agora queixam-se que lhes tiram tudo? Ainda hão-de tirar mais se lá deixarem estas duas abencerragens.
Já não ha gente capaz para tomar conta do Distrito? Como foi possivel deixarem cair tão fundo?
Coimbra caiu já no esquecimento e durante uns 10 anos vai penar que se farta.
Esta aberração quer levar a outra do lado contrário ao precepício. Espero que a outra tenha o bom senso de lhe dizer que não... Ainda está a tempo de se impor, Sr. Dr. Batista, não caia na cilada promovida pelo sucateiro, falido.
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