O alegado elevado número de emergências pré-hospitalares que os Bombeiros Voluntários desenvolvem ao longo do ano foram o mote para a “reflexão” que o governador Civil efectuou, na cerimónia comemorativa do 127.o aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Figueira.
Recordando a própria origem do nome bombeiro (o que accionava a bomba), Henrique Fernandes manifestou preocupação sobre o eventual afastamento «dos ideais para que estas associações foram criadas», disponibilizando-se para «ajudar a procurarem a identidade, face aos novos desafios».
Aquele responsável respondia assim às preocupações manifestadas por Jaime Soares, que apelou à sua intervenção no sentido de interceder junto da Administração Regional de Saúde (ARS) «para resolver o problema» da dívida de milhares de euros para com as corporações de Bombeiros Voluntários.
Para evitar a peixeirada de costume, Henrique Fernandes considerou que essa era matéria «para ser tratada em sede própria, por estar numa cerimónia não oficial», já que não presidiu à sessão (onde se cumpriu com rigor o que determina a Lei do protocolo de Estado), mas recordou que só à corporação figueirense «o Ministério da Administração Interna paga 500 mil euros/ano» e que, como desenvolvem a sua acção no âmbito do Sistema Integrado de Operação e Socorro, «não são uma IPSS e não devem perder a identidade de protecção civil e sentido de ajuda»
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