Em 2009 o abastecimento de água a Coimbra, Miranda do Corvo, Lousã, Mealhada, Condeixa e Penela já será feito pelo Sistema Multimunicipal do Mondego. A Águas do Mondego aprova hoje o lançamento do concurso da obra que é a artéria principal do sistema. O Conselho de Administração da Águas do Mondego (AM) deverá formalizar hoje o lançamento do Concurso Público Internacional para aquela que é considerada a grande obra do Sistema Multimunicipal do Mondego que prevê, lá para 2009, o abastecimento de água a Coimbra e aos concelhos de Miranda do Corvo, Lousã, Mealhada, Condeixa e Penela.
Trata-se do coração, da artéria principal do sistema, , que envolve um investimento de cerca de 30 milhões de euros, permitirá ainda deixar a estrutura dimensionada para, mais tarde, vir também a servir os concelhos de Montemor e Soure.Em termos concretos, os trabalhos englobarão a construção de uma nova Estação de Tratamento de Águas (ETA) na Boavista, que terá uma capacidade para 1,5 metros cúbicos de água por segundo; da construção de reservatórios (um central junto ao Pólo II), adutoras e estações elevatórias que virão melhorar as condições de abastecimento de água na cidade de Coimbra e servir a totalidade do município de Miranda do Corvo, e ainda a execução de troços que servirão os municípios da Lousã e Penela. No fundo, esta obra irá servir 370 mil habitantes, prevendo-se o abastecimento de 170 mil metros cúbicos de água por dia. Em Janeiro de 2007 a obra estará adjudicada e, uma vez que estão previstos dois anos e meio de trabalhos, lá para meados de 2009 todo o sistema estará pronto a funcionar.Convém frisar que o lançamento deste concurso não ficará prejudicado pela decisão do Governo de adiar todas as obras lançadas depois de Agosto deste ano. Uns 47% dos trabalhos serão financiados "pela tarifa", ou seja, pelos utilizadores do sistema, enquanto que 53% virão do Fundo de Coesão, uma quantia que virá contribuir para a redução das disparidades sócio-económicas entre cidadãos da União Europeia.Durante a reunião de hoje do Conselho de Administração da AM deverá igualmente ser formalizado o lançamento do concurso público para a concepção e construção da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Vila Nova de Poiares. A obra, que deverá ser adjudicada em Janeiro de 2007, terá a duração de cerca de um ano e deverá vir a servir seis mil habitantes daquele concelho.Trata-se, segundo Joaquim Baptista, de uma obra de requalificação da ETAR já existente em Poiares que, adiantou, está subdimensionada para o número de habitantes daquele concelho. A nova ETAR terá sistema de tratamento de lamas activadas e incluirá desinfecção e reutilização do efluente para rega e águas de serviço.
3 comentários:
E Poiares la vai ficando de fora. Com a distribuição de agua por canalizações ja apodrecidas e rotas é realmente melhor não aderir.
Deixem lá que quem paga tudo isto vão ser os poiarenses das aldeias.
A agua é das mais caras do país porque mais de metade da que é explorada se perde nas roturas existentes.
É ver as estradas e as ruas das aldeias todas remendadas, onde se alguma agua sai da tubaria, noutras, suga as terras e as lamas que nos ficam nas torneiras.
Por isso se tem verificado constantes danificações de esquentadores e inutilizações de torneiras com castelos ceramicos.
Quem Paga? O desgraçado do cliente/utilizador.
Heim ?.... Então Poiares ainda não tem ETAR ?!...
Meu Deus, nem quero acreditar !
Então o que faz o Jaime à V/ merda?
Recicla-a? Devolve-a à circulação do v/ ABASTECIMENTO DE ÁGUA ?
É muito simples, como se está cagando manda-os todos à dita cuja.
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