quinta-feira, janeiro 18, 2007

Câmara de Poiares encerra bar em Vale de Vaz

A Câmara de Poiares encerra bar por causa do barulho nocturno. A autarquia de Poiares ordenou o encerramento de um café, depois de ter detectado a falta de licenciamento. Paralelamente, o gerente pretende ver o “nome limpo”, depois de denúncias que apontavam para um quadro de prostituição no local O “Bar do Freddy”, antes chamado “Escorpião”, em Vale de Vaz, Vila Nova de Poiares, deverá ser hoje encerrado por ordem da autarquia, depois de terem sido verificadas ilegalidades ao nível do licenciamento e excesso de barulho nocturno, de acordo com o presidente da câmara.
Soares informou que se trata de um quadro de «ilegalidade e ruído que só agora foi detectado pela Câmara, pelo que o estabelecimento tem que ser fechado».
O café «tem espectáculos de karaoke, mas não tem insonorização» afirmou o edil, frisando que «não estão a ser respeitados os horários de descanso das pessoas, que depois vêm aqui à câmara queixar-se de que não conseguem dormir».
Freddy Figueiredo, gerente do bar há cerca de três meses, diz que vai fechar o estabelecimento, aceitando as razões invocadas, nomeadamente a falta de licenciamento. «Não me emitem licença de obras porque o prédio está ilegal há já 30 anos e a senhoria não quer apresentar o projecto» exigido pela autarquia. Soares confirma que «a câmara já solicitou, várias vezes, que apresentassem tudo o que é necessário para legalizar, mas fazem tábua rasa, pelo que agora terá que encerrar».O gerente quer o “nome limpo”. Embora insatisfeito com o facto de ter que encerrar o café, Freddy Figueiredo está mais indignado com algumas denúncias que conotaram o estabelecimento com a indústria do sexo, o que, segundo diz revoltou a maioria da clientela.«O meu café foi difamado por uma senhora, em como seria um bar de strippers e prostituição», afirma, dizendo-se apoiado pela maioria da clientela, que já subscreveu, inclusive, um abaixo-assinado contra estas acusações. Alegadamente, terá tido conhecimento destas denúncias através da Polícia Municipal, que se deslocou ao local para averiguar as queixas e terá questionado o gerente. «Ficámos escandalizados com as acusações», diz, sublinhando que é uma casa de respeito».Também Soares recusa que a decisão de encerrar o estabelecimento tenha a ver com qualquer suspeita de actos de prostituição. «Está ilegal e causa ruído, pelo que tem que fechar», resume. Revelando que o estabelecimento funciona das 7h00 à 1h00 da manhã, podendo entender-se um pouco mais ao domingo, Freddy Figueiredo disse que vão famílias inteiras ao karaoke e matinés, sustentado o bom ambiente do local.«Os clientes estão revoltados e pediram-me para ligar para os jornais», afirmou, sublinhando que, «se me fecharem a porta eu vou sair, mas quero limpar o nome».

Um comentário:

Anônimo disse...

Ainda se fosse um Bar que tivesse garagens discretas para estacionarmos os nossos carritos...
E esta heinnnnn?