Poiares recebeu a última reunião do Conselho de Representantes da Floresta Contra Incêndios.
O Conselho de Representantes da Defesa da Floresta Contra Incêndios reuniu em Poiares, num encontro que serviu para fazer o ponto da situação relativamente ao plano nacional, bem como à acção dos municípios em prol da defesa da floresta.De acordo com os dados apresentados, até dia 19 de Janeiro estavam constituídos 198 gabinetes técnicos florestais, entregues 215 planos municipais de defesa da floresta contra incêndios, concluídos 158 planos operacionais municipais e constituídas 258 comissões municipais de defesa da floresta contra incêndios.
O encontro, que reuniu todas as entidades ligadas à problemática da defesa da floresta contra incêndios, nomeadamente Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil, Instituto de Conservação da Natureza, Instituto de Meteorologia, Estado Maior do Exército, da Força Aérea e da Armada, comando da GNR, Polícia Judiciária e Associação Nacional de Municípios, serviu ainda para analisar a preparação do Programa de Apoio do Fundo Florestal Permanente, o segundo relatório da Comissão Eventual para os Fogos Florestais da Assembleia da República e o Plano de Sensibilização.
No final da reunião, Paulo Mateus, presidente do Conselho de Representantes e também sub-director da Direcção-Geral dos Recursos Florestais, fez um balanço que considerou «muito positivo» do encontro, defendendo que «nestas reuniões todos os representantes têm oportunidade de expor os seus pontos de vista e, esta em concreto, foi pródiga nesse sentido», afirmou. Aquele responsável adiantou ainda que «o sistema nacional de defesa contra incêndios é um sistema holístico, todas as peças têm de funcionar e é nesse sentido que estamos a trabalhar, coordenando e organizando o trabalho de cada uma das entidades».
Em representação da (ANMP), Jaime Soares, também enfatizou o carácter profícuo do encontro, onde «se procurou encontrar as melhores soluções para resolver os problemas da floresta».
Sublinhou a importância do Conselho de Representantes porque, «tudo o que diz respeito à floresta passa por este organismo» e, «não tendo o poder de decisão, podemos ter uma posição forte, através dos relatórios que saem das nossas reuniões, os quais a administração central não pode ignorar, nem desvalorizar», daqui «saem as linhas força de orientação para uma estratégia de futuro da floresta portuguesa».
A reunião de Poiares, realizada na passada quarta-feira, contou, também, com a presença de um investigador especializado em incêndios florestais.
Hermínio Botelho, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, apresentou um documentário sobre o tema “O fogo contra o fogo”, no qual focalizou e desmistificou alguns paradoxos. «O fogo nem sempre é mau e pode ser usado como uma ferramenta para combater os incêndios», afirmou, enaltecendo o papel que o fogo ocupa na gestão da floresta. «Temos de saber viver com o fogo», defendeu, explicando que é necessário equacionar «outras formas de o combater».Hermínio Botelho apresentou um projecto comunitário, o único na área dos incêndios, intitulado “Paradoxo do fogo”, que «os portugueses estão a coordenar, em conjunto com 32 equipas de 13 países diferentes», através do qual se pretende demonstrar que «há outras formas de gerir as florestas, de gerir os incêndios, através do próprio fogo». Trata-se, defendeu o investigador, de «uma nova filosofia relativamente ao que temos andado a fazer nos últimos anos, não só em Portugal como em toda a Europa».
Hermínio Botelho defendeu ainda como fundamental e urgente a «reconversão da nossa floresta, retirando algumas espécies mais inflamáveis e introduzindo espécies autóctones, bastante mais resistentes ao fogo».
Note:in Diario Coimbra
4 comentários:
Olha estes agora? Defender a floresta é fazer-lhe uma boa limpeza e ordená-la. Agora arranjar «taxos» é que esta tralha quier.
Ora mais uma semanada da CHANFANA !
Pois é, pelas fotografias no caderno das sextas feiras do Jornal AS BEIRAS, foi mais uma reunião gastronómica dos PSDs, em volta do Sôr Jaime e da Stoura Madalena Carrito (há quem diga Carrilho, arre).
Tudo tão bebido e comido !...
De resto, a coisa foi só para fotógrafo ver, porque já não aparece mais ninguém, só os convidados !...
Parece que sim, que aquilo já tem os dias contados. A Carrilha ainda se safa, agora o barbas mal cheiroso é que já não escapa. Já cheira demasiado a chibo mal capado.
Que me desculpe o chanfanadas mas....chibo tem c......os e o Sôr Jaime não os tem (mas merecia-os).
os ditos são se consideram ditos quando "postos" pelos respectivos conjuges, certo?
Que se conste o Sôr Jaime só teve duas (oficialmente, ententa-se)então chafanadas limpe o seu bom nome e retire os "ditos" ao Sôr Jaime.
eheheheh, e está heim?
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