O tique dos óculos
Imagem surripiada na net
O senhor doutor Miguel Relvas, ilustre membro do actual Governo do país que somos, tem um pequeno tique quando argumenta e dá de barato as suas verdades. É assim: tira os óculos que usa para ver melhor (lembrei-me agora da estória da menina do capuchinho vermelho, daquela parte onde o lobo “fala”, depois de ter engolido a avozinha…), e usa-os como prolongamento dos gestos.
O senhor doutor Miguel Relvas, ilustre membro do actual Governo do país que somos, tem um pequeno tique quando argumenta e dá de barato as suas verdades. É assim: tira os óculos que usa para ver melhor (lembrei-me agora da estória da menina do capuchinho vermelho, daquela parte onde o lobo “fala”, depois de ter engolido a avozinha…), e usa-os como prolongamento dos gestos.
Se o gesto “é tudo”, então estamos conversados quanto à força da certeza com que, um dia destes, o senhor doutor Miguel Relvas interrompeu o meu jantar (fiquei de boca aberta, com o arroz de tomate equilibrado no garfo a meio da viagem!), anunciando que tinha sido detectada uma "falcatrua" das grandes – das grandes não, das muito grandes! – no Instituto do Desporto de Portugal, do tempo do Governo de um “tal Sócrates”.
Leio no “I” online de hoje (gosto deste jornal – porque será?):
“Segundo o ministro, facturas não contabilizadas que os actuais responsáveis do IDP encontraram "escondidas" numa sala trancada do instituto e que somam, no total, mais de 6,78 milhões de euros. O número teve efeitos quase sísmicos. Afinal a história tem menos mistério…”!
Estão a ver porque interrompi a garfada de arroz de tomate?
Isto aconteceu há dias, mas pelos vistos, das “687 facturas por pagar”, só 40 aguardam decisão superior e estão devidamente “registadas”!
Escreve o jornalista que assina a notícia:
“A montanha pariu um rato…”!
Pois… bem me parecia que o “escândalo” não tinha a dimensão dos montinhos que a toupeira teima em erguer no meu quintal – e terminei o meu jantar que, como disse, constava de arroz de tomate e carapaus fritos, dos pequeninos (na "ementa" dos meus gostos também havia pratos de cherne, tamboril e outras peixes a condizer com a bolsa do senhor doutor Miguel Relvas…).
Ai, ai… senhor doutor. Que tal retratar-se junto dos "acusados", "prolongando os gestos"?
Ler tudo:
http://www.ionline.pt/conteudo/146966-facturas-do-desporto-afinal-eram-apenas-40
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http://www.ionline.pt/conteudo/146966-facturas-do-desporto-afinal-eram-apenas-40
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