sábado, setembro 10, 2011

Suspensão do IC3:

O Conselho Executivo da Comunidade Intermunicipal do Pinhal Interior Norte (CINPIN), que representa 14 câmaras, expressou hoje (dia 09) uma posição em defesa da construção do troço de Coimbra do IC3, considerando “uma obra estruturante dum território sistematicamente discriminado e um instrumento fundamental para o seu desenvolvimento, sendo imprescindível para a ligação ao principal centro polarizador regional”.

Face a notícias que o Governo poderá prescindir da construção do troço do IC3 entre Condeixa e Coimbra, que está incluída na concessão do Pinhal Interior, a CINPIN, através de uma posição subscrita pelo presidente do Conselho Executivo,João Marques (presidente da Câmara Municipal de Pedrógão Grande manifesta “discordância relativamente a eventuais adiamentos ou suspensão das referidas obras”

“A perspectiva sobre a concessão do Pinhal Interior não deve reduzir-se apenas ao IC3 como tronco alimentador de tráfego, mas envolver todo um conjunto rodoviário de penetração transversal, numa região que apresenta os níveis de acessibilidade concelhios mais baixos do país”, refere a CINPIN.

Para esta comunidade intermunicipal, “é fundamental e urgente a melhoria da conectividade desta malha rodoviária para o aumento da competitividade da economia regional, bem-estar das populações e para travar as indiscutíveis e cada vez mais profundas assimetrias entre o litoral e o interior”.

A Comunidade Intermunicipal do Pinhal Interior Norte é constituída pelos concelhos de Alvaiázere, Ansião, Arganil, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Góis, Lousã, Miranda do Corvo, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra, Pedrógão Grande, Penela, Tábua e Vila Nova de Poiares.

Um comentário:

Anônimo disse...

O trambolho do nosso presidente tambem opinou. Sendo infelizmente o maior responsavel por ter prejudicado os outros concelhos com a sua teimosia, ainda vem mandar palpites sem ninguem lhe encomendar o sermão.Ora vejam:
- que subscreve as declarações do seu homólogo de Coimbra sobre a possibilidade de suspensão do troço final do IC3, recordando não querer que se repita o que se passou com o Metropolitano Ligeiro de Superfície.
- a não concretização do troço do IC3 em Coimbra faz com que “a obra perca toda a sua razão de ser”, recordando os compromissos que estavam assumidos e que possibilitariam a concretização de uma nova Estrada da Beira (EN-17), inserida neste projecto de subconcessão do Pinhal Interior e sem quaisquer custos acrescidos.
- “Sou frontal e veementemente contra toda e qualquer hipótese de suspensão do troço em causa, que representa uma profunda machadada no desenvolvimento desta região, sempre e ao longo dos tempos abandonada e maltratada”
-“Basta dar como exemplo o que se passa com o Metro de Superfície, a que querem agora juntar a possibilidade de não se concretizar o projecto de uma nova Estrada da Beira, opções que só se podem identificar com decisões políticas insensatas, inconsequentes e inequivocamente demonstrativas da incapacidade de gestão pública daqueles que têm esse poder e o utilizam desta forma confrangedora e digna de repúdio”, considera o autarca do PSD.
- “Não sabemos de quem é a decisão, mas seja ela de quem for, não deixa de ser inadmissível e arbitrária. É que, perante a possibilidade de se fazerem cortes em tantas e tantas obras, institutos, fundações, empresas públicas e não sei que mais instituições - essas sim autênticos sorvedouros de dinheiros públicos sem qualquer produtividade - optam por delapidar ainda mais o já depauperado desenvolvimento desta região, que sempre tem contribuído para o enriquecimento do país, com a reciprocidade dos nossos governantes sempre terem contribuído para o seu empobrecimento”

NÃO HA DUVIDA QUE É PRECISO TER LATA.
JA NÃO HA PACHORRA PARA ATURAR UMA CRIATURA DESTAS.