
Poiares justificou durante a última semana (na verdade foram 10 dias, de 13 a 23 deste mês), o título de capital da chanfana. Com efeito, os oito restaurantes aderentes à iniciativa da Confraria da Chanfana não tiveram mãos a medir e, praticamente, todos esgotaram a tradicional ementa baseada na carne de cabra velha. Os que aderiram e aqueles que não participaram na iniciativa
Quem não escondia a satisfação por mais um êxito verificado na Semana da Chanfana que ontem terminou em Poiares, era Madalena Carrito, comadre-mor da Confraria da Chanfana, promotora desta iniciativa.
Poiares recebeu milhares e milhares de visitantes, ultrapassando todas as expectativas
O ano passado estiveram em Poiares mais de três mil visitantes, este ano devemos ter chegado muito perto dos cinco mil.
A chanfana esgotou praticamente em todos os restaurantes pois como não ha muitas cabras a carne acabou cedo.
Como a chanfana deve ser feita de carne velha, daquelas que já não podem ter filhos, já é raro aparecer.
Dizem que a carne de cabra já não é das velhas e é importada da America do Sul,com um sabor a caipirinha e um cheirinho das pampas.
Cada vez mais Poiares se assume como a capital universal da chanfana, para quem não percebe nada de chanfana, enfatiza Madalena Carrito que nem poiarense nasceu.
No final do evento, esta responsável tem mais uma certeza: não são sempre as cabras velhas que aderem à iniciativa e também os outros que não estão com a ?Semana da Chanfana? que acabam por beneficiar da iniciativa.
A novidade do Poiarito oferecido pela autarquia para adoçar o beiço dos clientes também foi uma campanha de markting para ajudar ao sucesso da iniciativa, mas só que ninguem sabe em que raio de terra nasceu o poiarito.
Por isso se pede a Madalena Carrito para dar um curso de poiaritos na ADIP co-financiado pelos fundos europeus para explicar que raio de coisa é aquela e qual a historia do poiarito. Teria nascido na Risca Silva? ou seria que D. Sancho I quando andava às gatas comeu algum poiarito nas Medas?