segunda-feira, novembro 20, 2006

SEMIDE - Recuperação do Convento


A presidente da autarquia de Miranda do Corvo, Fatima Ramos exortou ontem o Governo a intervir rapidamente na consolidação do claustro quinhentista do Convento de Semide, único monumento classificado do concelho. Recriando um cenário da época medieval na Praça José Falcão, com saltimbancos, jograis e jogralesas, a autarquia de Miranda do Corvo comemorou ontem a passagem dos 870 anos sobre a atribuição da Carta de Foral ao concelho. O dia era de festa, mas a presidente da Câmara Municipal de Miranda do Corvo, Fátima Ramos, aproveitou as comemorações para fazer reivindicações ao Governo. Na presença do adjunto do Governador civil, do delegado regional da cultura do centro e do director regional dos Edifícios e Monumentos do Centro, a autarca social-democrata desafiou o poder central a intervir rapidamente na consolidação do claustro quinhentista, que ruiu parcialmente no temporal de 25 de Outubro último. A recuperação do Convento de Semide estava prevista iniciar-se este ano, mas só deverá começar em 2007, devido a um despacho da Direcção-Geral do Orçamento que suspendeu vários projectos de obras públicas na região.
Recuando no tempo, décadas antes da atribuição da Carta Foral, Fátima Ramos lembrou que o castelo da vila foi destruído por um ataque árabe e que nunca foi mandado reconstruir, fazendo votos para que o Governo não deixe cair o Convento de Semide, que remonta ao século XII.As comemorações dos 870 anos começaram logo pela manhã com o hastear da bandeira nacional no edifício dos Paços do Concelho e um concerto com a Filarmónica Mirandense.O programa incluiu uma sessão solene durante a tarde, com a presença de Maria Helena Coelho, especialista em História da Idade Média, que contextualizou e analisou a Carta de Foral atribuída por Afonso Henriques em 1136.O documento continha normas de convivência entre os habitantes e destes com a entidade outorgante, constituindo um código de direito público através do qual se pretendiam regulamentar os tributos e as garantias dos cidadãos, incluindo as questões de justiça. A Carta de Foral de Miranda do Corvo foi atribuída à vila, mas a concessão passou por um casal de moradores, Marina e Uzberto, que segundo Maria Helena Coelho, integrava o grupo de nobres que gravitavam à volta de Afonso Henriques.Os festejos prosseguiram com um recital do cantor Nuno Guerreiro, acompanhado pelo maestro Augusto Mesquita, e a inauguração de uma réplica do pelourinho manuelino do século XVI, em frente ao edifício dos Paços do Concelho, executado pelo escultor Camarro, autor de várias estátuas espalhadas pela vila de Miranda do Corvo.

Jaime Soares continua a frente da Distrital do PSD


Jaime Soares, foi novamente eleito, para um terceiro mandato consecutivo, como presidente da Distrital de Coimbra do PSD.
Candidato único, por não ter aparecido mais ninguem, Jaime Soares só conseguiu 87 por cento dos votos nas eleições para a Comissão Política Distrital de Coimbra do PSD, que decorreram no passado sábado. A abstenção situou-se nos 49,2 por cento dos militantes com cotas em dia, dando assim uma afluência inferior a 10% dos militantes, o que prova o desinteresse dos militantes por estes candidatos presentes e ausentes.
Jaime Soares gostava que a participação tivesse sido maior mas já sabia que mais ninguem estava para concorrer. Com uma lista única encabeçada por si, os militantes naturalmente não apareciam, justificou o líder da distrital. Não obstante o nível da abstenção, para Jaime Soares os resultados não foram uma surpresa. "Pelo menos, os que foram votar não tinham outro remédio e os que não apareceram mostraram mais uma vez a falencia da politica distrital mostrando um cartão amarelo. É um facto inédito em Coimbra que, em três candidaturas e três mandatos, nunca tivesse aparecido uma lista opositora, tamanho é o desinteresse pela fraqueza dos politicos locais. Num distrito com pessoal de nivel e categorizadas, como é possivel que os partidos se arrastem com 5ª e 6ª escolhas?. É um sinal de desconfiança dos eleitores e militantes, sobretudo quando há gente de muito valor no distrito, com capacidade de intervenção e de dádiva..Neste que é o terceiro mandato ? e que será o último de acordo com o que está definido estatutariamente ? Jaime Soares garante que vai manter a vontade de lutar pelo partido e vai estar atento a todas as movimentações no país em termos de governação aonde se julga ser um expert."Queremos criar uma estratégia no distrito que leve a redefinir as políticas desastrosas deste governo e dos outros que por lá passaram. Queremos que o PSD seja, em 2009, uma alternativa forte e que o partido tenha a serenidade suficiente para voltar ao poder" com Marques Mendes ou outro qualquer. A recandidatura de Jaime Soares acontece porque mais ninguem se quis candidatar e escolheu um "futuro em unidade" como lema.
Nas eleições e completando a lista, foram ainda eleitos como vice-presidentes da estrutura, João Moura (presidente da Câmara Municipal de Cantanhede) e Fátima Ramos (presidente da autarquia de Miranda do Corvo, da chanfana).O ex-secretário de Estado adjunto do ministro da Administração Interna, Paulo Pereira Coelho, é presidente da mesa da assembleia distrital, tendo a seu lado, Fernando Antunes para vice-presidente, Maurício Marques (secretário) e Anabela Gaspar.Fernando Pedro Baptista continua como presidente do Conselho Jurisdição Distrital, com Hermano Almeida na vice-presidência, Jorge Veigas (secretário), Pedro Curvelo, Vítor Gaspar, Abílio Cardoso, Ramiro Ferreira Miranda, Graça Oliveira.Integram ainda a lista Pedro Machado (tesoureiro); Paulo Júlio, José Manuel Canavarro, José Elísio, Mário Alves, Ricardo Alves, Maria João Castelo Branco, Manuel António Domingues, Fernando Martinho, Luís Barreto, Carlos Lopes, Eduardo António Pereira, Pedro Manuel Henriques, Joaquim José Barraca, Nuno Alexandre Marques. E por inerência Cláudia Feteira, Paulo Jorge Leitão e José Alberto Coelho.
"in resumo DB"

quinta-feira, novembro 16, 2006

Poiares - Canil 2º episodio

Como se previa, ainda haverá mais episodios neste caso.
A Agir tem até ao final do mês para retirar os cães
Jaime Soares agastado por não cumprirem aquilo que quer,disse ontem que a associação ?Agir pelos Animais? não cumpriu o prazo para retirar os animais que acolhe na Quinta da Moenda, em Santa Maria, dando até ao final mês para que o faça.O veterinário municipal foi ao local e constatou que os cães continuavam presentes, pelo que autarquia resolveu dar mais 15 dias para que sejam retirados.«Eles não tiraram nada, pelo que vou accionar a parte legal e dar até ao fim do mês para tirarem os cães», disse o autarca, explicando que, uma vez que se trata de terrenos privados, vai ser necessária uma autorização judicial para os serviços da câmara entrarem e retirarem os cães, caso a associação não o tenha feito entretanto. So não disse que se retirar os cães, para onde os levará.
O prazo de cinco dias para que a Agir deslocasse os animais do local expirou ontem às 10h30, altura em que o veterinário municipal se deslocou ao local. Perante a impossibilidade de fazer algo mais que constatar o não cumprimento do aviso, cabe agora à autarquia solicitar ao tribunal a autorização necessária para que os seus funcionários possam entrar na quinta.Recorde-se que a Agir, com toda sua boa vontade ao recolher e proteger os cães abandonados criou anticorpos no concelho de Poiares, essencialmente no seu presidente que nunca pretendeu construir um canil em Poiares promovendo assim o despejo deles noutros concelhos. A Agir criou um abrigo no qual chegou a acolher 200 animais.Perante a pressão da população e de diversos órgãos autárquicos, nomeadamente o presidente da câmara e a Junta de Freguesia de Arrifana, os cães existentes foram retirados no início do Verão, mas, de acordo com Samuel Vieira, presidente da associação, as pessoas continuaram a abandonar animais no local, pelo que as crispações voltaram a agudizar-se no início desta semana.Na sequência desta ocorrência, Jaime Soares não sabendo como lidar com estas situações,reafirmou ontem a intenção de processar, cível e criminalmente, Samuel Vieira, «pelas difamações e tentativa de agressão a funcionários». Ora toma...
"Res.in DC"

segunda-feira, novembro 13, 2006

Poiares - Controversia com o canil

O abrigo para cães que a Associação Agir pelos Animais mantém em Santa Maria, Vila Nova de Poiares, é o centro da discórdia entre autarquia e defensores dos caninos. Uma situação que ontem descambou em ameaças e tentativas de agressão.Samuel Vieira, dirigente da Agir, é acusado por Jaime Soares de ter tentado agredir dois funcionários camarários que se deslocaram ao local onde estão recolhidas algumas dezenas de cães abandonados. De acordo com Jaime Soares, os dois funcionários da autarquia, a mandado dele deslocaram-se ontem ao local, em Santa Maria, com intenção de fotografar a situação em que se encontram os animais que, na óptica do edil, «estão ao abandono», com o objectivo de fazer chegar as imagens à Imprensa.
este abandono é quase tão grande como os cães abandonados pelo concelho de Poiares. O dirigente da associação terá tentado, logicamente impedir pelos seus meios a captação das imagens. Jaime Soares como um grande educador das massas, frisou que Samuel Vieira ainda terá dado um murro no espelho da carrinha em que se faziam transportar, num relato digno da populaça sub-saariana. «O senhor Samuel Macedo assumiu os actos à Polícia Municipal», disse o autarca, sublinhando que, na sequência desta ocorrência «vou accioná-lo judicialmente».Ora toma que é pra aprenderes.
O diferendo entre a Agir e a Câmara de Poiares tem cerca de 13 anos. Como não ha um canil no concelho, nem vontade de o criar porque dá grande despesa, maior que a dos outdoors da chanfana, a associação, sem fins lucrativos instalou--se na ?Quinta da Moenda?, junto à localidade de Santa Maria e foi recebendo animais abandonados até que, em Junho deste ano, teve que retirar os mais de 200 cães que estavam no local.
A verdade é que actualmente já estão no local algumas dezenas de canídeos, o que levou a autarquia a emitir um aviso para a retirada dos animais no prazo máximo de cinco dias, após o que são recolhidos pelos serviços municipais.
Samuel Vieira ripostou e enviou um comunicado à Imprensa onde manifesta repulsa pela atitude do autarca, acusando-o de ter inviabilizado a construção de um canil «adequado ao concelho».A Agir que «não faz recolha de animais, mas continuam deixá-los aqui e nós recolhemo-los, não os podemos deixar amarrados a uma árvore à espera que morram». Acusou a autarquia de prepotência e disse que «não deixa de ser estranho que quando tínhamos 200 animais, o veterinário municipal só detectou dois doentes, e o delegado de saúde só soube descobrir que não tínhamos esgotos, que é algo que em Poiares não existe».
Era bem feito que as pessoas fossem abandonar os cães à porta da Câmara amarrados ao trinco só para ver o que o Presidente faria.
Samuel Vieira acusa ainda a câmara de ter bloqueado o processo para a criação de um canil com condições. «Em 1998 adquirimos um terreno e até fizemos um projecto de impacto paisagístico, mas passado tempo disseram-nos que não podia ser porque iriam construir um bairro social lá perto», revelou, ironizando que, «como ainda não há bairro, deve ser uma promessa de todas as eleições».O dirigente da Agir relatou que «então propusemos a troca por um terreno mais deslocado, fomos lá ver e aceitámos, apesar de parecer que tinham escolhido para não aceitarmos». A aceitação do terreno proposto pela câmara parece ser o único ponto de concordância entre as partes, muito embora nunca se tenha concretizado a criação do canil, por razões que razão desconhece.
Por um lado Samuel Vieira vai dizendo que a autarquia não os recebe como já é habito , e por outro, Jaime Soares diz que é a Associação que não quer avançar.
?É um perigoso mentiroso?, esta frase lapidar não se sabe para qual deles é.
O edil de Poiares como um lidimo mandante ficou ?tocado? por ter tido conhecimento do comunicado da Agir através dos jornalistas e lançou que «o texto está eivado de grosseiras mentiras e o seu autor é um perigoso mentiroso, já que quer fazer passar para a opinião pública uma escabrosa, uma despudorada mentira».
Grande tirada sacada la dos alfarrabios da Risca Silva. Nem o Padre de Trancoso nem o Bandarra se enxergariam.

Nota : Isto vai continuar....ai vai vai. Para quando o 2º episodio do Canil de Poiares?

sexta-feira, novembro 10, 2006

POIARES - Explosão destruiu casa .Houve milagre

Ainda não se conhecem os porquês, mas a destruição marcou encontro, na última madrugada, com uma residência, em Poiares. Uma explosão destruiu uma casa e debaixo dos escombros, quase sem um arranhão, ficou o proprietário Manuel dos Santos, de 58 anos, residente na localidade de Vendinha, freguesia de Santo André, Vila Nova de Poiares, terá razões de sobra para agradecer aos céus. Isto porque escapou, praticamente ileso, de um acidente que lhe poderia ter custado a vida. Uma explosão, provocada por causas ainda desconhecidas, destruiu-lhe a casa enquanto dormia e os escombros caíram-lhe em cima. Valeu-lhe a mesinha de cabeceira, que criou um vão de respiração, e a sorte, que impediu que os tijolos, barrotes e telhas o esmagassem.
A casa ficou desintegrada, os Bombeiros de Poiares, que foram alertados para a situação às 2h30 da madrugada, por vizinhos de Manuel dos Santos. A primeira informação dirigida aos bombeiros apontava para uma explosão e consequente destruição da habitação, na localidade de Vendinha, e para o facto do proprietário e único habitante se encontrar, aos gritos, debaixo dos escombros.
O homem estava deitado na cama, com as pernas presas, debaixo de um amontoado de escombros, sendo a mesinha de cabeceira que acabou por salvar a vida de Manuel dos Santos.
Mais 30 bombeiros foram ao local, que permitiram acelerar a tarefa de retirar os escombros para recuperar a vítima.
Manuel dos Santos, reformado, divorciado, seguiu numa ambulância para os Hospitais da Universidade de Coimbra, onde após ter efectuado os necessários exames, pôde regressar, cerca das 5h00, a Vila Nova de Poiares, tendo apenas sofrido escoriações muito ligeiras.
Havia portas, janelas, tijolos e telhas espalhados por um raio de 40 metros de distância da casa, e os estilhaços da explosão provocaram alguns danos nas casas da vizinhança, para além de terem causado danos elevados em três viaturas que se encontravam estacionadas junto à casa, uma do proprietário e outras duas dos vizinhos.

terça-feira, outubro 24, 2006

MIRANDA DO CORVO - Enxurrada destruiu acesso a Lobazes

A passagem provisória em terra batida sobre o Rio Dueça que dá acesso à localidade de Lobazes em Miranda do Corvo foi destruída ontem de manhã por uma enxurrada, obrigando as populações da outra margem a percorrerem vários quilómetros para apanharem a automotora. A destruição da passagem obriga agora os moradores de Porto do Rio, Morada, Casais de S. Clemente, Urzelhe e Cerdeiras a percorrem uma distância superior a oito quilómetros para embarcarem na estação de Miranda do Corvo, se quiserem ir para Coimbra ou Lousã.
Pior ainda estão as pessoas que vivem no Porto do Rio, a escassos metros da travessia destruída, que para se deslocarem a Lobazes, onde têm família e terrenos, vão ter de percorrer entre 10 a 12 quilómetros.A passagem cedeu esta manhã (ontem) pouco depois das 9h00, as manilhas não conseguiram escoar tanta água e arrastaram a terra. Os pilares do pontão começaram a ser construídos em Maio, mas o empreiteiro em Julho, Agosto e Setembro pouco fez. Pontão deveria estar concluído desde Março .A travessia em terra batida, com manilhas a assegurar a passagem das águas, tinha sido improvisada por causa das obras de construção de um novo pontão sobre o Rio Dueça, cujo prazo terminou em Março, contando já com uma prorrogação concedida pela autarquia.Esta obra de arte insere-se na empreitada de rectificação e pavimentação da estrada que liga Lobazes a Urzelhe, na freguesia de Lamas, que tinha um prazo de execução de 180 dias.
A presidente da Câmara Municipal, Fátima Ramos, disse que está agendada uma reunião para amanhã com o empreiteiro para o pressionar a executar o pontão o mais rápido possível».Numa das últimas sessões da autarquia, a vereação deliberou multar a empresa Redevias, responsável pela obra, por causa dos atrasos verificados na execução da empreitada.

domingo, outubro 22, 2006

IP3 é um atentado à segurança dos condutores

O IP3 é uma estrada criminosa, porquanto não oferece garantias de segurança a quem ali circula. O Observatório de Segurança de Estradas e Cidades concluiu agora um estudo que prova isso mesmo. A organização não governamental quer tirar daí todas as ilações e responsabilizar quem de direito. Por isso, esta semana vai avançar com uma participação criminal junto da Procuradoria Geral da República
Por norma entende-se que, num qualquer acidente, a culpa é do(s) condutor(es). Distracções ou outro tipo de situações anómalas, mas sempre directamente ligados a quem vai sentado ao volante, são os culpados dos acidentes que se verificam nas estradas. Por princípio esquece-se um facto que o Observatório de Segurança de Estradas e Cidades considera fundamental, ou seja, aquilo que são as estradas em si mesmas. Isto porque a construção/sinalização das vias é, em muitos casos, um factor preponderante na ocorrência de acidentes de viação.
Quando a estrada provoca acidentes, não significa só que os condutores tenham culpa, mas também tem a ver com os defeitos da estrada. E é precisamente isso que, se verifica com o IP3.Tendo em conta a incidência de sinistralidade verificada neste itinerário, sobretudo entre Coimbra e Penacova.
O IP3 representa um acumulado de erros técnicos, que limitam a margem de segurança e transformam a circulação naquela via numa verdadeira aventura. Ou seja, bons condutores e carros topo de gama são os que correm menos riscos. Tudo o resto representa um desafio, pois a estrada tem um traçado muito perigoso.
A probabilidade de haver acidentes, nomeadamente despistes, é muito grande naquela zona.
Nas curvas, com raios muito apertados e distância de visibilidade de paragem muito reduzida, a situação agrava-se e o condutor sente-se enganado. Por isso, ou se é muito bom condutor e consegue controlar a viatura, ou tem um veículo de gama alta, o que facilita o controlo do carro, ou a possibilidade de ocorrer um acidente é bastante grande. Com condições atmosféricas mais adversas, nomeadamente piso molhado, a situação agrava-se significativamente e a margem de segurança reduz-se em conformidade.
Um IP para uma velocidade de 60/70 km/hora é muito mais barato que um IP para velocidades de 100km/hora. Para além das diversas curvas, também a afamada descida do Botão mereceu uma particular atenção dos engenheiros responsáveis pelo estudo. Localizamo-nos no quilómetro 51,30, no sentido Viseu ? Coimbra, e encontramo-nos perante outro dos pontos negros. As pessoas já não morrem aqui, mas continua a haver choques e feridos.
Os separadores de betão acabaram por salvar vidas. Em causa está uma descida com 1.900 metros e uma inclinação de 8% que, de acordo com as normas técnicas, afirmam os responsáveis, nunca poderia ter uma extensão superior a 300 metros. Ficamos com 1.600 metros em excesso, o que motiva grandes velocidades. Com duas vias era uma matança.
Com a superação da segunda via, as velocidades são menores, mas os despistes continuam, embora com menor gravidade.
Ainda sobre as curvas do traçado do IP3 entre Coimbra e Penacova, quase todas estão sinalizadas para uma velocidade de 100 km/hora, o que exigiria que a construção respeitasse um raio superior a 700 metros, o que não acontece, bem pelo contrário, a média cifrar-se-á num raio de 300 metros.
Se as curvas respeitassem este raio nunca aqui teria morrido ninguém, a não ser por culpa dos condutores. Não havia um passado triste do IP3 se tivesse sido bem construído.

quarta-feira, outubro 11, 2006

Puxar pela região Centro enquanto produto turístico


Pouco mais de um mês depois de ter tomado posse, Pedro Machado está apostado em revolucionar o conceito de Turismo na região Centro. Dentro de meio ano estará pronto o Plano Estratégico. Para já atraem-se autarcas e privados para a nova estratégia.É preciso pôr o turismo a mexer e puxar pela região Centro nesta área. É com este dinamismo e também confiança nas potencialidades turísticas desta zona do país que Pedro Machado encara o desafio que aceitou há pouco mais de um mês, quando tomou posse como presidente da Região de Turismo do Centro (RTC). Consciente das deficiências ? a falta de campos de golfe ou de unidades hoteleiras suficientes, a ausência de um aeroporto a menos de 60 quilómetros de Coimbra ou alguma falta de protagonismo que a região tem tido nos últimos tempos são apenas algumas ? Pedro Machado acredita que a região Centro tem atractivos e atributos suficientes para ir mais longe e capacidade para ombrear com outras regiões do país».Temos de acabar com o discurso miserabilista, dos coitadinhos entalados entre Lisboa e Porto. A região Centro deve assumir a sua relevância porque ela tem o que de melhor que existe a nível nacional», afirmou. O presidente da RTC transmitiu, durante um encontro informal no Hotel Astória, e é isso mesmo que pretende dizer aos autarcas dos 24 municípios que compõem a Região de Turismo do Centro, no decorrer de reuniões que tem marcadas com o objectivo de convidar cada um dos autarcas para serem parceiros estratégicos do novo desígnio» que pretende para o Turismo da Região Centro.
Os encontros arrancam hoje, com três concelhos do distrito de Viseu (Carregal do Sal, Mortágua e Santa Comba Dão) e continuarão no próximo dia 18 com visitas a Alvaiázere, Ansião, Castanheira de Pêra, Figueiró dos Vinhos e Pedrógão Grande, do distrito de Leiria. Ainda antes do final deste mês, Pedro Machado deverá reunir também com os autarcas do distrito de Coimbra.Plano estratégico em seis meses. Há que reconhecer a enorme importância que os autarcas têm, quer para a promoção da marca, quer para o desenvolvimento do turismo na região Centro, preparando-se para levar aos presidentes de câmara um conjunto de novidades preparadas pela RTC.Um dos projectos mais importantes é a criação de um Plano Estratégico para o Turismo. O papel dos presidentes das autarquias, mas também dos privados (nomeadamente unidades hoteleiras e restaurantes, com os quais Pedro Machado reunirá na próxima sexta-feira) é fundamental para a concretização dos objectivos da nova RTC. Por isso, a Região de Turismo do Centro criou um Gabinete de Apoio ao Investimento a que municípios e investidores poderão recorrer para saber como, onde e em que moldes investir, com que apoios e com que lucros.Está também criado um plano de formação, desenvolvido pela Região de Turismo do Centro, onde será possível melhorar a qualificação» das pessoas que trabalham nesta área, especialmente nos Postos de Turismo, onde a informação é determinante para as escolhas do turistas. Para além disso, a RTC disponibiliza o seu pessoal técnico para ajudar autarquias e privados a normalizar a imagem gráfica dos suportes de promoção turística distribuídos na Região Centro. Uma aposta forte no Turismo, até porque, considera Pedro Machado, esta é a única área que pode ser uma salvação para muitos concelhos da Região Centro.

ARGANIL - Livros e música animam

Os livros conjugam-se com a animação e convidam a uma deslocação à Praça Simões Dias. Arranca hoje em Arganil a XIII edição da Feira do Livro, um evento da responsabilidade da Câmara Municipal, que congrega cerca de 20 editoras, incluindo as livrarias locais, nomeadamente a ?Comarca de Arganil? e o ?Jornal de Arganil?. O evento, que se prolonga até domingo, conta também com uma vertente de animação e vai decorrer em frente à autarquia, numa tenda preparada especialmente para o efeito.O objectivo do certame, que conta com a colaboração dos Agrupamentos de Escolas de Arganil e Coja, através das suas bibliotecas escolares, passa sobretudo, por "agitar e provocar as pessoas no bom sentido, criar movimento na vila, incentivando em especial os jovens à leitura". O evento é também constituído por uma vertente de animação, que conta com a presença de António Fontinha, José Craveiro e Isabel, na noite de sexta-feira em sessões de contos e música pelo grupo cojense "Ensaios da Noite". No sábado e a fechar a noite de domingo há poesia com ?poetas da nossa terra?.
Na ocasião vai ser oferecido aos alunos do 9.º, 10.º, 11.º e 12.º ano um "Roteiro do Centro Histórico de Arganil". Trata-se de uma obra da autoria do Amândio Galvão, que a viúva, Maria Celeste Galvão, em memória do marido, decidiu oferecer aos alunos do concelho de Arganil.

Sete mil assinaturas contra encerramento dos SAP

Reunidas durante mais de hora e meia com representantes da ARS Centro, comissões de utentes de cinco concelhos do distrito receberam a garantia de uma nova audiência com Fernando Regateiro. Contra o encerramento dos SAP, reclamam por alternativas Representantes de comissões de utentes de saúde dos concelhos de Cantanhede, Condeixa, Montemor-o-Velho, Soure e Tábua entregaram ontem na Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro um abaixo-assinado com sete mil assinaturas, contra o encerramento dos SAP (Serviço de Atendimento Permanente).Depois de uma reunião de cerca de hora e meia com dois vogais do Conselho de Administração da ARS, os representantes das comissões saíram com a garantia de que, provavelmente, na próxima semana serão convocados para uma outra reunião, mas dessa vez com a presença de Fernando Regateiro, presidente da Administração Regional de Saúde.Anabela Sotaia, de Condeixa, diz que, no futuro, o abaixo-assinado poderá ter repercussões na decisão do Governo.
no futuro, as populações estarão a movimentar-se para que lhes seja devolvido aquilo que lhes foi retirado: um bem precioso, que é o direito à saúde de proximidade.
Não há articulação entre todas as medidas, os municípios, os centros de saúde... parece que estão todos de costas viradas.
Recorde-se que a comissão de utentes de Penacova entregou um abaixo-assinado em Junho, subscrito por cerca de três mil pessoas. Em Oliveira do Hospital e Pampilhosa da Serra estão também a ser preparados documentos idênticos.

terça-feira, outubro 10, 2006

LOUSÃ - Avalanche de BTT serra abaixo


Quase mil bicicletas a descer a Serra da Lousã ao mesmo tempo justifica bem o nome que a organização atribuiu à iniciativa que ontem teve lugar: Avalanche.

Ao atingir a sua 6.ª edição, a prova beneficiou da experiência adquirida em anteriores certames e da adesão de atletas - para além de centenas de meros amadores e curiosos -, que não quiseram perder a oportunidade de participar na maior prova de downhill que tem lugar no país.
Pedro Vilanova, do Montanha Clube, mostrou-se muito satisfeito, no final, pela forma como a prova decorreu, destacando o facto de não terem acontecido acidentes graves, para além de pequenos ferimentos, que sempre acontecem. Neste capítulo garantiu que foi dada a maior atenção às questões de segurança, com a presença de mais de 50 pessoas da organização nos controlos, ao longo dos trilhos, para além da GNR e bombeiros.
O principal responsável pela organização afirma que esta prova já é incontornável no panorama europeu da modalidade, tendo beneficiado dos apoios financeiros do Programa Comunitário das Aldeias do Xisto e do Licor Beirão, que permitiu o acompanhamento aéreo da jornada, com filmagens em simultâneo para o canal televisivo XTreme Sport.
Sendo uma prova sui generis no panorama competitivo ? até porque todos podem participar ?, é também motivo de ?convívio entre os atletas de downhill e free-ride, que andam toda uma época no picanço, mas chegam aqui com outro estado de espírito?, explicou Pedro Vilanova. Mesmo assim, houve quem se empenhasse a fundo para atingir os primeiros lugares. Foi o caso de espanhol Tomás Misser (1.º lugar), André Beato e Nuno Silva, ambos da Lousã, tal como Carina Padilha e Leonor Bandeira, melhores classificadas entre as mulheres. A demonstrar a heterogeneidade dos participantes, oriundos de vários pontos do país, está o facto da diferença horária entre a chegada à meta do primeiro e do último ter ultrapassado as duas horas.

domingo, outubro 08, 2006

COIMBRA mais uma vez posta de lado

Guimarães começa segunda-feira a preparar candidatura a Capital Europeia da Cultura 2012
"Temos gente, estruturas, ideias e projectos. Precisamos agora de saber qual a programação do evento, qual o entendimento do Governo sobre o projecto e qual o pacote financeiro", afirmou António Magalhães, frisando que "Guimarães tem provas dadas quer na organização de eventos quer no cumprimento de prazos de obras".António Magalhães comentava o anúncio hoje feito pela ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, de que Guimarães será Capital Europeia da Cultura em 2012, considerando que "reúne as características que a colocam numa boa posição para ser a escolhida".O autarca adiantou que o município vai criar uma estrutura permanente, liderada por uma personalidade local ligada à cultura, cujo nome será escolhido ainda este ano."Teremos alguém que se responsabilize quer pelos projectos culturais quer pelas obras em infra-estruturas e de recuperação urbana que forem necessárias", declarou, garantindo que, "quando o evento arrancar as ruas da cidade-berço não serão estaleiros". António Magalhães salientou que Guimarães é, desde 2001, Património Mundial da Humanidade, galardão que, acentuou, "tem sabido manter através de uma postura irrepreensível de manutenção do património existente, e que a Unesco conhece".O autarca não põe de parte a possibilidade de virem a ser construídas algumas infra-estruturas de raiz para o evento, mas sublinha que "nos últimos anos foi feito uma grande investimento em estruturas, como é o caso do Centro Cultural Vila Flor e em eventos culturais".A cidade dispõe, para além das diferentes valências do Centro Cultural situado no palácio aquele nome, de um pavilhão multiusos - apto a receber espectáculos - de uma sala-estúdio do Teatro "A oficina", do Complexo Multifuncional de Couros, e de auditórios na Universidade do Minho.Tem ainda dois museus relevantes, o Alberto Sampaio e o Martins Sarmento e diversos espaços ao ar livre, usados para fins culturais, como os da "colina sagrada" do Castelo onde nasceu a nacionalidade portuguesa.Conta também com outros edifícios utilizáveis para concertos como os do Paço dos Duques de Bragança, as duas Pousadas nacionais, e a Citânia de Briteiros, um grande povoado do tempo da chamada "cultura castreja", ainda muito bem conservado.
In: O Publico

quinta-feira, outubro 05, 2006

ARGANIL - Centro de Saúde integra rede nacional de Serviços de Urgência

O Centro de Saúde de Arganil deverá integrar a Rede Nacional de Serviços de Urgências, de acordo com uma proposta agora divulgada, passando assim a ter uma posição de referência na saúde dos concelhos vizinhos.
Durante o mês de Outubro estará em consulta pública a Proposta de Rede de Urgências, que confere ao Centro de Saúde de Arganil a responsabilidade pela resposta a casos urgentes e emergentes em grande parte da Beira Serra.O documento, da autoria da Comissão Técnica de Apoio ao Processo de Requalificação das Urgências, propõe o encerramento, no distrito, da urgência do Hospital Arcebispo João Crisóstomo, em Cantanhede, mas promove a criação de outras, num pressuposto de uma melhor distribuição geográfica que possibilite o acesso dos utentes a este tipo de serviço, no espaço máximo de uma hora.
Será esta a resposta que o Ministério da Saúde pretende dar ao encerramento de vários Serviços de Atendimento Permanente (SAP), a exemplo do que deverá acontecer em Oliveira do Hospital e, provavelmente em Tábua, concelhos que irão dirigir os seus doentes urgentes para Arganil.Com um edifício novo (inaugurado em Fevereiro de 2004), o Centro de Saúde de Arganil está dotado dos necessários meios de diagnóstico, como sejam a radiologia, ecografia e laboratório de análises clínicas, assim como as valências de mamografia e internamento.De acordo com a proposta tornada pública pela comissão, a criação de um Serviço de Urgência Básico em Arganil é justificada pela distância e tempo do trajecto até à urgência mais próxima (Hospitais da Universidade de Coimbra), assim como pelo facto de ter uma média de 30 mil atendimentos anuais no SAP.
Em relação à área de influência que irá ter o Serviço de Urgência do Centro de Saúde, Carlos Teixeira, clínico refere que, para além de Arganil, serão recebidos utentes oriundos de Tábua e Góis, assim como de parte dos concelhos de Oliveira do Hospital e Pampilhosa da Serra.A comissão que elaborou esta proposta preconizou a criação de três tipo de Serviços de Urgência (SU), nomeadamente os Polivalentes (SUP), apenas em hospitais de fim de linha, os Médico-Cirúrgicos (SUMC) e os Básicos (SUB), como é o caso de Arganil.Esta proposta estará em consulta pública durante o mês de Outubro, devendo o Governo tomar uma decisão definitiva em Dezembro, depois de auscultar a Associação Nacional de Municípios, câmaras municipais, ordens dos Médicos e Enfermeiros, associações sindicais e associações de utentes devidamente constituídas.
Nota:in Diario Coimbra

segunda-feira, outubro 02, 2006

SUFOCO ...

O Governo divulgou a lista das 70 câmaras que perdem capacidade de endividamento.Governo e Associação Nacional de Municípios (ANMP) estão em guerra aberta por causa da proposta de revisão da Lei de Finanças Locais. Um dos pontos que tem inflamado os ânimos prende-se com o endividamento autárquico.
Segue-se a lista das 70 câmaras que o Governo diz que vão perder capacidade de endividamento.A ANMP, citando um estudo da Deloitte, diz que, com as novas regras de cálculo, haverá 204 câmaras, entre as 308 do País, que ficarão impedidas de recorrer ao crédito até 2014.Como a futura Lei impõe que todos os anos as câmaras reduzam 10% o excesso de endividamento, isto significaria que as câmaras se vejam "amputadas"de 304 milhões de euros por ano, até 2014.O Governo desmente peremptoriamente estes números, e diz que são apenas 70. E divulga a lista das câmaras em causa, assumindo os seus números.
Municípios: percentagem utilizada do limite proposto:

ALPIARÇA: 157%
AMARES: 171%
ANSIÃO: 112%
ARMAMAR: 170%
AVEIRO: 216%
BARREIRO: 117%
CALHETA (SÃO JORGE): 196%
CARRAZEDA DE ANSIÃES: 169%
CASTANHEIRA DE PÊRA: 181%
CASTELO DE PAIVA: 195%
CELORICO DA BEIRA: 181%
CHAMUSCA: 109%
CONDEIXA-A-NOVA: 108%
COVILHÃ: 227%
ESPINHO: 101%
FARO: 101%
FIGUEIRA DA FOZ: 147%
FORNOS DE ALGODRES: 137%
FUNDÃO: 168%GOUVEIA: 161%
GUARDA: 136%
LAJES DAS FLORES: 205%
LISBOA: 158%
MACHICO: 198%
MAIA: 180%
MANTEIGAS: 120%
MARCO DE CANAVESES: 267%
MESÃO FRIO: 104%
MOIMENTA DA BEIRA: 104%
MONÇÃO: 124%
MONCHIQUE: 117%
MONDIM DE BASTO: 175%
MONTEMOR-O-VELHO: 173%
MOURÃO: 177%
MURÇA: 120%
NAZARÉ: 107%
ODIVELAS: 157%
OLIVEIRA DE AZEMÉIS: 133%
OLIVEIRA DE FRADES: 107%
OURÉM: 110%OURIQUE: 178%
OVAR: 101%
PAREDES DE COURA: 122%
PORTALEGRE: 115%
PORTO MONIZ: 113%
POVOAÇÃO: 107%
REGUENGOS DE MONSARAZ: 119%
RIBEIRA GRANDE: 116%
RIO MAIOR: 125%
SANTA COMBA DÃO: 150%
SANTARÉM: 159%
SÃO PEDRO DO SUL: 194%
SÁTÃO: 127%
SEIA: 164%
SEIXAL: 121%
SESIMBRA: 130%
SETÚBAL: 131%
SINES: 192%
SOURE: 112%
TAROUCA: 102%
TORRE DE MONCORVO: 114%
TORRES NOVAS: 144%
TRANCOSO: 124%
VALE DE CAMBRA: 185%
VELAS: 180%
VILA DA PRAIA DA VITÓRIA: 131%
VILA DO CONDE: 164%
VILA FRANCA DO CAMPO: 194%
VILA NOVA DE POIARES: 172%
VOUZELA: 147%

Os anéis já foram. Sobram os dedos...

domingo, outubro 01, 2006

Cinco acidentes em menos de duas horas tornam IP3 um caos



Cinco acidentes em menos de duas horas tornam IP3 um caos. Seis acidentes no IP3 só no período da manhã, cinco dos quais registados em menos de duas horas (das 8h15 às 9h50) e todos eles entre Penacova e Souselas, levaram, ontem, a confusão àquele itinerário principal.Apesar do aparato e das viaturas envolvidas ( 12 ), não terá havido mais do que três feridos ligeiros.No entanto, um dos acidentes foi suficiente para causar filas de quilómetros e, nalguns casos - quando não foi possível adoptar uma alternativa viária - horas de espera. Tratou-se de um despiste de um veículo pesado, pelas 9h15, na chamada descida do Botão, que provocou o corte da estrada nos dois sentidos, embora a circulação se fosse fazendo, com várias paragens e alguns constrangimentos - só passavam ligeiros - no sentido Coimbra -Viseu.No sentido contrário, por onde circulava o camião, o tráfego esteve cortado durante seis horas: entre as 10h30 e as 16h30. Deste acidente resultou, ainda, o derrame de gasóleo, que tornou demorado o processo de limpeza do pavimento. "Há de tudo. Despistes, dois capotamentos e até choques em cadeia", afirmou, ao telefone, o comandante dos Bombeiros de Penacova, numa altura em que parecia não ter mãos a medir.O primeiro acidente, uma colisão entre dois carros, ter-se-á verificado pelas 8h15, no Alto das Lamas. Seguiram-se, às 9h15, o despiste do pesado; às 9h45, também no Botão, outro desiste, de um ligeiro de mercadorias; à mesma hora, na Livraria do Mondego, mais um despiste; às 9h50, outra vez no Botão, uma colisão entre três ligeiros; e às 12h10, no nó da Espinheira, um choque em cadeia, que envolveu quatro automóveis.Dez viaturas e 40 homens dos Bombeiros de Penacova, além de três viaturas e de mais 15 homens (dos sapadores e dos voluntários de Coimbra e dos voluntários de Brasfemes) foram os meios envolvidos no socorro e na limpeza. Segundo a BT, que teve todas as patrulhas no exterior, além dos seis acidentes no IP3, ontem de manhã, verificaram-se mais dois na EN 1 e outros tantos na auto-estrada.