Adjudicação dos CIRVER inviabilizará co-incineração .
Após a adjudicação dos CIRVER, José Sócrates não poderá recuperar a co-incineração, caso forme Governo.
Por malandrice Luís Nobre Guedes, ministro do Ambiente e candidato do CDS-PP por Coimbra, quer tudo resolvido antes das eleições.
O Ministério do Ambiente e Ordenamento do Território vai dar cumprimento à deliberação do Conselho de Ministros de 2 de Outubro de 2003, que aprovou a criação de Centros Integrados de Recuperação dos Resíduos (CIRVER), em alternativa à co-incineração preconizada pelo anterior Governo socialista. Para tanto, irá avançar com a adjudicação dos CIRVER às empresas vencedoras do concurso público, que está em fase final de avaliação.
Com a adjudicação, entende o ministro do Ambiente que o fim da co-incineração será irreversível, não sendo depois possível a José Sócrates, caso forme Governo, recuperar os planos de queima de resíduos industriais perigosos em cimenteiras.
Luís Nobre Guedes, que é cá um artista e cabeça de lista do CDS-PP em Coimbra - cidade particularmente sensível à co-incineração -, pretende resolver esta questão antes das legislativas, tendo anunciado, em declarações ontem veiculadas pelos jornais, que o júri do concurso público deve concluir a avaliação em Fevereiro. Seguir-se-á a adjudicação às empresas dos dois CIRVER previstos.
Depois, acentua Nobre Guedes, não haverá hipótese de recuperar a co-incineração e, mesmo que José Sócrates ganhe as eleições, não terá possibilidade de insistir nessa teimosia.
É um braço de ferro a ver quem é mais teimoso.
Recorde-se que o último Governo socialista queria avançar com a co-incineração em Souselas, Coimbra, e no Outão, Setúbal, processo que foi abandonado pelo actual executivo, que privilegiou os CIRVER.
Contudo, o secretário-geral do PS e provavel futuro 1º ministro, José Sócrates, já anunciou que retomaria este processo se formar Governo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário