Parece já coisa do passado a guerra que levou ao pedido de demissão dos comandantes da Federação de Bombeiros do Distrito de Coimbra pela escolha de um militar da GNR para os dirigir.
Com dinheiro tudo se resolve. Que o digam os comandantes que berravam e pediram a demissão. Mas estes já voltaram ou não?
O governador civil, Henrique Fernandes, com muita paciencia foi um dos mediadores deste conflito, deu conta disso mesmo no jantar de trabalho realizado nos Bombeiros Voluntários de Coimbra. Todas as associações humanitárias de bombeiros estão aqui representadas, a federação distrital de bombeiros também, temos condições para fazermos um bom trabalho, sintetizou Henrique Fernandes, lembrando que o principal objectivo passa pela protecção das pessoas e bens.
Afinal com tanto bombeiro inscrito, só alguns é que têm disponibilidade.
É que ao abrigo de um plano nacional de reequipamento dos corpos de bombeiros, cada uma das 22 associações humanitárias de bombeiros voluntários do distrito de Coimbra recebeu um subsídio de cerca de 11 mil euros para a compra de equipamentos de protecção individual ? capacetes, luvas, botas, calças, entre outros.Um verdadeiro enxoval de noiva.
Com mais uma época de incêndios à porta, este era, de resto, um dos aspectos que mais preocupavam os responsáveis das corporações de bombeiros e não os matas por desmatar.
O governador civil explicou aos responsáveis das associações a forma como o processo de atribuição dos subsídios se vai processar, sendo certo, porém, que os critérios assentaram, em primeiro lugar, na qualidade do material a adquirir, e só depois se teve em conta as vantagens do ponto de vista financeiro.
Foi pena que durante todo este tempo não se tenha visto nenhuma corporação de bombeiros a colaborar e a impulsionar um trabalho de fogos controlados.
Preferem esperar pelos sinos a tocar a rebate para os chamar para o tinonim.
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