Autarquia da Lousã votou contra contas de 2005 .
Só na terceira assembleia a Metro Mondego aprovou as contas de 2005 e o Orçamento para 2006. A autarquia da Lousã votou contra o relatório de contas, como forma de protesto pelo concurso que previa o encerramento do troço Lousã-Serpins.
A Câmara Municipal da Lousã foi o único accionista da sociedade Metro Mondego a votar contra o Relatório de Contas de 2005, que ontem foi aprovado em Assembleia-geral, após dois adiamentos solicitados pelo Estado, accionista maioritário . Segundo o presidente da autarquia, Fernando Carvalho, «o voto contra é a demonstração plena do nosso desagrado relativamente à actividade da administração no ano passado», lembrando o lançamento do primeiro concurso público, em Fevereiro de 2005, que previa a supressão do troço Lousã-Serpins.
Pretende-se instalar na linha da Lousã um sistema de metro ligeiro de superfície nos municípios de Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã.Recorde-se que o primeiro concurso público para a instalação do metro ligeiro de superfície foi lançado em 2005 pelo Governo de Santana Lopes, tendo a sua extinção sido confirmada, em Maio, pelo Governo de José Sócrates, depois de os municípios da Lousã e Miranda do Corvo terem recusado avalizar o projecto, que previa o encerramento do troço ferroviário Lousã - Serpins e uma alternativa rodoviária a ligar estas duas localidades.No dia 7 de Março, o ministro dos Transportes, Comunicações e Obras Públicas, Mário Lino, e a secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, apresentaram em Coimbra um projecto diferente - o Sistema de Mobilidade do Mondego -, abandonando o MLS e optando antes pelo ?tram-train?.Trata-se de um comboio eléctrico mais ligeiro que pode circular em linhas suburbanas e mesmo dentro das cidades e que agradou aos presidentes da Câmara da Lousã e Miranda do Corvo.
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