sábado, maio 06, 2006

FOGOS FLORESTAIS - Caberá aos militares da GNR a tarefa de fazer a primeira intervenção

Pela primeira vez, caberá aos militares da GNR a tarefa de fazer a primeira intervenção de combate ao fogo, seguindo-se depois os bombeiros.
Segundo o Ministério, a nível nacional e nos períodos mais quentes (de Julho a Setembro), o dispositivo integrado de combate aos incêndios contará com 5.100 bombeiros, apoiados por 1.188 veículos e 50 meios aéreos.
A estes somam-se 1.400 elementos da GNR apoiados por equipas do Instituto de Conservação da Natureza (ICN) que atingem no máximo 300 elementos.
O combate aos fogos florestais conta ainda com 200 operacionais disponibilizados pelas fábricas de celulose, apoiados por três meios aéreos.
A existência de uma frota de meios aéreos permanentes já este ano, com a aquisição ou aluguer de aviões e helicópteros é a concretização de uma promessa feita por António Costa no parlamento em Outubro de 2005.
O Governo adjudicou 16 helicópteros ligeiros e 14 aviões ligeiros e médios para actuarem entre 2006 e 2008, num total de 57 milhões de euros.
Este ano, o governo acabou com a época oficial de fogos, substituindo-a por várias fases.
Na Fase Bravo, que vai de 15 Maio a final de Junho, o dispositivo nacional integrado de combate a fogos florestais disporá em permanência de 18 meios aéreos, que de Julho a Setembro (Fase Charlie) subirá para 50.
O Governo aprovou também a Nova Lei de Bases da Protecção Civil, o Sistema Integrado de Protecção e Socorro e a alteração do Sistema Nacional da Defesa da Floresta contra Incêndios.
Em todo o país os meios terrestres vão contar com o apoio dos GIPS/GNR, Instituto de Conservação da Natureza, torres de vigias e da AFOCELCA, uma associação que integra diversas empresas de celulose.
Uma das novidades apresentadas pelo ministro da Administração Interna é o envio, de forma automática, de um helicóptero para o ataque aos incêndios em fase inicial, juntamente com o aumento de 43 por cento da capacidade de transporte de água dos meios aéreos.
Dado a maior parte dos incêndios florestais resultar de negligência humana, o governo apelou à participação de todos na prevenção, evitando comportamentos de risco, e proibiu o lançamento de foguetes.
O ministro garantiu que 90 por cento do território nacional terá neste Verão um dispositivo de combate a incêndios capaz de intervir em 15 minutos para impedir a propagação dos fogos.

7 comentários:

Anônimo disse...

Se o dispositivo nacional contará, em permanência, com 1.780 bombeiros e 413 veículos, além de vários outros elementos da GNR, do Instituto para a Conservação da Natureza e de equipas de sapadores, porque motivo se andam a subsidiar quase 30.000 bombeiros?

Anônimo disse...

Conhecendo-se como se conhecem as coincidências no nosso País, não será de estranhar que tenhamos mais fogos ao longo dos próximos meses, mais mata ardida, mais imagens televisivas retratando o desespero das populações, mais debates sobre meios aéreos, mais e mais conversa sobre a limpeza das matas, mais e muito mais polémica sobre a função dos Bombeiros e a sua natureza voluntária ou não voluntária.
Vamos ver como os bombeiros se vão portar no meio disto tudo.Os seus chefes já deram mostrar de não se irem portar bem.

Vítor Ramalho disse...

A ver vamos.

Anônimo disse...

A Carrito a Comandante da GNR !...

Anônimo disse...

Ate era giraço que a Carrito se fardasse de bombeira.

Anônimo disse...

ih,ih,ih,ih

Paulo Ferreira disse...

Penso que mais um ano os Chefias dos Bombeiros estarão fora do sistema, como pode um soldadinho da GNR receber 8 euros a hora e os seus oficiais mais de 40 euros a hora e um Bombeiros quer seja Bombeiros ou chefia receba 1,20 a hora,,

Fiquem sabendo que os GPIS são constituído por pessoa pagas, são escalas independentes das normais escalas de serviço voluntariado, e mesmo assim só pagam normalmente a 7 homens, meramente insuficientes, os outros andam lá depois gratuitamente.