A Federação dos Produtores Florestais de Portugal (FPFP) assinou, ontem, um protocolo com o Coimbra Inovação Parque, com vista à instalação, no futuro Parque Tecnológico de Coimbra (entre Valongo e Espírito Santo das Touregas), de um centro de excelência florestal, que funcionará como plataforma de entendimento entre os interessados pelo sector, que se quer melhor gerido, de modo a diminuir os riscos dos incêndios florestais e a aumentar a produtividade à volta deste recurso natural.
De acordo com o secretário-geral da FPFP, só a partir de Setembro é que estarão concretizadas as parcerias nacionais e internacionais, sendo que até Dezembro estarão definidas as principais linhas de acção do projecto, denominado "iFloresta".
O centro de excelência actuará nas áreas da investigação, das novas tecnologias, do ambiente, do multimédia e dos sistemas de telecomunicações dedicados à preservação da floresta portuguesa.
Temos uma floresta que está empobrecida e drasticamente a perder competitividade, o que prejudica toda a gente.
A ideia é juntar pessoas e não desperdiçar verbas, disse, ao explicar, embora de forma um pouco vaga, que os parceiros actuarão por área de investigação (por exemplo, ao nível da biomassa, ou do combate aos incêndios).
Ainda no campo da água, a floresta é importante para a qualidade e para os custos inerentes ao consumo deste bem de primeira necessidade.
A primeira fase do Parque Tecnológico de Coimbra, projectado para uma área com 100 hectares, deverá estar concluída até 30 de Junho pronta em 2008.
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