BLOG DAS COISAS QUE DÃO NAS VISTAS..SEM SER A PAISAGEM EM POIARES, MAS TAMBEM NOS ARREDORES.....
terça-feira, junho 26, 2007
INCÊNDIOS - Não há meios que cheguem” se houver incúria dos cidadãos
“Este é o principal problema e, aqui, não haverá uma dúzia de meios aéreos que chegue
O CMA da Lousã vai receber, em breve, um novo meio aéreo de combate a incêndios cujo raio de actuação chegará aos 50 quilómetros.
O espaço tem estado relativamente a salvo do fogo, ao contrário das zonas de “grande pressão humana”, onde é registado o maior número de incêndios e que, nos últimos 10 anos, arderam uma média de cinco vezes. Só em Foz de Arouce arderam, na última década, mais de 200 hectares. Outra conclusão do POM 2007 é a de que o sábado e o domingo são os dias de maior incidência dos fogos. No que diz respeito aos horários, refere ainda o POM 2007, os períodos mais críticos costumam ocorrer entre as 13H00 e as 17H59. Curiosamente, a hora do almoço (12H00-12H59) é relativamente calma. Nos últimos anos, têm sido também registados fogos entre as 23H00 e as 00H00. Outros dados constantes no documento é que foram os populares que, entre 2001 e 2006, mais alertaram para a existência de incêndios. Deram mais de metade dos alertas, directamente para as forças de combate ou através do 117.O presidente Fernando Carvalho, aproveitou a ocasião para avisar que o problema dos incêndios não é sempre de âmbito concelhio, uma vez que há fogos “importados”. “Não sei como vamos encontrar solução, mas os grandes incêndios ocorrem no limite do concelho” . Exemplificou: em 2005, o incêndio que entrou em Coimbra e que, antes, já havia consumido, uma área considerável de floresta na Lousã, teve origem no vizinho concelho de POIARES. QUEM DIRIA!!!
POIARES - Plano Estrategico
Do D.C.
sexta-feira, junho 22, 2007
POIARES - II Torneio Futefive
Divulga a actividade desportiva relativa ao futebol que por cá se faz e à ADP.
Era extremamente importante que fosse dando noticias de outras actividades desportivas que passam ou existem em Poiares mas não só na Vila
O Link do Futefive encontra-se no side bar deste blogue, mas no entanto cá vai a indicação dele.
http://futefive.com.sapo.pt
Entrem nele e divulguem o site porque vale a pena ver a juventude poiarense com a tal raça.
quinta-feira, junho 21, 2007
POIARES - Festas de S. João
quarta-feira, junho 20, 2007
LOUSÃ - Festa dos Campeões
segunda-feira, junho 18, 2007
Jaime Soares considera meios pesados “um desperdício”
Mas não, era sobre meios aereos para substituir os varredouros ( bardoiros) com que aprendeu a apagar fogos.
O modo como o Governo está a proceder ao reforço de meios aéreos de combate aos incêndios não merece a aprovação de Jaime Soares, pois preferia os tais bardoiros ou ramos de pinheiro.
Por não ter havido ramos de pinheiro no ano passado é que deixou arder mais de metade do concelho de Poiares e grande parte do de Coimbra. Com essa catastrofe ainda hoje toda a gente se admira como não foi corrido pela borda fora e porque será que ainda lhe dão algum credito. O presidente da Federação Distrital de Bombeiros considera que os meios pesados não se adaptam às condições da floresta nacional, pois bastam uns ramits e umas mangueiras de jardim. Jaime Soares criticou ontem o atraso de alguns dos meios aéreos para o combate aos incêndios florestais – os seis helicópteros russos (kamov) que deviam ser helicopteros do Catanga ou do Mali– e alerta que, caso as condições climatéricas não estivessem a ajudar, o país estaria longe de estar a beneficiar do «recorde» de meios aéreos – 52 –, anunciado pelo Governo. No entanto, mais do que o atraso dos kamov e da sua falta de certificação oficial para actuar, o presidente da Federação Distrital dos Bombeiros de Coimbra discorda da forma como a frota está a ser renovada, falando mesmo em «desperdício». Por isso insiste que essa renovação não é boa, melhor seria usar as magirus da tropa carregadas de bidons de agua.Ao chamar a atenção para o facto de o Governo não estar a ter em conta a geografia, a geologia, a mineralogia, a zoologia, a biologia, a topografia, mesmo a caligrafia e a democracia e a historia do país, Jaime Soares, alerta que, «às vezes, não é a quantidade o importante, mas a adaptabilidade, a manobrabilidade, a estanquicidade, a maldade, a vaidade, e a animosidade dos equipamentos». E recorda que o tempo lhe deu razão quando, no passado, se manifestou contra os kits instalados nos C-130 que lhe deixaram arder o concelho todo. «Custaram milhares de contos e não tiveram qualquer aproveitamento nesse fogo. E tinha tudo a ver com inadaptação», salienta. E o mesmo poderá acontecer com os negociados aviões Beriev, que terão «grande dificuldade de adaptação» à floresta portuguesa e problemas no abastecimento nas albufeiras. «Duvido que tenham utilidade nas zonas montanhosas do norte e centro. Pode ter nas zonas de planície alentejanas», frisa, acrescentando que preferia que o Governo investisse na compra de mais canadairs e que os colocasse em «locais estratégicos», uma vez que se tratam de aviões «mais versáteis do que qualquer Beriev», defende.O mesmo acontece com os kamov (helicópteros pesados), lamenta. «Há zonas em que esses meios são demasiado grandes para actuar», reforça, frisando que o Ministério da Administração Interna ainda «está a tempo de recuar nalgumas opções. Isso seria uma atitude corajosa», defende.Mais dromadairs para o distritoRelativamente à distribuição dos meios aéreos no distrito de Coimbra, o presidente da Federação Distrital critica a «pouca quantidade» de dromadairs disponibilizados e que ficarão sediados na Lousã, Cernache e Coja. A proposta de Jaime Soares seria que estivessem dois na Lousã e um em Cernache e que em Coja ficasse um helicóptero médio, à semelhança do que já acontece em Pampilhosa da Serra. «Era preferível haver um meio pesado para dois médios, porque na maior parte do distrito, o helicóptero pesado tem dificuldades de adaptação. Se são poucos meios, vale mais que tenham mais rentabilidade», conclui.
Estaremos cá para ver, ou não havera ainda substitutos para aparecerem na televisão?
LOUSÃ - As Neves do Coentral
Cortado em cubo e cuidadosamente acamado em palha, o gelo da serra da Lousã chegou de padiola ao café Martinho da Arcada, Lisboa, numa recriação da entrega de gelo à corte, datada de finais do século XVIII.
Organizada pela Lousitânea - Associação de Amigos da Serra da Lousã, a entrega e transporte de gelo visou recriar o percurso que o gelo fazia desde o neveiro de Santo António, na freguesia de Coentral, concelho de Castanheira de Pêra, até Lisboa.
Ao som da música e danças tradicionais portuguesas, o rancho folclórico «Neveiros do Coentral» acompanhou toda a cerimónia, em que não faltou o almotacel (ou almotacé) - antigo inspector camarário de pesos e medidas que fixava o preço dos géneros - a quem coube provar o gelo antes de ser entregue à «família real», que também marcou presença no Terreiro do Paço.
A receber o gelo estava também o actual proprietário do café Martinho da Arcada, que agradeceu aos organizadores da iniciativa, pela «preocupação e cuidado» com que recriaram uma «tradição tão importante e já perdida».
«Foi muito bom a Lousitânea ter trazido esta iniciativa a Lisboa e ao Martinho da Arcada, que sempre se tem preocupado em manter e reviver as tradições portuguesas».
Transportado em carros de bois pelas descidas íngremes das encostas do Coentral, antes de chegar a Lisboa, o gelo - este já não fabricado a partir da neve como no século XVIII - passou por Constância, onde foi colocado numa embarcação tradicional do Tejo, como era feito nos finais de Setecentos antes de ser entregue no Café das Neves (actual café Martinho da Arcada).
Julião Pereira de Castro era, na altura, o neveiro real de D. José I e o proprietário do então Café das Neves, sendo o responsável pela entrega de gelo à corte, onde era utilizado no fabrico de refrescos e de gelados.
A Lousitânea é uma associação que, entre outras iniciativas culturais, visa recriar tradições das Aldeias do Xisto, um total de 23 aldeias espalhadas por 13 municípios do Pinhal Interior, no centro de Portugal.
Casal Novo, Talasnal, Cedeira, Aigra Nova, Aigra Velha, Gondramaz, Chiqueiro, Candal, Ferreira São João, Casal São Simão, Pedrógão Pequeno, Álvaro, Janeiro de Baixo, Janeiro de Cima, Barroca, Fajão, Pena, Benfeita, Comareira, Martim Branco, Sarzedas, Foz do Cobrão e Água Formosa são as 23 Aldeias do Xisto.
Estas aldeias situam-se nos concelhos de Arganil, Castelo Branco, Figueiró dos Vinhos, Fundão, Góis, Lousã, Miranda do Corvo, Oleiros, Pampilhosa da Serra, Penela, Sertã, Vila de Rei, Vilha Velha de Ródão, Castanheira de Pena, Mação, Pedrógão Grande e Proença-a-Nova.
sábado, junho 16, 2007
Ate o Carrefour ja faz chanfana
Mas que descaramento
INGREDIENTES:
1.50 Lt vinho tinto maduro, q.b. pimenta preta moída, q.b. sal, 1 folha(s) louro, 6 cravinhos, 4 dente(s) alho, 2 cebolas, 50 gr banha, 0.50 dl azeite, 2 kg borrego
PREPARAÇÃO:
1.Compre a carne de borrego no talho e peça para lha preparem e cortarem em pedaços grandes, a carne tem que ser tenra e gorda. 2.Coloque a carne dentro do tacho de barro preto e introduza todos os ingredientes. 3.Regue tudo com o vinho tinto que deverá só cobrir a carne, tape o tacho e leve a cozer em forno bastante quente (deverá ser forno de padeiro de preferencia). 4.Enquanto cozinha nunca deve mexer na carne, apenas adicionar vinho caso seja necessário, para que nao se queime. 5.O tempo de cozedura que deverá ser entre 3 a 4 horas, conforme a idade do animal. Nota: Esta é mais uma receita de chanfana, que contradiz o que vem sendo dito, que a chanfana deve ser feita com carne de cabra velha.
quarta-feira, junho 13, 2007
Jaime Soares na confusão
O caso tem já bastante tempo, o suficiente para qualquer pessoa prevenida se aperceber de que iria agravar-se e poderia acabar mal. O primeiro grande facto ocorreu quando Duarte Silva retirou a confiança a Paulo Pereira Coelho, tirou-lhe a vice-presidência e este, como resposta, entregou-lhe os pelouros. A situação não está fácil para Jaime Soares, que também presidindo à autarquia de Poiares deveria manifestar solidariedade a Duarte Silva, mas tem, igualmente, contra si, uma certa lealdade e proximidade para com Paulo Pereira Coelho.
O “caldo” foi-se entornando e, mais recentemente, o copo transbordou quando Paulo Pereira Coelho votou com os vereadores do PS a retirada de competências ao presidente da Câmara. Ainda por cima, outro vereador social-democrata, com responsabilidades acrescidas por ser o presidente da Comissão Política Concelhia, faltou propositadamente àquela reunião da edilidade. José Elísio justificou que “do ponto de vista político era a melhor atitude a tomar”, mas a sua ausência mais pareceu que estava a “lavar as mãos” como Pilatos, ou, pior ainda, permitiu, assim, que houvesse votos suficientes para a proposta dos socialistas ser aprovada.
Eleitos todos na mesma lista, deveria imperar um sentimento de solidariedade, mas tal deixou de acontecer, com ninguém a ter a coragem de dizer basta! E isto não apenas pelo interesse do partido, mas, essencialmente, em nome da população da Figueira da Foz que os elegeu para governar (bem) o concelho.
Tal como veio a acontecer com a Câmara de Lisboa, não será de admirar que tenha de ser Marques Mendes, presidente nacional do partido, a intervir. Terá de colocar fim ao braço-de-ferro, tomando, naturalmente, uma posição por um dos lados.
4º Moto Rali Turístico do Pinhal Interior Norte
terça-feira, junho 12, 2007
POIARES - Marigold de portas abertas à comunidade
segunda-feira, junho 11, 2007
Omenagem à hortografia
Escrito por:Fr.J. Viegas , às segundas-feiras
quarta-feira, junho 06, 2007
“Duarte Silva está a ter alguns descuidos”, diz Jaime Soares
"Monsenhor Nunes Pereira – O percurso de uma vida"
A Pampilhosa da Serra, no concelho natal do artista, recebe a exposição de 27 de Julho a 15 de Agosto, sendo Montemor-o-Velho o destino seguinte da sucessão de imagens sobre Nunes Pereira, que aí marcarão presença entre 1 e 16 de Setembro. Em Coimbra, a exposição estará aberta ao público de 27 de Setembro a 17 de Outubro. Em todos estes municípios, a iniciativa conta com o apoio das edilidades e do INATEL.
Na inauguração em Góis, a vice-presidente da autarquia, Helena Moniz, manifestou a satisfação do município pela "inclusão de Góis no roteiro definido para a homenagem a tão ilustra figura da nossa cultura regional, cujo génio ultrapassou fronteiras".
António Pedro Pita, director regional de Cultura do Centro lembrou que as imagens expostas "fazem parte de uma obra magnificamente editada há já alguns anos", acrescentando ter sido propósito dos promotores da iniciativa "construir com imagens publicadas uma exposição inédita".
Para José Maria Pimentel, o Monsenhor Nunes Pereira "continua vivo através disto" e "foi um exemplo para todos nós" pela forma de "viver até ao fim" e de "trabalhar por paixão a fazer o que gostava". Esse exemplo de vida está, na opinião do autor da exposição, nas imagens que agora podem ser vistas em Góis e que irão depois percorrer mais quatro concelhos.
terça-feira, junho 05, 2007
Poiares/Praxe: Escola investiga alunos feridos
Dois jovens, entre os 11 e os 12 anos, necessitaram de receber tratamento no Hospital Pediátrico de Coimbra vítimas de lesões graves nos órgãos genitais, depois de terem sido sujeitos a uma prática conhecida como «ida ao poste», que consiste em levar estudantes com as pernas abertas a embater contra postes ou árvores.
Um dos jovens foi submetido a intervenção cirúrgica e o outro é seguido pelos médicos por apresentar uma grave inflamação nos testículos. Um dos casos ocorreu no ano lectivo de 2006 e o outro em Janeiro deste ano.
A presidente do Conselho Executivo da Escola Dr. Daniel de Matos, Maria Eduarda Carvalho, esclarece que, o primeiro caso, ocorrido no ano lectivo 2005/2006, «foi devidamente esclarecido e sancionado de acordo com a lei».
No que respeita ao caso mais recente, registado no início de Janeiro, o documento adianta que ele só foi comunicado e dado a conhecer à direcção da escola no dia 22 de Maio.
«Atendendo à gravidade do sucedido, foram adoptadas medidas pelos órgãos competentes da escola para cabal esclarecimento dos factos, bem como para a sua erradicação», refere o documento.
Segundo o Conselho Executivo, «além das diligências imediatas para apuramento de responsabilidade de alunos, em contacto com os próprios e pessoalmente com os pais e encarregados de educação directamente interessados, foram também informadas dos procedimentos e factos apurados as entidades representativas dos encarregados de educação e as autoridades competentes (GNR/Ministério Público, Câmara Municipal de Poiares)», refere o documento.
Adianta ainda que, do incidente e dos procedimentos e medidas adoptadas, foi dado conhecimento à Direcção Regional de Educação do Centro.
Para além do apuramento das responsabilidades, a direcção da escola frisa também que «reuniu com os respectivos encarregados de educação e com os responsáveis da GNR/Escola Segura, tendo analisado e discutido o assunto nos órgãos próprios da escola (nalguns com a presença de representantes dos pais e alunos) e emitido aviso para toda a comunidade escolar, bem como reforçado medidas de vigilância no espaço escolar».
Para quarta-feira, o Conselho Executivo convocou entretanto uma Assembleia de Escola para «total esclarecimento da situação».
A propósito deste caso, o presidente da Câmara , Jaime Soares, quer exigir a abertura de um inquérito rigoroso na Escola 2,3 Dr. Daniel de Matos, para apurar os autores da «praxe» que provocou ferimentos graves em dois alunos. por forma a que não o acusem a ele de ter metido as suas cunhas nos vigilantes que não vigiaram nada do que se passou. Assim e antes que o ataquem, Jaime Soares considerou o caso «grave» e exigiu a abertura de um inquérito rigoroso que apure a identidade dos responsáveis, para que a escola aplique um castigo «à dimensão dos prejuízos físicos e morais infligidos aos dois alunos».
E numa tirada de mestre e com ela ja fisgada ,veio exigir também a revisão da legislação sobre a autonomia das escolas defendendo uma maior intervenção dos municípios na estrutura de funcionamento dos estabelecimentos de ensino, considerando que a sociedade civil não tem a representatividade que devia ter. Boa malha.
domingo, junho 03, 2007
POIARES - Brincadeiras de mau gosto
O caso está a chocar as gentes de Poiares e Jaime Soares exigiu ontem a abertura de um inquérito rigoroso ao estabelecimento de ensino para identificar os autores desse acto. Já a vice-presidente do conselho executivo da escola, Maria de Fátima Coimbra, desvalorizou o assunto, considerando que “as notícias sobre agressões são de um alarmismo completamente infundamentado”. Na ida ao poste, os alunos agarram colegas – os do quinto e sexto anos são alvos preferenciais –, seguram-lhes pernas e braços, abrem-lhes as pernas e atiram-nos contra um poste ou árvore. O caso mais grave aconteceu com um rapaz de 16 anos no final do ano lectivo passado e o aluno teve de ser sujeito a uma intervenção cirúrgica. Em meados de Maio, a situação voltou a repetir-se com um aluno de 11 anos. A criança, que frequenta o sexto ano, apresenta uma inflamação grave nos testículos e está a ser seguida por médicos.“O meu filho começou a queixar-se com muitas dores nos testículos em Janeiro”, diz a mãe, garantindo que por “medo e vergonha” a criança escondeu a agressão. Só após muita insistência e algumas idas ao médico é que acabou por confessar. “Para ele foi um terror muito grande”, garante a mãe, salvaguardando que “nada tem contra a escola” e que só denunciou o caso para que “daqui a um ano ninguém em Poiares saiba o que é a ida ao poste”.O caso já levou à realização de várias reuniões na escola. Na última, os pais exigiram a tomada de medidas urgentes para “sanar este problema”, disse o presidente da associação de pais. Para terça-feira está marcada uma assembleia de escola para debater o assunto.
sexta-feira, junho 01, 2007
PENACOVA - Novo lar para terceira idade exemplar em Figueira de Lorvão
“É sempre de enaltecer alguém que na sua terra natal faz um investimento desta grandiosidade”, disse o presidente da câmara referindo-se à empresária e ao arrojado empreendimento que, segundo disse, é, dentro do género, um dos melhores da região. Realçou também os novos postos de trabalho que vai proporcionar (cerca de 20).
A anfitriã fez questão de mostrar os trinta quartos, um a um; iguais entre si no conforto, mas diferentes na decoração. São climatizados e possuem instalações sanitarias privativas. A salas de jantar e de estar não deixaram os visitantes indiferentes. Destacam-se pelo bom gosto e também pela sensação de bem-estar. As poltronas em pele com sistema de massagem ficaram-lhes gravadas na retina.
Capela, sala de jogos, biblioteca, piscina coberta, ginásio e salão de beleza são outros mimos, podendo acrescentar-se também as varandas com vista para a paisagem e para o jardim. Três quartos para pessoas acamadas, no mesmo corredor do gabinete médico, foi outro aspecto que não passou despercebido.
O Solar Billadonnes é, ao contrário do que o nome pode sugerir, um edifício de linhas modernas, construído de raiz, pintado de amarelo, arejado e com áreas avantajadas. É, segundo Dora Marques, um lar dirigido para utentes da classe média-alta, sendo Coimbra o mercado-alvo. O de acesso rápido e fácil, pelo IP-3 (nó de Figueira da Lorvão).
Pampilhosa - Confraria do Maranho
De 24 a 30 de Maio foi possível ver uma exposição no hall do Casino que representava a cultura da região, para além de um jantar da Real Confraria do Maranho, no dia 24 de Maio.Fundada em 1993, a Real Confraria do Maranho pretende "mostrar e defender a riqueza e a cultura da Pampilhosa, o que passa obviamente pela gastronomia" afirma José Espírito Santo, mordomo-mor, acrescentando que sendo "uma região muito pobre, pertencente à Beira Interior, o nosso objectivo é dar visibilidade".Produtos como o maranho, com carne de cabra, cabrito, pratos derivados destes animais, como o caso da chanfana, são as iguarias promovidas pela Confraria. Além deste evento, é comum os confrades reunirem-se num jantar de três em três meses, além de promoverem a Pampilhosa junto da Comunicação Social e para o ano será lançado um livro que descreve "a historia, a gastronomia, actividade, a cultura da Pampilhosa da serra" conclui o mordomo-mor.
Segundo maior concelho do distrito de Coimbra, a Pampilhosa da Serra tem uma paisagem de extraordinário contraste, em que a imponência de picos ora agrestes e rochosos, ora calmos e suaves, se alia a vales profundos e tranquilizantes sendo um óptimo local para os portugueses "usufruírem das paisagens deslumbrantes que temos" ao mesmo tempo que "podem também usufruir das nossa gastronomia como o cabrito, chanfana, tigelada e arroz doce, entre outras"