Pela primeira vez, caberá aos militares da GNR a tarefa de fazer a primeira intervenção de combate ao fogo, seguindo-se depois os bombeiros.
Segundo o Ministério, a nível nacional e nos períodos mais quentes (de Julho a Setembro), o dispositivo integrado de combate aos incêndios contará com 5.100 bombeiros, apoiados por 1.188 veículos e 50 meios aéreos.
A estes somam-se 1.400 elementos da GNR apoiados por equipas do Instituto de Conservação da Natureza (ICN) que atingem no máximo 300 elementos.
O combate aos fogos florestais conta ainda com 200 operacionais disponibilizados pelas fábricas de celulose, apoiados por três meios aéreos.
A existência de uma frota de meios aéreos permanentes já este ano, com a aquisição ou aluguer de aviões e helicópteros é a concretização de uma promessa feita por António Costa no parlamento em Outubro de 2005.
O Governo adjudicou 16 helicópteros ligeiros e 14 aviões ligeiros e médios para actuarem entre 2006 e 2008, num total de 57 milhões de euros.
Este ano, o governo acabou com a época oficial de fogos, substituindo-a por várias fases.
Na Fase Bravo, que vai de 15 Maio a final de Junho, o dispositivo nacional integrado de combate a fogos florestais disporá em permanência de 18 meios aéreos, que de Julho a Setembro (Fase Charlie) subirá para 50.
O Governo aprovou também a Nova Lei de Bases da Protecção Civil, o Sistema Integrado de Protecção e Socorro e a alteração do Sistema Nacional da Defesa da Floresta contra Incêndios.
Em todo o país os meios terrestres vão contar com o apoio dos GIPS/GNR, Instituto de Conservação da Natureza, torres de vigias e da AFOCELCA, uma associação que integra diversas empresas de celulose.
Uma das novidades apresentadas pelo ministro da Administração Interna é o envio, de forma automática, de um helicóptero para o ataque aos incêndios em fase inicial, juntamente com o aumento de 43 por cento da capacidade de transporte de água dos meios aéreos.
Dado a maior parte dos incêndios florestais resultar de negligência humana, o governo apelou à participação de todos na prevenção, evitando comportamentos de risco, e proibiu o lançamento de foguetes.
O ministro garantiu que 90 por cento do território nacional terá neste Verão um dispositivo de combate a incêndios capaz de intervir em 15 minutos para impedir a propagação dos fogos.
7 comentários:
Se o dispositivo nacional contará, em permanência, com 1.780 bombeiros e 413 veículos, além de vários outros elementos da GNR, do Instituto para a Conservação da Natureza e de equipas de sapadores, porque motivo se andam a subsidiar quase 30.000 bombeiros?
Conhecendo-se como se conhecem as coincidências no nosso País, não será de estranhar que tenhamos mais fogos ao longo dos próximos meses, mais mata ardida, mais imagens televisivas retratando o desespero das populações, mais debates sobre meios aéreos, mais e mais conversa sobre a limpeza das matas, mais e muito mais polémica sobre a função dos Bombeiros e a sua natureza voluntária ou não voluntária.
Vamos ver como os bombeiros se vão portar no meio disto tudo.Os seus chefes já deram mostrar de não se irem portar bem.
A ver vamos.
A Carrito a Comandante da GNR !...
Ate era giraço que a Carrito se fardasse de bombeira.
ih,ih,ih,ih
Penso que mais um ano os Chefias dos Bombeiros estarão fora do sistema, como pode um soldadinho da GNR receber 8 euros a hora e os seus oficiais mais de 40 euros a hora e um Bombeiros quer seja Bombeiros ou chefia receba 1,20 a hora,,
Fiquem sabendo que os GPIS são constituído por pessoa pagas, são escalas independentes das normais escalas de serviço voluntariado, e mesmo assim só pagam normalmente a 7 homens, meramente insuficientes, os outros andam lá depois gratuitamente.
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