Poiares aprovou “Plano Estratégico”
É um documento «absolutamente fundamental e estratégico para a definição do futuro de Poiares». Fala-se do PDICE – Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo, aprovado na assembleia municipal. Define o caminho que o concelho deverá trilhar no futuro, em prol do desenvolvimento. Falamos no Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo PDICE), aprovado na última reunião da Assembleia Municipal de Vila Nova de Poiares. Em causa está um projecto elaborado por especialistas de renome da Universidade de Coimbra, que traça um conjunto de propostas que apontam «o caminho a percorrer para que Poiares possa continuar a melhorar os bons níveis de desenvolvimento que tem vindo a evidenciar».O documento, aprovado com um voto de louvor apresentado pela bancada social-democrata, sublinha a localização geo-estratégica do concelho, considerando Poiares como «uma verdadeira porta de entrada e saída para o Pinhal Interior», destacando os dois eixós rodoviários que se cruzam no concelho, a EN2 e EN17. Relativamente à última, reputa as obras de requalificação como «absolutamente vitais para o crescimento e desenvolvimento económico do concelho», sem esquecer o projecto de ligação de Poiares ao IP3. No que se refere a sectores estratégicos, o PDICE aponta os sectores automóvel, florestal, o artesanato e a gastronomia como “pontos-chave”, sem esquecer o papel do turismo, tendo em conta, nomeadamente a importância que lhe é atribuída pelo QREN. O documento refere ainda como «elementos fundamentais e determinantes do futuro económico do concelho», o aeródromo da Serra do Bidueiro e o projectado Centro de Negócios, a instalar na zona industrial. Na reunião e como não podia estar calado, Jaime Soares, presidente da autarquia, referiu-se ainda à polémica que envolveu as antigas práticas de praxe na Escola Dr. Daniel de Matos, esclarecendo o que se passou e, em particular, a actuação da autarquia e como se viu envolvido em tudo isto. O autarca de Poiares fez ainda um “ponto de situação” relativamente à atribuição de fogos nos bairros de habitação social dos Pinheirais e Vale de Gião, sublinhando o sentido de solidariedade social que preside ao processo e reiterando que as casas devem ser «destinadas a quem delas precisa realmente e que, de outra forma, não teria possibilidades de ter uma habitação condigna». A reunião não terminou sem que Jaime Soares tecesse um conjunto de considerações de ordem política, elogiando a «postura correctíssima da bancada socialista na análise e discussão dos assuntos». Um facto que associou à ausência do líder do PS, com quem, de resto, têm sido frequentes as “trocas de galhardetes” como com todos os lideres da oposição desde os primeiros tempos em que o elegeram como presidente de câmara. «Nós não mudámos, tal como os burros que não mudam só porque são burros, estivemos todos, como sempre, pelo que espero que, no futuro, se retirem as ilações desta reunião», adiantou Soares, reiterando que «ao contrário de outras», a reunião «decorreu com grande elevação, foi bem participada, dei todos os esclarecimentos que quis, com satisfação, porque senti que havia alguma receptividade, respeito pessoal e político em relação a tudo o que se estava a tratar». Saudando a bancada socialista por «esta nova postura, que espero seja para continuar», o autarca de Vila Nova de Poiares considerou, ainda, que a última reunião da assembleia municipal foi «verdadeiramente exemplar» porque desta vez ninguem o contestou.Na reunião foram ainda aprovados questões relacionadas com a sinalização nas localidades de Venda, Vendinha, Vale de Vaz, Entroncamento e Vila Chã, aplicação de lombas no Outeiro do Crasto, estacionamento reservado para cidadãos com mobilidade condicionada e ainda a alteração e ampliação do Plano de Pormenor da Zona Industrial. Do D.C.
5 comentários:
Assim équé, tudo do mesmo lado, na vergonha e no desperdício. O patrão mais uma vez elogiou aquilo que não podia ser de outra maneira. Só o estudo da universidade, pago por nós, dava todas as garantias, não era realmente preciso o voto do presidente da oposição. Quanto ao "vidueiro", continua a ser o tal míscaro, nasceu e se ninguém o apanhar morre assim.
Ao fim de 30 anos é que aparece o plano estratégico? Só agora? Então e o planeamento? Quando vai ser discutido? Não há planeamento: para que serve o plano estratégico?
Cambada de burros, onde vamos parar com este artista, que não tendo mais ninguém para o ouvir, exibe-se na assembleia. Não houve chanfana, para coroar a boa prestação da oposição?
Só ao fim de 30 anos é que o sr. jaime conheceu o sr. arquitecto da Associação de Pais.
Um que quer ser doutor e não consegue e outro que se diz doutor sem nunca o ter sido.
Poiares não pode estar entregue e gente desta.
Mas aqui há uns mandatos não foi apresentado um estudo, salvo erro encomendado à universidade de aveiro por este artista, o palhaço de poiares, promovido a presidente da câmara para estes planos? O que foi feito de esse estudo? Na próxima reunião da "assembleia" onde só fala o dito cujo, perguntem-lhe se estas coisas não serão só para dar algum a "amigos" para o manterem no poder.
Mas existia esse plano elaborado pela Univ. de Aveiro.
Havia uma zona para turismo rural bem definida e enquadrada outras de desenvolvimento rural e progresso das populações. Mas ja la vão uns 15 anos. Não estará já tudo baralhado? Eles sabiam do que falavam.
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